A história de um Eevee

E assim, Eevee sai caminhando, pensativo, pelo jardim do seu novo lar.

Ele pegou suas coisas e começou a desempacotar. Levaram uns dez minutos para tirar tudo das caixas, e mais dez minutos para colocar tudo no lugar. Depois de tudo, Noah estava exausto, então foi passear pelo jardim. Em meio às flores, ele dizia a se mesmo:
- A nova casa não é problema, o problema mesmo é a escola...

Caminharam um pouco e encontraram uma casinha de tijolos amarelos e telhas azuis, com janelas brilhantes e uma placa de ´´bem - vindo`` na porta. Eevee entedeu ser sua nova casa. eles entraram, e mal dando tempo para respirar, sua mãe os mandou desempacotar tudo. Noah pegou suas coisas e disse:
- Hum, mãe, me mostre onde é o meu quarto por favor? Quero deixar minhas coisas lá.
- Ah, claro querido, fica bem ali. - Ela disse, apontando para uma porta á direita deles- Seu pai teve de sair para confirmar o emprego, portanto, se comporte.
- Ok,obrigado mãe.- Noah respodeu, dirigindo - se à porta.

No dia seguinte,todos estavam prontos para a partida. Durante a viagem, Noah ficou se perguntando se um dia veria sua casa novamente, enquanto observava a floresta que ficava para trás. Após o que lhe paraceram duas horas de viagem, eles chegram. O lugar era bem iluminado, cheio de casas e Pokémon meio barulhento mas calmo.

Tudo isso leva a família a se mudar da floresta onde moravam até a ilha. Noah não queria ir, mas não podia fazer nada a respeito, então foi empacotar suas coisas. Após tudo organizado, ele foi se deitar, pensando no que seria da antiga casa, imaginando se os Pokémon do novo lar seriam amigáveis, e tanto pensou que adormeceu sem perceber.

Noah é um Eevee tímido, que vivia em uma floresta com sua mãe Rose, uma Sylveon, seu pai Niki, um Vaporeon e seus seis irmãos, pelos quais Eevee vive na sombra. Noah tem muito medo dos outros pokémon, por serem assustadores ou terem ataques incrivelmente poderosos, sobre os poderes dele, já que não sabe batalhar direito, e acha que não tem como se defender. Tudo isso muda quando a mãe de Eevee descobre uma ilha habitada somente por Pokémon, e seu pai acaba conseguindo um bom emprego lá.

Na hora do recreio, aquele Pikachu e aqueles outros Pokémon apareceram no pátio da escola, que era o local onde os Pokémon batalhavam, e Eevee estava comendo lá para ficar um tempo longe dos outros Pokémon. O Pikachu foi em sua direção, com cara de quem queria batalhar. Eevee logo ficou com medo, mas viu que não tinha muita escolha.

O resto da aula foi muito bom, mas ele não conseguia parar de pensar no que aconteceu.

Antes da aula começar, o Prof. Neko disse:
- Temos um aluno novo nessa sala! - Noah afundou na cadeira - Venha, Noah.
Ele foi até o professor, que disse:
- Se apresente, Noah.
- Bom, eu... - Noah sentia o rosto ficar cada vez mais vermelho - Eu... Eu...
Ele correu para debaixo da mesa. Todos olhavam para ele.

Eevee se sentou, quando o professor, um Blastoise, se dirigiu a ele:
- Você é novo na escola não é? Eu sou o Prof. Neko, e essa é a aula de...
- Vantagens de Pokémon, eu já sei. - respodeu Noah - tenho o horário das aulas.
- Ótimo. - O professor disse, aliviado, se afastando.
Os Pokémon que ele viu quando entrou na escola entraram, sentaram-se ao lado dele e começaram a cochichar. Eevee pode ouvir um deles dizer:
- Este Eevee está agindo estranho...

Ele foi caminhando à escola, e no meio do caminho foi molhado por um Squirtle. Assustado, Eevee sai correndo em direção à escola, em tal velocidade que o secou por inteiro. Ao chegar na escola, ele encontra um Pikachu com um Pichu, um Litten, um Rowlet, um Mew, um Vulpix, um Meltan, um Bulbassauro, um Squirtle e um Popplio! Noah se assustou,( se eles quisessem batalhar, estavam na maioria e eram mais fortes do que ele) e saiu correndo, pegou um armário, colocou tudo dentro dele foi para a primeira aula.

