My Life - Part. 2 | Quizur

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1 - Está não é um reescrita do "My Life" original criado poe Esther, é apenas inspirado e baseado. 2 - Essa estória não possui apenas um único protagonista, possui dez, que são os irmãos Leblanc. 3 - Todas as imagens foram retiradas da plataforma Pinterest e algumas editadas por mim. 4 - Caso queira se inspirar para escrever a sua própria estória, tudo bem, mas dê os devidos créditos. 5 - Minhas inspiraçōes créditos: - Arrow. - 2012 - Bridgerton. - 2020 - Gossip Girl. - 2007 - My Life. - Esther. - Pretty Little Liars. - 2010 - Pretty Little Liars Reboot. - 2022 - Riverdale. - 2017

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1 >> DISCUSSÃO IDIOTA <<

- 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -

Chris veio em direção a nós. Ele parecia calmo e estava com um copo cheio em suas mãos.

Chris: E aí.

Arthur: E aí.

Courtney: Como tá seu punho?

Chris: Normal. Só uns dois dias e já tá bom de de novo. - O Carson já estava sentado no sofá ao lado da Maria e do Arthur.

Vitor: Mais problema para nós. Aquele cara tem um grupo rival ao nosso. Ele ainda vai tirar satisfação com a gente.

Layla: Sim, ferrou a gente, Carson!

Chris: E quem disse que isso afeta vocês? Não vão ser vocês que vão brigar, e aliás estão com medo, é?

Maria: Claro que não. Tá se fingindo de sonso agora? Sabe das nossas regras, então não venha com essa

Bella: Que regras?

Layla: Eu não gosto muito do termo "gangue" porque é meio estranho, mas é isso que nós somos. Então, se ele mexe com um de nós, mexe com todos. Mas gente, não vamos ter uma discussão idiota á toa não porque o cara sabe que o nosso número é três vezes maior que o número do grupo deles. Além disso, eu por ser uma Serpente de sangue, eles não estão nem doidos.

Vitor: Não é isso, achei que tinha deixado claro pro Carson parar de chamar atenção, ele é o que mais briga aqui.

Arthur: Verdade, mano.

Chris: Chega merd*! - Ele bate a mão no sofá mostrando seu estresse.

Ruby: Tudo bem, já chega de sermão por hoje.

Layla: Falando nisso, vamos fazer uma reunião amanhã.

Arthur: Pra quê?

Layla: Eu tenho um lema da família também, mexeu com a minha família, mexeu comigo. Eu não estou brigando ou nada do tipo com nenhum de vocês, mas amanhã vamos nos reunir para uma coisa importante, e eu não vou falar o que é.

Continuei bebendo e observando os passos de dança. Maria, Courtney e Ruby sairam para dançar um pouco. O Chris voltou a sua expressão neutra de sempre. Vitor e Layla começaram a se beijar no sofá, e logo senti o Arthur colocar seu braço em volta de meu ombro. Eu o olhei e ele ainda estava olhando as garotas, ele não notou que eu o encarei e eu apenas dei de ombros e continuei bebendo.

Meus dois irmãos gêmeos logo se juntaram à nós e começaram a conversar com Chris e Arthur. Os quatro pareciam se dar bem.

Eu procuro por Luna e Greg em meio a multidão e os avisto próximos da cozinha conversando com um garoto. Eu não podia ver seu rosto mas sua silhueta me parecia família.

2 >> AMIGOS <<

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

| 00:57 am |

Chris: Não tô afim de pegar ninguém agora, tá um tédio. Que horas são?

Arthur: 00:57 ainda. Vou ali com os caras, flw.

Arthur me lançou uma piscadela disfarçada, provavelmente por medo da reação dos meus irmãos. Em seguida ele acenou para o resto com o cigarro entre seus dedos.

Depois daquilo eu tamém fiquei com um tédio. Só depois lembrei do que Arthur disse, que era 00:57. Eu tinha que ir pra casa logo, se não Alec me mataria.

Bella: Layla! - Layla parou seu beijo e me olhou assustada.

Layla: O que foi, menina? Que susto. - Ela coloca a mão no peito para se acalmar.

Bella: Temos que ir pra casa.

Layla: Aaa!... Eu queria ficar mais um pouco. Olha, pode ir que eu me entendo com o papai depois.

Bella: Tá... Mas como vou pra casa? Você tinha que me levar, né?

Chris: Eu te levo. Já estou indo mesmo. - Eu o observo colocar sua jaqueta de couro preto enquanto se levantava do sofá.

Bella: Tá bom. - Olhei para ele e me levantei junto.

Layla: Não esqueça de me avisar tudo.

Bella: Tá.

Vitor: Tchau. Até amanhã - Vitor acena para mim e para o Carson.

Bella: Até.

Chris: Vamos indo. - Ele vai passando pela multidão com pressa.

Saímos da casa e passamos por alguns carros, até chegar no dele, que era preto, grande e bem brilhoso. Chris abriu a porta para mim que entrei e ele logo entrou no banco do motorista ao meu lado. O carro dele era cheiroso e o ar condicionado me fazia sentir sono. Se passou 10 minutos de um silêncio estranho entre nós.

Chris: Seu pai tá te esperando ainda?

Isabella: Meu pai biólogico provavelmente não, agora meu irmão mais velho paranóico com certeza.

Chris: Vai entrar pela porta da frente ou pela janela do quarto?

Isabella: Bom, são 01:21 acho que vou entrar pela janela, já estou atrasada.

Chris: Por experiência própria, melhor ir pela porta da frente, se eles estiverem acordados e não te verem chegando é pior.

Isabella: Com o Alec é ruim de todo jeito.

Chris: Ele é seu irmão ou seu pai?

Isabella: Eu acho que os dois. Desde que meus pais se separaram e nos mudamos para Londres ele de certa forma se tornou nosso pai.

