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1) Boo, de Monstros S.A., é filha de Violetta, de Os Incríveis
No filme Os Incríveis, temos a ideia de que Flecha, Violetta e Zezé são as únicas crianças com superpoderes restantes. Portanto, Boo seria filha de algum deles no futuro. Mas de quem? A teoria diz que Boo é filha de Violetta. Por quê? Primeiro por causa da aparência, já que as duas são muito parecidas. Segundo porque Boo possui uma boneca Jessie em seu quarto, e se sabe que bonecos do Velho Oeste pararam de ser fabricados há muito tempo. Pela época em que o filme Os Incríveis se passa, o único membro da família que poderia ter uma boneca Jessie seria a Violetta, e a mesma a teria guardado ao longo dos anos e dado para sua filha quando ela nasceu.
Nessa teoria, Violetta é a mãe de Boo. Mas quem seria o pai? Seamus Gorman não conseguiu descobrir, mas tem expectativas de que Os Incríveis 2, que será lançado em 2019, possa responder a essa dúvida
Nessa teoria, Violetta é a mãe de Boo. Mas quem seria o pai? Seamus Gorman não conseguiu descobrir, mas tem expectativas de que Os Incríveis 2, que será lançado em 2019, possa responder a essa dúvida
O que isso quer dizer? Boo não é uma garota. Ela é uma supergarota. Boo tem superpoderes. Outra personagem da Pixar tem esse mesmo poder, e vocês já devem saber quem é… Sim, a velhinha de Valente, que, segundo a Teoria Pixar, é a Boo já em idade avançada (vocês se lembram da cena do filme em que ela aparece ao lado de Merida de repente?). Talvez seja por isso que Boo consegue aprender como funciona o teletransporte pelas portas, afinal ela tem esse poder. Isso responde por que seus pais não ligaram para o seu sumiço, mas agora devemos fazer a pergunta principal: Quem são seus pais?
Segundo a teoria, talvez seja porque Boo faz isso direto. Visitar monstros? Fugir de casa? Não. Boo se teletransporta. É isso mesmo. Duas cenas do filme levam suspeita disso. Numa delas, apesar de Sulley colocar rapidamente Boo de volta em seu quarto no primeiro encontro dos dois, ela surge de modo misterioso atrás dele mesmo depois de ele ter fechado a porta. A outra cena é quando a menininha aparece pendurada nas costas de Sulley sem nenhuma explicação.
Essa teoria foi feita pelo britânico Seamus Gorman e nos leva a uma pergunta: Quem são os pais da Boo, de Monstros S.A., e por que eles não se preocuparam com seu sumiço? Afinal, o sumiço de uma criança por vários dias seria motivo de preocupação para qualquer pai. No entanto, quando Boo volta para o seu quarto no fim do filme, ele está exatamente do modo como foi encontrado, como se ela nunca tivesse saído de lá. Que pais são esses que não chamaram a polícia para procurar a menina e revirar o quarto atrás de pistas?
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4) O Sr. Cabeça de Batata é o vilão de Toy Story
Toy Story nada mais é do que a história de um boneco que, em vez de perceber que cada brinquedo tem sua diferente função dentro da criatividade de seu dono, tenta ocupar o lugar daquele considerado “o favorito”, sem perceber que Andy amava todos e não conseguia ficar sem nenhum deles.
Todas as ações do Sr. Cabeça de Batata ao longo do filme são para prejudicar Woody e impedir o seu sucesso como o brinquedo favorito de Andy. Todos os seus atos seriam movidos por inveja, tanto que, quando Woody e Buzz voltam e todos comemoram, o rosto do vilão é o único que expressa desgosto.
Evidências: 1) Quando Woody derruba Buzz Lightyear por acidente da janela, o Sr. Cabeça de Batata instiga os brinquedos a expulsá-lo, 2) Quando o cowboy tenta voltar para a casa de Andy por meio das luzes de natal, o Batata joga o fio, impedindo definitivamente o retorno dele, e 3) Quando Woody tenta salvar Buzz com o carrinho eletrônico, Batata é o que dá a voz de comando para atirarem o caubói para fora do caminhão.
