Defendendo as Princesas da Disney

Defendendo as Princesas da Disney

Desde os anos 90, existe um certo cinismo em relação a personagens mais otimistas como as princesas clássicas da Disney. Então eu irei mostrar que não é bem assim, refutando as principais críticas negativas.

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Miguel CV

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Branca de Neve

1. Branca de Neve
As principais críticas em relação a Branca é que ela supostamente é passiva e fraca, o que não é verdade. Branca de Neve demonstra grande resiliência e otimismo mesmo após ser perseguida e quase morta pela madrasta, ela mantém uma atitude positiva e uma vontade de viver. Sua bondade e esperança são traços de força interior, não de fraqueza. Ela tem coragem pra adentrar em uma floresta escura pra fugir da rainha e mostra ser pro-ativa quando se esforça e limpa a casa dos anões, mostrando seu valor e merecendo ficar no local.
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Cinderela

2. Cinderela
Cinderela por muito tempo foi chamada de "passiva" por não sair de sua casa e que "espera um príncipe a salvar". Cinderela é vítima de abuso emocional e físico por parte de sua madrasta e suas meias-irmãs. Ela é forçada a realizar todo o trabalho doméstico e é constantemente humilhada. A resistência de Cinderela a esse tratamento mostra sua resiliência e força interior. Ela não se deixa consumir pelo ódio ou pela amargura, o que é um grande testemunho de seu caráter. Em várias versões do conto, incluindo a adaptação da Disney, Cinderela toma a iniciativa de ir ao baile, apesar das proibições de sua madrasta. Quando suas roupas são destruídas, ela não desiste; é sua determinação e desejo de mudança que levam a fada madrinha a ajudá-la. Mesmo sob circunstâncias abusivas, Cinderela continua a trabalhar duro e mantém esperança. Ela não espera passivamente por uma mudança; ela faz o melhor com o que tem e mantém sua bondade e otimismo, o que eventualmente a ajuda a superar suas dificuldades. A história de Cinderela não é sobre procurar um príncipe para resolver seus problemas, mas sobre encontrar uma saída para uma vida de abuso. O baile e o encontro com o príncipe são oportunidades de escape sim mas é mais uma consequência de ela buscar o amor verdadeiro, ela se interessou pelo príncipe muito antes de saber que ele era um príncipe.
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Aurora

3. Aurora
Aurora é a mais criticada por passar boa parte do filme dormindo mas o papel dela na história é grandemente influenciado pela maldição lançada pela vilã Malévola. A trama gira em torno das ações dos outros personagens para protegê-la (inclusive mulheres) e depois salvá-la. Sua passividade é mais uma consequência da maldição do que uma falha de caráter. Embora Aurora seja vítima de uma maldição poderosa, ela demonstra uma força interna ao aceitar seu destino com graça. Ela não se deixa consumir pelo medo ou desespero quando descobre a verdade sobre sua identidade e a maldição que a cerca. Aurora se apaixona por Felipe antes de saber que ele é um príncipe, demonstrando que seu amor é baseado em sentimentos genuínos e não em status ou riqueza. Sua capacidade de amar de maneira tão pura e desinteressada é uma característica valiosa. Aurora mostra uma profunda conexão com a natureza e os animais, demonstrando uma sensibilidade e um respeito pelo mundo ao seu redor. Esse vínculo com a natureza é um traço positivo que a torna um personagem amável e admirado. Ao descobrir sua verdadeira identidade como princesa e a maldição associada a ela, Aurora não reage com revolta ou raiva. Ela aceita a verdade com uma maturidade impressionante para alguém de sua idade
4

Ariel (Pequena Sereia)

4. Ariel (Pequena Sereia)
Ariel, em "A Pequena Sereia" da Disney, é frequentemente criticada por trocar sua voz por um homem, mas essa visão ignora o contexto mais amplo de sua história e suas motivações. Ariel é apresentada desde o início como uma personagem curiosa e aventureira, fascinada pelo mundo humano muito antes de conhecer o Príncipe Eric. Sua caverna cheia de artefatos humanos mostra seu desejo de explorar e entender culturas diferentes da sua. As pessoas que a criticam são hipócritas pois Hércules trocou sua divindade para ficar com Megara no final e isso foi visto como ato nobre.
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Bela (Belle)

5. Bela (Belle)
A crítica de que Bela, de "A Bela e a Fera", sofre da Síndrome de Estocolmo muitas vezes ignora a complexidade de seu personagem e a evolução de seu relacionamento com a Fera. Bela se voluntaria para tomar o lugar de seu pai, Maurice, como prisioneira da Fera, demonstrando sua coragem e senso de sacrifício. Esta é uma escolha consciente e altruísta, não uma situação em que ela é forçada ou ameaçada para desenvolver um vínculo emocional.Ao longo da história, Bela mantém sua autonomia e força de vontade. Ela enfrenta a Fera, expressa suas opiniões e não se submete passivamente à sua vontade. O relacionamento entre Bela e a Fera evolui gradualmente e é construído sobre momentos de conexão genuína e entendimento mútuo. Inicialmente, Bela está assustada e relutante, mas a Fera começa a mudar seu comportamento, tentando ser mais gentil e compreensivo. A mudança na dinâmica de poder é clara: Bela não se submete à Fera, mas sim o inspira a ser uma pessoa melhor. A relação deles se baseia em aprendizado e transformação, não em dominação e submissão.
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Jasmine

6. Jasmine
Jasmine, de "Aladdin", é frequentemente mal interpretada como uma personagem passiva porque ela não expressa um desejo explícito de se tornar sultã. No entanto, essa visão simplifica demais seu caráter e ignora suas muitas boas qualidades e sua agência ao longo da história. Desde o início do filme, Jasmine expressa seu desejo de liberdade e autonomia. Ela não quer ser uma peça de troca em um casamento arranjado apenas para cumprir as tradições de seu reino. Sua fuga do palácio é um ato de rebelião contra essas expectativas. Ela valoriza a liberdade pessoal e o direito de fazer suas próprias escolhas. Isso mostra uma forte vontade e determinação para moldar seu próprio destino. Jasmine é inteligente e perceptiva. Ela rapidamente percebe que Aladdin é o "príncipe Ali" disfarçado, mostrando que não é facilmente enganada.Sua habilidade de ver além das aparências e reconhecer o valor das pessoas por quem elas realmente são, ao invés de seus títulos ou riquezas, demonstra uma sabedoria e discernimento significativos. Jasmine não hesita em confrontar Jafar e desafiar sua autoridade. Ela mostra coragem ao se posicionar contra ele, mesmo sabendo dos riscos envolvidos. Durante o clímax do filme, Jasmine toma a iniciativa de ajudar Aladdin e seus amigos, usando sua inteligência para distraí-lo e permitir que Aladdin possa derrotar Jafar.
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