1
miraculous as aventuras de ladybug
Marinette Dupain-Cheng Ladybug[nota 1]
Protagonista
Adrien Agreste Chat Noir/Gato Noir/Cat Noir[nota 2]
Protagonista
Gabriel Agreste Le Papillon/Falcão-Traça/Hawk Moth
Antagonista
Alya Césaire Rena Rouge/Fox Rouge Co-Protagonista
Protagonista
Nino Lahiffe Carapace/Carapaça Recorrente
Protagonista
Chloé Bourgeois Queen Bee/Abelha Rainha Co-Antagonista
Protagonista
Nathalie Sancoeur Mayura Recorrente
Antagonista
Luka Couffaine Viperion Ausente Recorrente Co-Protagonista
Max Kanté Pégase/Pegasus Recorrente Co-Protagonista
Kagami/Kyoko Tsurugi Ryuko Ausente Recorrente Co-Protagonista
Lê Chiến Kim Rói Singe/Rei Macaco/Monkey King Recorrente Co-Protagonista
Referências
Protagonista
Adrien Agreste Chat Noir/Gato Noir/Cat Noir[nota 2]
Protagonista
Gabriel Agreste Le Papillon/Falcão-Traça/Hawk Moth
Antagonista
Alya Césaire Rena Rouge/Fox Rouge Co-Protagonista
Protagonista
Nino Lahiffe Carapace/Carapaça Recorrente
Protagonista
Chloé Bourgeois Queen Bee/Abelha Rainha Co-Antagonista
Protagonista
Nathalie Sancoeur Mayura Recorrente
Antagonista
Luka Couffaine Viperion Ausente Recorrente Co-Protagonista
Max Kanté Pégase/Pegasus Recorrente Co-Protagonista
Kagami/Kyoko Tsurugi Ryuko Ausente Recorrente Co-Protagonista
Lê Chiến Kim Rói Singe/Rei Macaco/Monkey King Recorrente Co-Protagonista
Referências
Transmissão
1.ª temporada
A Coreia do Sul foi o primeiro país a estrear Ladybug, com o grupo de k-pop Fiestar a cantar uma versão em coreano do tema da série. Estreou a 1 de setembro de 2015 no canal EBS,[17] e exibiu 13 episódios até novembro de 2015, com repetições até fevereiro de 2016, e a segunda metade da temporada exibida a partir de 1 de março de 2016.
Já na França, a série estreou a 19 de outubro de 2015 no bloco de programação TFOU no canal TF1.[18]
A série estreou na Nickelodeon nos Estados Unidos a 6 de dezembro de 2015.[19]
No Canadá, a versão em inglês da série estreou no Family Channel a 1 de novembro de 2016,[20] já a versão francesa da série estreou a 9 de janeiro de 2016 na Tele-Québec.[21]
Na Austrália estreou a 1 de janeiro de 2016 no canal ABC[22] e estreou a série no seu canal linear ABC3 a 22 de março de 2016. No Reino Unido e na Irlanda, estreou a 30 de janeiro de 2016 no Disney Channel. Em Portugal, a série estreou no Disney Channel a 22 de fevereiro de 2016,[8] foi adicionada ao catálogo da Netflix a 1 de agosto de 2016 e estreou a 25 de setembro de 2017 no canal aberto RTP2 sendo integrante do bloco Zig Zag.[23] No Brasil, a série estreou a 7 de março de 2016 no canal Gloob.[24] Na Nova Zelândia, a série estreou a 27 de abril de 2016.[25]
2ª temporada
A segunda temporada estreou na França a 26 de outubro de 2017. Em Portugal estreou a 23 de outubro de 2017. No Brasil estreou em 3 de novembro de 2017.
3ª temporada
A terceira temporada estreou na França a 14 de abril de 2019. Em Portugal estreou a 1 de dezembro de 2018. No Brasil estreou a 15 de junho de 2019.
1.ª temporada
A Coreia do Sul foi o primeiro país a estrear Ladybug, com o grupo de k-pop Fiestar a cantar uma versão em coreano do tema da série. Estreou a 1 de setembro de 2015 no canal EBS,[17] e exibiu 13 episódios até novembro de 2015, com repetições até fevereiro de 2016, e a segunda metade da temporada exibida a partir de 1 de março de 2016.
Já na França, a série estreou a 19 de outubro de 2015 no bloco de programação TFOU no canal TF1.[18]
A série estreou na Nickelodeon nos Estados Unidos a 6 de dezembro de 2015.[19]
No Canadá, a versão em inglês da série estreou no Family Channel a 1 de novembro de 2016,[20] já a versão francesa da série estreou a 9 de janeiro de 2016 na Tele-Québec.[21]
Na Austrália estreou a 1 de janeiro de 2016 no canal ABC[22] e estreou a série no seu canal linear ABC3 a 22 de março de 2016. No Reino Unido e na Irlanda, estreou a 30 de janeiro de 2016 no Disney Channel. Em Portugal, a série estreou no Disney Channel a 22 de fevereiro de 2016,[8] foi adicionada ao catálogo da Netflix a 1 de agosto de 2016 e estreou a 25 de setembro de 2017 no canal aberto RTP2 sendo integrante do bloco Zig Zag.[23] No Brasil, a série estreou a 7 de março de 2016 no canal Gloob.[24] Na Nova Zelândia, a série estreou a 27 de abril de 2016.[25]
2ª temporada
A segunda temporada estreou na França a 26 de outubro de 2017. Em Portugal estreou a 23 de outubro de 2017. No Brasil estreou em 3 de novembro de 2017.
3ª temporada
A terceira temporada estreou na França a 14 de abril de 2019. Em Portugal estreou a 1 de dezembro de 2018. No Brasil estreou a 15 de junho de 2019.
Dois estudantes do liceu, Marinette e Adrien, foram escolhidos para ser os super heróis de Paris: Ladybug e Gato Noir. Ambos possuem uma jóia, Miraculous, que os liga à sua criatura mágica (Kwamis) e lhes dá poderes.
A sua missão é evitar que Falcão-traça (quer roubar os seus Miraculous) cause destruição na cidade, ao criar super vilões muito perigosos, tudo isto, enquanto vivem as suas vidas de estudantes e mantêm a sua identidade, um segredo.
A sua missão é evitar que Falcão-traça (quer roubar os seus Miraculous) cause destruição na cidade, ao criar super vilões muito perigosos, tudo isto, enquanto vivem as suas vidas de estudantes e mantêm a sua identidade, um segredo.
Miraculous: As Aventuras de Ladybug (na França: Miraculous, les aventures de Ladybug et Chat Noir) é uma série de animação francesa, criada por Thomas Astruc, e coproduzida pelos estúdios Zagtoon, Method Animation, Toei Animation, SAMG Animation, SK Broadband, e TF1.[5][6]
A série estreou na França a 19 de outubro de 2015 no canal TF1.[7] Em Portugal a série estreou no Disney Channel a 22 de fevereiro de 2016,[8] foi adicionada ao catálogo da Netflix a 1 de agosto de 2016 e estreou no dia 25 de setembro de 2017 no canal aberto RTP2 pelo bloco Zig Zag.[9][10][11][12]
No Brasil, a série estreou no canal Gloob a 7 de março de 2016, e a série também estreou na Rede Globo a 5 de maio de 2018.[13][14]
Em novembro de 2015, Jeremy Zag, o produtor de Miraculous: As Aventuras de Ladybug, anunciou na sua conta do Twitter que a segunda e terceira temporada já estavam em produção em conjunto.[15]
Em 2019, a Zag e o Gloob assinaram um acordo onde a empresa brasileira passará a co-produzir as próximas temporadas de Miraculous, além de contar com exclusividade de exibição no Brasil e a adição de uma personagem brasileira
A série estreou na França a 19 de outubro de 2015 no canal TF1.[7] Em Portugal a série estreou no Disney Channel a 22 de fevereiro de 2016,[8] foi adicionada ao catálogo da Netflix a 1 de agosto de 2016 e estreou no dia 25 de setembro de 2017 no canal aberto RTP2 pelo bloco Zig Zag.[9][10][11][12]
No Brasil, a série estreou no canal Gloob a 7 de março de 2016, e a série também estreou na Rede Globo a 5 de maio de 2018.[13][14]
Em novembro de 2015, Jeremy Zag, o produtor de Miraculous: As Aventuras de Ladybug, anunciou na sua conta do Twitter que a segunda e terceira temporada já estavam em produção em conjunto.[15]
Em 2019, a Zag e o Gloob assinaram um acordo onde a empresa brasileira passará a co-produzir as próximas temporadas de Miraculous, além de contar com exclusividade de exibição no Brasil e a adição de uma personagem brasileira
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the loud house
Outros personagens
A ideia de apresentar o primeiro casal gay inter-racial na nick para gerar polêmica dos religiosos, fazendo aumentar o ibope... foi um fracasso.[3]
Clyde McBride, o melhor amigo - O mais recorrente fora da família Loud, ele é amante amigo de Lincoln e plágio de Irwin, é nerd, afro-descendente, tem um amigo idiota e tem fantasias por uma loira malvada, a irmã mais velha do protagonista (como todo melhor amigo de um cara que tem um monte de irmãs), a Lori. Apesar de ser todo certinho ele é mais um personagem polêmico por dois fatos, quando Clyde vê a Lori, lhe causa hemorragias nasais com uma enxurrada de sangue, isso não vemos em desenhos ocidentais e o segundo fato é que ele tem dois pais gays, é verdade, não tô zuando desta vez. Incrivelmente, Clyde já conseguiu pegar todas as irmãs de Lincoln, até a Lily (quando ele se vestiu de bebê) e também a Lori (Clyde estava inconsciente, mas pegou) e também uma outra gótica fora de contexto, esse moleque é foda, o fato de ser polêmico o torna mais atraente.
Howard e Harold McBride, o casal gay - São os pais super protetores e atenciosos de Clyde que a Nick contratou pra tentar lucrar com a polêmica. A única coisa que eles fazem é ficar andando de bicicleta e mandar o filho calcular o imposto de renda.
Bobby Santiago, o amante latino - Namorado da Lori, vive conversando com a Lori, mas raramente aparece. Tem dois empregos e gasta todo o salário com a conta de celular.
Ronnie Anne Santiago, a tsundere - É a irmã mais nova do Bobby Santiago e colega de classe de Lincoln, ela é uma versão castellano da Mônica, uma valentona que vive maltratando o Lincoln, mas que no fundo é apaixonada por ele e vice-versa(assim como a Mônica é com o Cebolinha).
Sra. Johnson - A professora da classe de Lincoln. É uma velha rabugenta que vive ensinando seus alunos por meio de chantagens emocionais. Ela normalmente solta a aranha nos fins de semana.
Charles - O cachorro pulguento da família
Cliff - O gato da família, que é cheirado por todo mundo.
Walt - O canário da família, diferente do Piu-Piu, não tem problemas com o gato (ou não).
Geo - O hamster da família que vive dentro de uma pokébola.
A ideia de apresentar o primeiro casal gay inter-racial na nick para gerar polêmica dos religiosos, fazendo aumentar o ibope... foi um fracasso.[3]
Clyde McBride, o melhor amigo - O mais recorrente fora da família Loud, ele é amante amigo de Lincoln e plágio de Irwin, é nerd, afro-descendente, tem um amigo idiota e tem fantasias por uma loira malvada, a irmã mais velha do protagonista (como todo melhor amigo de um cara que tem um monte de irmãs), a Lori. Apesar de ser todo certinho ele é mais um personagem polêmico por dois fatos, quando Clyde vê a Lori, lhe causa hemorragias nasais com uma enxurrada de sangue, isso não vemos em desenhos ocidentais e o segundo fato é que ele tem dois pais gays, é verdade, não tô zuando desta vez. Incrivelmente, Clyde já conseguiu pegar todas as irmãs de Lincoln, até a Lily (quando ele se vestiu de bebê) e também a Lori (Clyde estava inconsciente, mas pegou) e também uma outra gótica fora de contexto, esse moleque é foda, o fato de ser polêmico o torna mais atraente.
Howard e Harold McBride, o casal gay - São os pais super protetores e atenciosos de Clyde que a Nick contratou pra tentar lucrar com a polêmica. A única coisa que eles fazem é ficar andando de bicicleta e mandar o filho calcular o imposto de renda.
Bobby Santiago, o amante latino - Namorado da Lori, vive conversando com a Lori, mas raramente aparece. Tem dois empregos e gasta todo o salário com a conta de celular.
Ronnie Anne Santiago, a tsundere - É a irmã mais nova do Bobby Santiago e colega de classe de Lincoln, ela é uma versão castellano da Mônica, uma valentona que vive maltratando o Lincoln, mas que no fundo é apaixonada por ele e vice-versa(assim como a Mônica é com o Cebolinha).
Sra. Johnson - A professora da classe de Lincoln. É uma velha rabugenta que vive ensinando seus alunos por meio de chantagens emocionais. Ela normalmente solta a aranha nos fins de semana.
Charles - O cachorro pulguento da família
Cliff - O gato da família, que é cheirado por todo mundo.
Walt - O canário da família, diferente do Piu-Piu, não tem problemas com o gato (ou não).
Geo - O hamster da família que vive dentro de uma pokébola.
Família Loud
Lori pedindo educadamente para Lincoln sair do seu quarto.
Lincoln Loud, o protagonista - 11 anos - O irmão do meio, exatamente no meio, o único macho (biologicamente falando) dos irmãos, ele era originalmente loiro mas sofre tanto stress que seus cabelos já ficaram brancos antes da velhice. Enquanto todas suas irmãs têm alguma personalidade, a dele é de ser o protagonista, pois ele não tem talento ou alguma característica marcante. Ele gosta de fazer coisas comuns como ler gibis, ficar de cueca na frente das irmãs e olhar pra parede falando sozinho de como é conviver com 10 irmãs. Lincoln é o menos preferido da casa e dos fãs.
