10 ERROS DA FOX QUE A MARVEL NÃO PODE COMETER NOVAMENTE COM O QUARTETO FANTÁSTICO!

Não há como negar: o Doutor Destino é o maior vilão do Quarteto Fantástico. Para alguns, o personagem pode até ser considerado o maior vilão da Marvel Comics. No entanto, os filmes da Fox fizeram um péssimo trabalho ao retratá-lo como um louco sedento por poder que sempre entra no caminho da Família Fundamental.

O problema é que o personagem foi muito saturado nas duas versões da franquia - e nas duas, foi adaptado de uma forma nada condizente com sua grandeza. É preciso que a Marvel Studios dê um tempo no personagem, até para dar espaço para outros vilões da equipe, como o Homem-Toupeira, Galactus e Surfista Prateado ou o Aniquilador.

No entanto, adaptar o Doutor Destino é indispensável - embora isso deva ser deixado para depois. Contudo, a Marvel Studios também precisa se livrar de alguns erros colossais que a Fox cometeu com o personagem - como por exemplo, ele nunca ser o regente da Latvéria em nenhuma das duas versões do personagem nos cinemas.

O aspecto mais interessante sobre Victor Von Doom é o fato dele ser um tirano - que, ao mesmo tempo, é amado por seu povo. Esse elemento foi deixado de fora das duas franquias, e precisa ser incorporado na versão do Universo Cinematográfico da Marvel - o que permitiria que o personagem tivesse relação com outros heróis, como o Pantera Negra, por exemplo.

Outro elemento que a Fox deixou de fora das duas adaptações do Doutor Destino foi sua habilidade com magia. Nos cinemas - nas duas versões -, o vilão retém seus poderes apenas da tecnologia e da "mutação" provocada pela radiação encontrada nas missões do Quarteto Fantástico. No entanto, nos quadrinhos, isso é bem diferente.

Em primeiro lugar, o personagem nunca esteve presente na mesma expedição que a Família Fundamental. Ele nunca possuiu poderes tecnopáticos, e todas as suas habilidades sobre-humanas vêm de sua armadura avançada e de seu domínio sobre ocultismo. Caso isso seja incorporado, é possível até integrá-lo a um filme do Doutor Estranho que adapte Triunfo e Tormento.

Nos cinemas, apenas outro vilão da equipe foi adaptado - e de uma maneira bem porca. Trata-se de Galactus, a entidade cósmica que devora planetas para saciar sua fome infinita. No entanto, em sua única aparição nos cinemas, em Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, o personagem foi retratado como uma nuvem de poeira cósmica.

Embora saibamos que essa decisão talvez tenha sido melhor, devido aos problemas com efeitos visuais na época, seria melhor ver essa força da natureza retratada de uma forma mais fiel, mesmo que com algumas pequenas alterações em seu visual. Isso até garantiria mais humanidade e uma relação mais palpável com seu arauto, o Surfista Prateado.

Nos quadrinhos, a Zona Negativa é uma dimensão que sempre é explorada pela equipe. Trata-se de um universo caótico, habitada por seres insectóides - que por sua vez, são liderados pelo Aniquilador, um dos maiores vilões da equipe. Infelizmente, no reboot de 2015, essa dimensão foi construída de uma forma hedionda.

No filme, que adapta a origem dos personagens no Universo Ultimate, o Quarteto Fantástico ganha seus poderes ao adentrar essa dimensão inóspita. No entanto, o local é apenas um deserto vazio que acaba sendo habitado pelo Doutor Destino. Com sorte, na Marvel Studios, veremos uma versão mais fiel aos quadrinhos, o local de origem do Aniquilador.

Aliás, o reboot de 2015 é um desastre completo, que destrói todos os elementos icônicos da equipe. No entanto, um erro imperdoável se dá pelo fato de Sue Storm ser deixada de fora da expedição à Zona Negativa. Na realidade, seus poderes são ganhos de uma forma extremamente conveniente e sem sentido.

É importante ressaltar que a Mulher Invisível é uma das integrantes mais importantes da equipe, e ela precisa estar diretamente associada à missão que garante as habilidades da Família Fundamental. E, por outro lado, também seria interessante não ver o Doutor Destino participando da missão, já que isso já aconteceu duas vezes no cinema.

Reed Richards é, até onde sabemos, um dos heróis mais inteligentes da Marvel Comics - talvez, ele seja até mesmo o mais inteligente. Nos cinemas, nas duas versões da franquia, sempre ouvimos sobre como ele é inteligente e como suas invenções são geniais. Ainda assim, ele sempre é retratado de uma forma que não valoriza sua esperteza.

Sempre sendo enganado por Victor Von Doom ou caindo em artimanhas baratas, ele sempre foi visto como um personagem burro - por mais que a cada dois segundos sejamos lembrados de sua inteligência através de diálogos. No entanto, precisamos que o personagem realmente justifique sua esperteza, até para que ganhe um lugar nos Illuminati, no futuro

Embora os cinemas não tenham retratado desta forma, é de conhecimento geral que a Mulher Invisível é a integrante mais poderosa da equipe, graças à sua capacidade formidável de gerar campos de força a partir da manipulação de partículas no ar. Entretanto, nos três filmes lançados até agora, ela quase é a donzela em perigo.

Por mais que ela seja bem ativa na ação, seus poderes são infinitamente mais fracos do que nos quadrinhos - enquanto o Tocha Humana, por exemplo, é retratado de uma maneira muito mais poderosa. Gostaríamos de ver Sue Storm com todas as suas capacidades, lutando com a mesma força que todos os outros membros - e explorando a fundo seus poderes.

Como personagens da Marvel Comics, os membros do Quarteto Fantástico são super-heróis, salvando o mundo das ameaças mais aterrorizantes que habitam esse universo incrível. No entanto, um elemento é mais importante que o heroísmo: o senso de aventura e curiosidade, que sempre motivou os quatro integrantes.

Embora ainda precisemos vê-los como super-heróis, gostaríamos que seu lado desbravador fosse mais explorado - já que eles normalmente precisam intervir apenas quando os vilões surgem dos locais, dimensões e planetas que eles exploram. Seria interessante ver a equipe como um grupo de aventureiros, e não apenas super-heróis.

Por fim, não podemos esquecer do detalhe crucial que distancia o Quarteto Fantástico de diversos outros grupos e equipes de super-heróis. Os heróis são, acima de tudo, uma família - e não é à toa que sejam conhecidos como a "Família Fundamental da Marvel". E isso precisa ser o elemento principal dos novos filmes da equipe.

Nos cinemas, a primeira franquia, dirigida por Tim Story, até lidava bem com isso, mostrando a relação pessoal de cada um desses integrantes. No entanto, no filme de Josh Trank, isso foi jogado pela janela, junto com qualquer desenvolvimento palpável que esses personagens poderiam ter um ao lado do outro.