Guerra Fria - Questões

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A Guerra Fria foi um período de tensão geopolítica entre a União Soviética e os Estados Unidos e seus respectivos aliados, ap... Veja mais
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(Uern 2015) A eclosão da guerra entre os blocos era improvável, mas a paz era impossível, sintetizava o cientista político francês Raymond Aron. A paz era impossível porque não havia maneira de conciliar os interesses em disputa. Um sistema só poderia sobreviver à custa da destruição total do outro. E a guerra era improvável porque os dois blocos tinham acumulado tamanho poder de destruição que, se acontecesse um conflito generalizado, seria, com certeza, o último. [...] Nesse contexto da década de 1960, destacava-se a denúncia sobre: I. “Foi o oferecimento aos países da Europa ocidental de matérias-primas, produtos e capital, na forma de créditos e doações. Um verdadeiro programa de ajuda econômica e militar dos EUA aos países destruídos pela Guerra.” II. “A resposta do bloco socialista veio a partir da formação de uma aliança entre a URSS e alguns países da Europa Oriental.” As afirmativas I e II se referem às estratégias distintas adotadas, respectivamente, pelos EUA e URSS durante a Guerra Fria. Trata-se de:

Doutrina Truman e Política do Big Stick.
Destino Manifesto e Estado de Bem-Estar Social.
Plano Marshall e Pacto de Varsóvia.
Macarthismo e Sionismo.
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(Uerj 2017) Se há apenas cinco ou dez anos dissessem a alguém em Cuba que um presidente norte-americano visitaria a Ilha, a resposta seria um sorriso irônico; mas se fosse mencionada a possibilidade de ver os Rolling Stones tocando em Havana, a reação teria sido uma gargalhada – ou um grito, se a pessoa assim informada tivesse seus 60 ou 70 anos de vida. Porque aqueles que fomos jovens em Cuba na década de 1960 dificilmente esqueceremos as críticas políticas quando confessávamos ouvir os Beatles ou os Stones. Quem poderia ter previsto? Definitivamente, os tempos estão mudando. LEONARDO PADURA. Adaptado de Folha de S. Paulo, 12/03/2016. As considerações do escritor sobre a sociedade cubana indicam que, na década de 1960 e no momento atual, as diferenças entre as condições de vida são contextualizadas, respectivamente, pelos seguintes aspectos das relações internacionais:

bipolaridade entre capitalismo e socialismo – multipolaridade da ordem econômica
crescimento da influência global soviética – afirmação da hegemonia norte-americana
política externa independente na América Latina – integração das nações subdesenvolvidas
expansão mundial de regimes totalitários – supremacia das concepções neoliberais

(PUC-SP-1997) Usa-se o nome Guerra Fria para designar

a tensão militar existente entre Inglaterra e Alemanha, no final do século XIX, motivada pela disputa, entre os dois Estados Nacionais, pelo controle do comércio no Mar do Norte.
a disputa entre Rússia e Japão, no período imediatamente anterior à Primeira Guerra Mundial, por territórios no extremo oriente da Ásia e pelo controle do comércio marítimo no Pacífico.
a invasão francesa na Rússia, no início do século XIX, com a decorrente derrota dos invasores e o fim do período napoleônico.
o conjunto de tensões entre Estados Unidos e União Soviética, resultante da disputa, entre ambas, por uma posição hegemônica no contexto internacional do pós Segunda Guerra Mundial.
o problema diplomático surgido entre França e Portugal, no início do século XIX, que provocou a vinda da família real portuguesa para o Brasil e a posterior transformação da colônia em Reino Unido.
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A Crise dos Mísseis, em outubro de 1962, foi o momento onde Estados Unidos e União Soviética estiveram mais perto de um conflito nuclear. O presidente Kennedy fez um pronunciamento nacional pela televisão para informar ao publico sobre o desenrolar da situação em Cuba, sua decisão de colocar este país em “quarentena” e as consequências globais se a crise continuasse. “Será a política desta nação considerar qualquer míssil nuclear lançado de Cuba contra qualquer nação do Hemisfério Ocidental, como um ataque da União Soviética aos Estados Unidos, exigindo uma resposta retaliatória completa contra a União Soviética.”

(Adaptado: https://history.state.gov/milestones/1961-1968/. Consultado em 08.12.2020).

Sobre a Crise dos Mísseis é correto afirmar:

A Crise dos Mísseis, em outubro de 1962, foi o momento onde Estados Unidos e União Soviética estiveram mais perto de um conflito nuclear. O presidente Kennedy fez um pronunciamento nacional pela televisão para informar ao publico sobre o desenrolar da situação em Cuba, sua decisão de colocar este país em “quarentena” e as consequências globais se a crise continuasse. “Será a política desta nação considerar qualquer míssil nuclear lançado de Cuba contra qualquer nação do Hemisfério Ocidental, como um ataque da União Soviética aos Estados Unidos, exigindo uma resposta retaliatória completa contra a União Soviética.” (Adaptado: https://history.state.gov/milestones/1961-1968/. Consultado em 08.12.2020). Sobre a Crise dos Mísseis é correto afirmar:

A fala de Kennedy na televisão desmente o cartaz acima, pois mostra que o mandatário americano também pensava em encontrar uma solução pacífica para o confronto.
Foi um conflito diplomático onde a União Soviética esteve disposta a ceder em suas posições muito mais que os Estados Unidos como retrata o cartaz acima.
Tratou-se de uma manobra político-militar onde os Estados Unidos contornaram, através da diplomacia e do Conselho da ONU, sem precisar recorrer à ameaças militares.
O impasse foi resolvido com cessões de ambas as partes: os soviéticos não colocaram mísseis em Cuba e os americanos retiraram armas de médio alcance da base que possuíam na Turquia.