No dia seguinte, Foi acordado pelo irmão mais velho Spike, um Jolteon.
- Vamos, vamos, vamos, acorde Noah! - Ele berrava, sacudindo Noah para frente e para trás - Você vai se atrasaaar!!
Noah se levantou, e sonolento, desceu as escadas e tomou o café da manhã. Seu pai colocou uma mochila em suas costas, e quando ele chegou na porta para ir à escola, sua mãe lhe deu um boneco de Jigglypuff e lhe disse:
- Quando estiver nervoso, o abrace, e vai lembrar de nós.
Os olhos de Eevee se encheram de lágrimas, e ele abraçou a mãe.

Exausto e pensando no que a mãe dissera, Noah foi dormir. E se ela tivesse razão? E se realmente gostassem dele? Eevee adormeceu e sonhou com uma escola, de um lado, alegre e amigável com ele, e de outro lado, bem assustadora. Sonhara que o lado assustador o puxava. Quando acordou, não se lembrou do sonho.

- O que há, Noah? - Perguntou sua mãe - Quer repetir ou ...?
- Não é isso, é que eu... - Respodeu ele - Eu... tenho medo de... ir à escola.
- Como assim?! - Pergunta ela, intrigada.
- Bom... E se os Pokémon de lá me atacarem? e se não gostarem de mim?
- Sei que isso não vai acontecer, Noah. Já fiz sua matrícula e a do seus irmãos, e nada vai me fazer voltar atrás.

Após o passeio, Noah voltou para dentro e tomou um banho. De repente, ouviu um ruído. Ouviu melhor, era apenas sua mãe o chamando para o jantar. Ele correu até a cozinha e se espremeu entre os muitos irmãos (o que não foi muito difícil, já que ele era bem pequeno) e começou a comer. Não havia notado que estava tão faminto.
- Isso está delicioso! - Disse Noah, preparando outra colherada.
- Claro que está. - Comenta Leon, seu irmão Umbreon - Quando se trata da comida da mamãe, isso não fica muito fora do padrão.
- Obrigada, queridos. - ela respondeu, ligeiramente corada.
Os irmãos riram e se levantaram, mas Eevee permaneceu na cozinha.

Noah usou Multiplicar, seguido de Ataque rápido, confundindo o Mew, que lançava ataques nos Eevees errados o tempo todo. Quando o Mew estava bem cansado, Noah usou estrelas cadentes, com o Multiplicar, então o Mew recebeu muito impacto e Eevee venceu essa batalha. Seu estômago deu um nó. Agora ele teria de batalhar contra Pikachu. Aquele Pikachu.

Agora que pensara na estratégia, Noah estava pronto.
- Ok, vamos nessa! - ele disse, confiante.
Mew voou em sua direção. Tentou atacar, mas a velocidade de Eevee era maior, assim como sua estratégia.

Noah usou Bola Sombria para derrotar Bulbassauro, agora recomeçando a tremer, pensando que ia ter de enfrentar Mew. Mas pensou que tinha uma estratégia, e isso o animou.

Uma ideia o iluminou. Noah murmurou um ´´Ahá!`` baixinho e usou Cauda de Ferro para se desvencilhar dos cipós. Mas o Bulbassauro parecia que não havia se importado. Lançou um Semente Sanguessuga, e no último momento, usou Refletir, fazendo o ataque de Bulbassauro se virar contra ele e sugar a energia do Pokémon, que caiu no chão.

Antes mesmo de Noah responder, o Bulbassauro usou Chicote de Vinha, prendendo-o e o deixando incapazde se mover. ´´É o fim`` pensou o Eevee. Mas não podia ser.

Noah calculou mentalmente: ´´Já foram Meltan, Pichu, Rowlet, Vulpix e Squirtle. Só faltam três: Pikachu, Mew e Bulbassauro. Preciso aguentar firme`` Assim que terminou de pensar, o Bulbassauro pulava em sua frente.
- Pronto para a batalha? - Perguntou ele - Saiba que eu vou com tudo!

- Está vendo? - diz o Squirtle - Não vai me vencer.
- Ah, é?! - Retruca Noah, mais decidido do que nunca - É o que vamos ver!
Enquanto o Squirtle ria-se, Eevee usou o movimento Cavar, saiu na frente do outro Pokémon e usou Investida, que arrastou Squirtle até uns dois metros atrás, enfim derrotando-o.

