curiosidades sobre Stan Lee, a lenda dos quadrinhos

Sua família vivia uma crise financeira por conta da Grande Depressão e eles tiveram de se mudar para um apartamento de apenas um quarto, no Bronx.

Por conta da condição de seus pais, Stanley viveu uma infância, e juventude, relativamente pobre. Você sabia que ele divida o pequeno quarto com o irmão, enquanto seus pais dormiam em um sofá-cama na sala? Pois é.

Stan terminou o colégio com 15 anos, só que decidiu trabalhar e ajudar sua família em vez de tentar ingressar na faculdade e desde jovem, seu sonho era se tornar um grande escritor.

Ele começou escrevendo o obituário do Centro Nacional de Tuberculose.

E além do trabalho como redator, Stanley era office boy de uma fábrica, entregava sanduíches no horário de almoço e à noite, trabalhava como lanterninha em um teatro.

Nos anos 60, os quadrinhos eram vistos como algo lido apenas por pré-adolescentes. Por isso, foi pedido a Stan Lee que escrevesse textos mais simples. Na altura, o escritor estava considerando mudar de carreira e acreditou que a criação do Quarteto Fantástico seria seu último trabalho na área.

Então, e com o apoio de sua esposa, Lee resolveu ser rebelde e aumentou a complexidade de seu texto e também de seus personagens. Na verdade, a HQ do Quarteto Fantástico ganhou tanto sucesso que acabou mudando o paradigma dos quadrinhos, fazendo frente a títulos como Liga da Justiça, da DC.

Stan Lee tem seu nome nos créditos de 121 filmes, incluindo algumas animações. Isso supera algumas das estrelas mais populares de Hollywood, como George Clooney (88), Meryl Streep (85) e Tom Hanks (88).

Lee tem até sua própria estrela em Hollywood, em frente ao edifício Live Nation.

Durante as décadas de 60 e 70, Stan Lee se expressou abertamente contra a intolerância, especialmente em uma época em que o racismo era mostrado abertamente nos Estados Unidos.

Ele criou também uma grande diversidade de super-heróis diferentes do estereótipo homem branco que conseguiram suas próprias HQs. Entre estes contam-se Pantera Negra, Demolidor, Feiticeira Escarlate e Jean Grey.

Lee começou trabalhando na Timely Comics com apenas 17 anos de idade, como assistente. Dois anos depois, ele teve a oportunidade de escrever uma pequena história de duas páginas do Capitão América.

O jovem escritor assinou com seu nome artístico Stan Lee e chamou à história Captain America Foils the Traitor’s Revenge. Foi nessa mini-história que o super-herói usou pela primeira vez seu ataque de ricochete com o escudo.

A sua primeira HQ completa seria Capitão América #5, publicada em publicada em 1941.

Todo mundo conhece o escritor como Stan Lee, mas esse não era seu verdadeiro nome. O escritor foi registado como Stanley Martin Lieber, tendo optado pelo pseudônimo Stan Lee para os quadrinhos, pensando que seu nome verdadeiro iria ser usado apenas para trabalhos considerados de maior prestígio.

Anos depois, o escritor viria a mudar seu nome legalmente para Stan Lee.

Embora se tenha tornado no nome mais conhecido da Marvel, Stan Lee apenas trabalhou para a empresa, sem nunca ter qualquer domínio sobre ela. Como todos os personagens que ele criou foi como empregado da Marvel, Lee nunca pôde receber qualquer lucro extra por seus trabalhos.

Porém, a Marvel todos os anos lhe dava um pagamento honorário por respeito ao seu contributo para o sucesso da empresa.

Stan Lee revelou uma vez um segredo sobre seu cabelo. Na verdade, durante toda sua vida adulta, ele nunca visitou um barbeiro, pois era sua esposa Joan Boocok que cortava seu cabelo.

O escritor revelou essa curiosidade na segunda página de seu livro de memórias. Os dois estavam casados desde 1947, tendo Joan falecido em 2017.

Antes de ganhar a vida criando personagens fantásticos, Lee escrevia obituários de celebridades em Nova Iorque.

Eventualmente ele desistiu desse emprego por ser muito deprimente e deu uma reviravolta na sua vida profissional.

Desde o primeiro filme de Homem-Aranha em 2002, Stan Lee tem feito aparições em todos os filmes da Marvel. Uma vez, ele confessou que seu cameo favorito é o de Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (2007).

Esta cena foi inspirada na história de Fantastic Four Annual Volume 1 #3, em que durante o casamento de Reed e Sue, Lee e Kirby tentam invadir a cerimônia sem sucesso.

Com o apoio do seu tio Robbie Solomon, Lee conseguiu se tornar assistente da Timely Comics, que acabou se transformando na Marvel alguns anos mais tarde.No início, Lee tinha responsabilidades atribuídas a um clássico estagiário, como abastecer a tinta de canetas dos desenhistas, apagar os traços feitos com lápis, revisar os textos e comprar o almoço do pessoal.

Sua estreia pra valer aconteceu em 1941, ao escrever alguns textos para os quadrinhos do Capitão América. Foi aqui que ele usou pela primeira vez o nome Stan Lee.

