As últimas zebras que foram campeãs nos principais Estaduais
Os principais Campeonatos Estaduais já começaram. E todos são dominados pelos “grandes”. Mas você lembra a última vez quando a sempre tradicional zebra apareceu pela última vez? O Onefootball te ajuda. Lembramos quando um time pequeno aprontou pela última vez no Paulista, Carioca, Gaúcho, Mineiro, Paranaense, Catarinense, Pernambucano, Baiano e Cearense.////6
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Campeonato Paulista – Ituano (2014)
O Ituano já havia levado o Paulistão em 2002, ano em que os quatro grandes, além de Guarani, Paulista-Etti Jundiaí, Ponte Preta, Portuguesa e São Caetano optaram pelo Torneio Rio-São Paulo.
O Galo de Itu avançou de fase com a segunda colocação do Grupo B – o Corinthians, em terceiro, acabou eliminado. Passou pelo Botafogo de Ribeirão Preto nas quartas de final e eliminou o Palmeiras na semi (vitória de 1 x 0). Enfrentaria o Santos, que tinha vencido três dos quatro títulos anteriores, na final.
O Ituano venceu na ida (1 x 0), o Peixe devolveu o placar no jogo da volta e, com isso, tivemos pênaltis na decisão. Nas cobranças alternadas, brilhou a estrela do goleiro Vagner, que frustou o zagueiro Neto e garantiu a taça.
O técnico era Doriva, que teria passagens por Vasco e São Paulo. Vagner foi contratado pelo Palmeiras, por exemplo. O time ainda contava com o meia Marcinho, ex-Corinthians e Ahtletico-PR.
O Galo de Itu avançou de fase com a segunda colocação do Grupo B – o Corinthians, em terceiro, acabou eliminado. Passou pelo Botafogo de Ribeirão Preto nas quartas de final e eliminou o Palmeiras na semi (vitória de 1 x 0). Enfrentaria o Santos, que tinha vencido três dos quatro títulos anteriores, na final.
O Ituano venceu na ida (1 x 0), o Peixe devolveu o placar no jogo da volta e, com isso, tivemos pênaltis na decisão. Nas cobranças alternadas, brilhou a estrela do goleiro Vagner, que frustou o zagueiro Neto e garantiu a taça.
O técnico era Doriva, que teria passagens por Vasco e São Paulo. Vagner foi contratado pelo Palmeiras, por exemplo. O time ainda contava com o meia Marcinho, ex-Corinthians e Ahtletico-PR.
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Carioca – Bangu (1966)
O Bangu não era considerado pequeno na década de 60 e, por muito pouco, não conquistou um Brasileirão, o de 1985 – derrotado nos pênaltis pelo Coritiba.
Hoje, no entanto, o Alvirrubro tem como grande meta deixar as últimas divisões do futebol brasileiro – disputará a Série D neste ano.
O Bangu tinha um time qualificado na época, batia de frente com os hoje quatro grandes do Rio.
O Flamengo levou o primeiro turno (vitória por 2 x 1), mas o segundo foi do Alvirrubro, que fez 3 x 0. Após o terceiro gol, Almir Pernambuquinho, do Rubro-Negro, iniciou a confusão que virou briga generalizada e terminou com 11 expulsões.
Ubirajara, Luís Alberto, Ari Clemente e Ladeira, pelo Bangu; e Valdomiro, Itamar, Paulo Henrique, Almir e Silva, pelo Flamengo.
O Bangu foi o primeiro campeão da era do profissionalismo no Campeonato Carioca, em 1933. E ainda o primeiro campeão do Maracanã, ao conquistar o Torneio Início, em 1950.
Hoje, no entanto, o Alvirrubro tem como grande meta deixar as últimas divisões do futebol brasileiro – disputará a Série D neste ano.
O Bangu tinha um time qualificado na época, batia de frente com os hoje quatro grandes do Rio.
O Flamengo levou o primeiro turno (vitória por 2 x 1), mas o segundo foi do Alvirrubro, que fez 3 x 0. Após o terceiro gol, Almir Pernambuquinho, do Rubro-Negro, iniciou a confusão que virou briga generalizada e terminou com 11 expulsões.
Ubirajara, Luís Alberto, Ari Clemente e Ladeira, pelo Bangu; e Valdomiro, Itamar, Paulo Henrique, Almir e Silva, pelo Flamengo.
O Bangu foi o primeiro campeão da era do profissionalismo no Campeonato Carioca, em 1933. E ainda o primeiro campeão do Maracanã, ao conquistar o Torneio Início, em 1950.
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Gaúcho – Novo Hamburgo (2017)
A última zebra a passear foi o Novo Hamburgo. O time anilado foi o melhor da fase de classificação, mostrando força desde o início. Despachou São José nas quartas de final, eliminou o Grêmio nas semis após disputa e pênaltis e encarou o Internacional na decisão.