Eu volto minha atenção para a estrada e assim que passamos por um acidente, reconheço meu pai e meu tio na cena cobrindo o corpo. Não sei ao certo com o que eu fiquei mais nervosa, com a possibilidade de meu pai ou meu tio me reconhecerem ou dos flashbacks que vieram à tona ao ver aquele saco preto.

Chris parece ter percebido o meu desconforto e nervosismo aparente, porque resolveu puxar assunto de novo.

Chris: Olha, se eu fui um pouco... - Ela faz uma pausa tentando pensar em um palavra.

Bella: Ignorante?

Chris: É. Me desculpe. Não foi a intenção.

Bella: Acredite, mais ignorante do que a minha irmã você não.

Chris: Luna? - Ele arquea suas sombrancelhas. - Ela parece tão doce.

Bella: Não, a Max. Você ainda não conheceu. Ela é muito reservada e quieta.

Chris: Nossa! Bem diferente de você pelo que parece. - Eu o olho torto enquanto ele apenas ri. - Já que começamos com o pé esquerdo, o que acha de... amigos?

Bella: Amigos parece bom. Eu posso perguntar o motivo de mudança drástica.

Chris: Assim como você eu também tenho um irmão mais velho, e ele me tira do sério mesmo morando a quilômetros de distância. Eu acho que acabo descontando isso nas pessoas as vezes. - Eu apenas concordo com a cabeça, ele não parecia ser do tipo que se abre com facilidade para os outros. - Além disso, Layla é melhor amiga, eu gostei dos seus irmãos e o Arthur parece estar afim de você.

Bella: Ele parece ser do tipo que se atraí por todas.

Ele não responde e continua concentrado na rua, que era iluminada e deserta.

Ele já não parecia o cara que estava estressado e que ainda havia batido em um cara na festa, não mostrava estar o tipo alcoolizado que eu pensava que estaria.

Parei meus pensamentos pois ele estacionou o carro em frente ao portão da casa. Eu retirei o cinto e abri a porta do carro.

Isabella: Obrigada.

Chris: Tchau. - Eu sorri amigavelmente para ele.

Entrei em casa e abri a porta da frente com cuidado, estava tudo escuro e escutei os roncos dos meus irmãos um pouco distante. Fiquei aliviada por estarem dormindo e fui subindo para o meu quarto tentando fazer silêncio, e com uma leve dor de cabeça me atrapalhando.

Abri a porta do meu quarto, que por sorte não fez barulho algum, entrei e liguei as luzes. Sentei-me na beirada da cama e olhei meu celular, havia uma mensagem:

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _

Layla: Esta tudo bem por ai? Papai está em casa?

Isabella: Sim e não. Alec está dormindo e papai ainda eatá trabalhando.

Layla: Ata. Depois eu vou para casa tá? Aproposito, os gêmeos e os meninos vão pegar uma carôna com o Nate.

Isabella: Okay. Eu vou dormir. Tchau.

Layla: Boa noite.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _

Desliguei a tela de me celular e fui tomar um banho quente para ir dormir logo em seguida.

3 >> KATE HOFFERSON <<

- 𝐀𝐋𝐄𝐂 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -

| 05:50 am |

Logo bem cedo, antes de qualquer membro da minha família acordar, já levantei e me preparei para fazer algo que fazia todos os dias em Londres, cavalgar.

Havia uma floresta vasta na saída da cidade que era perfeita para isso. Eu costumava andar a cavalo lá com meu pai quando criança.

Ser o mais velho nunca foi fácil, especialmente depois que praticamente tive de criar meus irmãos mais novos na ausência do meu pai. As primeiras horas da manhã eram o único momento que eu tinha apenas para mim.

Já na floresta, estava à sós com meu cavalo, tirando proveito da brisa frsca em meu rosto e da falta de sol que ainda estava nascendo. O som dos passáros e até dos patos era realmente tranquilizante. Era primavera e as flores estavam magníficas. Como eu amava estar aqui.

Eu pensava estar sozinho, a final quem em sã consciência ousaria andar pela floresta antes do sol nascer. Isso até avistar um outro cavaleiro, na verdade uma garota. Seu cavalo estava indo muito rápido, quase que incrontrolavél.

Alec: Senhorita, precisa de ajuda? - A moça não me responde e continua a correr em seu cavalo. - Vamos, Atlas. - Atlas saí em disparada ao meu comando, aproximando-se rapidamente da garota, que ainda largava na frente. Ela estava se aproximando de uma cerca de espinhos e não teria outra escolha a não ser pular, porém. Essa era uma manobra perigosa se seu cavalo está descontrolado. - Tenha cuidado! Segura!

Em um único salto, seu cavalo passa pelo cercado, o que eu admito me deixou de boca aberta. A garota abaixa a capa que cobria seu rosto e eu pude fonalmente vê-la. Seus cabelos eram castanhos e seus olhos igualmente castanhos estonteantes. Eu cirvo minha cabeca rapidamente em sinal de respeito e ela me lança um sorriso vitorioso.

Ela segue em frente até a clareira e, eu decido fazer o mesmo. Admito que me senti intrigado em conhecê-la.

Seu cavalo já não corria mais, estava galopando calmamente, o que faclitou para que eu a alcançasse.

Alec: Está celebrando a vitória? - A garota olha para mim um pouco atordoada e resmunga algo. - Não deixarei que largue tão na frente na próxima. - Aproximo Atlas de seu cavalo e começamos a cavalgar lado a lado.

Kate: Peço desculpas, senhor. Não pretendia deixar ninguém preocupado.

Alec: Os seus pais sabem que cavalga assim?

Kate: Garanto que minha equitação é a última coisa na lista de preocupaçōes da minha mãe.

Seu cavalo não aparentava estar acostumado a folagem do bosque. O que só poderia indicar, que essa era a primeira vez em que a jovem ainda desconhecida cruzava por esse lado da floresta.