O Sr. Cabeça de Batata, que é um brinquedo como nenhum outro que monta e desmonta, podendo tornar-se o que quiser, remoía-se de inveja do simples boneco Woody que apenas soltava algumas frases ao puxar a corda. E a inveja dominou o coração do Sr. Cabeça de Batata, que passa todo o primeiro filme da saga tentando se livrar daquele que o aborrece: Woody.
A teoria de quem seria o vilão de Toy Story foi criada pelo canal Super Calin Brothers e faz muito sentido. Ela se baseia num fato bem simples: o Sr. Cabeça de Batata causou todos os problemas do filme simplesmente porque sentia inveja de Woody.
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5) Bing Bong, de Divertidamente, era originalmente um monstro
Você ficará surpreso, mas possivelmente e muito provavelmente ele seja Bing Bong. Sim! Seu amigo imaginário foi baseado no monstro que ia toda noite visitar Riley para fazê-la rir quando ela tinha três anos de idade. Foi a maneira que a cabeça de uma criança tentou racionalizar o fato de uma criatura esquisita sair de seu guarda-roupa.
No fim de Monstros S.A., vemos que os monstros abandonaram a estratégia de assustar crianças para, em vez disso, fazê-las rirem, pois isso gerava mais energia e não provocava mais medo nos pequeninos. Então, se Boo tem Sulley, que monstro teve Riley?
Essa teoria foi criada por Jon Negroni (aquele cara que inventou a Teoria Pixar) e levanta o seguinte questionamento: Se todos os filmes da Pixar possuem ligações, o que todas as crianças do universo Pixar têm em comum? Isso mesmo, todas têm um monstro.
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e agora a teoria que diz que a pixar junta todos os seus filmes em uma historia
O logo da BnL aparece diversas vezes em vários filmes do estúdio. A empresa fictícia está presente nas pilhas colocadas em Buzz em Toy Story, nas máquinas de Wall-E e na empresa de construção que despeja o Carl de sua casa dos sonhos em Up - Altas aventuras.
A famosa caminhonete da Pizza Planet, restaurante que aparece em Toy Story pela primeira vez, ainda é apresentada em diversos outros filmes do Universo Pixar. É possível ver o logo da pizzaria em Vida de Inseto, por exemplo.
Todo ano a teoria cresce mais e mais, conforme novos filmes são criados pelo estúdio. A cada longa lançado, mais traços do universo e dessa linha do tempo complexa são desenhados e apresentados ao público, que, por sua vez, acredita cada vez mais na tétrica teoria de Jon.
A famosa caminhonete da Pizza Planet, restaurante que aparece em Toy Story pela primeira vez, ainda é apresentada em diversos outros filmes do Universo Pixar. É possível ver o logo da pizzaria em Vida de Inseto, por exemplo.
Todo ano a teoria cresce mais e mais, conforme novos filmes são criados pelo estúdio. A cada longa lançado, mais traços do universo e dessa linha do tempo complexa são desenhados e apresentados ao público, que, por sua vez, acredita cada vez mais na tétrica teoria de Jon.
Após tantas reviravoltas, a pequena Boo, de Monstros S.A., fica obcecada por encontrar o seu gigante e peludo amigo Sully, que ela conheceu há tanto tempo. Dessa forma, ela descobre como viajar no tempo através de portas, da mesma maneira feita pelos monstros em Universidade Monstro e Monstros S.A..
Eventualmente, a menininha abusa tanto dessa capacidade que se perde na linha do tempo e passa a viver como uma velha bruxa que some através de portas. Parece familiar? Sim, de acordo com Jon, a bruxa de Valente, com quem tudo começa, nada mais é do que a pequena Boo.
Para basear essa teoria, o jornalista se utilizou de diversos easter eggs — pequenas referências — inseridas pela Pixar de propósito nos filmes. Na casa da velha bruxa, por exemplo, é possível encontrar a imagem do grande Sully esculpida em madeira.
