As mansões mais bonitas dos EUA

Criada por George Washington Vanderbilt II no estilo de um palácio, essa residência é considerado um dos exemplos mais notáveis da Idade Dourada. Com cerca de 53 mil metros quadrados, é a maior casa de propriedade privada nos Estados Unidos. Seus jardins franceses e paisagens inglesas atraem milhares de visitantes todos os anos.

Rodeado por 10 hectares de jardins de inspiração europeia, essa mansão tem vista para Miami Biscayne Bay. Concluída em 1916, a residência opulenta possui diversas salas feitas com arcos, colunas clássicas elaboradas e detalhes decorativos. A biblioteca esconde uma passagem secreta através da sua estante de livros e o salão de chá possui portas de vidro colorido, que permite que a luz cubra o chão de mármore liso.

“Esse é um daqueles edifícios que é difícil de comparar com qualquer outro”, diz Gary Lawrance, arquiteto e autor que se especializou em casas da Idade Dourada. Notável por seus detalhes de castelo, a residência gótica fica em uma colina com vista para o rio Hudson. Uma torre de quatro andares, usada às vezes como um observatório, oferece uma vista de toda a propriedade e, em dias claros, de Manhattan.

Vitrais, janelas arqueadas, teto abobadados e mobiliário ornado dão a essa mansão um ar misterioso e uma cara de locação de filme de terror. Lyndhurst foi originalmente a casa de William Pauldring, Jr., que era o prefeito da cidade de Nova York na década de 1820. Posteriormente foi comprada pelo comerciante George Merrittand e depois pelo magnata de ferrovias Jay Gould.

Outra obra prima da Costa Leste, a casa de Newport, Rhode Island, possui quase 12 mil metros quadrados. Construída para Frederick William Vanderbilt, a mansão Rough Point serve como um exemplo puro da idade dourada de Newport. Além de bela arquitetura, o prédio está estrategicamente situado em uma península rochosa com vista para o Oceano Atlântico.Seus jardins foram projetados pela empresa de Frederick Law Olmsted.

“Para mim nenhuma casa em Newport tem uma melhor localização”, diz Jeanine Kober da Newport Restoration Foundation. Outra distinção da mansão são as grandes coleções que sua antiga dona Doris Duke, que morreu há 19 anos, deixou na casa. “Tudo ainda está lá desde o Renoir ao cisne em tamanho real da Tiffany e um sistema telefônico Merlin dos anos 1980”, acrescenta Jeanine.

Essa mansão de 105 cômodos foi construída por Frederick William Vanderbilt, em 1887. A mansão, que foi da herdeira do tabaco e filantropa Doris Duke até sua morte, em 1993, é agora um museu com obras de arte de Renoir, Van Dyck e Gainsborough. A propriedade permite que os visitantes vislumbrem a grande coleção e os cômodos da casa.

Projetada pelo arquiteto Don Nulty, essa mansão de estilo provincial francês foi concluída em 2001. Situado em nove acres, a casa dispõe de uma escada de ferro que leva às três suítes do segundo piso, portas francesas, uma galeria extensa teto abobadado e arcos de pedra.

O que torna a residência de US$ 34 milhões rara e especial, de acordo com a corretora de imóveis Rebecca Riskin, é que a casa é perfeitamente proporcional ao seu entorno. “O que é notável é que facilidade e conforto são equilibrados com vastos espaços de entretenimento e todas as comodidades esperadas em uma propriedade deste calibre “, diz ela.

Em Nova York, há uma outra mansão de classe mundial, construída para Frank Woolworth da cadeia de varejo Woolworth. Desenhado por C.H.P. Gilbert, um arquiteto famoso por suas mansões, a residência no estilo neo-renascentista foi concluída em 1916. Totalmente dourada, possui trabalhos em gesso esculpidos à mão e pedras preciosas.Cada nível da mansão de sete andares é rico em detalhes que mostram a imensa riqueza Woolworth.

Sua sala de estar possui uma lareira ornada e entalhada, uma grandiosa escadaria e piso formado por um mosaico de azulejo. Ela ainda apresenta uma clarabóia de vitrais, um solário e uma sala de jantar formal, que comporta cinquenta convidados. A mansão, no mercado por US$ 90 milhões, é incomum, pois se manteve fiel ao estilo pré-guerra tradicional, de acordo com o corretor de imóveis Kathleen Coumou.

Concluída em 1895 pelo arquiteto Richard Morris Hunt, a mansão The Breakers foi a casa de verão do comodoro Cornelius Vanderbilt II e sua família. O custo da construção foi de US$ 12 milhões. Grande portões de ferro são marca da propriedade de cinco andares com vista para o oceano.

Características interiores incluem um grande salão com seis portas, cada uma coberta com uma figura de calcário, uma biblioteca e uma sala de música com teto elíptico inscrito com referências francesas a elementos musicais. Agora um museu, a casa também é um marco histórico americano.

Construída por volta de 1900, a Wyck Estate é uma mansão à beira-mar totalmente construída com materiais provenientes da França. Projetada para reproduzir um palácio francês, a casa dispõe de grandes enfeites artesanais europeus.Situa-se em 78,5 mil m² de gramado que forma um caminho para apreciar o oceano. A praia, uma piscina de água salgada filtrada, uma casa de barco e quadras de tênis estão entre as características da casa.

Sobre de uma colina em Pacific Heights, a residência em estilo renascentista foi projetada na década de 1920 para o empresário Milton S. Ray. Ela dispõe de uma imensa janela, uma sala de recepção grande e uma escadaria em mármore, além de lustres de cristal, e vista para a Golden Gate Bridge. O valor da casa está estimado em US$ 38 milhões.

Desde sua construção em 1927, essa mansão neo-clássica tem sido notável por seus portões de ferro forjado e seu terreno bem cuidados. A casa se distingue pela sua decoração contemporânea. Dentro dela há 10 lareiras, uma sala de recepção formal com uma parede de ônix e uma sala de dois andares. Ao ar livre, ela possui quadras de tênis, um terraço e um jardim privado. Seu valor está estimada em US$ 22,8 milhões.

Segundo o arquiteto e autor Gary Lawrance, essa mansão georgiana é um esplêndido exemplo de estilo americano. Misturando detalhes regionais, como um telhado que é típico da Califórnia, com características arquitetônicas tradicionais, o arquiteto Willis Polk criou a obra-prima para o proprietário de minas de ouro William Bowers Bourn II, em 1917. Os jardins formais e seu interior requintado foram destaque na série de televisão Dynasty.