Alec: Não costuma vir para essa lado da floresta, não é? - A jovem que ainda desconheço o nome me lança um olhar de gelido de repreensão. - Me desculpe. Está perdida.

Kate: Não, estou voltando para Millwood. Fica logo a diante.

Alec: Millwood? - Eu arqueo minhas sombrancelhas. - Muito bem...

Eu não consigo evitar de sorrir discretamente pelo canto da boca em saber que ela estava errada.

Kate: Agradeço a preocupação, mas estou muito bem. Por favor, podemos fingir que esse encontro nunca aconteceu? Você segue o seu caminho e eu sigo o meu. - Sua feição atenta e com uma leve preocupação sugeria outra coisa. Ela tinha medo de ser descoberta.

Alec: Tem medo de que a vejam.

Kate: Tenho medo de conhcer estranhos em uma floresta que fazem mil perguntas.

Alec: Não se preocupe, guardarei seu segredo.

Kate: Não sabe como sou grata.

Alec: Perder corridas para uma estranha em uma floresta. Já até imagino as perguntas que me fariam. - A morena deixa escapar uma leve risada.

Kate: Então foi isso que aconteceu? Uma corrida?

Alec: E não foi? - Eu indago um pouco confuso.

Kate: Seria necessário um adversário para isso.

Alec: Poderia debochar se tivessemos estipulado uma linha de chegada, mas não foi o caso. - Quando percebo já estou falando um pouco mais alto.

Kate: Vejo que não sabe perder.

Alec: Ou talvez... - Sua feição se curva em uma sombrancelha arqueada e um olhar de quem sabe o que está falando. - Nas raras ocasiōes em que acontece, eu não tenho problema em admitir a derrota ou reconhcer o erro. Não posso dizer o mesmo de você.

Kate: Isso são modos? - Seus olhos castanhos se estreitam em uma feição de surpresa.

Alec: Millwood não fica para lá, - Eu indico o caminho que ela mesma havia mencionado antes. - é na direção oposta. Mas não estava perdida, certo?

Sua atenção se volta para um grupo de homens que estavam agrupados logo ao norte, provavelmente caçando veados.

Kate: Tenha um bom dia. - A moça misteriosa se dirige à mim uma última vez antes de voltar seu cavalo para a direção indicada por mim. - Vamos.

Alec: Eu ainda não sei o seu nome. - Tive de gritar pois seu cavalo já não galopava tão de vagar como antes e se afastava cada vez mais.

Kate: Receio que não será possível, estou celebrando a minha vitória. - Ela grita de volta em meio a um imenso sorriso.

Eu não pude evitar um pequeno sorriso. Apesar de ser muito debochada e competitiva, ela era intrigante. Millwood não era uma cidade pequena mas também não era grande. Talvez eu ainda a encontrasse...

4 >> A BRONCA <<

- 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -

| 06:40 am |

Meu alarme tocou e me levantei na maior preguiça e tristeza do mundo de ter que ir para a escola. Dei graças de ter que aturar apenas das 08:00 am até as 02:00 pm.

Após seguir a rotina de tomar banho e me vestir, eu desci para a sala de café da manhã, onde dei de cara com minha mãe. Havia me esquecido que ela viria hoje. Além dela, sentados à mesa estavam: meu pai, tio, Melissa, Alec, Fred, Travis, Harry, Greg, Jeremy e Max.

Bella: Bom dia. - Eu rapidamente me sento ao lado de Jeremy e Max e começo a me servir.

Todos: Bom dia.

Eu obsevo Greg logo a minha frente que estava dormindo sentando e sua cara estava quase caindo no prato.

Maryse: Como foi a festa?

Isabella: Legal.

Melissa: Só legal? Pensei que fosse incrível pra fazer vocês se atrasarem.

Jeremy e eu nos entreolhamos e depois olhamos para nosso irmão.

Robert: Olha, sabemos que é díficil para vocês toda essa situação... Mas pensem em como é díficil para nós quatro também. Se forem se atrasar ou quiserem dormir fora só o que precisam fazer é avisar pelo menos um de nós. Quem quer que tenha matado o seu irmão ainda está solto e sabe Deus quem seja ele e se o que aconteceu com o Oliver foi um caso à parte. Entenderam?

Irmãos Leblanc: Sim, pai.

Robert: Ótimo.

Logan: Agora, meninos, aproveitem a sua última semana de férias. Principalmente você, Harry. Porque esse é o primeiro de magníficos e tediosos quatro anos que você ainda terá pela frente.

Harry: Pode deixar. Eu vou guardar seu concelho.

Melissa: Tchau, crianças. Tenham um bom dia.

Irmãos Leblanc: Tchau.

Enquanto nossos pais e tio saem para os trabalhos, eu e meus irmãos ficamos terminando o cáfe. Assim que terminei, subi para o meu quarto para escovar os dentes.

5 >> A REUNIÃO <<

Após sair do banheiro, dou de cara com a Layla na porta do meu quarto. Ela estava com um semblante cansado e o cabelo desarrumado.

Layla: Bella, sobre a reunião, eu mandei mensagem para o Vitor. Ele sabe o que fazer.

Bella: Essa reunião é importante, não é? Pra você fazer isso tudo. Mas, tudo bem. Vá dormir. Tchau, mana.

Dei um beijo em sua bochecha antes de passar pela porta do quarto. Ela acenou e eu desci as escadas, indo direto para o carro onde Alec já estava esperando.

Alec: Vamos, Isabella. Tá um minuto atrasada.

Alec e suas típicas paranóias. Pior é a compulsão que ele tem por limpeza. - Assim que entrei fechei a porta do carro e logo após coloquei o cinto de segurança enquanto Alec buzinava para apressar Max. -
Maxine, vamos!