Lori Loud, a mandona - 17 anos - A mais velha, mais gostosa, mais nervosa, mais mandona, solta peidos quando acha que ninguém está olhando e fala "literalmente" tantas vezes que a palavra perde literalmente o sentido. Lori é nada mais que uma adolescente com constantes crises de TPM, sendo a mais velha, ela foi obrigada por anos a cuidar dos irmãos caçulas, e continua assim até hoje. É a única que tem namorado, um mexicano fracassado que tem trabalhar constantemente para sustentar sua família pobre e gasta o resto com ela. Para fugir da realidade de sua família, Lori fica o tempo inteiro no celular, esquece de tudo da vida, é como se fosse um álcool para ela.
O futuro emprego de Leni.
Leni Loud, a loira burra - 16 anos - Segunda gostosa, é a segunda que tem peitinhos visíveis ao olho nu. O que ela tem de beleza, tem de jumentice, essa garota é tão burra que usa uma camisola da vovó e acha que está na moda. Surpreendentemente, Leni tem um grande talento para artesanato e skills de lockpick o que não condiz com a sua cabeça, que só serve como suporte de óculos de sol sendo que ela nem usa (os óculos... e a cabeça também). Assim como a Tori Vega e o Bob Esponja, já tem idade para dirigir mas já sabe, né? É muito mais seguro para a humanidade se ela ficar longe do volante ou como ela diz; "negócio que gira".
Luna tocando de calcinha na praia. [1]
Luna Loud, a rockeira - 15 anos - Há muitas controvérsias a respeito de sua gostosura, uns dizem que ela é uma delícia e outros que é lésbica igual a Yumi. Sua paixão pelo rock começou aos 12 anos, quando experimentou metanfetamina pela primeira vez, lhe causando uma alucinação que estava voando pra perto do Mick Swagger e se transformando em roqueira. Luna está sempre em constante energia, ela costuma sair escondida de madrugada para ir aos shows de rock e sempre volta chapada, mas veja o lado bom, se fosse no baile funk ela voltaria drogada e grávida.
Luan Loud, a descíclope - 14 anos - Pronuncia-se "Luen" para não ser confundida com um menino pois já tem a cara parecida com a do Jim Carrey. Luan é comediante e sempre faz trollagens para seu divertimento pessoal, não importa o quanto abale sua vítima. Ela quer ser profissional no ramo da comédia mas só faz sucesso num único lugar onde aceitam retardados aspirantes a humoristas, na internet, criando artigos para desciclopédia... NÃO, PERA!!![2]
Mabel e Luan seduzindo você (parece mais que vai rolar um beijo).
Lynn Loud Jr., a machona - 13 anos - Versão feminina (biologicamente falando) do Kick Buttowski, Lynn é esportista, transforma tudo que vê em esporte e adora puxar brigas com os meninos, ela é a mais próxima de Lincoln e já dormiu com ele por algumas noites sendo que Lincoln estava só de camisa e cueca, e Lynn também usava camisa e cueca (aliás, muitas meninas nessa casa dorme apenas de camisa e cueca), de modo que só não deu merda porque o Lincoln não aguentava os roncos e peidos da Lynn e ia dormir no banheiro, consequentemente o pessoal da internet começou a fazer shipps incestuosos com eles.
Lucy Loud, a emo - 8 anos - Ovelha negra da família, Lucy é loira mas sempre pinta o cabelo de preto para representar a escuridão de sua alma. Ela tem uma incrível capacidade de se teletransportar em lugares diferentes para dar jumpscares em seus irmãos. Vive lendo poemas depressivos e tentando cometer suicídios, ela vê dead people pela casa que são mais amigos dela que os irmãos. Lucy tem um terrível segredo que poderia arruinar eternamente sua vida se alguém descobrir, ela lê gibis de um My Little Pony genérico.
Lucy ao saber que ganhou um milhão de dólares.
Lana Loud, a muleka - 6 anos - Uma menina que se parece mais com um menino que o próprio Lincoln. Lana está sempre pronta para fazer o trabalho sujo e não, não é trabalhando para máfia, é literalmente sujo mesmo. Ela tem fetiche por lama, sapos, cobras (ui) e mais outros bichos eróticos exóticos que por alguma razão desconhecida, desaparecem. Se alguém da família pode ser lésbica, essa é a candidata perfeita. Sua característica marcante é que ela tem dois dentes faltando.
Lola Loud, a patricinha - 6 anos - Irmã gêmea de Lana e 2 minutos mais nova, Lola é completamente oposta de Lana. É delicada, gosta de rosa, glitter e mata os bichinhos da Lana quando a incomoda. Lola é uma psicopata doentia que sonha em ser Miss Universo de qualquer jeito, não importa se tiver que pegar atalhos ou eliminar a concorrência para alcançar seus objetivos. Ela é a mais filha da puta das irmãs e consegue ser chata pra porra, alguém totalmente desprezível em que toda série deve ter uma. Assim como a Lana, tem dois dentes faltando.
Lisa Loud, a Lisa Simpson - 4 anos - Lisa é mais inteligente do que o resto de seus irmãos, família, você e sua família juntas. Por ser uma gênia, ela consegue ser menos expressiva que a Lucy, Lisa é aquela tipica personagem de desenho que inventa geringonças tecnológicas complicadas, coisas que nem a NASA seria capaz de criar. Ela passa a maior parte de seu tempo em seu quarto provocando explosões e fazendo seus irmãos de cobaia.
Lily Loud, a stripper - 1 ano - A caçula da família Loud até agora, faz o papel de bebê irritante adorável que toda história de família grande possui. Lily é uma verdadeira máquina de sujar fraudas. Ela é a maior causadora de cenas inapropriadas no programa, está sempre querendo andar pelada em todo lugar, uma sem vergonha.
Mãe e Pai Loud - Os pais de toda cambada, no inicio eles não identificavam seus rostos pela vergonha de gerar tanta molecada em meio a crise mundial. Não se sabe muito sobre eles, o que se sabe é que a mãe se chama Rita, é dentista, tem uma baita de uma buzanfa e usa um sutiã especial para manter firmes os peitos que já estão extremamente muxos devido as constantes amamentações.O pai se chama Lynn (não é nome de mulher?) e não sabemos a profissão dele mas ao julgar pelas roupas que usa, deve ganhar menos que sua esposa, trabalha em um escritório genérico que passa o maior parte do tempo mais se divertindo do que trabalhando.
Nota: Todos os nomes da família Loud tirando a mãe começam com L, isto é uma mensagem subliminar para Lolicon, principalmente porque é muito similar com o nome Lincoln, que é sempre citado no desenho... uma conspiração, pensem nisso.
Lori pedindo educadamente para Lincoln sair do seu quarto.
Lincoln Loud, o protagonista - 11 anos - O irmão do meio, exatamente no meio, o único macho (biologicamente falando) dos irmãos, ele era originalmente loiro mas sofre tanto stress que seus cabelos já ficaram brancos antes da velhice. Enquanto todas suas irmãs têm alguma personalidade, a dele é de ser o protagonista, pois ele não tem talento ou alguma característica marcante. Ele gosta de fazer coisas comuns como ler gibis, ficar de cueca na frente das irmãs e olhar pra parede falando sozinho de como é conviver com 10 irmãs. Lincoln é o menos preferido da casa e dos fãs.
Lori Loud, a mandona - 17 anos - A mais velha, mais gostosa, mais nervosa, mais mandona, solta peidos quando acha que ninguém está olhando e fala "literalmente" tantas vezes que a palavra perde literalmente o sentido. Lori é nada mais que uma adolescente com constantes crises de TPM, sendo a mais velha, ela foi obrigada por anos a cuidar dos irmãos caçulas, e continua assim até hoje. É a única que tem namorado, um mexicano fracassado que tem trabalhar constantemente para sustentar sua família pobre e gasta o resto com ela. Para fugir da realidade de sua família, Lori fica o tempo inteiro no celular, esquece de tudo da vida, é como se fosse um álcool para ela.
O futuro emprego de Leni.
Leni Loud, a loira burra - 16 anos - Segunda gostosa, é a segunda que tem peitinhos visíveis ao olho nu. O que ela tem de beleza, tem de jumentice, essa garota é tão burra que usa uma camisola da vovó e acha que está na moda. Surpreendentemente, Leni tem um grande talento para artesanato e skills de lockpick o que não condiz com a sua cabeça, que só serve como suporte de óculos de sol sendo que ela nem usa (os óculos... e a cabeça também). Assim como a Tori Vega e o Bob Esponja, já tem idade para dirigir mas já sabe, né? É muito mais seguro para a humanidade se ela ficar longe do volante ou como ela diz; "negócio que gira".
Luna tocando de calcinha na praia. [1]
Luna Loud, a rockeira - 15 anos - Há muitas controvérsias a respeito de sua gostosura, uns dizem que ela é uma delícia e outros que é lésbica igual a Yumi. Sua paixão pelo rock começou aos 12 anos, quando experimentou metanfetamina pela primeira vez, lhe causando uma alucinação que estava voando pra perto do Mick Swagger e se transformando em roqueira. Luna está sempre em constante energia, ela costuma sair escondida de madrugada para ir aos shows de rock e sempre volta chapada, mas veja o lado bom, se fosse no baile funk ela voltaria drogada e grávida.
Luan Loud, a descíclope - 14 anos - Pronuncia-se "Luen" para não ser confundida com um menino pois já tem a cara parecida com a do Jim Carrey. Luan é comediante e sempre faz trollagens para seu divertimento pessoal, não importa o quanto abale sua vítima. Ela quer ser profissional no ramo da comédia mas só faz sucesso num único lugar onde aceitam retardados aspirantes a humoristas, na internet, criando artigos para desciclopédia... NÃO, PERA!!![2]
Mabel e Luan seduzindo você (parece mais que vai rolar um beijo).
Lynn Loud Jr., a machona - 13 anos - Versão feminina (biologicamente falando) do Kick Buttowski, Lynn é esportista, transforma tudo que vê em esporte e adora puxar brigas com os meninos, ela é a mais próxima de Lincoln e já dormiu com ele por algumas noites sendo que Lincoln estava só de camisa e cueca, e Lynn também usava camisa e cueca (aliás, muitas meninas nessa casa dorme apenas de camisa e cueca), de modo que só não deu merda porque o Lincoln não aguentava os roncos e peidos da Lynn e ia dormir no banheiro, consequentemente o pessoal da internet começou a fazer shipps incestuosos com eles.
Lucy Loud, a emo - 8 anos - Ovelha negra da família, Lucy é loira mas sempre pinta o cabelo de preto para representar a escuridão de sua alma. Ela tem uma incrível capacidade de se teletransportar em lugares diferentes para dar jumpscares em seus irmãos. Vive lendo poemas depressivos e tentando cometer suicídios, ela vê dead people pela casa que são mais amigos dela que os irmãos. Lucy tem um terrível segredo que poderia arruinar eternamente sua vida se alguém descobrir, ela lê gibis de um My Little Pony genérico.
Lucy ao saber que ganhou um milhão de dólares.
Lana Loud, a muleka - 6 anos - Uma menina que se parece mais com um menino que o próprio Lincoln. Lana está sempre pronta para fazer o trabalho sujo e não, não é trabalhando para máfia, é literalmente sujo mesmo. Ela tem fetiche por lama, sapos, cobras (ui) e mais outros bichos eróticos exóticos que por alguma razão desconhecida, desaparecem. Se alguém da família pode ser lésbica, essa é a candidata perfeita. Sua característica marcante é que ela tem dois dentes faltando.
Lola Loud, a patricinha - 6 anos - Irmã gêmea de Lana e 2 minutos mais nova, Lola é completamente oposta de Lana. É delicada, gosta de rosa, glitter e mata os bichinhos da Lana quando a incomoda. Lola é uma psicopata doentia que sonha em ser Miss Universo de qualquer jeito, não importa se tiver que pegar atalhos ou eliminar a concorrência para alcançar seus objetivos. Ela é a mais filha da puta das irmãs e consegue ser chata pra porra, alguém totalmente desprezível em que toda série deve ter uma. Assim como a Lana, tem dois dentes faltando.
Lisa Loud, a Lisa Simpson - 4 anos - Lisa é mais inteligente do que o resto de seus irmãos, família, você e sua família juntas. Por ser uma gênia, ela consegue ser menos expressiva que a Lucy, Lisa é aquela tipica personagem de desenho que inventa geringonças tecnológicas complicadas, coisas que nem a NASA seria capaz de criar. Ela passa a maior parte de seu tempo em seu quarto provocando explosões e fazendo seus irmãos de cobaia.
Lily Loud, a stripper - 1 ano - A caçula da família Loud até agora, faz o papel de bebê irritante adorável que toda história de família grande possui. Lily é uma verdadeira máquina de sujar fraudas. Ela é a maior causadora de cenas inapropriadas no programa, está sempre querendo andar pelada em todo lugar, uma sem vergonha.
Mãe e Pai Loud - Os pais de toda cambada, no inicio eles não identificavam seus rostos pela vergonha de gerar tanta molecada em meio a crise mundial. Não se sabe muito sobre eles, o que se sabe é que a mãe se chama Rita, é dentista, tem uma baita de uma buzanfa e usa um sutiã especial para manter firmes os peitos que já estão extremamente muxos devido as constantes amamentações.O pai se chama Lynn (não é nome de mulher?) e não sabemos a profissão dele mas ao julgar pelas roupas que usa, deve ganhar menos que sua esposa, trabalha em um escritório genérico que passa o maior parte do tempo mais se divertindo do que trabalhando.
Nota: Todos os nomes da família Loud tirando a mãe começam com L, isto é uma mensagem subliminar para Lolicon, principalmente porque é muito similar com o nome Lincoln, que é sempre citado no desenho... uma conspiração, pensem nisso.