A Cúpula da Islândia (1986) foi também um verdadeiro marco na superação da Guerra Fria. Pela primeira vez, os líderes das duas superpotências, Ronald Reagan e Mikhail Gorbatchov, declararam publicamente a sua disposição de destruir armas já existentes. Tais medidas, negociadas e postas em prática mais tarde, foram o começo de um relacionamento de confiança entre as duas partes”. (https://www.dw.com/pt-br/1986-encontro-reagan-gorbatchov-marca-fim-da-guerra-fria/a-297464. Consultado em 9.12.2020). Em que medida a distensão nuclear cooperou para o fim da Guerra Fria?

O compromisso entre os dois países permitiu diminuir o poder bélico das duas potências e assim aumentar a confiança entre os dois líderes.
A destruição de armas nucleares de médio alcance acabou com vários empregos tanto nos Estados Unidos e União Soviética, onde a crise foi pior e acabou gerando o golpe de Estado que substituiu a Gorbatchov.
Através do acordo de limitação de armas de médio alcance, as duas potências sinalizaram ao mundo uma postura diferente da que vinha sido tomada até então abrindo espaço para demais mudanças políticas.
Esses acordos não tiveram nenhuma importância, pois a Guerra Fria terminou de maneira precipitada e descontrolada, com a Queda do Muro de Berlim e o desmoronamento da União Soviética.
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(Cesgranrio) O fim da Guerra Fria, expresso na extinção da União Soviética, em 1991, acarretou um novo equilíbrio e o ordenamento das relações internacionais, que se caracteriza por um (a):

Enfraquecimento dos movimentos nacionalistas regionais e das tendências de globalização na Europa ocidental.
Declínio da liderança política internacional das superpotências em virtude da transferência do controle de seus arsenais nucleares para a Assembléia Geral da ONU.
Decadência econômica dos países da bacia do Pacífico que haviam mantido uma posição de neutralidade durante a Guerra Fria, tais como Cingapura e Malásia.
Formação de megablocos político-econômicos que favoreceram a internacionalização dos fluxos de capitais, tais como a da Comunidade Européia e a do Nafta.
Revitalização das alianças militares estratégico-defensivas, conforme os pactos políticos da Europa central e do leste.

(UFRGS 2016) Considere as afirmações abaixo, sobre a Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética. I - Em virtude da capacidade de “destruição mútua assegurada”, no caso de uma guerra aberta entre os dois países, não ocorreu nenhum conflito armado entre eles. II - Nos anos 1970, o período da chamada “distensão” entre ambas as potências chegou ao fim com a construção do Muro de Berlim, no final daquela década. III - Durante a Guerra Fria, foi estimulado o desenvolvimento da indústria bélica dos Estados Unidos e da União Soviética e fomentada a corrida espacial entre os dois países entre 1950 e 1980. Quais estão corretas?

Apenas III.
Apenas I.
I, II e III.
Apenas II.
Apenas I e III.
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(Ufu 2006) – Leia o trecho do discurso a seguir. “Que toda nação saiba… que pagaremos qualquer preço, suportaremos qualquer fardo, enfrentaremos qualquer privação, apoiaremos qualquer amigo, obstaremos qualquer inimigo, para assegurar a sobrevivência e o triunfo da liberdade.” John F. Kennedy, Discurso de Posse. Citado por NEVINS, A. e COMMAGER, H.S. “Breve História dos Estados Unidos”, S.P.: Alfa-Omega, 1986, p. 591. Baseando-se na citação e na política externa do governo norte-americano na década de 1960, assinale a alternativa INCORRETA.

Em relação à América Latina, o governo norte-americano formulou a Aliança para o Progresso, cuja proposta era conceder ajuda e financiamentos para o desenvolvimento econômico, a fim de evitar o crescimento da influência comunista sobre as populações latino-americanas.
No início do governo Kennedy, ocorreram intervenções e conflitos envolvendo Cuba e União Soviética. Os Estados Unidos apoiaram a invasão da Baía dos Porcos, promoveram o bloqueio naval e aéreo à ilha e exigiram a retirada dos foguetes soviéticos instalados em Cuba.
Ao enfatizar a aplicação do Plano Marshall e da Doutrina Truman, o governo Kennedy foi marcado pelas negociações com a União Soviética e a China, que objetivaram solucionar os conflitos envolvendo a Coréia e o Vietnã e evitaram a expansão do comunismo na Ásia.
O governo norte-americano organizou iniciativas de treinamento das forças armadas e dos serviços de repressão da América Latina, a fim de reprimir manifestações populares e opositores aos governos favoráveis à influência norte-americana.

(Pucrs 2007) – A Queda do Muro de Berlim, em 1989, significou, SIMBOLICAMENTE:

O isolamento da Alemanha oriental no cenário europeu e internacional
A vitória do comunismo na República Democrática Alemã.
A alteração nas relações político-ideológicas entre Estados Unidos e União Soviética.
O início da globalização econômica, com a criação do Mercado Comum Europeu.
A fuga de mão-de-obra da parte ocidental para a parte oriental da Alemanha
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