Eventualmente, a menininha abusa tanto dessa capacidade que se perde na linha do tempo e passa a viver como uma velha bruxa que some através de portas. Parece familiar? Sim, de acordo com Jon, a bruxa de Valente, com quem tudo começa, nada mais é do que a pequena Boo.
Para basear essa teoria, o jornalista se utilizou de diversos easter eggs — pequenas referências — inseridas pela Pixar de propósito nos filmes. Na casa da velha bruxa, por exemplo, é possível encontrar a imagem do grande Sully esculpida em madeira.
É nesse momento que a mudinha na bota é plantada no chão e uma grande árvore nasce em seu lugar. Árvore essa que pode ser vista em Vida de Inseto — a planta, inclusive, é um dos principais fatores do filme de 1998.
A radiação criada pela tecnologia da BnL, todavia, acaba com a vida humana na Terra de uma vez por todas e apenas os monstros — seres com um DNA diferenciado — sobrevivem. Daí a sociedade que nos é apresentada em Monstros S.A., que, no universo Pixar, acontece entre os anos de 4500 e 5000.
Os seres singulares, contudo, percebem que estão ficando sem energia e se lembram de uma das mais antigas fontes que existiam: os humanos. Eles, então, constroem portas que viajam no tempo, a fim de recuperar o choro e, mais tarde, as risadas das crianças do passado.
Segundo Jon, o elefante rosa Bing Bong, de Divertida Mente, por exemplo, é um dos monstros que visitou o quarto de Riley quando ela ainda era pequena, em busca de suas risadas. A partir da memória do animal, portanto, a menina acabou criando o amigo imaginário gentil e engraçado que aparece na trama ajudando a Alegria.
A radiação criada pela tecnologia da BnL, todavia, acaba com a vida humana na Terra de uma vez por todas e apenas os monstros — seres com um DNA diferenciado — sobrevivem. Daí a sociedade que nos é apresentada em Monstros S.A., que, no universo Pixar, acontece entre os anos de 4500 e 5000.
Os seres singulares, contudo, percebem que estão ficando sem energia e se lembram de uma das mais antigas fontes que existiam: os humanos. Eles, então, constroem portas que viajam no tempo, a fim de recuperar o choro e, mais tarde, as risadas das crianças do passado.
Segundo Jon, o elefante rosa Bing Bong, de Divertida Mente, por exemplo, é um dos monstros que visitou o quarto de Riley quando ela ainda era pequena, em busca de suas risadas. A partir da memória do animal, portanto, a menina acabou criando o amigo imaginário gentil e engraçado que aparece na trama ajudando a Alegria.
Na teoria de Jon, os super-humanos do longa, como a Mulher Elástica e o Senhor Incrível, foram resultado de uma experiência do Governo, feita entre os anos 1950 e 1960. Dessa forma, após a derrota do vilão do filme, a tecnologia foi comprada pela Buy n Large Corporation, a famosa BnL, que aparece em diversos longas da Pixar.
Mais ou menos entre 2100 e 2200, segundo a teoria de Jon, as máquinas — também usadas por Sindrome — ganharam tanta consciência que acarretam no universo de Carros. Nesse momento da narrativa, os humanos já procuraram refúgio no espaço — como nos é apresentado em Wall-E.
Assim, o mundo fica à mercê das máquinas. Por isso, inclusive, não vemos nenhum homem ou mulher caminhando pelas estradas nos filmes do Relâmpago McQueen. Lá no vácuo espacial, os humanos e sua vital energia foram reservados nas naves da Axiom.
Assim como as naves, o pequeno Wall-E foi criado pela BnL e fica responsável pela limpeza do planeta abandonado. Entretanto, durante as aventuras do robôzinho, ele e Eva trazem os humanos de volta para a Terra.
Mais ou menos entre 2100 e 2200, segundo a teoria de Jon, as máquinas — também usadas por Sindrome — ganharam tanta consciência que acarretam no universo de Carros. Nesse momento da narrativa, os humanos já procuraram refúgio no espaço — como nos é apresentado em Wall-E.