A casa da família Loud é tecnicamente a maior protagonista do desenho, está sempre presente em todos os episódios e a série foi nomeada de The Loud House em sua homenagem. É uma casa de subúrbio de tamanho bem comum, porém muito pequena para caber 13 membros, sem falar do cachorro, gato, hamster, caralho canário e os etcs. Cada um divide o quarto em duplas de dois, menos Lilcoln (pras irmãs não verem o pinto dele), que dorme em um closet (uma espécie de armário embutido em casa, sei lá, coisa de americanos). E o mais impressionante de tudo é que a casa tem cinco quartos, um closet e um banheiro no andar de cima, sendo que a casa, vista de fora, não tem tal tamanho para tantos cômodos, acredita-se que há uma expansão métrica do espaço-tempo dentro da casa que pode expandir-se exponencialmente no lado interno, mas ninguém liga para essa teoria, o que as pessoas acham mais absurdo é o quanto de energia, água, comida e demais recursos naturais são desperdiçados lá. Alguém chama o Capitão Planeta pra dar uma lição de moral nessa família!
Personagens
Personagens
História
Era uma vez, um casal que tiveram uma filha antes do casamento, eles então decidiram se casar e criar uma única filha para lhe dar todo amor e atenção, mas por causa da lua de mel eles tiveram mais uma filha. Então o casal queria ter um menino porque todos querem ter meninos, e um ano depois nasce mais uma menina, eles não desistiram e estavam determinados a terem um menino de qualquer jeito, resultado; um ano depois, uma menina e mais um ano, mais outra menina.
Algo me diz que The Loud House seria assim se fosse criado na FOX.
O pai e a mãe estavam deprimidos, cada ano era uma decepção, assim como cada minuto era gol da Alemanha, e a renda da família não poderia sustentar mais uma criança, então eles decidiram parar. Quase dois anos se passaram e os pais ouviram falar da bolsa família e que era muito fácil aplicar um golpe para ter esse beneficio (tem gringo ganhando bolsa família e você nem sabia), eles tentaram ter um menino mais uma vez, mas para garantir, como já estavam na onda dos brasileiros, eles fizeram uma simpatia. Durante o sexo eles usaram 1 garrafa de cachaça, 1 galinha preta, 1 kg de farinha, 1 sacrifício humano e 1 assinatura de contrato e assim finalmente nasceu um menino, o casal estavam satisfeitos e a mãe fez uma operação para não engravidar novamente e todos viveram felizes para sempre, certo? ERRADO!!!
Três anos se passaram, e do nada, nasceu uma menina com um olhar frio e sombrio, era uma maldição. E dois anos depois nasceram gêmeas endiabradas, mais dois anos depois nasceu uma menina prodígio com uma inteligência maligna nunca vista em alguém tão jovem e finalmente três anos depois, nasceu outra menina, como ainda é bebê, sua personalidade maléfica ainda não foi manifestada. E é só... pelo menos por enquanto MWAHAHAHAHAHA!
A casa
Era uma vez, um casal que tiveram uma filha antes do casamento, eles então decidiram se casar e criar uma única filha para lhe dar todo amor e atenção, mas por causa da lua de mel eles tiveram mais uma filha. Então o casal queria ter um menino porque todos querem ter meninos, e um ano depois nasce mais uma menina, eles não desistiram e estavam determinados a terem um menino de qualquer jeito, resultado; um ano depois, uma menina e mais um ano, mais outra menina.
Algo me diz que The Loud House seria assim se fosse criado na FOX.
O pai e a mãe estavam deprimidos, cada ano era uma decepção, assim como cada minuto era gol da Alemanha, e a renda da família não poderia sustentar mais uma criança, então eles decidiram parar. Quase dois anos se passaram e os pais ouviram falar da bolsa família e que era muito fácil aplicar um golpe para ter esse beneficio (tem gringo ganhando bolsa família e você nem sabia), eles tentaram ter um menino mais uma vez, mas para garantir, como já estavam na onda dos brasileiros, eles fizeram uma simpatia. Durante o sexo eles usaram 1 garrafa de cachaça, 1 galinha preta, 1 kg de farinha, 1 sacrifício humano e 1 assinatura de contrato e assim finalmente nasceu um menino, o casal estavam satisfeitos e a mãe fez uma operação para não engravidar novamente e todos viveram felizes para sempre, certo? ERRADO!!!
Três anos se passaram, e do nada, nasceu uma menina com um olhar frio e sombrio, era uma maldição. E dois anos depois nasceram gêmeas endiabradas, mais dois anos depois nasceu uma menina prodígio com uma inteligência maligna nunca vista em alguém tão jovem e finalmente três anos depois, nasceu outra menina, como ainda é bebê, sua personalidade maléfica ainda não foi manifestada. E é só... pelo menos por enquanto MWAHAHAHAHAHA!
A casa
Imagine que você é o único homem que mora com 10, eu disse 10 meninas diferentes na mesma casa, parece um paraíso, não acha? Tá legal, agora imagine que você não pode comer nenhuma delas (sendo que só duas ou três valem a pena afinal elas são suas irmãs), não ficou bom agora, não foi? E agora imagine essas minas te maltratando, gritando no teu ouvido, te fazendo de escravo e você não tem direito a se manifestar. Essa é a vida de Lincoln Loud. Basicamente, é mais uma série ao estilo Life With Boys, Nicky, Ricky, Dicky & Dawn e Crash & Bernstein.
The Loud House é como aqueles animes que conta a história de um homem morando com várias garotas, mas sem o apelo sexual que estamos acostumados a ver nos animes, algo como: esbarrar em uma delas e apalpar as petcholas sem querer querendo, as leis americanas não permitem putarias (explicitas) em suas animações.
Para garantir o sucesso que a série consegui alcançar[carece de fontes], os produtores investiram em cada menina com personalidades e características diferentes, dependendo do público-alvo, você pode se identificar com uma delas ou pode achar uma que combine melhor com sua tara.
The Loud House é como aqueles animes que conta a história de um homem morando com várias garotas, mas sem o apelo sexual que estamos acostumados a ver nos animes, algo como: esbarrar em uma delas e apalpar as petcholas sem querer querendo, as leis americanas não permitem putarias (explicitas) em suas animações.
Para garantir o sucesso que a série consegui alcançar[carece de fontes], os produtores investiram em cada menina com personalidades e características diferentes, dependendo do público-alvo, você pode se identificar com uma delas ou pode achar uma que combine melhor com sua tara.
The Loud House é mais uma série desanimada da Nick, o próprio canal anda muito escasso em relação a desenhos de qualidade, por muitos anos o canal viveu as custas de Bob Esponja e Os Padrinhos Mágicos. Em busca de novidades, a Nick comprou um desenho novo que prometeu trazer meia duzia de audiência, cortando o orçamento do lanche da tarde. Todos os episódios se resumem em uma única casa, mas com um conceito muito peculiar que pode chamar a atenção de garotos com pouca interação social com o sexo oposto.
3
detona ralph
Vídeo games
Além da versão em Flash do jogo Fix-It Felix, Jr., a Disney divulgou um jogo de plataforma side-scrolling chamado Wreck-It Ralph para Wii, Nintendo 3DS e Nintendo DS, que teve muitas resenhas negativas.[53][54] O jogo side-scrolling estilo arcade foi produzido em colaboração entre a Disney Interactive e Activision e serve como uma sequência para o filme. Tendo lugar após os acontecimentos do filme, os jogadores podem jogar como Ralph ou Fix-It Felix, causando ou reparandoo de danos, respectivamente, após outro incidente Cy-Bug. Os níveis do jogo são baseadas nos cenários do filme como os jogos Fix-It Felix, Jr., Hero's Duty e Sugar Rush, bem como Estação Central de jogos. Foi lançado em conjunto com o lançamento do filme, em novembro de 2012.[55]
Em outubro de 2012, a Disney lançou versões totalmente jogáveis no navegado de Hero's Dut e Sugar Rush no novo site oficial do filme.[56] Um jogo para celular intitulado Wreck-it Ralph foi lançado em novembro de 2012 para os sistemas iOS e Android,[57] uma versão para Windows Phone 8 foi lançada quase um ano depois.[58] Inicialmente, o jogo consistia em três mini-jogos, Fix-it Felix Jr., Hero's Dut e Sweet Climber, que se juntaram posteriormente a Turbo Time e Hero's Duty: Flight Command.[59][60] O jogo foi descontinuado em 29 de agosto de 2014.[61]
Ralph também aparece como omo um personagem jogável em Sonic & All-Stars Racing Transformed da Sega.[62]
Ralph e Vanellope aparecem como personagens jogáveis em Disney Infinity (dublados por Brian T. Delaney e Sarah Silverman, respectivamente); a Disney Stor elançou suas figuras individuais em 7 de janeiro de 2014.[63][64][65] Um combo"toy box pack" das duas figuras com discos de personalização Sugar Rush foi lançado 01 de abril de 2014 a partir na Disney Store.[66]
Sequência
Ver artigo principal: Ralph Breaks the Internet: Wreck-It Ralph 2
Em uma entrevista em 25 de outubro de 2012, o diretor Rich Moore disse que ele e a Disney têm ideias sobre uma possível sequência que iria trazer os personagens até o momento e explorar jogos online e outros de console.[67] Moore afirmou que muitos da tripulação e elenco de voz estão dispostos a voltar para a sequência, e disse que "mal arranhamos a superfície" do mundo dos videogames. No dia 30 de Junho de 2016, foi confirmado por Rich Moore, Phil Johnston e John C. Reilly ao vivo num vídeo no Facebook, que a sequela vai avançar e com estreia confirmada para 9 de março de 2018, sendo que uma das possíveis ideias informadas por John C. Reilly é que Ralph deixa os jogos de Arcade e vai invadir a internet com Vanellope a seu lado. O filme será novamente dirigido por Rich Moore e com Phil Johnston como co-realizador, John C. Reilly e Sarah Silverman voltam a dar a voz a Ralph e Vanellope.
Além da versão em Flash do jogo Fix-It Felix, Jr., a Disney divulgou um jogo de plataforma side-scrolling chamado Wreck-It Ralph para Wii, Nintendo 3DS e Nintendo DS, que teve muitas resenhas negativas.[53][54] O jogo side-scrolling estilo arcade foi produzido em colaboração entre a Disney Interactive e Activision e serve como uma sequência para o filme. Tendo lugar após os acontecimentos do filme, os jogadores podem jogar como Ralph ou Fix-It Felix, causando ou reparandoo de danos, respectivamente, após outro incidente Cy-Bug. Os níveis do jogo são baseadas nos cenários do filme como os jogos Fix-It Felix, Jr., Hero's Duty e Sugar Rush, bem como Estação Central de jogos. Foi lançado em conjunto com o lançamento do filme, em novembro de 2012.[55]
Em outubro de 2012, a Disney lançou versões totalmente jogáveis no navegado de Hero's Dut e Sugar Rush no novo site oficial do filme.[56] Um jogo para celular intitulado Wreck-it Ralph foi lançado em novembro de 2012 para os sistemas iOS e Android,[57] uma versão para Windows Phone 8 foi lançada quase um ano depois.[58] Inicialmente, o jogo consistia em três mini-jogos, Fix-it Felix Jr., Hero's Dut e Sweet Climber, que se juntaram posteriormente a Turbo Time e Hero's Duty: Flight Command.[59][60] O jogo foi descontinuado em 29 de agosto de 2014.[61]
Ralph também aparece como omo um personagem jogável em Sonic & All-Stars Racing Transformed da Sega.[62]
Ralph e Vanellope aparecem como personagens jogáveis em Disney Infinity (dublados por Brian T. Delaney e Sarah Silverman, respectivamente); a Disney Stor elançou suas figuras individuais em 7 de janeiro de 2014.[63][64][65] Um combo"toy box pack" das duas figuras com discos de personalização Sugar Rush foi lançado 01 de abril de 2014 a partir na Disney Store.[66]
Sequência
Ver artigo principal: Ralph Breaks the Internet: Wreck-It Ralph 2
Em uma entrevista em 25 de outubro de 2012, o diretor Rich Moore disse que ele e a Disney têm ideias sobre uma possível sequência que iria trazer os personagens até o momento e explorar jogos online e outros de console.[67] Moore afirmou que muitos da tripulação e elenco de voz estão dispostos a voltar para a sequência, e disse que "mal arranhamos a superfície" do mundo dos videogames. No dia 30 de Junho de 2016, foi confirmado por Rich Moore, Phil Johnston e John C. Reilly ao vivo num vídeo no Facebook, que a sequela vai avançar e com estreia confirmada para 9 de março de 2018, sendo que uma das possíveis ideias informadas por John C. Reilly é que Ralph deixa os jogos de Arcade e vai invadir a internet com Vanellope a seu lado. O filme será novamente dirigido por Rich Moore e com Phil Johnston como co-realizador, John C. Reilly e Sarah Silverman voltam a dar a voz a Ralph e Vanellope.
Todas as músicas compostas por Henry Jackman (exceto 1–6 e 26).
