Perguntas sobre partilha da África
No final do século 19, países europeus decidiram repartir o continente africano entre si e o exploraram durante aproximadamente 100 anos, deixando terríveis sequelas e efeitos nefastos de sua presença.
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Quando ocorreu a confêrencia de Berlim?
1884-1885
1883- 1885
1886- 1887
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A chamada “Partilha da África” deu-se no fim do século XIX, em um contexto em que as potências nacionalistas europeias tinham expandido os seus domínios pelos continentes asiático e africano. Sobre o processo de “Partilha da África”, é INCORRETO afirmar que:
A Conferência de Berlim foi decisiva para organizar os domínios europeus sobre o território africano.
O Congo passou a ser um território submetido ao domínio particular do rei Leopoldo II, da Bélgica.
A França foi o único país a não estabelecer domínios coloniais em território africano.
A “Partilha da África” pode ser enquadrada no fenômeno mais abrangente denominado “Neocolonialismo”.
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No decorrer do século XIX, as grandes potências européias lançaram-se à conquista colonial da África e da Ásia. Sobre a ocupação da África e suas conseqüências, é incorreto afirmar:
A ocupação do território africano destruiu estruturas tradicionais; a economia comunitária ou de subsistência foi totalmente desorganizada, pela introdução de cultivos e outras atividades, destinadas a atender exclusivamente às necessidades das metrópoles.
A violência em que se deu a colonização provocou grandes distorções nas estruturas econômicas, sociais e culturais dos territórios dominados. Intrigas entre etnias foram estimuladas e antigos reinos destruídos, vencidos pela superioridade militar dos colonizadores.
A ocupação européia beneficiou o continente africano, pois possibilitou a inserção da África na economia capitalista mundial. Antes da colonização européia, a economia africana restringia-se a suprir as necessidades básicas de sua população; assim, os africanos viviam sob condições de vida bastante atrasadas.
Os europeus demarcaram fronteiras, confiscaram terras, forçaram grupos nômades a fixar-se em territórios específicos. Em conseqüência disso, os Estados africanos atuais, na sua maioria, não têm a mesma unidade cultural, lingüística e social.
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A conferência de Berlim e a “Partilha da África” pelas potências europeias tiveram um papel importante na transição de uma dominação informal para um colonialismo muito agressivo, o chamado “novo imperialismo”. Uma das principais características desse novo imperialismo foi:
a limitação do imperialismo europeu somente à África e a exclusão da Ásia e da Oceania das pretensões imperiais das potências em disputa.
A exploração econômica direta dos territórios ocupados e a criação de estruturas coloniais de administração excludentes e violentas.
A convivência pacífica entre africanos e europeus, com ampla extensão de direitos políticos e sociais aos primeiros, nas regiões colonizadas.
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A “Partilha da África” gerou uma grande discussão ideológica e científica que procurava justificar a “inferioridade” dos povos africanos e a “missão civilizatória” que a Europa desempenhava em seu desenvolvimento de colonização. A corrente ideológica com bases cientificistas que mais se destacou nessa época foi:
O darwinismo social
O existencialismo
A antropologia cultural