Logo minha irmã entra no carro e senta no banco de trás junto a Barry e Jeremy. Layla e Greg iriam faltar e por uma razão que eu vou adorar saber mais tarde, não havia sinal da Luna pela casa.

Assim que cheguei na escola, já avistei a Maria, Courtney e a Ruby conversando com uma garota na frente da escola. Eu caminhei na direção delas que me receberam com sorrisos gentis.

Bella: Oi.

Courtney e Ruby: Oi.

Maria: Oi. Vamos que começou a aula de biologia.

Isabella: Tá.

Nesse momento, Max e Luna aparecem, arrancando gritos de surpresa das três garotas. Tinha me esquecido que eles ainda não haviam visto a Max.

Ruby: Eu tô precisando de óculos ou vocês duas são gêmeas?

Bella: Somos gêmeas. Essa é a Max.

Max: Oi.

Maria, Courtney e Ruby: Oi.

Courtney: Bem, tá na minha hora. Eu tenho que ir. Tchau, meninas.

Todas observamos a Hofferson loira correr até a ala universitária.

Maria: Ei, cadê a Layla?

Isabella: Depois de ter chegado às 06:00 da manhã, ela não aguentaria vir pra escola. Vocês e o pessoal estavam com ela até essa hora, né? Como conseguiram vir?

Maria: Na verdade ela ficou com o Vitor mais tempo, ajudando a arrumar a casa dele, eu e o Arthur fomos embora bem mais cedo. - Ela dá enfâse no "bem".

Luna: Então quer dizer...que ela ficou para ajudar ele?

Ruby: Sim, eu e a Court iamos ficar pra ajudar e o Arthur e a Maria também, mas ela disse que os dois dariam conta, então, vocês já sabe. o que rolou.

Eu fiquei surpresa mas balancei a cabeça levemente concordando, logo percebi que chegamos na frente da porta da sala. Entramos calmamente e nos sentamos juntas.

- Quebra de tempo -

Estava no refeitório com a Maria, Ruby e Luna. Nós conversamos bastante na aula e nos demos muito bem. Não vimos o Vitor, Chris e nem o Arthur, mas até esquecemos desse detalhe.

Eu e elas estavamos lanchando tranquilamente até que sinto alguém abraçar meu ombro de lado.

Arthur: Oi. Temos que fazer a reunião agora. Vamos pro campo agora. - Ele falou no meu ouvido e senti sua respiração.

Eu só pude reconhecer sua voz, poque eu não o olhei, pois estava de costas. Logo vejo Barry, Jeremy, Chris e o Vitor que estavam em pé na nossa frente. Vitor fez um sinal para irmos com eles e eu e Maria nos olhamos levantando uma das sombracelhas, mas todas nos levantamos e os seguimos.

Após andarmos com pressa, chegamos no campo das líderes de torcida que estavam ensaiando.

Chris largou sua mochila e se sentou no campo, enquanto Vitor esperava todos nos sentarmos também. Todos o olhamos com curiosidade e loucos para saber o porquê de tanto suspense.

6 >> PRIMOS <<

Vitor: Deixar eu explicar. A Layla descobriu algo que tem relação com alguns de nós. Há algumas semanas atrás ela viu... - Ele hesitou em falar e não teve contato visual com ninguém.

Arthur: Fala! Eu sou curioso.

Barry: O que foi, cara?

Vitor se sentou no gramado ao meu lado, enquanto todos permanecemos quietos esperando ele falar.

Vitor: Não é nada tão serio, mas isso tem que ficar entre nós. (Irmãos Leblanc, irmãs Hofferson, Chris, Arthur, Maria, Vitor e Dylan - O Dylan será apresentado logo mais) Até porque, só eu e Layla descobrimos semanas atrás.

Maria: Pelo amor de Deus, garoto, fala logo!

Vitor: Layla me contou que a mãe dela tem duas irmãs, mas elas meio que se odeiam, não se falam e apenas não querem entrar uma no caminho das outras. - Sua voz sai lentamente e olhando cada um de nós. - Além disso, nós dois descobrimos que o pai e a mãe de vocês, - Ele mantém seu olhar fixo em mim e meus dois irmãos. - cada um deles tem um irmão adotivo secreto.

Chris: Isso é assunto de família, não devíamos nos meter.

Ruby: Para e aproveita a fofoca, essa é das boas.

Vitor: Deixa eu terminar de falar? E esses tais irmãos e irmãs, ela só descobriu quem era por si só, porque a mãe dela falou sem querer uma vez sobre elas. Eles nem queriam que nemhum de vocês soubessem da existência deles. Então, Layla foi procurar informação e viu em uma pasta a foto e o nome dos quatro. Ela reconheceu e descobriu que eram... - Ele faz uma pausa e volta seu olhar para Ruby, Chris e Arthur.

Chris: Quem? - Chris se prontifica confuso.

Vitor: Seus pais.

Chris, Arthur e Ruby: O quê?

Arthur: Tá de brincadeira.

Ruby: Minha mãe já me falou que tem irmãs, mas que moram em outro país e que nunca mais se falaram. - Ela estava pensativa e sem reação nenhuma em seu rosto.

Luna: Então ela mentiu pra você.

Maria: Vitor, esclarece pra gente. Quem tem parentesco com quem?

Vitor: Até onde descobrimos, a sra. Thorston, sra. Carson e sra. Hofferson são irmãs de sangue. Enquanto o sr. Carson é irmão de criação do sr. Leblanc e o sr. Peterson da sra. Haddock.

Barry: Cara... nossa madrasta é irmã das suas mães, então, vocês dois e a Layla são primos e a nossa madrasta é a tia de vocês.

Vitor não disse mais nada, e Chris arregalou os olhos com o que meu irmão disse porque ainda não havia processado tudo o que o Vitor disse.