N.º Título Artista Duração
1. "When Can I See You Again?" Owl City 3:38
2. "Wreck-It, Wreck-It Ralph" Buckner & Garcia 2:59
3. "Celebration" Kool & the Gang 3:40
4. "Sugar Rush" AKB48 3:14
5. "Bug Hunt (Noisia Remix)" Skrillex 7:04
6. "Shut Up and Drive" Rihanna 3:32
7. "Wreck-It Ralph" 1:33
8. "Life in the Arcade" 0:43
9. "Jumping Ship" 1:06
10. "Rocket Fiasco" 5:48
11. "Vanellope von Schweetz" 2:57
12. "Royal Raceway" 3:23
13. "Cupcake Breakout" 1:12
14. "Candy Vandals" 1:39
15. "Turbo Flashback" 1:42
16. "Laffy Taffies" 1:35
17. "One Minute to Win It" 1:17
18. "Vanellope's Hideout" 2:33
19. "Messing with the Program" 1:20
20. "King Candy" 2:11
21. "Broken-Karted" 2:49
22. "Out of the Penthouse, Off to the Race" 2:51
23. "Sugar Rush Showdown" 4:15
24. "You're My Hero" 4:16
25. "Arcade Finale" 3:19
Duração total:
75:03
N.º Título Artista Duração
1. "When Can I See You Again?" Owl City 3:38
2. "Wreck-It, Wreck-It Ralph" Buckner & Garcia 2:59
3. "Celebration" Kool & the Gang 3:40
4. "Sugar Rush" AKB48 3:14
5. "Bug Hunt (Noisia Remix)" Skrillex 7:04
6. "Shut Up and Drive" Rihanna 3:32
7. "Wreck-It Ralph" 1:33
8. "Life in the Arcade" 0:43
9. "Jumping Ship" 1:06
10. "Rocket Fiasco" 5:48
11. "Vanellope von Schweetz" 2:57
12. "Royal Raceway" 3:23
13. "Cupcake Breakout" 1:12
14. "Candy Vandals" 1:39
15. "Turbo Flashback" 1:42
16. "Laffy Taffies" 1:35
17. "One Minute to Win It" 1:17
18. "Vanellope's Hideout" 2:33
19. "Messing with the Program" 1:20
20. "King Candy" 2:11
21. "Broken-Karted" 2:49
22. "Out of the Penthouse, Off to the Race" 2:51
23. "Sugar Rush Showdown" 4:15
24. "You're My Hero" 4:16
25. "Arcade Finale" 3:19
Duração total:
75:03
Crítica
Wreck-It Ralph recebeu críticas geralmente positivas dos críticos especializados. O site Rotten Tomatoes reporta que 87% dos críticos deram uma resenha positiva ao filme, baseando em uma amostra de 163 resenhas, com uma nota média de 7,4/10. O consenso do site diz: "Divertido igualmente para crianças, adolescentes e adultos, com idade suficiente para entender as referências. Wreck-It Ralph é uma aventura inteligente, colorida, construída sobre temas familiares e nostalgicamente alegre".[40] No agregador Metacritic, que atribui uma avaliação normalizada em 100, calculou uma pontuação média de 72, baseada em 36 avaliações, indicando "geralmente favoráveis".[41] O filme ganhou um nota "A" do público, em pesquisa realizada pela CinemaScore.[42]
Roger Ebert do Chicago Sun-Times deu ao filme 3 de 4 estrelas e escreveu: "Mais do que a maioria dos filmes de animação, a direção de arte e a paleta de cores de Wreck-It Ralph permitem cenários, figurinos e regras infinitas, o que confere ao filme uma originalidade atemporal".[43] A.O. Scott do The New York Times relatou que "o filme convida a um certo olhar cínico, que ele acaba deixando de lado para adotar 93 minutos de cor, barulho, ingenuidade e diversão."[44] "O filme é a prova de que dá, sim, para desenvolver personagens, tramas paralelas e mundos fantásticos no cinema e ainda deixar o público com uma vontade de jogar, digo, ver mais", disse Marcelo Forlani do Omelete, que deu 4 de 5 estrelas para o filme.[45]
Peter Debruge de Variety disse: "com vários elementos para atrair tanto os garotos quanto as garotas, tanto os adultos quanto as crianças, a Disney tem um grande trunfo nas mãos com esta aventura brilhantemente concebida, e executada com grande beleza."[46] Justin Lowe de The Hollywood Reporter escreveu: "Os estúdios Disney claramente dedicaram muitos recursos e talentos a Wreck-It Ralph, recrutando um elenco excelente e usando vários estilos de narração, efeitos visuais e iluminação, para criar o estilo variado dos videogames".[47] Francisco Russo publicou no AdoroCinema sua critica e disse: "Com um roteiro bem amarrado, explorando o linguajar infantil – mas não infantilóide -, e uma animação de qualidade, o filme é uma pedida divertidíssima a todos aqueles que curtem ou já curtiram jogos eletrônicos. Em todos os casos pode-se ver a adaptação do tom de voz à personalidade do personagem, de forma a complementá-lo dentro da história como um todo. Muito bom".[48]
Bilheteria
Wreck-It Ralph arrecadou US$ 189 milhões na América do Norte e US$ 267,4 milhões em outros países, incluindo R$ 42,7 milhões no Brasil e € 654,8 mil em Portugal e Angola.[49] No total, o filme arrecadou US$ 471,2 milhões em todo o mundo, sendo a décima maior bilheteria entre os filme lançados em 2012, a quarta maior bilheteria entre filmes animados lançados em 2012 e a setíma maior bilheteria de filmes produzidos pela Walt Disney Animation Studios (atrás apenas de Frozen, The Lion King, Zootopia, Big Hero 6, Tangled e Aladdin).
Wreck-It Ralph recebeu críticas geralmente positivas dos críticos especializados. O site Rotten Tomatoes reporta que 87% dos críticos deram uma resenha positiva ao filme, baseando em uma amostra de 163 resenhas, com uma nota média de 7,4/10. O consenso do site diz: "Divertido igualmente para crianças, adolescentes e adultos, com idade suficiente para entender as referências. Wreck-It Ralph é uma aventura inteligente, colorida, construída sobre temas familiares e nostalgicamente alegre".[40] No agregador Metacritic, que atribui uma avaliação normalizada em 100, calculou uma pontuação média de 72, baseada em 36 avaliações, indicando "geralmente favoráveis".[41] O filme ganhou um nota "A" do público, em pesquisa realizada pela CinemaScore.[42]
Roger Ebert do Chicago Sun-Times deu ao filme 3 de 4 estrelas e escreveu: "Mais do que a maioria dos filmes de animação, a direção de arte e a paleta de cores de Wreck-It Ralph permitem cenários, figurinos e regras infinitas, o que confere ao filme uma originalidade atemporal".[43] A.O. Scott do The New York Times relatou que "o filme convida a um certo olhar cínico, que ele acaba deixando de lado para adotar 93 minutos de cor, barulho, ingenuidade e diversão."[44] "O filme é a prova de que dá, sim, para desenvolver personagens, tramas paralelas e mundos fantásticos no cinema e ainda deixar o público com uma vontade de jogar, digo, ver mais", disse Marcelo Forlani do Omelete, que deu 4 de 5 estrelas para o filme.[45]
Peter Debruge de Variety disse: "com vários elementos para atrair tanto os garotos quanto as garotas, tanto os adultos quanto as crianças, a Disney tem um grande trunfo nas mãos com esta aventura brilhantemente concebida, e executada com grande beleza."[46] Justin Lowe de The Hollywood Reporter escreveu: "Os estúdios Disney claramente dedicaram muitos recursos e talentos a Wreck-It Ralph, recrutando um elenco excelente e usando vários estilos de narração, efeitos visuais e iluminação, para criar o estilo variado dos videogames".[47] Francisco Russo publicou no AdoroCinema sua critica e disse: "Com um roteiro bem amarrado, explorando o linguajar infantil – mas não infantilóide -, e uma animação de qualidade, o filme é uma pedida divertidíssima a todos aqueles que curtem ou já curtiram jogos eletrônicos. Em todos os casos pode-se ver a adaptação do tom de voz à personalidade do personagem, de forma a complementá-lo dentro da história como um todo. Muito bom".[48]
Bilheteria
Wreck-It Ralph arrecadou US$ 189 milhões na América do Norte e US$ 267,4 milhões em outros países, incluindo R$ 42,7 milhões no Brasil e € 654,8 mil em Portugal e Angola.[49] No total, o filme arrecadou US$ 471,2 milhões em todo o mundo, sendo a décima maior bilheteria entre os filme lançados em 2012, a quarta maior bilheteria entre filmes animados lançados em 2012 e a setíma maior bilheteria de filmes produzidos pela Walt Disney Animation Studios (atrás apenas de Frozen, The Lion King, Zootopia, Big Hero 6, Tangled e Aladdin).
Lançamento
O filme foi originalmente programado para ter lançamento nos cinemas norte-americanos em 22 de março de 2013, mas mais tarde foi alterado para 2 de novembro de 2012, devido ao fato de estar à frente do cronograma e também porque o filme da DreamWorks Animation, Os Croods poderia ser uma forte concorrência.[33][34] O lançamento foi acompanhado pelo vencedor do Oscar, Paperman, um curta-metragem de animação da Disney.[35][36]
Marketing
O primeiro trailer de Wreck-It Ralph foi lançado em 6 de junho de 2012, estreando com Madagascar 3: Europe's Most Wanted e Rock of Ages. Isso também coincidiu com a Electronic Entertainment Expo 2012, que a Disney decidiu colocar um fliperama envelhecido com o jogo Conserta Félix Jr. em exibição no salão de exposição.[37] A Disney também lançou em flash, para ser executado num navegador, um jogo baseado no filme, chamado Conserta Felix Jr., bem como versões para iOS e Android, e também com versões online baseada em outros jogos que aparecem no decorrer do filme.[37] Um segundo trailer para o filme foi lançado em 12 de setembro de 2012, coincidindo com o Finding Nemo 3D e Frankenweenie.
Mídia caseira
Wreck-It Ralph foi lançado em Blu-ray (2D e 3D) e DVD na América do Norte em 05 de marco de 2013 pela Walt Disney Studios Home Entertainment. O filme foi disponibilizado para download digital em regiões selecionadas em 12 de fevereiro de 2013.[38] Wreck-It Ralph estreou em Blu-ray e DVD em boas posições no ranking de vendas nos Estados Unidos.[
O filme foi originalmente programado para ter lançamento nos cinemas norte-americanos em 22 de março de 2013, mas mais tarde foi alterado para 2 de novembro de 2012, devido ao fato de estar à frente do cronograma e também porque o filme da DreamWorks Animation, Os Croods poderia ser uma forte concorrência.[33][34] O lançamento foi acompanhado pelo vencedor do Oscar, Paperman, um curta-metragem de animação da Disney.[35][36]
Marketing
O primeiro trailer de Wreck-It Ralph foi lançado em 6 de junho de 2012, estreando com Madagascar 3: Europe's Most Wanted e Rock of Ages. Isso também coincidiu com a Electronic Entertainment Expo 2012, que a Disney decidiu colocar um fliperama envelhecido com o jogo Conserta Félix Jr. em exibição no salão de exposição.[37] A Disney também lançou em flash, para ser executado num navegador, um jogo baseado no filme, chamado Conserta Felix Jr., bem como versões para iOS e Android, e também com versões online baseada em outros jogos que aparecem no decorrer do filme.[37] Um segundo trailer para o filme foi lançado em 12 de setembro de 2012, coincidindo com o Finding Nemo 3D e Frankenweenie.
Mídia caseira
Wreck-It Ralph foi lançado em Blu-ray (2D e 3D) e DVD na América do Norte em 05 de marco de 2013 pela Walt Disney Studios Home Entertainment. O filme foi disponibilizado para download digital em regiões selecionadas em 12 de fevereiro de 2013.[38] Wreck-It Ralph estreou em Blu-ray e DVD em boas posições no ranking de vendas nos Estados Unidos.[
Produção
Sarah Silverman e John C. Reilly apresentando Wreck-It Ralph no San Diego Comic-Con de 2012
Desde os anos 1980 a Walt Disney Pictures analisava a possibilidade de fazer um filme de animação envolvendo o universo dos videogames. Na época o projeto era chamado de High Score e, durante os anos 1990, foi renomeado para Joe Jump, então em meados da década de 2000 como Reboot Ralph.[28][29]
John Lasseter, chefe da Walt Disney Animation Studios e produtor executivo do filme, descreve Wreck-It Ralph como "um cara mau de video-game de 8 bits que viaja para provar que ele é uma boa pessoa".[16] De maneira semelhante ao Who Framed Roger Rabbit e os filmes de Toy Story, Wreck-It Ralph contou com aparições de uma série de personagens licenciados de jogos de vídeo.[16] Por exemplo, uma cena do filme, mostra Ralph frequentando um grupo de apoio para vários personagens vilão, incluindo Clyde de Pac-Man, Doutor Eggman de Sonic the Hedgehog, e Bowser de Super Mario Bros.[16] Rich Moore, o diretor do filme, havia determinado que para um filme sobre o mundo dos jogos, para se sentir autêntico, "tinha que ter personagens de jogos reais".[15] Moore pretendia adicionar personagens licenciadas em uma maneira similar como referências culturais no curta Looney Tunes, mas considerando "ter um certo equilíbrio para que uma parcela do público não se sentir negligenciadas ou rebaixados".[30] No entanto, Moore evitou criar um filme que tem a história centrada em personagens já existentes, sentido que "não há tanta mitologia e bagagem anexada aos já existentes, que sinto que alguém poderia ficar decepcionado", e considera que este é um motivo pelo qual filmes baseados em franquias de jogos de vídeos tipicamente falham.[30]
Antes da produção, os personagens existentes foram adicionados à história em lugares que faria sentido eles aparecer, ou como participações especiais de uma lista de personagens sugeridos pela equipe de criação do filme, sem consideração se eles teria uma possível capacidade de aparecer no filme.[15] A companhia, então, procurou os titulares das permissões dos direitos autorais para usar os personagens; bem como trabalhar com essas empresas para garantir que seus personagens estavam sendo autenticamente representados.[15] No início do desenvolvimento do roteiro, os escritores tinham previsto uma reunião de "vilões anônimos", com participação de personagens importantes dentro da cena, como Bowser da Nintendo. De acordo com Moore, a empresa foi bastante positiva quando foi apresentado a proposta da utilização dos personagens no filme, e nas próprias palavras de Moore, Nintendo disse: "se há um grupo que se dedica a ajudar os personagens vilões de jogos de vídeo, Bowser com certeza deve estar nesse grupo!".[19] Nintendo pediu que os produtores tenta-se conceber uma cena apropriada para Mario, pra sua inclusão no filme. Apesar de saber que eles seria capazes de usar o personagem, os produtores não poderiam encontrar uma ambiente adequado que permitiria Mario ser um personagem importante, sem tirar o foco da história principal, então foi decidido não incluir o personagem.[19][31][32] Moore desmascarou um boato de que o personagem Mario e seu irmão Luigi não foram incluídos no filme, devido a Nintendo ter solicitado uma taxa muito alta de licenciamento, afirmando que o boato surgiu de uma brincadeira feita na Comic-Con por John C. Reilly
Sarah Silverman e John C. Reilly apresentando Wreck-It Ralph no San Diego Comic-Con de 2012
Desde os anos 1980 a Walt Disney Pictures analisava a possibilidade de fazer um filme de animação envolvendo o universo dos videogames. Na época o projeto era chamado de High Score e, durante os anos 1990, foi renomeado para Joe Jump, então em meados da década de 2000 como Reboot Ralph.[28][29]
John Lasseter, chefe da Walt Disney Animation Studios e produtor executivo do filme, descreve Wreck-It Ralph como "um cara mau de video-game de 8 bits que viaja para provar que ele é uma boa pessoa".[16] De maneira semelhante ao Who Framed Roger Rabbit e os filmes de Toy Story, Wreck-It Ralph contou com aparições de uma série de personagens licenciados de jogos de vídeo.[16] Por exemplo, uma cena do filme, mostra Ralph frequentando um grupo de apoio para vários personagens vilão, incluindo Clyde de Pac-Man, Doutor Eggman de Sonic the Hedgehog, e Bowser de Super Mario Bros.[16] Rich Moore, o diretor do filme, havia determinado que para um filme sobre o mundo dos jogos, para se sentir autêntico, "tinha que ter personagens de jogos reais".[15] Moore pretendia adicionar personagens licenciadas em uma maneira similar como referências culturais no curta Looney Tunes, mas considerando "ter um certo equilíbrio para que uma parcela do público não se sentir negligenciadas ou rebaixados".[30] No entanto, Moore evitou criar um filme que tem a história centrada em personagens já existentes, sentido que "não há tanta mitologia e bagagem anexada aos já existentes, que sinto que alguém poderia ficar decepcionado", e considera que este é um motivo pelo qual filmes baseados em franquias de jogos de vídeos tipicamente falham.[30]
Antes da produção, os personagens existentes foram adicionados à história em lugares que faria sentido eles aparecer, ou como participações especiais de uma lista de personagens sugeridos pela equipe de criação do filme, sem consideração se eles teria uma possível capacidade de aparecer no filme.[15] A companhia, então, procurou os titulares das permissões dos direitos autorais para usar os personagens; bem como trabalhar com essas empresas para garantir que seus personagens estavam sendo autenticamente representados.[15] No início do desenvolvimento do roteiro, os escritores tinham previsto uma reunião de "vilões anônimos", com participação de personagens importantes dentro da cena, como Bowser da Nintendo. De acordo com Moore, a empresa foi bastante positiva quando foi apresentado a proposta da utilização dos personagens no filme, e nas próprias palavras de Moore, Nintendo disse: "se há um grupo que se dedica a ajudar os personagens vilões de jogos de vídeo, Bowser com certeza deve estar nesse grupo!".[19] Nintendo pediu que os produtores tenta-se conceber uma cena apropriada para Mario, pra sua inclusão no filme. Apesar de saber que eles seria capazes de usar o personagem, os produtores não poderiam encontrar uma ambiente adequado que permitiria Mario ser um personagem importante, sem tirar o foco da história principal, então foi decidido não incluir o personagem.[19][31][32] Moore desmascarou um boato de que o personagem Mario e seu irmão Luigi não foram incluídos no filme, devido a Nintendo ter solicitado uma taxa muito alta de licenciamento, afirmando que o boato surgiu de uma brincadeira feita na Comic-Con por John C. Reilly
Participações especiais de videogames e referências
Reunião dos "vilões anônimos" com vários antagonistas bastantes conhecidos em jogos de vídeo, como Bowser e Dr. Eggman e até mesmo Zangief, um dos heróis dos jogos eletrônicos.