O Colorado era o atual hexacampeão e buscava um hepta que não vinha desde 1975 – seria octa em 76. Mas tinha um Novo Hamburgo no caminho.
O jogo de ida terminou em empate (2 x 2). Placar da volta? Nova igualdade, desta vez por 1 x 1. O título seria decidido nos pênaltis. E quem brilhou foi o goleiro Matheus Cavichioli, que garantiu a vitória por 3 x 1.
O Novo Hamburgo do técnico Beto Campos e que tinha no elenco o zagueiro Julio Santos, ex-São Paulo, fez história ao ser campeão pela primeira vez.
O Colorado era o atual hexacampeão e buscava um hepta que não vinha desde 1975 – seria octa em 76. Mas tinha um Novo Hamburgo no caminho.
O jogo de ida terminou em empate (2 x 2). Placar da volta? Nova igualdade, desta vez por 1 x 1. O título seria decidido nos pênaltis. E quem brilhou foi o goleiro Matheus Cavichioli, que garantiu a vitória por 3 x 1.
O Novo Hamburgo do técnico Beto Campos e que tinha no elenco o zagueiro Julio Santos, ex-São Paulo, fez história ao ser campeão pela primeira vez.
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Mineiro – Ipatinga (2005)
Com cinco anos de existência, o Ipatinga surpreendeu a todos em 2005, quando conquistou seu primeiro – e ainda único – título na elite mineira. Conhecido como “filial” do Cruzeiro, levou a taça justamente contra a Raposa.
Ficou em segundo na fase de classificação, com dois pontos a menos que o próprio Cruzeiro.Passou pela URT nas semis e, após um 1 x 1 na ida, fez 2 x 1 no Mineirão e entrou para a história.
O Ipatinga ainda foi semifinalista da Copa do Brasil de 2006, ano em que foi vice do Estadual. E muitos jogadores do grande período do clube foram para grandes times.
O Flamengo, de uma só vez, anunciou Léo Medeiros, Walter Minhoca e Diego Silva – depois contrataria Ney Franco e outros atletas do clube – casos de Jailton, Léo Salino, por exemplo. O zagueiro William fez história no Corinthians e Fahel defendeu o Botafogo durante anos.
O Tigre chegaria à elite do Brasileirão, mas hoje luta por dias melhores. Chegou a mudar de cidade, de nome (quando foi para Betim) e, agora, luta para voltar ao Módulo I do Mineiro.
Ficou em segundo na fase de classificação, com dois pontos a menos que o próprio Cruzeiro.Passou pela URT nas semis e, após um 1 x 1 na ida, fez 2 x 1 no Mineirão e entrou para a história.
O Ipatinga ainda foi semifinalista da Copa do Brasil de 2006, ano em que foi vice do Estadual. E muitos jogadores do grande período do clube foram para grandes times.
O Flamengo, de uma só vez, anunciou Léo Medeiros, Walter Minhoca e Diego Silva – depois contrataria Ney Franco e outros atletas do clube – casos de Jailton, Léo Salino, por exemplo. O zagueiro William fez história no Corinthians e Fahel defendeu o Botafogo durante anos.
O Tigre chegaria à elite do Brasileirão, mas hoje luta por dias melhores. Chegou a mudar de cidade, de nome (quando foi para Betim) e, agora, luta para voltar ao Módulo I do Mineiro.
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Catarinense – Brusque (1992)
Avaí, Figueirense, Chapecoense, Criciúma e Joinville dominam o Catarinense. O último time fora do grupo a ser campeão estadual foi o Brusque, em 1992.
A primeira fase do Catarinense de 92 foi dividida em dois turnos, com o Criciúma levando ambos – e ainda conquistando a Taça Governador do Estado contra o próprio Brusque, que foi o segundo time que mais somou pontos até então.
A fase final contou com os oito melhores times da Taça Governador do Estado. O Brusque eliminou Chapecoense e Marcílio Dias para encarar o Avaí – que passou por Criciúma e Joinville – na decisão.
O Avaí venceu o jogo da ida por 1 x 0. A volta foi do Brusque, que fez 2 x 1. Como não havia gol fora de casa como critério de desempate, a segunda partida foi para a prorrogação, com o Brusque conquistando o título inédito ao fazer 2 x 1.
Após disputar a Segundona estadual no passado, o Brusque vive grande momento atualmente. Conquistou a Série D de 2019 e, nesta temporada, tentará fazer bonito no Catarinense e na Terceirona.
A primeira fase do Catarinense de 92 foi dividida em dois turnos, com o Criciúma levando ambos – e ainda conquistando a Taça Governador do Estado contra o próprio Brusque, que foi o segundo time que mais somou pontos até então.