Maria: Que fofo. Mas espera, vocês - A Coulthy se dirige a mim, meus irmãos, Arthur e Chris. - são primos também. Na verdade, vocês são meio-primos adotivos? - Ela solta uma gargalhada. - Não são do mesmo sangue mas tem uma família em comum.

Chris: Eu não tenho o sobrenome Leblanc, apenas Carson que é do meu pai, e o resto do meu sobrenome é da família da minha mãe.

Maria: Que gracinha, parece que tem uma família reunida aqui.

Bella: Não! A gente... sei lá, só sei que não temos nada familiar. Quem é primo de sangue mesmo é a Layla, o Chris e as Hofferson. Se um de nós fosse primo deles, seriamos apenas de consideração. - Eu falei séria e olhando para o Arthur, por ele fazer o mesmo.

Arthur: Que bom que não somos primos. - Um sorriso de canto se formou em seu rosto.

Esse sorriso me fez duvidar das segundas intenções dele, me fez até relembrar o que Chris falou na noite passada. Eu apenas dei de ombros.

Vitor: Aliás, é bom você contar isso para as suas irmãs imediatamente. - Ruby apenas concorda com a cabeça.

Maria: Espera aí, - Maria se volta para o Arthur. - minha mãe sabe disso?

Arthur: Você acha que eu sei?

Antes que alguém mais falasse algo, Maria disse que faltava dois minutos para a aula. Ela se levantou e eu me levantei com ela, nós olhamos para os meninos que continuaram sentados na grama com a preguiça estampada na cara deles, então fomos só eu, Maria, Luna e Ruby, porque não íamos aguentar esperar. Aliás, nem sabíamos se eles iriam pra aula ou não.

Eu e Maria fomos conversando coisas aleatórias a aula inteira. No final, quando as aulas acabaram, eu teria que sair logo porque provavelmente meu irmão querido e agoniado estava me esperando do lado de fora da escola.

Quando eu estava saindo, ouço o Vitor gritar de dentro da sala meu nome, me fazendo voltar e olhar pra dentro da sala já vazia.

Vitor: Não fala sobre isso para os seus pais, acho que seria ruim para eles saber que você e os seus irmãos já sabem. Bom, - Ele fez uma pausa em sua fala. - o Chris chamou a gente para ir na casa dele hoje. eva biquíni ou maiô.

Bella: Não vou falar nada sobre aquilo, mas não garanto nada de que vou aparecer. Tenho duas tarefas para fazer e um quarto para organizar.

Vitor: Ainda não desfez as malas?

Bella: Só o meu guarda-roupa.

Vitor: Tá. - Ele sorriu e eu sorri de volta. Acenei para ele ao sair e fui de encontro à Luna, Max, Jeremy e Barry.

7 >> A CAMINHO DE CASA <<

Uma vez do lado de fora da escola, já pude avistar Fred em seu convercivel. Todos entramos no carro e então Barry fez a pergunta que não queria calar.

Barry: Afinal de contas, com quem você veio? - Meu irmão dispara a pergunta para nossa irmã mais velha.

Luna: Com o Nate.

Max: Nate Bass? O que foi que eu perdi ontem?

Luna: Nada. Greg e eu apenas o encontramos por acaso na festa.

Fred: Daphne e eu também nos vimos essa manhã. A sra. Bass nos convidou para almoçarmos lá qualquer dia.

Barry: Se ela soubesse como passamos a comer mais desde que entramos na puberdade.

Jeremy: Não acham estranho que tenhamos visto mais os Bass do que o nosso pai desde nos mudamos?

Fred: O papai tinha muita coisa que o impedia de sair daqui. E mamãe achava que a Ingleterra séria mais seguro para todos nós.

Barry: É... Um de vocês viu a Sam? - Max, Jery e eu nos entreolhamos com as sombrancelhas arqueadas.

Luna: Não. Parece que ela foi acompanhar o pai em uma conferência junto ao Chuck. Pelo que eu soube eles voltam hoje.

Fred colocou uma música para ouvirmos e ficamos um pouco em silêncio o resto do caminho.

Os Bass, nossos vizinhos desde que eu e meus três irmãos erámos bêbes. Composta por Bart e sua esposa Jessica Bass e seu seis filhos: Carter, Daphne, Jason, Nate, Samantha e Chuck.

Bart é sócio, melhor amigo e o braço direito do meu pai e do meu tio. Essa próximidade fez minha família ter uma grande consideação pelos Bass. Alguns de nós até mais do que outros.

Barry e Sam se beijaram quando crianças no natal em que fomos para a Califórnia. Luna é doente de amores por Nate desde os quatorze. Chuck e Max eram melhores amigos, assim como Carter, Alec e Fred. Jason era extremamente próximo de Travis e Harry.

8 >> A IDA À CASA DO CHRIS <<

(Quarto a Layla foto acima)

Depois de rirmos e conversarmos ouvindo música, finalmente chegamos em casa. Não levou nem dois minutos e papai e Logan chegaram da empresa. Os dois nos comprimentaram e Logan já foi direto para o seu escritório.

Robert: Vou dormir um pouco, estou exausto. Você me chama para o jantar? - Ele se dirige à Melissa que estava sentada no sofá lendo um livro.

Papai subiu para o quarto e logo vi a Layla descendo as escadas e vindo até ao meu encontro. Ela chama nossos irmãos que se aproximam e formamos uma roda.

Layla: Precisamos conversar. Vocês precisam saber de uma coisa. - Layla fala diretamente para Fred, Jeremy e Max que perderam a reunião. - Vamos para o meu quarto para termos privacidade. Os outros já estão lá.

Todos concordamos e subimos para o andar de cima. Assim que adentramos no quarto da Layla, vejo Alec, Travis, Harry e Greg já sentandos apenas nos esperando. Layla fecha a porta e fica de pé enquanto o resto de nós senta.