Wreck-It Ralph contém uma série referências aos jogos de vídeo. Na reunião dos vilões anônimos, inclui os personagens já citados acima, além de outros que não tem fala, como: Bowser de Super Mario Bros.,[12] Doutor Eggman de Sonic the Hedgehog,[13][14] e Neff de Altered Beast.[15]
Personagens de Q*bert, incluindo Q*bert, Coily, Slick, Sam e Ugg, são mostrados como personagens "sem-teto" e mais tarde levado por Ralph e Felix para seu jogo. Q * Bert também fala com Félix em um ponto sintetizado palavra em balões com símbolos de seu jogo.[16] Cena dos jogos dos fliperamas que estão na casa de jogos, mostra Chun-Li, Cammy e Blanka de Street Fighter,[17] Pac-Man, Blinky, Pinky e Inky de Pac-Man,[18] o Paperboy de Paperboy,[19] paletas ea esferas de Pong,[20] Dig Dug, um Pooka, e um Fygar de Dig Dug,[20] Sapo de Frogger e Pedro Pimenta de BurgerTime.[21] Além disso, Lara Croft e Mario são mencionados em referência.[22][23]
Referências adicionais são baseados em piadas visuais. O "Cyborg" creditado nos créditos é baseado em Kano do Mortal Kombat e executa um de seus famosos golpeis em um zumbi. Os moradores de Niceland são animados usando um movimento espasmódico que satiriza os ciclos de animação limitadas dos personagens de muitos jogos de oito e 16 bits.[24] Quando Rei Doce vai à área da programação ele usa um controle típico dos videogames da Nintendo. A senha que ele utiliza é o mesmo código usado pela fabricante Konami em vários de seus jogos.[25] Ao longo da Estação Central de Jogos é possível visualizar um graffiti na parede: "Aerith lives", que é uma referência ao personagem de Aerith Gainsborough de Final Fantasy VII.[19][26] "All your base are belong to us" ("Todas as suas bases, pertencem a nós" em tradução literal) é uma frase em Engrish popularizada a partir do jogo Zero Wing e Jenkins, uma homenagem ao popular Leeroy Jenkins meme de World of Warcraft.[27] Tails aparece no filme no Mural no Corredor do Tapper's ao lado de vários outros personagens icônicos dos videogames. Há também uma referência à série Metal Gear, quando Ralph está à procura de algo em uma caixa e encontra o "ponto de exclamação" (com o efeito de som igual ao do jogo), e um Super Mushroom de Super Mario Bros.[24] Sr. Litwak veste camisa do árbitro com listras em preto e branco, uma homenagem ao icônico traje de Twin Galaxies fundador da Walter Day.[24] Uma das músicas nos créditos é um trabalho original de Jerry Buckner e Garcia Gary, anteriormente famosos por escrever canções temáticas de vídeo-games da década de 1980.[24] O logotipo da Walt Disney Pictures que é mostrado no encerramento aparece em glitched, uma referência para tela de muitos jogos kill screen antigos, como Pac-Man.[27]
O produtor musical Skrillex, além de compor uma das músicas do filme, também faz uma aparição como DJ na festa de aniversário de 30 anos do jogo Conserta Felix Jr.
Video Games que tiveram sua aparição no filme:
•Fix-It Felix Jr.
•Wreck-It Ralph
•Super Mario Bros.
•Sonic the Hedgehog
•Altered Beast
•Q*bert
•Street Fighter
•Pac-Man
•Paperboy
•Pong
•Dig Dug
•Frogger
•Burger Time
•Mortal Kombat
•Final Fantasy VII
•World of Warcraft
•Metal Gear
•The House of the Dead
•Angel Kids
•Tapper
• Dance Dance Revolution
•Rise of the Robots
Reunião dos "vilões anônimos" com vários antagonistas bastantes conhecidos em jogos de vídeo, como Bowser e Dr. Eggman e até mesmo Zangief, um dos heróis dos jogos eletrônicos.
Wreck-It Ralph contém uma série referências aos jogos de vídeo. Na reunião dos vilões anônimos, inclui os personagens já citados acima, além de outros que não tem fala, como: Bowser de Super Mario Bros.,[12] Doutor Eggman de Sonic the Hedgehog,[13][14] e Neff de Altered Beast.[15]
Personagens de Q*bert, incluindo Q*bert, Coily, Slick, Sam e Ugg, são mostrados como personagens "sem-teto" e mais tarde levado por Ralph e Felix para seu jogo. Q * Bert também fala com Félix em um ponto sintetizado palavra em balões com símbolos de seu jogo.[16] Cena dos jogos dos fliperamas que estão na casa de jogos, mostra Chun-Li, Cammy e Blanka de Street Fighter,[17] Pac-Man, Blinky, Pinky e Inky de Pac-Man,[18] o Paperboy de Paperboy,[19] paletas ea esferas de Pong,[20] Dig Dug, um Pooka, e um Fygar de Dig Dug,[20] Sapo de Frogger e Pedro Pimenta de BurgerTime.[21] Além disso, Lara Croft e Mario são mencionados em referência.[22][23]
Referências adicionais são baseados em piadas visuais. O "Cyborg" creditado nos créditos é baseado em Kano do Mortal Kombat e executa um de seus famosos golpeis em um zumbi. Os moradores de Niceland são animados usando um movimento espasmódico que satiriza os ciclos de animação limitadas dos personagens de muitos jogos de oito e 16 bits.[24] Quando Rei Doce vai à área da programação ele usa um controle típico dos videogames da Nintendo. A senha que ele utiliza é o mesmo código usado pela fabricante Konami em vários de seus jogos.[25] Ao longo da Estação Central de Jogos é possível visualizar um graffiti na parede: "Aerith lives", que é uma referência ao personagem de Aerith Gainsborough de Final Fantasy VII.[19][26] "All your base are belong to us" ("Todas as suas bases, pertencem a nós" em tradução literal) é uma frase em Engrish popularizada a partir do jogo Zero Wing e Jenkins, uma homenagem ao popular Leeroy Jenkins meme de World of Warcraft.[27] Tails aparece no filme no Mural no Corredor do Tapper's ao lado de vários outros personagens icônicos dos videogames. Há também uma referência à série Metal Gear, quando Ralph está à procura de algo em uma caixa e encontra o "ponto de exclamação" (com o efeito de som igual ao do jogo), e um Super Mushroom de Super Mario Bros.[24] Sr. Litwak veste camisa do árbitro com listras em preto e branco, uma homenagem ao icônico traje de Twin Galaxies fundador da Walter Day.[24] Uma das músicas nos créditos é um trabalho original de Jerry Buckner e Garcia Gary, anteriormente famosos por escrever canções temáticas de vídeo-games da década de 1980.[24] O logotipo da Walt Disney Pictures que é mostrado no encerramento aparece em glitched, uma referência para tela de muitos jogos kill screen antigos, como Pac-Man.[27]
O produtor musical Skrillex, além de compor uma das músicas do filme, também faz uma aparição como DJ na festa de aniversário de 30 anos do jogo Conserta Felix Jr.
Video Games que tiveram sua aparição no filme:
•Fix-It Felix Jr.
•Wreck-It Ralph
•Super Mario Bros.
•Sonic the Hedgehog
•Altered Beast
•Q*bert
•Street Fighter
•Pac-Man
•Paperboy
•Pong
•Dig Dug
•Frogger
•Burger Time
•Mortal Kombat
•Final Fantasy VII
•World of Warcraft
•Metal Gear
•The House of the Dead
•Angel Kids
•Tapper
• Dance Dance Revolution
•Rise of the Robots
Elenco
John C. Reilly como Detona Ralph, um homem gigante, mas de coração mole, que é o vilão do jogo ficcional Conserta Félix Jr.[6] No Brasil, Thiago Abravanel.[7]
Sarah Silverman como Vanellope von Schweetz, uma corredora/bug no jogo Corrida Doce.[6] No Brasil, Marimoon.[7]
Jack McBrayer como Conserta Félix Jr., um especialista em reparos, herói de Conserta Félix Jr.[6] No Brasil, Rafael Cortez.[7]
Jane Lynch como Sargento Tamora Jean Calhoun, a protagonista do jogo Missão de Herói.[6]
Alan Tudyk como Rei Doce, o governante de Corrida Doce. O estilo vocal do personagem é baseado no comediante Ed Wynn e seus maneirismos foram modelados nos do Chapeleiro Maluco do filme Alice no País das Maravilhas.[8]
Mindy Kaling como Taffyta Muttonfudge, uma corredora em Corrida Doce.[9]
Joe Lo Truglio como Markowski, um soldado do jogo Missão de Herói com quem Ralph se encontra em Tapper
Ed O'Neill como Sr. Stan Litwak, dono da Litwak's Family Fun Center & Arcade.[9]
Dennis Haysbert como General Hologram, um general holográfico em Missão de Herói.
Adam Carolla como Wynnchel, uma rosquinha no estilo Long John que é membro do departamento de polícia de Corrida Doce.[9]
Horatio Sanz como Duncan, uma rosquinha que é membro do departamento de polícita de Corrida Doce.[9]
Rich Moore como Bill Azedo, capanga de Rei Doce.[10][11]
John C. Reilly como Detona Ralph, um homem gigante, mas de coração mole, que é o vilão do jogo ficcional Conserta Félix Jr.[6] No Brasil, Thiago Abravanel.[7]
Sarah Silverman como Vanellope von Schweetz, uma corredora/bug no jogo Corrida Doce.[6] No Brasil, Marimoon.[7]
Jack McBrayer como Conserta Félix Jr., um especialista em reparos, herói de Conserta Félix Jr.[6] No Brasil, Rafael Cortez.[7]
Jane Lynch como Sargento Tamora Jean Calhoun, a protagonista do jogo Missão de Herói.[6]
Alan Tudyk como Rei Doce, o governante de Corrida Doce. O estilo vocal do personagem é baseado no comediante Ed Wynn e seus maneirismos foram modelados nos do Chapeleiro Maluco do filme Alice no País das Maravilhas.[8]
Mindy Kaling como Taffyta Muttonfudge, uma corredora em Corrida Doce.[9]
Joe Lo Truglio como Markowski, um soldado do jogo Missão de Herói com quem Ralph se encontra em Tapper
Ed O'Neill como Sr. Stan Litwak, dono da Litwak's Family Fun Center & Arcade.[9]
Dennis Haysbert como General Hologram, um general holográfico em Missão de Herói.
