10 VEZES QUE RICK & MORTY FOI LONGE DEMAIS!

A cena é bem tensa, quando eles são abrigados no farol de um alien chato e o menino está tão surtado que acaba matando o velho a sangue frio, entrando em um modo assassino logo em seguida. Até o Rick fica assustado com a repercussão daquilo.

Sem contar a animação do Rick pra assistir o evento - isso já é do personagem - o episódio leva o Morty, que não estava a fim de ficar no lugar, a perder a cabeça e sair “expurgando”.

Rick & Morty fez um episódio em cima do conceito de “The Purge” - Uma Noite de Crime. Lá, o Rick explica que vários planetas adotaram a ideia de expurgar o ódio uma noite por temporada, onde qualquer crime é liberado.

Basicamente, a maioria das vezes que a animação vai “longe demais” envolve o Morty, afinal, é um adolescente de 14 anos em situações bem bizarras. Nesse caso, porém, a coisa toda é errada.

Começa com o Rick se revelando um traficante de armas para um grande mercenário da galáxia - o que ele faz para ter dinheiro para ir no seu “fliperama” favorito. Com o episódio evoluindo, o Morty acaba matando o mercenário, liberta uma forma de vida extremamente letal e, no fim, é forçado a matar o prisioneiro que tentou salvar o capítulo todo.

Não é nem figurado; o Morty enfiou as sementes BEM fundo para tentar passar pela fronteira dimensional.

Na verdade, quando você para pra analisar, no episódio piloto a série já foi bem longe no campo das moralidades e etc. Na missão de conseguir as super-sementes, Rick e Morty têm que voltar para sua dimensão pelos portais do Império e, por isso, o Rick usa seu próprio neto como uma mula de drogas.

Quando a bateria da nave dá problema, descobrimos que o Rick criou um miniverso que, com o trabalho de seus habitantes, garante a energia para suas coisas. Mas eles não sabem disso e, ironicamente, um cientista do miniverso acaba tendo a mesma ideia do Rick, criando um ciclo de universos escravizados.

Vocês já pararam pra pensar como o Rick consegue energia para todos os experimentos dele? Bom, nesse capítulo, tivemos uma ideia. Ele literalmente escraviza um universo inteiro para conseguir energizar suas invenções - pelo menos o carro/nave.

E não, isso não foi consertado. A solução que ele encontra é pegar o Morty e juntos eles se mudam para uma realidade onde os dois morreram em um acidente no laboratório. Eles enterram seus corpos dessa dimensão no jardim e assumem seus lugares, deixando a outra Terra habitada por monstros.

Acho que a animação realmente mostra suas verdadeiras cores nesse capítulo. É aqui que o Rick perde o controle de uma de suas experiências - uma “poção do amor” que criou para o Morty - e acaba destruindo o planeta, fazendo toda a população se transformar em seres bizarros.

Vale lembrar que a Summer também é menor de idade, então vocês já sabem, né?

No capítulo com referências a Inception, tivemos uma parte bem tensa. Nos sonhos do professor do Morty, quando os dois vão bem fundo nas camadas e tudo mais, a dupla descobre que ele fantasia com a Summer de uma maneira nem um pouco saudável.

Abradolf Lincler, como o nome sugere, é uma mistura de Abraham Lincoln com o Hitler que não deu certo. Tanto que, mesmo sendo um ser humano, o Rick o trata apenas como uma experiência imperfeita e o ignora.

Esse foi… bom, não dá nem pra descrever direito. Na primeira season finale da animação, descobrimos um dos experimentos mais peculiares do Rick. Tentando criar um líder perfeito para o mundo, o cientista juntou os genes dos governantes mais opostos possíveis, gerando a personificação do Neutro Caótico.

No 10º Episódio da Primeira Temporada, por exemplo, quando estão caçando o assassino de Ricks, descobrimos a fortaleza do vilão que é cercada de Mortys escravizados.

Ninguém sofre mais nessa animação que o Morty, afinal, em boa parte do tempo ele é mais um artifício do Rick para se camuflar, por conta das suas ondas cerebrais, do que qualquer outra coisa. Assim, acabamos vendo o menino nas piores situações possíveis.

É uma cena bem rápida que dá até pra perder se você não prestar atenção, mas esse foi o momento de maior depressão do personagem na série.

Depois de ser abandonado pela Unity, a inteligência coletiva com quem já teve um relacionamento e tinha voltado a se relacionar no capítulo, o Rick fica tão depressivo que, no final do capítulo, quase comete suicídio.

Todo esse capítulo fala sobre relacionamentos tóxicos e suas consequências. Tem toda a carga de humor negro da série, suas loucuras e tal, mas o final é algo pesado até mesmo para essa série.

Nem precisa falar o quanto o abuso de um adolescente em uma animação chocou as pessoas, né?

No capítulo, o Morty está vivendo sua própria aventura com o Rick e, em um momento onde está irritado, ele entra em um banheiro de uma “taverna” de uma dimensão meio conto de fadas. Lá ele é abusado e quase estuprado por um dos seres dessa realidade, que depois descobrimos ser o Rei do lugar.

Esse caso em específico foi muito comentado e teve até que ser respondido pelos criadores da animação.