Alec: O que aconteceu?

Layla: Preciso contar uma coisa. Sabem que nem sempre nossos pais nos contam tudo, não é?

Harry: Se sempre quer dizer nunca.

Layla: Bem, algumas semanas antes de vocês voltarem eu dei uma pesquisa sem o conhecimento deles no escritório. E... Eu descobri que a minha mãe é irmã da mãe do Chis e das Hofferson. - Os sete se entreolham chocados. - Tem mais. Sabem que nossos pais não gostam de falar da adolescência deles, porque foi quando eles perderam os irmãos. Pois é, acontece que durante esse tempo os avôs do Arthur e os avôs paterno do Chris morreram, deixando cada um dois filhos orfãos. Nossos avós acolheram o sr. Carson, enquanto os Haddock acolheram o sr. Peterson.

Travis: Tá dizendo que temos tios que não conhecemos?

Layla: Basicamente.

Um silêncio se instaurou por todo o quarto, algo de fato bastante incomum em uma família com doze crianças. Era perceptível que meus irmãos estavam digerindo a bombastíca nóticia de que nossos pais mentiram para nós desde que nascemos. Ninguém dava um único pio, até Barry se prontificar.

Barry: Acham que tem algo a mais envolvido nisso? Provavelmente alguma coisa que eles não querem que saibamos?

Alec: Eu não sei. Mas seja o que for, eu preciso acreditar que eles tem uma boa razão.

Assim que finalizamos a nossa pequena reunião, Alec e Fred saem do quarto e vão até seus resectovos quartos estudarem para o exame que teram de fazer antes de começarem na faculdade. Enquanto Layla continua "prendendo" o resto de nós em seu quarto.

Layla: Bom, o Chris, vai dar uma festa na piscina na casa dele. Quem vai comigo?

Greg: Desculpa, prometi ao Fred ajuda-lo a terminar de organizar umas coisas. Talvez eu possa me encontrar com vocês mais tarde.

Max: E eu tenho que fazer o nosso dever de casa. Já vou avisando, quero vinte rublos por tarefa.

Layla: Tudo bem. Agora, quanto ao resto de vocês não adianta que eu não quero ouvir desculpas. - Luna, Travis, Harry, Barry, Jerry e eu apenas nos entreolhamos e concordamos com a cabeça. - Ótimo. Agora vão se arrumar. Saímos em duas horas.

Seguindo as ordens de Layla, fui direto para o meu quarto e tomei um banho. Depois fui até o meu closet escolher uma roupa de banho e uma roupa para vestir por cima.

9 >> A FESTA NA PISCINA <<

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

| 07:00 pm |

Passados uns dez minutos dentro do carro, finalmente chegamos na residência Carson.

Após Layla tocar a campanhia, não demora e Chris abre a porta de entrada.

Chris: Oi.

Layla: Oi. - Layla abraça seu primo com um sorriso e Chris logo faz o mesmo comigo e Luna. - Chris, esses são Travis e Harry.

Chris: E aí. - O Carson os comprimenta com um aperto de mão educado.

Travis: Oi.

Harry: E aí.

Chris: Chegaram bem na hora. - Chris abre espaço para que pudessemos adentrar em sua casa. - Podem vir. A piscina fica alí atrás.

O seguimos até a área externa da casa, onde Arthur já se encontrava dentro da piscina, Ruby e Courtney estavam próximas a Vitor que estava sentado na borda da piscina.

Layla: As razōes de suas vidas chegaram.

Arthur: Então sejam a razão da minha alegria e venham nadar comigo.

Vitor que antes estava sentado agora levanta-se e beija sua namorada.

Vitor: Oi, linda.

Layla: Oi, baby.

O namorado de minha meia-irmã que agora estava com seu braço em torno de seu pescoço, vira-se em minha direção.

Vitor: Oi, Bella. Luna. Jeremy e Barry. Acertei?

Vitor direciona a última pergunta aos meus gêmeos, que apesar de não serem idênticos pela diferença de cabelo e olhos, eram realmente muito parecidos.

Barry: Esforçado ele, né? - Layla deixa escapar uma risada.

Layla: Vitor, esses são meus meio-irmãos mais velhos. Travis e Harry.

Vitor: Oi.

Travis e Harry: E aí.

O olhar de Travis recaí sobre Courtney que estava com sua irmã colocando uma música. Ele até parecia hipinotisado. Meus irmãos mais velhos eram grandes libertinos, Alec principalmente, mas Travis não estava muito atrás...

Travis: Quem é aquela? - E se direciona à Layla ainda com os olhos fixos na Hofferson.

Layla: A loira? Aquela é a Courtney. E a morena é a Ruby. - Layla percebe o olhar de Travis sobre a prima e logo se adianta em dizer. - Esquece, irmão. Ela não é como as garotas que você fica.

Chris: As pizzas chegaram! - Chris dá um grito de debtro da casa enquanto vem ao nosso encontro acompanhado de Maria. - E a Maria também.

Maria: Oi, gente.

Ruby: Ah! Finalmente. Tô faminta.

Ruby é a primeira a se aproximar de Chris que vem segurando duas caixas de pizzas em mãos, logo seguida de Barry.

Vitor: O Arthur não vai querer porque é apressado e já foi entrando na àgua.

Arthur: Ei! Nada disso.

Arthur sai correndo da àgua e vem ao encontro as pizzas, o que arranca uma risada de todos nós.

Ruby: Chris, priminho querido, por favor me diz que tem refrigerante.

Chris: Se a Alison não bebeu tudo.

Jeremy: Alison é a sua namorada? - Chris deixa escapar uma gargalhada.

Chris: Não, é a minha sobrinha.

10 >> DIVERSÃO <<

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Quando as pizzas acabaram, os meninos não esperaram muito tempo para cair na àgua. Arthur foram acompanhados por Chris Jeremy e Barry, logo seguidos de Travis, Harry, Ruby e Vitor.