Squirtle começou a batalha com Rajada de Bolhas, e Noah, percebendo o ataque, usou Proteção, seguida de cauda de ferro. Squirtle, ainda um pouco abalado por causa da defesa do pequeno Eevee, entrou dentro do casco e não recebeu dano.

Vulpix estava no chão. Tentou se levantar, mas não conseguiu então Eevee venceu.
- Agora sou eu! - disse o Squirtle, girando dentro do casco- Não tenha tanta certeza que vai me vence - er!

Noah, antes que o Vulpix atacasse, usou Olhar Encantado, e enquanto o Vulpix estava distraído, usou Estrelas Cadentes várias vezes seguidas, atingido ele.

Popplio usou Jato de Bolhas, e prendeu Eevee em uma. Ele usou Modida, e se libertou, usando Mordida em Popplio, que foi derrotado.
- Não pense que acabou, agora tem que me vencer! - diz Vulpix, decidido.

O Popplio começou com Surfe, que molhou Noah por completo. Para se secar, usou Ataque Rápido, que para a sua surpresa, causou dano. Após esse ataque rápido, ele pensou bem e deu vários Ataque Rápido, dividindo a onda de Popplio, que caiu no chão.

Então, Eevee lançou a maior Bola Sombria que já viu, como se ela estivesse esperando para sair. Derrotando Rowlet também, Noah viu que o Pikachu estava certo. Ele levava jeito para aquilo. Eevee estava tão absorto em seus pensamentos que nem viu quando o Rowlet foi substituído pelo Popplio.

O Rowlet voou em sua direção e o acertou com Folha Navalha. Noah cambaleou e lhe lançou um ataque Estrela Cadente, que prendeu o Rowlet no chão.

O Pichu mandou um Choque do Trovão em Eevee, que em meio ao desespero, usou Refletir, e o choque se voltou contra Pichu, que ficou incapaz de batalhar. Olhando para Pichu, o Vulpix disse:
- Só começamos pelo mais fácil. Quero ver você ganhar dele!

Todos os outros Pokémon olharam para Meltan, e depois para ele. O Pichu saiu pisando firme, e gerando faíscas de eletricidade nas bochechas:
- Agora é a minha vez! - disse o Pichu, confiante.

O Melltan pulou da cabeça do Pichu e se posicionou na frente de Noah, que tremia da cabeça a os pés, pronto para a batalha. Melta disparou um poderoso Canhão de Flash, que Eevee conseguiu desviar, mas se assustou com a luz e deu uma forte abanada de rabo na direção de Meltan, que caiu no chão, incapaz de batalhar. Ele não acreditava. Havia vencido uma batalha!

O Pikachu, junto com seus amigos, estava fazendo fila para batalhar. Noah perguntou:
- O-o que vocês querem?
- Não está óbvio?- Disse o Pikachu - Queremos batalhar! Achamos que você leva jeito!
- Levo jeito, é? - perguntou Eevee surpreso.
- Chega de conversa! - Disse o Bulbassauro - Vamos batalhar!

Noah então usou Cauda de Ferro e derrotou Pikachu. Ele não acreditava. Realmente não acreditava. Mas seus pensamentos foram interrompidos quando o sinal tocou e todos tiveram que ir para a aula de Ataques e Defesas Pokémon correndo para não se atrasarem.

Noah usou Ataque Rápido e em seguida Cavar, passando por debaixo do chão em alta velocidade, e em seguida usou Golpe Baixo.
- Golpe baixo? - Perguntou, intrigado o Pikachu.
O Eevee pensava a mesma coisa. Ele nunca usara Golpe baixo em toda a sua vida. Então lhe ocorreu uma coisa. Noah acabara de aprender um ataque.

O Pikachu foi ao seu encontro e lançou um Choque do Trovão que o acertou em cheio. Mas isso não era motivo para desistir. Quando o Pikachu usou Bola Elétrica, Noah resgiu e usou Bola Sombria. Os dois ataques colidiram e impediram um ao outro. O Eevee abraçou se Jigglypuff de pelúcia com força, e sentiu uma energia que nunca sentira antes: ele estava determinado a vencer, custe o que custar.

Leo e Ollie entraram no forte de travesseiros, parecendo anormalmente sérios. Então, disseram em coro:
- Noah, precisamos te falar uma coisa.

