My Life - (Rascunho) | Quizur

| 09:00 pm |

Assim que saí da delegacia, optei por não ir para casa, ao invés disso fui até o bar dos Serpentes. Precisava esfriar a cabeça e quem sabe beber um pouco.

Assim que cheguei no bar, fui comprimentado por diversos Serpentes e caminhei até o bar, onde pedi uma cerveja.

Carter: Eu estou vendo um pouco de melancolia no seu rosto, Leblanc?

Assim que me virei, observei Carter sentar na banqueta ao meu lado. Ele estava com um cigarro preso atrás da orelha e fez um gesto ao bartender que lhe trouxesse uma bebida.

Greg: Eu não tô no clima hoje, Carter. Acabei de vir da delegacia.

Carter: Ah, é. Já havia me esquecido disso. Sabe que eles não vão muito adiante com isso, não é? Não precisa se preocupar tanto.

Greg: Eu sei e você também que nemhum de nós matou ele, mas alguém matou. E eles não estão se esforçando em nada para encontra-lo.

Carter: Tem medo de que ele volte e mate outro dos seus irmãos. É compreensivel. - Assim como eu, o Bass mais velho dá um grande gole em sua bebida.

Greg: Seus irmãos estão aqui?

Carter: Só a Daphne. Jason não tem vindo muito aqui desde que saiu da reabilitação.

Greg: E o Nate?

Carter: Provavelmente foi ver a Luna. - Não pude evitar de franzir a minha testa e olha-lo com curiosidade.

Greg: Por que ele veria a Luna uma hora dessas?

Carter: Ela não te contou? Os dois estão saindo desde o verão passado. Achei que soubesse.

Parei se ouvir tudo o que Carter disse depois daquilo. Luna e Nate? Minha irmã sempre sonhou com romance e príncipes encantados mas tinha que escolher justo Nate Bass? Ela enlouqueceu e minha mãe iria mata-la se soubesse. Precisava ter uma conversa franca com minha irmã agora mesmo.

Greg: Aí, Carter. Obrigado pela conversa, mas eu tenho que ir pra casa agora.

Carter: Tá bom. Até mais, maninho. - Seus lábios curvam-se em sorriso fraternal que eu retribuo.

Greg: Até.

Saí com um pouco de pressa do bar e caminhei até minha moto. Senti meu celular vibrar em meu bolso e logo o retirei para ver do que se tratava. Era uma mensagem de um número desconhecido.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗡 _

D/C: Tick tack... Quando o relógio soar a meia-noite a Cinderela perderá bem mais do que o sapatinho se não a fizer mudar de ideia.

_ 𝗠𝗘𝗡𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗢𝗙𝗙 _

Não tive outro instinto a não ser olhar ao redor, mas não vi ninguém. Minha intuição estava martelando forte em minha mente, mas resolvi ignorar. Até reler a mansagem e pensar em minha irmã. Será que isso se tratava da Luna com seu caso secreto? Agora mais do nunca eu precisava ir para casa.

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Assim que cheguei em casa subi para o andar de cima e segui em direção ao quarto de Luna. Bati na porta e assim que adentrei, soltei um longo suspiro aliviado ao vê-la em sua cama lendo uma revista.

Greg: Precisamos conversar.

Após fechar a porta logo atrás de mim, caminho até a cama onde sento-me de frente para minha irmã.

Luna: Oi pra você também.

Greg: Tá saíndo com o Nate?

A expressão antes calma e serena de minha irmã gêmea agora mudou completamente. Seus olhos estavam maiores e seus lábios entreabertos. Ela exibia um misto de choque e surpresa.

Luna: Como você sabe?

Greg: Como eu sei? Luna ficou maluca? Sabe que não podemos nos envolver com nemhum dos Bass. Fora que eles cresceram com a gente. Isso é no mínimo estranho.

Luna: Se veio aqui me dar um sermão...

Greg: Não, eu vim aqui livrar a sua pele. Caso não saiba somos os suspeitos principais no caso do Oliver. Se algum daqueles políciais doscobrir sobre o seu envolvimento com o Nate, isso é mais do que um motivo para vocês dois.

Luna: Greg, eu sei bem onde estou me metendo. - Ambos suspiramos.

Greg: Você gosta dele?

Luna: É complicado... Eu gosto muito dele mas eu não amo ele. E se quer saber, depois do que eu disse pra ele quando nos encontramos eu duvido que ele queira me ver agora. - Eu observo uma ponta de melancolia e tristeza se fundirem nos olhos de minha irmã.

Greg: Sabe que apesar das brigas e de tudo eu te amo mais do que tudo, não é? Eu quero que você seja feliz. Mas não vai ser com o Nate.

Luna: Eu sei... Eu vou falar com ele. E acabar com tudo de uma vez.

Greg: Se precisar de alguma coisa, pode contar comigo.

Luna: Tá bem. Agora vai tomar um banho, você tá cheirando alcóol. - Não evitar de soltar uma risada.

- 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 -

| 10:50 pm |

Antes de ir para casa dormir, precisava resolver alguns assuntos pendentes que não podiam mais esperar.

Procurei por meu pai pela mansão e o encontrei em seu escritório.

Alec: Pai, tem um minuto?

Robert: Claro. Aconteceu algo?

Alec: Não. Eu só... - Senti minhas mãos suarem e meu coração desenfrear. Estava exsitante, mas não poderia demonstrar. - Eu pensei sobre aquela história de casamento e... Eu concordo. - Eu ergo meu queixo para demonstrar confiança. - Eu vou comprir o meu dever como primogênito e herdeiro.

Robert: Isso... É muito bom meu filho. Eu posso conversar com alguns amigos que tenham filhas e você decide se quiser conhece-las.

Alec: Na verdade eu já tenho alguém em mente. É de boa família. Será uma esposa agradavél. E algum dia, uma boa líder.

Robert: Alec... Me escuta. - Meu pai aproxima-se de mim e coloca sua mão sobre meu ombro. - Eu nasci sendo o primôgenito como você, então eu não conheço a pressão que é posta nos seus ombros. Mas eu pesso, que pense bem antes de colocar a aliança no dedo de alguém. Essa é uma decisão que você pode escolher. Não depende de ninguém, apenas de você. Seja lá quem você escolher como esposa, eu irei apoia-lo.

Alec: Obrigado, pai.

- 𝚀𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾 -

Após a conversa com meu pai, fui a procura de Lydia e a encontrei na sala de reuniōes. Para a minha sorte, ela estava sozinha.

Alec: Lydia, tem um minuto?

Lydia: Claro.

Alec: Eu andei pensando muito hoje, sobre os meus deveres e a minha família. E percebi que eu tenho um dever a comprir com a minha família. Como você mesma disse, nossas famílias são grandes aliadas a geraçōes. Podemos usar a nosso favor. Juntos podemos restaurar a força da minha família e desmascarar quem está por trás dos ataques.

Lydia: E poderiamos liderar... - Ela parece compreender onde quero chegar.

Me aproximo mais alguns centímetros e me ajoelho diante dela, que me observa com um olhar neutro.

Alec: Lydia Branwell... Quer se casar comigo, Alec Leblanc?