Quando Joe Simon e Jack Kirby, criadores do herói, deixaram de trabalhar juntos no final do mesmo ano, Lee foi nomeado editor interino da Timely Comics com apenas 19 anos de idade, justamente por conta do seu breve trabalho nos quadrinhos do Capitão América.

Nos anos 60, Lee revolucionou até mesmo a maneira em que escritores redigiam as histórias em quadrinhos. Por exemplo, foi ele que lançou a ideia de um painel de créditos na página de introdução, que apresentava o nome do escritor, desenhista e outros profissionais envolvidos na publicação.

Lee também criou aquela página sobre novidades da Marvel que ficou conhecida nos Estados Unidos como “Bullpen Bits”. Os leitores ainda eram encorajados a escrever cartas diretamente para Lee ou Jack Kirby, ao invés de usarem “Querido Editor”. Essa interação que o quadrinista criou é considerada um dos grandes sucessos da Marvel na época.Lee também criou o “Método Marvel” de escrita. Como trabalhava em várias histórias ao mesmo tempo, Lee explicava ao artista o que ia acontecer em cada edição e depois voltava e escrevia todos os diálogos. Antes disso, o escritor formulava toda a história antes dela ser desenhada.

Foi um método considerado revolucionário na época que melhorou a relação entre artistas e escritores e que contribuiu para o surgimento de algumas das histórias mais famosas dos quadrinhos.

Além de ter criado diversos heróis, Lee também é creditado como o criador da continuidade nos quadrinhos e do universo compartilhado entre todos os personagens.

Parte disso aconteceu por que Lee não sabia como encerrar uma história em particular em uma única edição e decidiu manter o suspense em aberto para a próxima. Os leitores gostaram bastante e o quadrinista ainda decidiu criar um universo compartilhado entre todos os personagens, em que eles podiam interagir uns com os outros. Algo semelhante já havia acontecido, mas sem a mesma complexidade desenvolvida por Lee.

Na década de 70, o Departamento de Saúde, Educação e Bem Estar do governo americano pediu a Lee que escrevesse uma história sobre os perigos do uso de drogas. Em 1971, publicou uma história do Homem-Aranha em que Harry Osborn quase morreu por conta de uma overdose.

Inicialmente, a Associação Americana de Revistas em Quadrinhos, que regulamentava o setor, quis impedir a publicação da história. Apesar do contexto, era proibido retratar o uso de drogas nas HQs. Com o apoio de Martin Goodman, o título foi publicado assim mesmo, sem o selo da associação.

Foi o suficiente para fazer com que a associação mudasse algumas regras, muito por conta da recepção positiva dessa história. Nessa mesma época, a Marvel e Stan Lee decidiram criar títulos que abordassem problemas sérios como racismo e intolerância.

Sim, Stan Lee é conhecido por seus trabalhos com a Marvel, mas você sabia que ele já escreveu uma história para a DC, grande rival da Marvel?No início dos anos 2000, Lee escreveu para a série “Just Imagine”, em que criou novas versões do Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde e o Flash. Em tom irônico, deu novos nomes para as identidades verdadeiras dos heróis, seguindo seu costume de usar a mesma inicial para o nome e o sobrenome, como é o caso de Peter Parker, Reed Richards, Stephen Strange, entre outros.

De 2010 a 2014, Lee estrelou a série de TV Os Super-Humanos de Stan Lee. Acompanhado pelo contorcionista Daniel Browning Smith, ele viajou para vários locais do mundo para encontrar pessoas com “superpoderes”

Stan e Daniel encontraram diversas pessoas com habilidades incríveis, como alguns indivíduos que toleravam várias descargas elétricas e um homem cego que conseguia notar o mundo com a ajuda da eco localização, da mesma forma que o Demolidor.

A série de TV teve um total de 31 episódios.

Incrível, Fantástico, Inacreditável é um romance gráfico escrito por Stan Lee e ilustrado por Colleen Doran. Nesta obra, Lee conta sua história de vida com o mesmo espírito e energia de suas histórias em quadrinhos, desde sua infância pobre até o dia em que entrou para a Timely Comics.

No entanto, essa não foi a primeira vez em que ele apareceu nos quadrinhos, seja interpretando ele mesmo ou outro personagem. Por exemplo, no casamento de Luke Cage com a Jessica Jones, o padre da cerimônia era bem parecido com ele.

o sonho de stan lee não era ser escritor de quadrinho,mas sim advogado

O Homem-Aranha não foi uma criação exclusiva de Stan Lee. Há uma grande disputa histórica entre ele, Steve Ditko e Jack Kirby como o verdadeiro criador.

Inicialmente o Hulk criado por ele não seria verde e sim cinza. O verde foi graças a um erro de impressãos

Muitos nomes de seus personagens têm a mesma letra inicial (Peter Park, Bruce Banner, Reed Richards) porque ele tinha uma memória horrível e assim ficava mais fácil lembrar.

Sua carreira ficou conhecida por dar sentimentos mais humanos a seus heróis. Segundo ele, não era porque uma pessoa tinha super-poderes que não teria problemas.