A fase final contou com os oito melhores times da Taça Governador do Estado. O Brusque eliminou Chapecoense e Marcílio Dias para encarar o Avaí – que passou por Criciúma e Joinville – na decisão.
O Avaí venceu o jogo da ida por 1 x 0. A volta foi do Brusque, que fez 2 x 1. Como não havia gol fora de casa como critério de desempate, a segunda partida foi para a prorrogação, com o Brusque conquistando o título inédito ao fazer 2 x 1.
Após disputar a Segundona estadual no passado, o Brusque vive grande momento atualmente. Conquistou a Série D de 2019 e, nesta temporada, tentará fazer bonito no Catarinense e na Terceirona.
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Baiano – Bahia de Feira (2011)
Bahia e Vitória dominaram completamente de 1970 até 2005, quando o Colo-Colo foi a zebra. O último time a surpreender foi o Bahia de Feira, em 2011.
O Bahia de Feira liderou o Grupo A, deixando o Bahia na segunda colocação. O Tremendão voltou a deixar o Tricolor em segundo na fase seguinte e chegou à final ao despachar o Serrano nas semis.
Já na decisão, após um 2 x 2 na partida de ida, fez 2 x 1 no Vitória em pleno Barradão e entrou para a história.
O Vitória contava com, por exemplo, o meia Geovanni, cria do Cruzeiro, Elkeson e o goleiro Viáfara. Mas o Bahia de Feira do técnico Arnaldo Lira e do volante Diones ignorou a força do rival.
O Bahia de Feira liderou o Grupo A, deixando o Bahia na segunda colocação. O Tremendão voltou a deixar o Tricolor em segundo na fase seguinte e chegou à final ao despachar o Serrano nas semis.
Já na decisão, após um 2 x 2 na partida de ida, fez 2 x 1 no Vitória em pleno Barradão e entrou para a história.
O Vitória contava com, por exemplo, o meia Geovanni, cria do Cruzeiro, Elkeson e o goleiro Viáfara. Mas o Bahia de Feira do técnico Arnaldo Lira e do volante Diones ignorou a força do rival.
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Paranaense – Operário Ferroviário (2015)
O Paranaense tem contribuído bem quando o assunto é zebra levando título. Em 2014, o Londrina ficou com a taça. Já no ano seguinte, foi a vez do Operário de Ponta Grossa fazer a festa.
O Fantasma foi o terceiro melhor da fase de classificação. Passou por Paraná e Foz do Iguaçu antes de chegar à final contra o Coritiba, time de melhor campanha na primeira fase. E não deu a menor chance ao Coxa.
O 2 x 0 no jogo de ida obrigava o Coritiba a golear no Couto Pereira. Mas quem goleou foi o Operário, que fez 3 x 0 com dois gols de Juba e um de Ruy, cria do próprio Coxa e que estava emprestado. Foram 103 anos de espera até o primeiro título.
No ano seguinte, o Fantasma acabou rebaixado à Segundona do Estadual. Mas conquistaria uma série de acessos. Foi campeão da Séri D em 2017 e, em 2018, faturou a Segundona do Paranaense e o título da Série C. Ano passado, foi o décimo na Série B do Brasileiro.
O Fantasma foi o terceiro melhor da fase de classificação. Passou por Paraná e Foz do Iguaçu antes de chegar à final contra o Coritiba, time de melhor campanha na primeira fase. E não deu a menor chance ao Coxa.
O 2 x 0 no jogo de ida obrigava o Coritiba a golear no Couto Pereira. Mas quem goleou foi o Operário, que fez 3 x 0 com dois gols de Juba e um de Ruy, cria do próprio Coxa e que estava emprestado. Foram 103 anos de espera até o primeiro título.
No ano seguinte, o Fantasma acabou rebaixado à Segundona do Estadual. Mas conquistaria uma série de acessos. Foi campeão da Séri D em 2017 e, em 2018, faturou a Segundona do Paranaense e o título da Série C. Ano passado, foi o décimo na Série B do Brasileiro.
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Goiano – Itumbiara (2008)
A grande surpresa do Goiano de 2008 foi, sem dúvida, o Itumbiara, que conta com diversos veteranos. Casos do goleiro Sérgio, os meias Wellington Saci e Caíco, além dos atacantes Landu e Basílio. PC Gusmão era o treinador.
Após ser o segundo colocado no Grupo A, o Itumbiara eliminou o Atlético com duas vitórias. Na final, não deu chance ao Goiás, com dois triunfos sobre o Goiás (1 x 0 e 3 x 0) com show de Basílio.
Após ser o segundo colocado no Grupo A, o Itumbiara eliminou o Atlético com duas vitórias. Na final, não deu chance ao Goiás, com dois triunfos sobre o Goiás (1 x 0 e 3 x 0) com show de Basílio.