Ruby: Vamos, meninas. O que estão esperando?

Luna, Courtney e Layla retiram suas roupas e se aproximam da piscina, antes se voltando para mim que ainda estava sentada na cadeira de descanso bebendo refrigerante.

Luna: Bella, você vem?

Bella: Daqui a pouco.

Maria: Para de se entupir de refrigerante e vem logo. - Maria estava retirando sua roupa revelando seu maiô branco.

Bella: Esse é só o meu quarto copo.

De repente eu vejo um silhueta masculina se aproximar por trás de mim e logo em seguida sinto mãos molhadas me envolverem pela cintura.

Arthur: Vamos dar um passeio.

Ao me dar conta, já estava no fundo da àgua tentando ganhar impulso para subir até a superfície. Arthur ria junto ao restante da minha patetica situação.

Layla: Muito bom, Peterson.

Bella: Imbecil. - Eu o fuzilo com os olhos enquanto ele continua com aquele maldito sorriso risonho nos lábios.

Ao sair da piscina, eu retiro minhas roupas exargadas, revelando meus trajes de banho, e depois volto para a àgua, ao lado de Luna que não parava de sorrir divertidemente.

As brincadeiras continuaram tranquilamente. Chris se divertia conversando com meus quatro irmãos. Luna e Cortney pareciam eatar se divertindo bastante. Vitor e Layla estavam namorando até Maria e Ruby começaram a jogar àgua em cima deles. Arthur continuava com suas típicas brincadeiras e flertes para cima de mim, que apenas respondia com sarcasmo.

Durante o final da festa, Chris nos entregou algumas toalhas e nos secamos. Bom, na verdade todos menos eu que estava com as roupas enxarcadas.

Courtney: Bem, crianças, nós nos divertimos muito mas precisam da gente na lanchonete.

Barry: Vocês ficam abertos vinte e quatro horas? Sabe, eu já tô ficando com fome de novo.

Chris: Seu estômago não tem fundo, não?

Barry: Eu sou um atleta e minha mãe comia por cinco quando estava grávida de mim.

Maria: A festa foi ótima mas agora está na minha hora. Minha mãe já me ligou duas vezes.

Arthur: Só duas? Ela me ligou quatro. Sabe, as vezes eu gosto de pensar que ela gosta mais de mim do que de você. - Maria faz um careta e lhe dá um leve empurrão.

Arthur: Tchau, para vocês. Até a próxima.

Todos: Tchau.

Vitor: Eu também já vou indo. - Ele dá um selinho em Layla e acena para mim e meus irmãos.

Layla: Vamos também?

Luna: Claro.

Chris: Aí, Bella, quer uma camisa emprestada?

Bella: Se você fizesse essa gentileza.

Eu subo com Chris para o andar de cima e logo entramos em seu quarto. Ele vasculhou um pouco sua gaveta e encontrou uma camisa que servisse.

Descemos ao encontro de meus irmãos e após uma despedida Travis nos levou para casa.

11 >> A SURPRESA <<

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Uma vez em meu quarto, a primeira coisa que fiz foi tomar um banho. Um relaxante e refrescante banho. Por um momento, havia esquecido de todo o caos que minha vida se tornou nos últimos meses.

Voltar para a Rússia foi de fato a melhor solução. Estava perto do meu pai, do meu tio e da Layla novamente. Isso sem mencionar que poderia conhecer a Melissa uma segunda vez.

Assim que termino meu banho, visto um roupão e saio de dentro do banheiro. Ao passar pela porta do banheiro, sinto uma brisa fria percorrer o meu rosto, só então eu percebo que havia deixado uma janela aberta.

O quarto completamente escuro e com a única iluminação refletida sendo a luz da lua, o som da ventania do lado de fora, tornava o ambiente apavorante. Quase que aterrorizante.

Ao me aproximar da janela para fecha-la, eu vejo um silhueta pela quarto e quase que a velocidade da luz, peguei uma faca escondida por de baixo da perciana e o encurralei.

Após imibiliza-lo e derrubalo no chão, eu prosto a faca em seu pescoço e então reconheço ser apenas o Arthur.

Bella: Que isso, garoto! Quase me matou de susto.

Arthur: Eu? É você que está com uma faca no meu pescoço.

Eu abaixo a guarda e após retirar a faca, eu o ajudo a se levantar.

Bella: O que faz aqui?

Arthur: Vim ver se você tinha chegado bem e salva.

Bella: Agradeço a preocupação, mas eu sei me virar.

Arthur: É... Eu percebi. - Eu guardo a faca novamente em uma gaveta da mesa de cabeçeira, enquanto Arthur se esparrama em minha cama. - Você é bem descuidada sabia? Poderia muito bem ser um piscópata.

Bella: No momento o único doido que eu vejo aqui é você.

Arthur: Assim você me ofende.

Bella: Peterson, se um dos meus irmãos te pega aqui, você tá morto. E não é brincadeira.

Arthur: Então você liga se eu morrer? - Um sorriso maroto se forma em seus lábios.

Bella: É sempre tão convencido?

Arthur: Um pouco. Então, gostou da surpresa?

Bella: Não. - Eu respondo seca e ríspida.

Arthur: Ah, qual é. Eu sei que gostou. - Ele se levanta e se aproxima de mim. - Eu sei que gosta de mim. Se não gostasse não teria tirado a faca do meu pescoço. - Ele se aproxima mais e eu sinto a calor de sua respiração.

Bella: Você é um patife que flerta com todas.

Arthur: Bom, eu não saio por aí no meio da noite só para ver como elas estão, se quer saber.

Bella: Eu deveria me sentir lizongeada?

Arthur: Não importa... Tem alguma coisa em você Leblanc... Alguma coisa que eu não consigo explicar. - Eu engulo em seco.