Uma de suas marcas eram as aparições relâmpago em filmes da Marvel, a primeira delas aconteceu num filme de 1989 chamado “O Julgamento do Incrível Hulk”

Por conta da condição de seus pais, Stanley viveu uma infância, e juventude, relativamente pobre.

Ele divida o pequeno quarto com o irmão, enquanto seus pais dormiam em um sofá-cama na sala.

Stanley terminou o colégio com 15 anos, mas decidiu trabalhar e ajudar sua família em vez de tentar ingressar na faculdade.

Desde jovem, seu sonho era se tornar um grande escritor e ele começou escrevendo o obituário do Centro Nacional de Tuberculose.

Além do trabalho como redator, Stanley entregava sanduíches no horário de almoço, era office boy de uma fábrica e, à noite, trabalhava como lanterninha em um teatro.

Por conta da condição de seus pais, Stanley viveu uma infância, e juventude, relativamente pobre.

Ele divida o pequeno quarto com o irmão, enquanto seus pais dormiam em um sofá-cama na sala.

Stanley terminou o colégio com 15 anos, mas decidiu trabalhar e ajudar sua família em vez de tentar ingressar na faculdade.

Desde jovem, seu sonho era se tornar um grande escritor e ele começou escrevendo o obituário do Centro Nacional de Tuberculose.

Além do trabalho como redator, Stanley entregava sanduíches no horário de almoço, era office boy de uma fábrica e, à noite, trabalhava como lanterninha em um teatro.

Em 1939, Martin Goodman fundou a Timely Comics, que mais tarde se tornaria a Marvel Comics.

Goodman era casado com a prima de Stanley e convidou o jovem para participar da redação de sua empresa.

O primeiro trabalho de Stanley foi preenchendo o texto de algumas páginas da terceira edição de Capitão América, em 1941.

Ele assinou como Stan Lee, pois pretendia lançar um livro com seu nome verdadeiro e não queria ser associado às histórias em quadrinhos, já que as HQs não eram consideradas grande coisa, na época

Duas edições mais tarde, Stan Lee deixou de ser apenas um preenchedor de balões e pôde escrever suas primeiras tramas em uma história em quadrinhos.

Em Capitão América #5, Stan Lee escreveu o arco envolvendo o personagem Jerry Hunter, um jornalista que trabalhava como espião eliminando soldados nazistas.

Um mês depois, ele trabalhou ao lado de Jack Binder e Alex Schomburg na criação de seu primeiro personagem: Destroyer, o Demolidor.

Quando Joe Simon e Jack Kirby deixaram a Timely Comics, Stan Lee tornou-se o editor da empresa, com apenas 17 anos!

Stanley e Joan Clayton Boocock se conheceram ainda na adolescência. Eles viviam no mesmo bairro.

Stan Lee diz que ela era a garota mais bonita da rua. Todos os rapazes eram apaixonados por ela e todas as garotas a admiravam por sua personalidade e beleza.

Joan foi a inspiração por trás da musa de Peter Parker, Mary Jane Watson.

Eles se casaram em 1947 e tiveram duas filhas, Joan Celia Lee, em 1950, e Jan Lee, que acabou morrendo algumas horas depois do parto.

O casal está unido há quase 70 anos.

Nos Anos 60, a DC Comics liderava a venda de quadrinhos graças à revitalização de seus heróis e a formação da Liga da Justiça.

Stan Lee estava desanimado com a Marvel e pensando em abandonar seu trabalho.

Sua esposa sugeriu que em vez de competir com os deuses da concorrente, tentasse abordar o aspecto humano de seus personagens.

Isso deu uma nova motivação ao quadrinista.

Ao lado de grandes lendas dos quadrinhos como Jack Kirby, Steve Ditko e Bill Everett, Stan Lee iniciou uma verdadeira revolução dentro da Marvel e personagens como Homem-Aranha, Demolidor, Doutor Estranho e os X-Men demonstravam como os heróis tinham que equilibrar sua vidas pessoais com salvar o mundo e como isso acabava sendo um novo conflito para os próprios personagens.

Stan Lee recebeu a 2.428ª estrela da Calçada da Fama, em Hollywood.

A estrela foi apresentada a ele pelo presidente da POW!, Gill Champion, e pelo artista de quadrinhos Todd McFarlane.

Sua estrela está localizada em frente ao prédio da Live Nation, nº 7072 Hollywood Boulevard.

O primeiro personagem de quadrinhos que ele criou foi “The Destroyer”Com Jack Binder e Alex Schomburg como co-criadores – embora não esteja claro quem realmente projetou o personagem -, The Destroyer estreou em Mystic Comics #6 – outubro de 1941. Ele era um jornalista americano por trás das linhas inimigas durante a 2ª Guerra Mundial que foi capturado pelos nazistas e recebeu um protótipo de super soro por um cientista alemão que se opôs aos nazistas. Ele escapou do seu confinamento e usou suas habilidades pra lutar contra os nazistas durante a guerra.

Stan Lee criou mais de 350 personagens