Assim, o mundo fica à mercê das máquinas. Por isso, inclusive, não vemos nenhum homem ou mulher caminhando pelas estradas nos filmes do Relâmpago McQueen. Lá no vácuo espacial, os humanos e sua vital energia foram reservados nas naves da Axiom.
Assim como as naves, o pequeno Wall-E foi criado pela BnL e fica responsável pela limpeza do planeta abandonado. Entretanto, durante as aventuras do robôzinho, ele e Eva trazem os humanos de volta para a Terra.
Anos mais tarde, antes mesmo que o homem fosse adicionado à equação, uma mulher em especial se tornou a chave para toda a teoria. Entre os séculos 14 e 15, a magia usada pela bruxa em Valente, de 2012, se tornou crucial para a evolução de alguns animais.
A partir da mágica feita pela bruxa — que transforma a mãe de Merida em um urso com atitudes humanizadas — os animais passam a se comportar como a raça humana. Os peixes em Procurando Nemo e os ratinhos em Ratatouille são exemplos dessa evolução.
Segundo a teoria, tanto Dori, que sabe ler o inglês, quanto Remi são animais super desenvolvidos graças à magia da bruxa. Nesse meio tempo, o Síndrome, de Os Incríveis, cria uma tecnologia capaz de destruir super-heróis.
A partir da mágica feita pela bruxa — que transforma a mãe de Merida em um urso com atitudes humanizadas — os animais passam a se comportar como a raça humana. Os peixes em Procurando Nemo e os ratinhos em Ratatouille são exemplos dessa evolução.
Segundo a teoria, tanto Dori, que sabe ler o inglês, quanto Remi são animais super desenvolvidos graças à magia da bruxa. Nesse meio tempo, o Síndrome, de Os Incríveis, cria uma tecnologia capaz de destruir super-heróis.
No entanto, como viveram por milhões de anos, os gigantes animais não deixaram tanto combustível fóssil para trás. Assim, novos tipos de origem energética tiveram de ser criados em um futuro distante. Os humanos, é claro, fizeram parte disso.
Tudo começa com O Bom Dinossauro, de 2015. De acordo com a teoria e com a linha de tempo criada pela Pixar, os dinossauros não foram extintos pela queda de um meteoro. Eles, na verdade, morreram gradativamente e chegaram a dividir a Terra com humanos.
Incontáveis gerações foram marcadas pela criação da Pixar, o estúdio de animação da Disney, criado em 1986. Até hoje, crianças e adultos se emocionam com os filmes animados, repletos de importantes lições e histórias criativas.
Inspirado por essa empresa, dona de tantos personagens históricos, o jornalista Jon Negroni criou uma complexa teoria, em 2013. Baseada nos easter eggs e nos enredos de cada filme, a teoria diz que todos os longas da Pixar coexistem em um mesmo universo, mas em períodos diferentes da história.
Em determinado momento, o estúdio chegou a afirmar que, sim, todas as animações estão conectadas de alguma forma. Entretanto, nunca ficou claro a maneira como os filmes conversam entre si. E é sobre isso que a teoria de Jon fala.
Inspirado por essa empresa, dona de tantos personagens históricos, o jornalista Jon Negroni criou uma complexa teoria, em 2013. Baseada nos easter eggs e nos enredos de cada filme, a teoria diz que todos os longas da Pixar coexistem em um mesmo universo, mas em períodos diferentes da história.
Em determinado momento, o estúdio chegou a afirmar que, sim, todas as animações estão conectadas de alguma forma. Entretanto, nunca ficou claro a maneira como os filmes conversam entre si. E é sobre isso que a teoria de Jon fala.
UNIVERSO DE BRUXARIA E VIAGEM NO TEMPO: A COMPLEXA E CRIATIVA TEORIA PIXAR
Criada em 2013, a teoria diz que todos os filmes do estúdio da Disney, na verdade, estão interligados em um único universo
Criada em 2013, a teoria diz que todos os filmes do estúdio da Disney, na verdade, estão interligados em um único universo