Adam Carolla como Wynnchel, uma rosquinha no estilo Long John que é membro do departamento de polícia de Corrida Doce.[9]
Horatio Sanz como Duncan, uma rosquinha que é membro do departamento de polícita de Corrida Doce.[9]
Rich Moore como Bill Azedo, capanga de Rei Doce.[10][11]
Sinopse
Ralph é o vilão do jogo de arcade Conserta Felix Jr.\Repara Felix Jr., em que o herói homônimo do jogo conserta um edifício que Ralph destrói. Por mais de 30 anos, Ralph fez o mesmo trabalho e ficou cansado de ser o cara mau. Querendo provar que ele pode ser um mocinho e não apenas um vilão, Ralph escapa de seu jogo através do cabo de alimentação e parte para Missão de Herói (Hero's Duty no original), um jogo de tiro de pistola de luz, onde ele atrapalha o andamento do jogo e a heroína do jogo, a Sargento Calhoun, acha que ele é um dos soldados da batalha contra "Insetrônicos" (Cy-Bugs no original), invasores alienígenas do jogo. Durante a batalha, Ralph danifica o robô de primeira pessoa (o jogador do lado de fora do fliperama), e descobre que no topo do prédio do jogo há uma medalha, e então ele escala o prédio buscando pegá-la. Félix chega ao jogo e é atacado por Calhoun e seus agentes, que pensam que ele é um insetrônico. Felix consegue se explicar e todos partem atrás de Ralph, que chega ao topo do prédio e ganha a tão sonhada medalha de herói. Porém, ele acaba pisando em alguns ovos de insetrônicos, e um deles o ataca. Sem querer, Ralph entra numa cápsula de fuga (levando consigo o insetrônico), passa pela estação central de alimentação e cai no jogo Corrida Doce (Sugar Rush no original).
A nave cai e o insetrônico cai no pântano, aparentemente morrendo. Ralph perde sua medalha quando a mesma fica presa numa árvore e é pega por Vanellope Von Schweetz, uma personagem do jogo. Ela foge e usa a medalha para entrar na competição principal da Corrida Doce. Nisto, Ralph reaparece e começa a correr atrás dela, derrubando tudo o que encontra. O Rei Doce ordena a prisão de Ralph, que fica preso em um cupcake, enquanto Vanellope usa a medalha e consegue garantir sua inscrição. Ralph é preso e levado ao castelo do Rei Doce, onde é perguntado de onde ele veio e o que faz ali. Ele fica sabendo que Vanellope usou sua medalha e que ela é um bug do jogo. O Rei Doce condena Ralph à masmorriso, mas ele foge e acaba encontrando Vanellope sendo intimidada pelos outros competidores. Depois de salvá-la, ela o convence a criar um carro pra ela para que ela corra e consiga o grande prêmio, devolvendo a medalha de Ralph em seguida. Enquanto isso, Calhoun e Felix chegam ao jogo procurando Ralph, e ela procura pelo insetrônico que Ralph trouxe consigo, mas o açúcar do doce embaralha o seu radar. Ela é salva por Félix de uma areia movediça de chocolate em pó e os dois continuam a caçada.
Ralph e Vanellope vão ao Monte Coca Diet, onde ela mora. Ralph cria uma pequena pista dentro do local para que ela treine. Depois, ele segue com ela para a corrida, e enquanto ela volta ao local para pegar uma surpresa para Ralph, Rei Doce aparece e explica que Vanellope é um bug do jogo, e como tal, não pode vencer a corrida, pois caso ela corra, os jogadores do fliperama podem não gostar do seu bug, e desligar o jogo para sempre. Rei Doce entrega a Ralph sua medalha de volta e vai embora. Ralph decide ajudar o Rei Doce e destroi o carro de Vanellope, impedindo-a de correr. Em outro ponto do jogo, Felix visita o Castelo Doce à procura de Ralph, mas é preso no masmorriso, enquanto Calhoun descobre que o insetrônico trazido por Ralph já colocou milhares de ovos e estão prestes a eclodir.
Ralph volta para o seu jogo e descobre que todos foram embora, pois entraram em desespero quando Felix saiu para procurá-lo e não voltou mais. Ele olha pela tela do fliperama e vê o desenho de Vanellope nele, e acha estranho que um bug do jogo esteja ali. Então, ele volta ao jogo e obriga Bill Azedo (um soldado do Rei Doce) a lhe falar o motivo daquilo. Bill Azedo, então, lhe conta que Rei Doce alterou secretamente a programação do jogo, tirado Vanellope da mesma e "trancando" a memória dos cidadãos e dos corredores para que ninguém se lembrasse dela e também para nunca serem revertidos, e assim ela não pudesse correr. Ralph lhe pergunta o motivo para o Rei fazer isso, e Bill Azedo responde que não sabe. Ralph tenta mastigá-lo e ele enfim lhe conta toda a verdade: Vanellope não pode correr porque ela é a personagem principal do jogo, e caso ela vença a corrida, o jogo é reiniciado e tudo voltaria ao normal, algo que o Rei Doce não quer que aconteça (o motivo ainda é desconhecido).
Ralph vai atrás de Félix, liberta-o e pede para que conserte o carro de Vanellope, e vai atrás dela em seguida para libertá-la e devolver seu carro. O trio segue em direção à corrida, que já havia começado, e Vanellope segue para vencê-la. Calhoun aparece e confronta Ralph, lhe dizendo que os insetrônicos estão vivos e prestes a eclodir. No mesmo instante, um buraco se abre no chão e centenas de insetrônicos começam a sair e destruir tudo. Calhoun, Ralph e Felix conduzem os espectadores para a saída em segurança, enquanto Vanellope encosta no mimado e enfurecido Rei Doce e Vanellope o impede, sendo assistidos por Ralph e Felix (exceto Bill Azedo, Wynnchel e Duncan, os corredores e os súditos da Corrida Doce). Durante a luta, Vanellope faz o Rei Doce ter uma sobrecarga, e então é finalmente desmascarado que o Rei Doce é, na verdade, Turbo disfarçado, um personagem de um antigo jogo (um dos primeiros do fliperama), que ficou rejeitado porque ninguém quis jogar com ele após ter sido trocado por um jogo mais novo e se dedicou a infiltrar-se e destruir o jogo, atrapalhando os jogadores durante a corrida, e assim os dois jogos foram desligados. Ele planejava ganhar a corrida para se apossar do jogo, mas Vanellope se desvencilha dele e consegue fugir, deixando Turbo mais irritado, Turbo ainda mais irritado vai atrás dela, enquanto o mesmo é apanhado por um insetrônico e aparentemente foi impedido. Vanellope chega ao fim da corrida, mas a linha de chegada foi destruída, e a invasão dos insetos a faz derrapar, sendo ela resgatada por Ralph e Félix, enquanto Calhoun luta contra os insetos. Ralph tenta sair do jogo levando Vanellope consigo, mas como ela é um bug, não pode sair de lá, por isso ela não se lembra de nada, mas na verdade, é o Turbo que apagou a memória dela, porque ele não quis devolver. Calhoun diz que o único jeito de derrotar os insetrônicos é com a ajuda de um farol.
Ralph quer uma ideia para reverter as memórias dos súditos da Corrida Doce e de Vanellope, então se lembra do Monte Coca Diet (onde há uma "estalactite" gigante de Mentos), e usa o planador de Calhoun para voar até lá. Ele chega ao local e começa a destruir tudo, mas quando ia dar o último golpe, Turbo (agora absorvido com um insetrônico) o detém. Turbo ficou cada vez mais agressivo e sobrecarregado, logo se torna um virus e ele resolve se vingar de todos da Estação Central de Jogos e do fliperama que o rejeitaram. Eles brigam e Turbo leva Ralph para o alto para assistir a morte de Vanellope, e também nunca vai reverter as memórias dos súditos da Corrida Doce. Ralph fica furioso com o Turbo por enganá-lo, mas para tentar impedir a vingança Turbo, ele se solta e cai no monte, derrubando a estalactite no lago dentro do Monte Coca Diet. Vanellope, ao ver Ralph caindo, corre para salvá-lo, e o pega antes da grande explosão. O "farol" é aceso e todos os insetrônicos são atraídos para ele, mas antes que Turbo tenta fugir para a Estação Central de Jogos ele foi atraído também, que é destruído com isso, enquanto Félix e Calhoun se beijam.
Félix conserta a linha de chegada e Vanellope passa com seu carro por ela. Ela assume sua verdadeira forma (ela é uma princesa) e o jogo é reiniciado, e tudo o que o Turbo fez é revertido, enquanto Vanellope ganha seus amigos de volta e todos da Corrida Doce aprendem e param de acreditar em falsos reis. Turbo tinha desaparecido para sempre (Bill Azedo, Wynnchel e Duncan, os corredores e os súditos da Corrida Doce, nunca mais ouviram falar dele). Ralph, Calhoun e Félix seguem para seus jogos, pois o fliperama já vai abrir, e Ralph é escolhido como padrinho de casamento dos dois. Ao fim de tudo, Ralph ajuda os personagens sem jogos e os leva para seu jogo, construindo uma "vila" para eles, com a ajuda de Félix, o que torna seu jogo muito popular entre as crianças. Ralph continuava seu trabalho, agora realmente gostando do que fazia, enquanto pouco antes de ser jogado do prédio, podia ver Vanellope correndo no jogo, que se tornou mais popular com seu "poder" especial de dar "tilts", enquanto ela acenava pra ele. Depois disso, Ralph tem certeza de que ele foi um bom amigo para Vanellope.
Ralph é o vilão do jogo de arcade Conserta Felix Jr.\Repara Felix Jr., em que o herói homônimo do jogo conserta um edifício que Ralph destrói. Por mais de 30 anos, Ralph fez o mesmo trabalho e ficou cansado de ser o cara mau. Querendo provar que ele pode ser um mocinho e não apenas um vilão, Ralph escapa de seu jogo através do cabo de alimentação e parte para Missão de Herói (Hero's Duty no original), um jogo de tiro de pistola de luz, onde ele atrapalha o andamento do jogo e a heroína do jogo, a Sargento Calhoun, acha que ele é um dos soldados da batalha contra "Insetrônicos" (Cy-Bugs no original), invasores alienígenas do jogo. Durante a batalha, Ralph danifica o robô de primeira pessoa (o jogador do lado de fora do fliperama), e descobre que no topo do prédio do jogo há uma medalha, e então ele escala o prédio buscando pegá-la. Félix chega ao jogo e é atacado por Calhoun e seus agentes, que pensam que ele é um insetrônico. Felix consegue se explicar e todos partem atrás de Ralph, que chega ao topo do prédio e ganha a tão sonhada medalha de herói. Porém, ele acaba pisando em alguns ovos de insetrônicos, e um deles o ataca. Sem querer, Ralph entra numa cápsula de fuga (levando consigo o insetrônico), passa pela estação central de alimentação e cai no jogo Corrida Doce (Sugar Rush no original).
A nave cai e o insetrônico cai no pântano, aparentemente morrendo. Ralph perde sua medalha quando a mesma fica presa numa árvore e é pega por Vanellope Von Schweetz, uma personagem do jogo. Ela foge e usa a medalha para entrar na competição principal da Corrida Doce. Nisto, Ralph reaparece e começa a correr atrás dela, derrubando tudo o que encontra. O Rei Doce ordena a prisão de Ralph, que fica preso em um cupcake, enquanto Vanellope usa a medalha e consegue garantir sua inscrição. Ralph é preso e levado ao castelo do Rei Doce, onde é perguntado de onde ele veio e o que faz ali. Ele fica sabendo que Vanellope usou sua medalha e que ela é um bug do jogo. O Rei Doce condena Ralph à masmorriso, mas ele foge e acaba encontrando Vanellope sendo intimidada pelos outros competidores. Depois de salvá-la, ela o convence a criar um carro pra ela para que ela corra e consiga o grande prêmio, devolvendo a medalha de Ralph em seguida. Enquanto isso, Calhoun e Felix chegam ao jogo procurando Ralph, e ela procura pelo insetrônico que Ralph trouxe consigo, mas o açúcar do doce embaralha o seu radar. Ela é salva por Félix de uma areia movediça de chocolate em pó e os dois continuam a caçada.
Ralph e Vanellope vão ao Monte Coca Diet, onde ela mora. Ralph cria uma pequena pista dentro do local para que ela treine. Depois, ele segue com ela para a corrida, e enquanto ela volta ao local para pegar uma surpresa para Ralph, Rei Doce aparece e explica que Vanellope é um bug do jogo, e como tal, não pode vencer a corrida, pois caso ela corra, os jogadores do fliperama podem não gostar do seu bug, e desligar o jogo para sempre. Rei Doce entrega a Ralph sua medalha de volta e vai embora. Ralph decide ajudar o Rei Doce e destroi o carro de Vanellope, impedindo-a de correr. Em outro ponto do jogo, Felix visita o Castelo Doce à procura de Ralph, mas é preso no masmorriso, enquanto Calhoun descobre que o insetrônico trazido por Ralph já colocou milhares de ovos e estão prestes a eclodir.
Ralph volta para o seu jogo e descobre que todos foram embora, pois entraram em desespero quando Felix saiu para procurá-lo e não voltou mais. Ele olha pela tela do fliperama e vê o desenho de Vanellope nele, e acha estranho que um bug do jogo esteja ali. Então, ele volta ao jogo e obriga Bill Azedo (um soldado do Rei Doce) a lhe falar o motivo daquilo. Bill Azedo, então, lhe conta que Rei Doce alterou secretamente a programação do jogo, tirado Vanellope da mesma e "trancando" a memória dos cidadãos e dos corredores para que ninguém se lembrasse dela e também para nunca serem revertidos, e assim ela não pudesse correr. Ralph lhe pergunta o motivo para o Rei fazer isso, e Bill Azedo responde que não sabe. Ralph tenta mastigá-lo e ele enfim lhe conta toda a verdade: Vanellope não pode correr porque ela é a personagem principal do jogo, e caso ela vença a corrida, o jogo é reiniciado e tudo voltaria ao normal, algo que o Rei Doce não quer que aconteça (o motivo ainda é desconhecido).