- Que legal! - Exclama Leo. - Podemos dormir lá!
- Vamos começar a juntar as coisas já!- Diz Noah, entusiasmado. - Se não tiverem travesseiros o suficiente, podemos usar alguns bichos de pelúcia!
E assim fizeram. Leo pegava travesseiros, Ollie pegava os bichos de pelúcia e Noah estava encarregado de montar o forte, o que era bem difícil, pois uma ou duas vezes tudo desabara em cima dele. Depois de muito trabalho, por fim, terminaram de construir.

Ollie, por outro lado, não estava olhando para a coleção de Pokébolas, mas sim examinando o quarto com atenção para cada detalhe.
- O que foi, Ollie? - Pergunta Leo, que deixou de olhar para a coleção de Noah e viu o que o Mew estava fazendo.
- Tive uma ideia... - Responde Ollie, pensativo. - Não sei se tem o suficiente, mas...
- Nos conte logo, estamos coriosos! - Diz Noah, que agora também olhava para o Mew.
- Ok, ok. - Falou Ollie, levemente aborrecido. - Quero construir um forte de travesseiros!

- Sim e... Como sabe os nossos nomes? - Pergunta Leo.
- Minha mãe me contou. - Responde Noah, sorrindo.
-Você nos parece familiar... - Comenta Ollie.
- Acreditem, eu sou. - Diz Noah, rindo.
Os dois se entreolharam, confusos, e seguiram Noah até seu quarto.
-Esse é meu quarto. - Diz Noah, apontando para o quarto iluminado- É aqui que eu durmo.
- Isso é demais! - Diz Leo, olhando para a coleção de Pokébolas em uma caixa - Onde conseguiu isso?
- Fui juntando aos poucos - Responde o Eevee.

Noah ficou na porta esperando os dois chegarem. Preparou sacos de dormir e arrumou seu quarto. Ele estava decididamente de bom humor. O Eevee ficou sentado à porta por uns cinco minutos, até que Leo e Ollie chegaram(quase o atropelando, mas chegaram.)
- Olá! - Diz Noah, alegremente.- Sou o Noah, e vocês devem ser o Leo e o Ollie, não é mesmo?

Noah se admirou com a coincidência, mas não falou nada à mãe. Primeiro, ele e os tais Leo e Ollie batalham, e agora vão dormir na sua casa! O Eevee não
deixou de ficar animado, além disso, surpreso, mas acima de tudo, feliz!

- Filho, eu quero te dizer uma coisa - Noah hesitou. - Bom, eu convidei dois colegas da sua escola para dormirem aqui em casa, sabe, como uma festa do pijama. Quero dizer, para você conhecer melhor os Pokémon da sua escola.
- Convidou quem, mãe? - Perguntou ele, erguendo os olhos para a mãe.
- Eu convidei dois Pokémon: Leo e Ollie. Leo é um Pikachu, assim que conversei com ele soube que vocês dois se dariam bem. Quanto ao Ollie, é um Mew, e tenho certeza que vocês vão se adorar.

Ele tinha de ler três capítulos, Escrever uma redação e responder a um formulário de verdadeiro ou falso. Pegou o primeiro livro. Tinha uma capa de couro preta, e era entitulado em letras douradas: Guia de vantagens e desvantagens. Ele tinha de ler o capítulo um ( o que são as vantagens e desvantagens) e o capítulo dois .( como reconhecer cada tipo de Pokémon) Ele estava lendo as primeiras páginas quando sua mãe entrou no quarto.

Após a aula, Noah foi para casa, exausto, porém feliz. A escola, afinal, nem era tão ruim. Mas ele não deixara de admitir que a batalha foi assustadora. Quando chegou, ele foi tomar banho, jantou, e foi para o seu quarto com uma pilha de livros.
- Que é isso? - Perguntou Maxy, seu irmão Flareon.
- Dever de casa. - Respondeu Noah, indo em direção ao seu quarto.

Noah sabia que o Prof. Joe havia dito mais coisas, mas ele simplesmente só entendera até ali, e ficou o resto do tempo pensando se as batalhas realmente aconteceram ou se ele estava cochilando na hora do recreio. Ficou tanto tempo sonhando acordado que uma das flechas do professor quase o acertava e ele finalmente se deu por si e o que era para fazer, mas para entender realmente, Noah precisou perguntar ao professor o que estava acontecendo.

