27/09/2024
A primeira fase do modernismo brasileiro, de 1922 a 1930, é marcada pela busca de uma nova estética e pela ruptura com tradições literárias e artísticas anteriores. A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um evento crucial que reuniu artistas e intelectuais em defesa de uma arte nacional e inovadora, promovendo a valorização da cultura popular e do folclore. Principais escritores dessa fase incluem Mário de Andrade, que com "Macunaíma" explorou a identidade brasileira, e Oswald de Andrade, autor do "Manifesto Antropofágico", que propôs "devorar" influências estrangeiras para criar uma arte autêntica. Na arte plástica, Tarsila do Amaral destacou-se com obras que refletiam essa busca por identidade nacional. A fase termina com a crise de 1929, que trouxe novas reflexões sobre arte e sociedade, sinalizando a transição para uma segunda fase do modernismo, caracterizada por um enfoque mais crítico e social. Essa etapa inicial foi fundamental para estabelecer as bases da cultura brasileira contemporânea.
O principal evento foi a Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo. Esse evento reuniu artistas e intelectuais que buscavam uma nova estética e defendiam uma arte nacional, rompendo com as tradições anteriores.
A literatura modernista se destacou pela valorização da linguagem coloquial, pela exploração de temas brasileiros, pela experimentação formal e pela busca de uma identidade cultural própria, distanciando-se das influências europeias.
Entre os principais autores estão Mário de Andrade, conhecido por "Macunaíma", e **Oswald de Andrade**, autor do "Manifesto Antropofágico". Mário explorou a identidade nacional, enquanto Oswald propôs a ideia de devorar influências estrangeiras para criar uma arte genuinamente brasileira.
Na arte plástica, Tarsila do Amaral se destacou com obras que refletiam a busca por uma identidade nacional. Suas pinturas, como "Abaporu", utilizavam cores vibrantes e temas que dialogam com a cultura brasileira.
A crise de 1929 trouxe novas reflexões sobre questões sociais e econômicas, levando os artistas a uma maior crítica em suas obras. Essa situação marcou a transição para a segunda fase do modernismo, caracterizada por um enfoque mais crítico e social na produção artística.