Ralph vai atrás de Félix, liberta-o e pede para que conserte o carro de Vanellope, e vai atrás dela em seguida para libertá-la e devolver seu carro. O trio segue em direção à corrida, que já havia começado, e Vanellope segue para vencê-la. Calhoun aparece e confronta Ralph, lhe dizendo que os insetrônicos estão vivos e prestes a eclodir. No mesmo instante, um buraco se abre no chão e centenas de insetrônicos começam a sair e destruir tudo. Calhoun, Ralph e Felix conduzem os espectadores para a saída em segurança, enquanto Vanellope encosta no mimado e enfurecido Rei Doce e Vanellope o impede, sendo assistidos por Ralph e Felix (exceto Bill Azedo, Wynnchel e Duncan, os corredores e os súditos da Corrida Doce). Durante a luta, Vanellope faz o Rei Doce ter uma sobrecarga, e então é finalmente desmascarado que o Rei Doce é, na verdade, Turbo disfarçado, um personagem de um antigo jogo (um dos primeiros do fliperama), que ficou rejeitado porque ninguém quis jogar com ele após ter sido trocado por um jogo mais novo e se dedicou a infiltrar-se e destruir o jogo, atrapalhando os jogadores durante a corrida, e assim os dois jogos foram desligados. Ele planejava ganhar a corrida para se apossar do jogo, mas Vanellope se desvencilha dele e consegue fugir, deixando Turbo mais irritado, Turbo ainda mais irritado vai atrás dela, enquanto o mesmo é apanhado por um insetrônico e aparentemente foi impedido. Vanellope chega ao fim da corrida, mas a linha de chegada foi destruída, e a invasão dos insetos a faz derrapar, sendo ela resgatada por Ralph e Félix, enquanto Calhoun luta contra os insetos. Ralph tenta sair do jogo levando Vanellope consigo, mas como ela é um bug, não pode sair de lá, por isso ela não se lembra de nada, mas na verdade, é o Turbo que apagou a memória dela, porque ele não quis devolver. Calhoun diz que o único jeito de derrotar os insetrônicos é com a ajuda de um farol.
Ralph quer uma ideia para reverter as memórias dos súditos da Corrida Doce e de Vanellope, então se lembra do Monte Coca Diet (onde há uma "estalactite" gigante de Mentos), e usa o planador de Calhoun para voar até lá. Ele chega ao local e começa a destruir tudo, mas quando ia dar o último golpe, Turbo (agora absorvido com um insetrônico) o detém. Turbo ficou cada vez mais agressivo e sobrecarregado, logo se torna um virus e ele resolve se vingar de todos da Estação Central de Jogos e do fliperama que o rejeitaram. Eles brigam e Turbo leva Ralph para o alto para assistir a morte de Vanellope, e também nunca vai reverter as memórias dos súditos da Corrida Doce. Ralph fica furioso com o Turbo por enganá-lo, mas para tentar impedir a vingança Turbo, ele se solta e cai no monte, derrubando a estalactite no lago dentro do Monte Coca Diet. Vanellope, ao ver Ralph caindo, corre para salvá-lo, e o pega antes da grande explosão. O "farol" é aceso e todos os insetrônicos são atraídos para ele, mas antes que Turbo tenta fugir para a Estação Central de Jogos ele foi atraído também, que é destruído com isso, enquanto Félix e Calhoun se beijam.
Félix conserta a linha de chegada e Vanellope passa com seu carro por ela. Ela assume sua verdadeira forma (ela é uma princesa) e o jogo é reiniciado, e tudo o que o Turbo fez é revertido, enquanto Vanellope ganha seus amigos de volta e todos da Corrida Doce aprendem e param de acreditar em falsos reis. Turbo tinha desaparecido para sempre (Bill Azedo, Wynnchel e Duncan, os corredores e os súditos da Corrida Doce, nunca mais ouviram falar dele). Ralph, Calhoun e Félix seguem para seus jogos, pois o fliperama já vai abrir, e Ralph é escolhido como padrinho de casamento dos dois. Ao fim de tudo, Ralph ajuda os personagens sem jogos e os leva para seu jogo, construindo uma "vila" para eles, com a ajuda de Félix, o que torna seu jogo muito popular entre as crianças. Ralph continuava seu trabalho, agora realmente gostando do que fazia, enquanto pouco antes de ser jogado do prédio, podia ver Vanellope correndo no jogo, que se tornou mais popular com seu "poder" especial de dar "tilts", enquanto ela acenava pra ele. Depois disso, Ralph tem certeza de que ele foi um bom amigo para Vanellope.
Wreck-It Ralph (bra: Detona Ralph /prt: Força Ralph) é um filme de animação 3D, produzido por Walt Disney Animation Studios e distribuído pela Walt Disney Pictures. É o 52º longa-metragem da série de clássicos animados da Walt Disney. O filme foi dirigido por Rich Moore, que já dirigiu episódios dos Simpsons e Futurama, e o roteiro foi escrito por Jennifer Lee e Phil Johnston, uma história de Moore, Johnston e Jim Reardon. John Lasseter serviu como produtor executivo. O filme conta com as vozes de John C. Reilly, Sarah Silverman, Jack McBrayer e Jane Lynch.
Wreck-It Ralph estreou no Teatro El Capitan em 29 de outubro de 2012[4] e foi lançado mundialmente em 2 de novembro do mesmo ano. Os ganhos de bilheteria em todo o mundo alcançaram mais de US$ 471 milhões, com o filme tendo um orçamento de US$ 165 milhões. O filme foi um sucesso entre os críticos de cinema especializados, vencendo o Annie Award de melhor longa de animação e recebendo indicações para o Globo de Ouro de melhor filme de animação e para o Oscar de melhor filme de animação. Wreck-It Ralph foi lançado em Blu-ray e DVD em 5 de março de 2013.
A sequência do filme, intitulada Ralph Breaks the Internet: Wreck-It Ralph 2, foi lançada em 21 de Novembro de 2018
Wreck-It Ralph estreou no Teatro El Capitan em 29 de outubro de 2012[4] e foi lançado mundialmente em 2 de novembro do mesmo ano. Os ganhos de bilheteria em todo o mundo alcançaram mais de US$ 471 milhões, com o filme tendo um orçamento de US$ 165 milhões. O filme foi um sucesso entre os críticos de cinema especializados, vencendo o Annie Award de melhor longa de animação e recebendo indicações para o Globo de Ouro de melhor filme de animação e para o Oscar de melhor filme de animação. Wreck-It Ralph foi lançado em Blu-ray e DVD em 5 de março de 2013.
A sequência do filme, intitulada Ralph Breaks the Internet: Wreck-It Ralph 2, foi lançada em 21 de Novembro de 2018
4
trolls
Elenco
Personagem Estados Unidos Original Brasil Brasil Portugal Portugal
Poppy Anna Kendrick[4] Jullie[5] Mia Rose[6]
Branch/Tronco Justin Timberlake[4][5] Hugo Bonemer[5] David Carreira[6]
Bridget Zooey Deschanel[4] Marcia Coutinho Filomena Cautela[6]
Prince Gristle / Príncipe Bolinha Christopher Mintz-Plasse[4] Charles Emmanuel Tiago Retrê[6]
Guy Diamante Kunal Nayyar[4] Hugo Gloss Vicente Wallestein[6]
Cooper Ron Funches[4] Rodrigo Oliveira Papillon[6]
Chef Christine Baranski[4] Geisa Vidal Isabel Ribas[6]
DJ Suki Gwen Stefani[4] Erika Menezes Kiara Timas[6]
Rei Peppy Jeffrey Tambor[4] Guilherme Briggs Rui Luís Brás[6]
Seda/Chenille e
Cetim/Satin Caroline Hjelt (Icona Pop) Ana Elena Bittencourt Luz Fonseca[6]
Aino Jawo (Icona Pop) Bruna Laynes Teresa Roxo[6]
Creek Russell Brand[4] Philippe Maia Renato Godinho[6]
Grandma Rosiepuff GloZell Green Carmen Sheila Kiara Timas[6]
King Gristle Sr. / Rei Bola Sr. John Cleese[4] Mauro Ramos Carlos Vieira de Almeida[6]
Biggie/Bitelo James Corden[4] Thiago Fagundes Eduardo Frazão[6]
Moxie Dewdrop/Gotinhas Meg DeAngelis Hannah Buttel Kiara Timas[6]
Aspen Heitz/Alturas Ricky Dillon Yan Gesteira Vicente Wallenstein[6]
Catherine/Catarina Nika Futterman[6] Letícia Quinto Luz Fonseca
Ongo Tara Strong[6] Iara Riça Maria Camões
Puppet/Marioneta Tara Strong[6] Iara Riça Maria Camões
Personagem Estados Unidos Original Brasil Brasil Portugal Portugal
Poppy Anna Kendrick[4] Jullie[5] Mia Rose[6]
Branch/Tronco Justin Timberlake[4][5] Hugo Bonemer[5] David Carreira[6]
Bridget Zooey Deschanel[4] Marcia Coutinho Filomena Cautela[6]
Prince Gristle / Príncipe Bolinha Christopher Mintz-Plasse[4] Charles Emmanuel Tiago Retrê[6]
Guy Diamante Kunal Nayyar[4] Hugo Gloss Vicente Wallestein[6]
Cooper Ron Funches[4] Rodrigo Oliveira Papillon[6]
Chef Christine Baranski[4] Geisa Vidal Isabel Ribas[6]
DJ Suki Gwen Stefani[4] Erika Menezes Kiara Timas[6]
Rei Peppy Jeffrey Tambor[4] Guilherme Briggs Rui Luís Brás[6]
Seda/Chenille e
Cetim/Satin Caroline Hjelt (Icona Pop) Ana Elena Bittencourt Luz Fonseca[6]
Aino Jawo (Icona Pop) Bruna Laynes Teresa Roxo[6]
Creek Russell Brand[4] Philippe Maia Renato Godinho[6]
Grandma Rosiepuff GloZell Green Carmen Sheila Kiara Timas[6]
King Gristle Sr. / Rei Bola Sr. John Cleese[4] Mauro Ramos Carlos Vieira de Almeida[6]
Biggie/Bitelo James Corden[4] Thiago Fagundes Eduardo Frazão[6]
Moxie Dewdrop/Gotinhas Meg DeAngelis Hannah Buttel Kiara Timas[6]
Aspen Heitz/Alturas Ricky Dillon Yan Gesteira Vicente Wallenstein[6]
Catherine/Catarina Nika Futterman[6] Letícia Quinto Luz Fonseca
Ongo Tara Strong[6] Iara Riça Maria Camões
Puppet/Marioneta Tara Strong[6] Iara Riça Maria Camões
O filme conta a história dos Trolls, as criaturas mais felizes do mundo, que viviam na chamada "Árvore Troll", cantando e dançando. Até que um dia, a árvore troll foi encontrada por um bergen - os bergens eram as criaturas mais infelizes do mundo, uma vez que não sabiam cantar nem dançar - que engoliu um troll, o que o fez sentir a felicidade pela primeira vez na vida.
Desejosos daquela felicidade, os bergens construíram sua cidade em volta da árvore troll, que foi enjaulada, impossibilitando uma possível fuga dos trolls. Nesse tempo, os bergens criaram o "trollstício", o único dia do ano em que cada bergen podia engolir um troll e sentir a felicidade.
Entretanto, no trollstício em que o príncipe Gristle Jr. provaria seu primeiro seu troll, a princesa Poppy, os trolls fogem, liderados por Peppy, rei dos trolls e pai da princesa Poppy, até a floresta, bem longe da Cidade Bergen. Furioso, o Rei Gristle I decide banir a Chef, julgando-a culpada pela fuga dos trolls, e esta jura encontrar os trolls e "enfiá-los pela gargantas ingratas deles".
Cerca de 20 anos depois, a princesa Poppy ainda é a troll mais feliz de todas, vivendo sem quaisquer preocupações. Por outro lado, seu amigo Tronco é o único troll mal-humorado, que vive tentando alertá-la sobre os bergens. Para comemorar o vigésimo aniversário da fuga dos trolls, Poppy decide dar a maior e a mais barulhenta festa de todas. Apesar das advertências de Tronco, ela faz a festa mesmo assim e, de longe, a Chef consegue enxergar a festa.
Após serem encontrados, os trolls tentam fugir da Chef, mas ela acaba pegando os melhores amigos de Poppy. Desesperada ela pede a ajuda de Tronco, que depois de muito relutar, a acompanha até a cidade bergen numa missão de salvamento. Enquanto isso, com os trolls em mãos, a Chef consegue seu emprego de volta e os tranca numa gaiola, confiando-os a Bridget, sua auxiliar de cozinha. Só que agora, ela também quer se tornar a rainha da cidade bergen.
No castelo, Poppy e Tronco conhecem Bridget, que é apaixonada pelo rei Gristle II, e com ela fazem um trato: se os trolls a ajudassem a conquistá-lo, ela lhes ajudaria a descobrir o paradeiro de Creek, o troll que a Chef escolhera para o rei Gristle II, e que não estava mais na gaiola. Os trolls aceitam e, formando com seus cabelos uma peruca colorida para Bridget, a transformam na bela Lady Glitter Sparkles.
Após encantar o rei, enquanto este escolhia um babador para o trollstício, ele a convida para comer pizza no fliperama, e lá, após o jantar, ele a convida para ser sua acompanhante no trollstício, apaixonado.
Entretanto, a Chef novamente captura os trolls, e então lhes diz que Creek revelaria a localização da Vila dos Trolls, em troca de não ser devorado. Todos os Trolls são pegos e postos em uma panela fechada; triste por não ter conseguido salvar seus amigos com o mesmo sucesso que seu pai obteve, Poppy perde sua cor, assim como todos ao redor. Mas, enquanto os trolls esperam o seu iminente fim, Tronco começa a cantar para Poppy, trazendo sua cor de volta; em sua canção, Tronco diz que a ama.
Ela se surpreende e começa a cantar também, formando com ele um dueto e dizendo que também o ama, o que faz com que a cor dele também volte. Rapidamente, todos os demais trolls se juntam à canção, retomando suas cores e finalizando a mesma com um abraço em grupo.