Noah estava cansado, mas se demorasse mais estaria atrasado. Ele ficou o tempo todo pensando no que acontecera. As batalhas que ganhara, o ataque aprendera. Na aula, o Eevee só pensava nisso. A única coisa que entendeu era que o nome do professor era Joey, que ele era um Decidueye, e que essa seria uma aula prática: Que o professor lançava flechas e eles tinham de defender.

E assim, eles foram dormir, animados com o que aconteceria no dia seguinte.

- Mas antes precisa saber de uma coisinha... - Informou Ollie. - A gente você já conhece, mas o resto da turma não. Que tal a gente se encontrar amanhã, na casa da árvore da casa do Leo? Amanhã é sábado, te buscamos na hora de ir, combinado?
- Combinado! - Respondeu Noah, animado com a notícia.

Eles hesitaram por um instante, até que o silêncio foi quebrado por Leo, que disse:
- Voltando ao assunto, você quer participar?
Noah pensou por um instante. Nunca tivera amigos. Essa era a sua grande chance.
- Noah ...? - Perguntou Leo.
- É claro que quero! - Respondeu o Eevee, mais feliz do que nunca. Agora ele tinha amigos.

- O-o que vocês querem me contar?- Perguntou Noah, assustado.
- Bom... - Começou Leo. - Quando chamamos alguém para batalhar, não é só pela batalha, sabe. Queremos testar as habilidades do Pokémon.
- O que vocês querem dizer com isso? - Perguntou o Eevee, ainda mais assustado.
- Queremos dizer que achamos uma coisa especial em você. - Responde Ollie. - Digo, o ataque que você aprendeu e tudo mais.
- Ainda não estou entendendo...
- Queremos que você participe da nossa turma! - Berrou Leo, querendo dar um fim à conversa. - Sabe, o nosso grupo.
- Não sabia que vocês eram um grupo.
- A escola toda sabe. - Comentou Ollie. - Não te contamos porque esquecemos que você é novo lá.

Um Litten saltou de uma cadeira e foi parar ao lado de Yuri.
- Eu sou o Yudi. - Ele disse. - Bem - vindo ao grupo.
Noah nem acreditava. Ele estava sendo apresentado aos melhores amigos que já vira. Isso mesmo. Amigos.

O Rowlet passou voando, agarrou Shin, o largou ali perto, sentou-se na frente de Noah e falou:
- Meu nome é Yuri. Adorei seus ataques. Agora vem cá, Yudi!

Logo depois, o Vulpix pulou graciosamente em cima das bolhas de Iori e saltou, parando a sua frente, e arrastando o Popplio para trás com suas seis caudas.
- Oi - Diz ele, animado - Sou o Shin. Estou feliz em te conhecer.
- Também estou. - Responde Noah.
Os dois sorriem.

Então, Etham foi pego por uma bolha do Popplio e arrastado para trás. O Popplio se arrastou até Noah e disse:
- Meu nome é Iori. - E fez uma bolha do tamanho de Noah. - Se quiser, eu te dou uma dessas.
Noah riu e encostou a pata na lisa e molhada bolha.

- Obrigado. - Respondeu Kenji, sem notar que o Meltan escalava suas costas e chegava à sua cabeça.
- Ei! - Disse ele em sua voz fininha, em cima do focinho de Kenji. - Agora sou eu!
Kenji estendeu a mão e o Meltan subiu em cima.
- Sou o Ethan. E um dia vou treinar para ser mais forte como você!
Noah corou. Se alegrou que seus novos amigos achassem ele poderoso. Nem sabia batalhar direito.

Mal Ryu terminou de falar, e o Chicote de Vinha do Bulbassauro o agarrou e o afastou de Noah. O Bulbassauro pulou na frente e falou:
- Já ficou com ele tempo demais, agora sou eu! - Disse ele, largando Ryu em um pufe ali perto. - Eu me chamo Kenji, e acho que você batalha muito bem!
- Você também! - Respondeu Noah, sorridente.

Logo depois, Akira foi empurrado para o lado pelo Squirtle.
- Ok, você já se apresentou, é a minha vez! - Disse ele a Akira, que agora havia pulado em cima da cabeça de Leo. - Sou o Ryu, e adorei sua técnica na batalha, viu?
Noah sorriu mais uma vez. Aquele estava sendo o dia mais maravilhoso de sua vida.

Todos aplaudiram. Assim que terminaram de bater palmas, um pequeno
Pichu passa por cima do amontoado de cabeças, e, dirigindo-se a ele, falou:
- Meu nome é Akira. Eu sou irmão do Leo. É um prazer te conhecer.
Noah sorriu ainda mais. Akira fez a mesma coisa.