Seus olhos estavam fixos no meu e seu rosto a apenas alguns centímetros de distância. Suas palavras pareciam sinceras e eu parecia surgir tanto efeito nele quanto ele em mim.

Ele estava prestes a me beijar, eu podia sentir isso. E pior ainda, eu parecia querer isso. Não tinha mais controle do meu corpo e só o que conseguia fazer era fitar seus lábios.

Bella: Arthur... - Então, derepente, ele se afastou.

Arthur: Eu respeito você. - Eu permaneço imóvel enquanto ele se aproxima da janela. - Até logo, Bella.

Então, com em um instante ele já não estava mais aqui. Eu rapidamente me aproximo da janela e o vejo correr até sua moto estacionada na rua da frente.

Bella: Ele é rápido...

Layla: Quem é rápido?

Ao escutar a voz de Layla eu dou um salto e a olho assustada. Droga, deveria aprender a disfarçar melhor.

Bella: Nada. Eu só... Tava pensando alto.

Layla: Aham... - Seu olhar oondera sob mim com desconfiança. - Os meninos não jantaram então vou levar eles em uma lanchonete. Quer vir também?

Bella: Ah... Claro. Só vou me vestir.

Layla: Beleza.

Ela logo saí do quarto e me dá privacidade. Eu dou uma última olhada pela janela e percebo que Arthur já havia ido embora.

Eu vou até meu closet e pego uma roupa basica. Apenas um moletom rosa, uma calça jean e um par de tênis.

12 >> A NOITE É UMA CRIANÇA <<

| 10:20 pm |

Estavamos apenas eu, Layla, Max, Luna, Harry e Greg. Jeremy e Barry ficaram em casa assistindo um filme, Alec e Fred ainda estavam estudando e Travis havia conseguido um encontro em dois minutos.

Assim que nos sentamos nos apressamos em pedir nossos pedidos. Greg e Max estavam verdes de fome e seus estômagos não paravam de roncar. Não demora muito e nossos pedidos chegam.

Ruby: Prontinho. Quatro hamburgueres. Três porçōes de batatas fritas. Duas coca-colas. Três milkshaks de morango, um chocolate duplo e dois baunilha a moda antiga.

Todas: Obrigada.

Harry: Por que não se senta com a gente?

Ruby: Claro. Meu turno acaba em cinco minutos.

Ruby nos deixa e vai até o balcão receber o pagamento de cliente. Estava de noite e já não havia muita movimentação. O lugar era calmo e agonchegante, o que tornava a noite ainda mais agradavél. As luzes néon também traziam um ambiente noturno ao lugar. A decoração era um misto de anos 90 com a modernidade.

Luna: Gente, eu estava pensando. Nossos pais escondem tanta coisa de nós, até mesmo sobre as próprias família. Então, vamos fazer um pacto? Não mporta o que aconteça... Vamos estar sempre juntos. Fechado?

Todos: Fechado.

Meu olhar recaí sobre a porta de entrada assim que ouço o sino tocar. Eram Arthur, Vitor, Chris e Maria. Ambos olham para a nossa mesa e meus irmãos logo fazem o mesmo ao perceberem meu olhar fixo neles.

Meus olhos encontram os de Arthur e por um momento tudo a minha volta havia parado. Estava me recordando do encontro que tivera com ele a pouco.

Greg: Querem se sentar com a gente? - Os quatro caminham até nossa mesa acompanhados de Ruby que estava encerrando seu espediente.

Chris: Tá bom, mas só se vocês pagarem.

Todos soltamos um riso enquanto os cinco se juntam à nós. Vitor senta ao lado de Layla e logo envolve seu braço em torno do pescoço dela, Maria e Ruby sentam-se junto de Luna, Greg e Harry. Arthur senta ao meu lado e me lança um sorriso de canto que eu retribuo. Chris senta ao lado de Max e imediatamente os sois se apresentam.

Chris: Christopher Carson.

Max: Max Leblanc III.

Para alguém de fora, observando... Parecia que havia um grupo de jovens alí. Mas era mais do que isso... Naquela noite, soubemos que agora não estavámos mais sozinhos. Tínhamos amigos.

Naquela mesa, rindo, comendo e conversando sem nemhuma preocupação estavam três garotos de cabelos castanhos... Uma garota de cabelos negros com mechas vermelhas... Uma garota de cabelos castanhos.... Seis irmãos, três deles com cabelos loiros, um de cabelos castanhos e duas gêmeas idênticas de cabelos castanhos. Por um momento glorioso, éramos apenas crianças. Mas tudo não passou apenas de um momento...

13 >> A MENSAGEM <<

| 00:06 am |

Com o fim da noite, meus irmãos e eu fomos para casa. Já era uma sexta-feira e o fim de semana estava se aproximando.

Eu logo visto um pijama e me preparo para dormir, mas antes desço até a cozinha para pegar uma àgua.

Tudo parecia estar bem. Haviamos começado na escola e já tinhamos amigos. Estavámos ingressando muito bem em nossa vida secreta... E ainda tinha o Arthur... Não sabia ao certo o efeito que ele tinha em mim, mas ele tinha. Eu só queria descobrir de uma vez o que viria a diante...

Quando já estava pronta para subir novamente para o meu quarto, ouço uma notificação em meu celular e vou verificar. Era uma mensagem de um número desconhecido.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _

D/C: Os segredos dos pais recaem sobre os filhos. Eu sei os segredos que você esconde.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _

Um calafrio percorreu minha espinha após ler aquilo e fui invadida por uma senssação de estar sendo observada.

Eu rapidamente subi as escadas e encontrei refugio em minha cama. Quem teria escrito aquilo? E por quê? E o que quis dizer com "os segredos dos pais recaem sobre os filhos"? Esses eram mais pontos de interrogação acrescentados a minha vida...

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