Noah sorriu e seus olhos brilharam. Seus cabelos haviam se despenteado com a brisa suave. Ele teve um breve momento, até que Leo subiu em um banquinho de madeira localizado no centro da casa na árvore e falou:
- Bom, meus caros amigos, temos um novo membro no clube. - E acenou para Noah, que envergonhdo, caminhou até ele. - Este Eevee, Noah, provou sua corajem e força em uma batalha conosco. Portanto, como agora faz parte do nosso clube, vamos nos apresentar a ele.

Noah subiu a escada de corda com um pouco de dificuldade, e para a sua surpresa, quando chegou (finalmente) lá em cima, encontrou todos os outros Pokémon que batalhara esperando por ele.
- Gostou da surpresa? - Peguntou Leo, com um ar de riso.
- Amei!! - Respondeu Noah, completamente admirado.
- Combinamos deles virem aqui antes de você chegar - Explicou Ollie - Admito que foi uma ótima ideia.

Noah pulou para fora da cestinha vermelha e seguiu os amigos até o portão da casa, que Leo abriu, exibindo um belo jardim coberto por tulipas e com uma casa na árvore quase impécavel, com uma escada de corda para a subida e nomes escritos ao tronco, no qual ele reconheceu os nomes de Leo e Ollie. O Eevee olhou admirado para a casa, e Leo, que encontrara seu olhar, lhe disse:
- Vamos, suba. É essa a casa na árvore de que estávamos falando.

Dito e feito, Noah entrou na cesta de um pulo, e sentou-se lá dentro. Quase imediatamente, Leo começou a pedalar. O pequeno Eevee quase perdeu o equilíbrio, mas se segurou a tempo. Após alguns minutos, eles chegaram a uma casa branca com telhas azuis. Noah percebeu que aquela era a casa de Leo, pois quando chegaram até ela, a bicicleta freou e ele quase perdeu o equilíbrio novamente.
- Chegamos! - Anunciou Ollie, descendo da bicicleta.

Quando eram umas três horas da tarde, Noah ouviu a campainha tocando, e foi correndo até a porta, descendo a escada aos tropeços e passando por baixo da mesa, enfim chegando à porta. Ele se pendurou na fechadura e abriu a porta. Lá fora estavam Leo e Ollie.
- Vamos lá! - Diz Leo, quando Noah abriu a porta.
- Leo, eu não tenho bicicleta. - Diz Noah.
- Não tem problema! - Responde Leo, animado. - Você pode ir na cesta da minha bicicleta.

Noah levou em consideração o que o pai disse e foi para o seu quarto terminar de ler o dever de casa.

Depois disso, eles se despediram de Noah e foram às suas casas
- Tchau! - Disseram em coro. - A gente se vê mais tarde!
Então, eles pegaram suas bicicletas e foram embora para suas casas. Noah não parava de pensar no encontro que teriam no dia.
- O que há, Noah? - Perguntou seu pai, ao ver o filho tão intrigado.
O Eevee lhe contou tudo sobre o encontro na casa da árvore.
- Não se preocupe! - Disse o Vaporeon, quando ele terminou de contar a história. -Isso só quer dizer que eles são seus amigos.

Quando Noah acordou de manhã, Ollie e Leo ainda estavam dormindo, então tentou fazer o máximo de silêncio possível para não acordá - los ao sair do forte de travesseiros no qual estavam dormindo. Ele foi até a cozinha tomar café da manhã, e quando estava na metade da tigela de cereais, Ollie e Leo finalmente apareceram e comeram sanduíches.

Quando terminou, ele foi saudado com aplausos dos amigos, e muitos ´´vivas`` e ´´parabéns``. Yuri saiu voando, e alguns minutos depois, voltou trazendo uma coroa de flores, que derrubou na cabeça de Noah, que ficou muito agradecido com o presente.
- É sempre assim? - Perguntou a Leo, que batia palmas frenéticamente.
- Não. - Respondeu Leo. - Para cada um é de um jeito. Isso é o que faz de especial o nosso clube. Cada um tem uma recepção diferente, de acordo com a personalidade, para tratar da melhor maneira o recém-chegado, sabe?
- Sei. - Respondeu Noah, com um brilho nos olhos. - E sei muito bem.

- Neste caso, estou pronto! - Respondeu Noah, decidido. - Mas como eu vou escrever aí?
- Pegue isto - Disse Akira, lhe oferecendo um graveto pontiagudo. - Para escrever.
Noah pegou o graveto e escreveu seu nome no tronco com um pouco de dificuldade, em uma caligrafia torta.

Por fim, Noah desceu a escada de corda, sendo surpreendido por Leo, que o disse, assim que seus pés tocaram o chão:
- Está pronto para realizar a marca da amizade? - Disse em tom ecitado.
- O que é a marca da amizade? - Perguntou o Eevee.
- Bem... Está vendo isso? - E apontou para os nomes escritos no tronco da árvore, os nomes dos seus amigos. - A cada novo membro, um novo nome é acrescentado ao tronco. Agora é a hora do seu nome estar aí.

- Agora, tenham a honra de me acompanhar até lá embaixo para realizarmos a marca.
Todos aplaudiram, exeto Noah, que seguia sem entender nadica de nada. Leo desceu a escada de corda, Akira novamente seguro em sua cabeça. Ryu entrou no casco, pulou lá embaixo, e saiu. Kenji usou Chicote de Vinha para o ajudar a descer, com Etham agarrado em uma de suas orelhas. Iori e Ollie fizeram bolhas para os ajudar a descer. Shin e Yudi pularam lá em baixo e caíram de pé, e Yuri voou até o chão.

Leo, que estava sentado no banquinho de madeira com o irmão mais novo na cabeça, se levantou de um salto, derrubando Akira, e recomeçou a falar:
- Agora que todos se apresentaram ao nosso novo membro, tenho a honra de anunciar que será oficializado do nosso clube.
- Que ele quer dizer com oficializar? - Perguntou Noah, sem entender, a Yudi.
- Ele quer dizer fazer a marca da amizade. - Respondeu o Litten, olhando fixamente para Leo.
´´Isso não explica nada.`` Pensou o Eevee, enquanto Leo tornava a falar:

Fim.

Quando acordaram, todos tiveram de se separar e ir para as suas respectivas casas, porém, Noah continuava muito feliz. Ele sabia que os amigos haviam ido embora, mas ainda estavam com ele. Também sabia que alguma coisa nele havia mudado para sempre.

- Não vai escapar... - Disse Noah, e caiu na grama, adormecido. Os outros meninos riram e se juntaram a ele, dormindo um ao lado do outro.

- Pode ser assim, mas duvido me pegarem! - Disse Akira, correndo entre as pernas de Noah, que desequilibrou e caiu no gramado. O Eevee se levantou de um salto e começou a perseguir o Pichu. Os filhotes ficaram brincando de se perseguirem a tarde toda, até se cansarem.

Foi o banho mais animado da vida de Noah: Ryu lançava jatos de água em todos, enquanto se divertiam com as bolhas de Iori que jorravam para todo lado. Os garotos escorregavam, pulavam e caiam em poças de água. Após o banho, estavam todos brilhantes de tão limpos, e riam muito.
- Sabe - Disse o Eevee, os olhos novamente brilhantes - Eu quero que isso nunca acabe.
- Sempre dizem isso. - Respondeu Leo, rindo.

Todos entraram na casa, seguidos por Noah, que lhes mostrava cada canto falando freneticamente. Eles foram à sala, depois à cozinha, andaram pelos corredores aos risos e cochichos, e pela primeira vez, o pequeno Eevee não estava apenas obsrevando os outros conversarem: Contava suas aventuras na outra casa e a origem de todos os objetos da casa. Finalmente tinha alguém para contar tudo aquilo.
- Eu estava escalando aquela árvore ali e... - Contava ele, quando foi interrompido pelo pai chamando - os para o banho.

Noah ergueu a pata felpuda e tocou a campainha. Cinco minutos depois, sua mãe atendeu a porta, e sorriu radiante para os filhotes.
- Mamãe, esses são meus amigos. - Disse ele, alegremente, acenando para os Pokémon às suas costas. - Eles podem entrar?
- Claro que podem, querido. - Respondeu ela, abrindo a porta. - Seus irmãos ficarão felizes em conhecê - los!

Após a comemoração, Noah os convidou a ir até sua casa. Ele novamente entrou na cesta da bicicleta de Leo, e os outros seguiram atrás. Após uns quinze minutos pedalando, eles pararam na frente da casa do Eevee, ue deu um salto do cestinho da bicicleta vermelha do amigo, e aterrisou no chão.