Prestes a serem devorados, Bridget os liberta, não se importando com as consequências. Contudo, Poppy não aceita deixá-la estragar sua própria vida, e assim regressa ao palácio, juntamente com seus amigos. Na sala do banquete, eles num salto, pousam sobre a cabeça de Bridget, enquanto esta estava prestes a ser levada pelos guardas, revelando a verdadeira identidade de Lady Glitter Sparkles.
Nesse momento, Poppy além de revelar o motivo pelo qual Bridget se disfarçou, também explica que, o que eles sentiram naquele encontro era a felicidade, que se encontra dentro de cada um e não precisa ser engolida. Entretanto, a Chef não se dá por vencida e diz que só há um jeito de ser feliz, o dela; ela também diz, enquanto tenta forçar o rei Gristle II a engolir Tronco, que quando ela fosse rainha, serviria trolls todos os dias do ano e a felicidade reinaria na cidade bergen, mas é impedida por Bridget, que lhe acerta com uma colher de pau; enquanto isso, Poppy e os trolls começam a cantar e dançar com os bergens, mostrando-lhes a verdadeira felicidade.
Atordoada, a Chef tropeça no cabelo de Cetim e Chenille e cai para trás, numa churrasqueira que é acesa por Cooper e, juntamente com Creek que estava em sua pochete, desce morro abaixo em direção à floresta. Depois desses acontecimentos, trolls e bergens passam a viver em paz, a árvore troll no centro da cidade bergen é restaurada e Poppy é coroada a nova Rainha dos Trolls, vivendo feliz para sempre ao lado de Tronco.
Desejosos daquela felicidade, os bergens construíram sua cidade em volta da árvore troll, que foi enjaulada, impossibilitando uma possível fuga dos trolls. Nesse tempo, os bergens criaram o "trollstício", o único dia do ano em que cada bergen podia engolir um troll e sentir a felicidade.
Entretanto, no trollstício em que o príncipe Gristle Jr. provaria seu primeiro seu troll, a princesa Poppy, os trolls fogem, liderados por Peppy, rei dos trolls e pai da princesa Poppy, até a floresta, bem longe da Cidade Bergen. Furioso, o Rei Gristle I decide banir a Chef, julgando-a culpada pela fuga dos trolls, e esta jura encontrar os trolls e "enfiá-los pela gargantas ingratas deles".
Cerca de 20 anos depois, a princesa Poppy ainda é a troll mais feliz de todas, vivendo sem quaisquer preocupações. Por outro lado, seu amigo Tronco é o único troll mal-humorado, que vive tentando alertá-la sobre os bergens. Para comemorar o vigésimo aniversário da fuga dos trolls, Poppy decide dar a maior e a mais barulhenta festa de todas. Apesar das advertências de Tronco, ela faz a festa mesmo assim e, de longe, a Chef consegue enxergar a festa.
Após serem encontrados, os trolls tentam fugir da Chef, mas ela acaba pegando os melhores amigos de Poppy. Desesperada ela pede a ajuda de Tronco, que depois de muito relutar, a acompanha até a cidade bergen numa missão de salvamento. Enquanto isso, com os trolls em mãos, a Chef consegue seu emprego de volta e os tranca numa gaiola, confiando-os a Bridget, sua auxiliar de cozinha. Só que agora, ela também quer se tornar a rainha da cidade bergen.
No castelo, Poppy e Tronco conhecem Bridget, que é apaixonada pelo rei Gristle II, e com ela fazem um trato: se os trolls a ajudassem a conquistá-lo, ela lhes ajudaria a descobrir o paradeiro de Creek, o troll que a Chef escolhera para o rei Gristle II, e que não estava mais na gaiola. Os trolls aceitam e, formando com seus cabelos uma peruca colorida para Bridget, a transformam na bela Lady Glitter Sparkles.
Após encantar o rei, enquanto este escolhia um babador para o trollstício, ele a convida para comer pizza no fliperama, e lá, após o jantar, ele a convida para ser sua acompanhante no trollstício, apaixonado.
Entretanto, a Chef novamente captura os trolls, e então lhes diz que Creek revelaria a localização da Vila dos Trolls, em troca de não ser devorado. Todos os Trolls são pegos e postos em uma panela fechada; triste por não ter conseguido salvar seus amigos com o mesmo sucesso que seu pai obteve, Poppy perde sua cor, assim como todos ao redor. Mas, enquanto os trolls esperam o seu iminente fim, Tronco começa a cantar para Poppy, trazendo sua cor de volta; em sua canção, Tronco diz que a ama.
Ela se surpreende e começa a cantar também, formando com ele um dueto e dizendo que também o ama, o que faz com que a cor dele também volte. Rapidamente, todos os demais trolls se juntam à canção, retomando suas cores e finalizando a mesma com um abraço em grupo.
Prestes a serem devorados, Bridget os liberta, não se importando com as consequências. Contudo, Poppy não aceita deixá-la estragar sua própria vida, e assim regressa ao palácio, juntamente com seus amigos. Na sala do banquete, eles num salto, pousam sobre a cabeça de Bridget, enquanto esta estava prestes a ser levada pelos guardas, revelando a verdadeira identidade de Lady Glitter Sparkles.
Nesse momento, Poppy além de revelar o motivo pelo qual Bridget se disfarçou, também explica que, o que eles sentiram naquele encontro era a felicidade, que se encontra dentro de cada um e não precisa ser engolida. Entretanto, a Chef não se dá por vencida e diz que só há um jeito de ser feliz, o dela; ela também diz, enquanto tenta forçar o rei Gristle II a engolir Tronco, que quando ela fosse rainha, serviria trolls todos os dias do ano e a felicidade reinaria na cidade bergen, mas é impedida por Bridget, que lhe acerta com uma colher de pau; enquanto isso, Poppy e os trolls começam a cantar e dançar com os bergens, mostrando-lhes a verdadeira felicidade.
Atordoada, a Chef tropeça no cabelo de Cetim e Chenille e cai para trás, numa churrasqueira que é acesa por Cooper e, juntamente com Creek que estava em sua pochete, desce morro abaixo em direção à floresta. Depois desses acontecimentos, trolls e bergens passam a viver em paz, a árvore troll no centro da cidade bergen é restaurada e Poppy é coroada a nova Rainha dos Trolls, vivendo feliz para sempre ao lado de Tronco.
Trolls é uma animação de comédia musical estadunidense, produzida pela DreamWorks, lançado em 2016, dirigida por Mike Mitchell e Walt Dohrn e escrita por Jonathan Aibel e Glenn Berger. O filme tem sequência confirmada para 2020
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frozen
Franquia
Elizabeth Lail (Anna) e Georgina Haig (Elsa) em Once Upon a Time. A entrada dos personagens de Frozen na série em setembro de 2014, aumentou a audiência da mesma em 31% (9,3 milhões de telespectadores), o melhor índice da série em quase dois anos.[266]
Ver artigo principal: Frozen (franquia)
No espaço de um único trimestre, Robert Iger mudou de avaliar o "potencial de franquia" de Frozen, (em fevereiro de 2014)[267] para afirmar que Frozen era "provavelmente" uma das "top cinco franquias" da Disney (maio de 2014).[268] A enorme popularidade do filme resultou em uma escassez de mercadoria grave nos Estados Unidos,[269][270] Brasil[249] e em vários outros países industrializados em abril de 2014,[271][272][273] que causou os preços de revenda para a edição limitada das bonecas de Frozen e figurinos dispararem para mil dólares no eBay.[274] Quando a escassez de mercadoria foi finalmente resolvida no início de novembro de 2014 (quase um ano depois do lançamento do filme),[275] a Disney tinha vendido mais de três milhões de trajes do filme na América do Norte.[276] Os tempos de espera para o meet-and-greet no Walt Disney World normalmente excedia as quatro horas de funcionamento, e em fevereiro de 2014 foi estendido indefinidamente o meet and greet, que foi originalmente concebido como um promoção temporária.[269] Em agosto de 2014, a Random House havia vendido mais de 8 milhões de livros relacionados a Frozen.[277] As atrações turísticas, incluindo Adventures by Disney, adicionaram turnês a Noruega em resposta à crescente demanda durante o ano.[278]
Enquanto isso, os produtores de Once Upon a Time (série da ABC Studios que pertence a Disney) concebeu uma história crossover com Frozen para a quarta temporada da série, que foi revelada no final da terceira temporada em maio de 2014, e passou a ser transmitido nos Estados Unidos em setembro de 2014 e depois mundialmente.[279] Em 2 de setembro de 2014, ABC transmitiu The Story of Frozen: Making a Disney Animated Classic, um especial de uma hora para a televisão.[280] No final do especial, Lasseter anunciou que a equipe de produção irar se reunir para fazer Frozen Fever, um curta-metragem que estreou no início de 2015, juntamente com o longa-metragem de Cinderela.[281][282]
Sequência
Mais informações: Frozen 2
Iger afirmou em maio de 2014 que a empresa não vai "impor uma sequência" ou "força uma narrativa".[283] Porém, no dia 12 de março de 2015, foi anunciado numa reunião de acionistas da Disney que Frozen 2 estava em desenvolvimento e novamente realizado por Chris Buck e Jennifer Lee, e produzido por Peter Del Vecho, o filme ainda não tem sinopse.[284]
Em 25 de março de 2017, a Disney divulgou um calendário com seus próximos lançamentos para 2019 e 2020, e foi confirmado a estréia de Frozen 2 para 22 de novembro de 2019.[285] O lançamento no Brasil será em janeiro de 2020.[286]
Elizabeth Lail (Anna) e Georgina Haig (Elsa) em Once Upon a Time. A entrada dos personagens de Frozen na série em setembro de 2014, aumentou a audiência da mesma em 31% (9,3 milhões de telespectadores), o melhor índice da série em quase dois anos.[266]
Ver artigo principal: Frozen (franquia)
No espaço de um único trimestre, Robert Iger mudou de avaliar o "potencial de franquia" de Frozen, (em fevereiro de 2014)[267] para afirmar que Frozen era "provavelmente" uma das "top cinco franquias" da Disney (maio de 2014).[268] A enorme popularidade do filme resultou em uma escassez de mercadoria grave nos Estados Unidos,[269][270] Brasil[249] e em vários outros países industrializados em abril de 2014,[271][272][273] que causou os preços de revenda para a edição limitada das bonecas de Frozen e figurinos dispararem para mil dólares no eBay.[274] Quando a escassez de mercadoria foi finalmente resolvida no início de novembro de 2014 (quase um ano depois do lançamento do filme),[275] a Disney tinha vendido mais de três milhões de trajes do filme na América do Norte.[276] Os tempos de espera para o meet-and-greet no Walt Disney World normalmente excedia as quatro horas de funcionamento, e em fevereiro de 2014 foi estendido indefinidamente o meet and greet, que foi originalmente concebido como um promoção temporária.[269] Em agosto de 2014, a Random House havia vendido mais de 8 milhões de livros relacionados a Frozen.[277] As atrações turísticas, incluindo Adventures by Disney, adicionaram turnês a Noruega em resposta à crescente demanda durante o ano.[278]
Enquanto isso, os produtores de Once Upon a Time (série da ABC Studios que pertence a Disney) concebeu uma história crossover com Frozen para a quarta temporada da série, que foi revelada no final da terceira temporada em maio de 2014, e passou a ser transmitido nos Estados Unidos em setembro de 2014 e depois mundialmente.[279] Em 2 de setembro de 2014, ABC transmitiu The Story of Frozen: Making a Disney Animated Classic, um especial de uma hora para a televisão.[280] No final do especial, Lasseter anunciou que a equipe de produção irar se reunir para fazer Frozen Fever, um curta-metragem que estreou no início de 2015, juntamente com o longa-metragem de Cinderela.[281][282]
Sequência
Mais informações: Frozen 2
Iger afirmou em maio de 2014 que a empresa não vai "impor uma sequência" ou "força uma narrativa".[283] Porém, no dia 12 de março de 2015, foi anunciado numa reunião de acionistas da Disney que Frozen 2 estava em desenvolvimento e novamente realizado por Chris Buck e Jennifer Lee, e produzido por Peter Del Vecho, o filme ainda não tem sinopse.[284]
Em 25 de março de 2017, a Disney divulgou um calendário com seus próximos lançamentos para 2019 e 2020, e foi confirmado a estréia de Frozen 2 para 22 de novembro de 2019.[285] O lançamento no Brasil será em janeiro de 2020.[286]
América do Norte
Frozen se tornou no Fandagos, sistema de compras de ingresso americano, top-seller dos ingressos vendidos de antemão entre os filmes originais animados, à frente do recordista anterior Brave,[128] e se tornou o filme de animação mais vendido na história da empresa no final de janeiro de 2014.[129] A versão sing-along do filme, mais tarde, ficou no topo da lista de best-seller do Fandagos por três dias.[129] Frozen estrou na sexta-feira, 22 de novembro de 2013, exclusivamente no El Capitan Theatre de Hollywood, para um lançamento limitado de cinco dias e ganhou 342 839 dólares antes de sua abertura ampla na quarta-feira de 27 de novembro de 2013.[130] Durante o fim de semana, ganhou 243 390 dólares, marcando a sétima maior abertura de uma pré-estreia.[131] No dia de seu grande lançamento, o filme arrecadou mais de 15 milhões de dólares,[132] incluindo 1,2 milhões na programação noturna de terça,[133] estabelecendo assim um novo recorde, como a maior abertura de Ação de Graças em uma quarta-feira, à frente de Tangled (11,9 milhões de dólares).[133] Foi também a segunda maior estreia de Ação de Graças na quarta-feira entre todos os filmes, atrás apenas de Catching Fire (208 000 000 dólares).[134] O filme terminou em segundo lugar no fim de semana com 67 400 mil dólares, estabelecendo um recorde de abertura nos fins de semana da Walt Disney Animation Studios.[134] Ele também marcou a segunda maior abertura em fim de semana a não estrear em 1.º lugar.[135] O público feminino foi responsável por 57% do público total no primeiro fim de semana, enquanto as famílias representou uma proporção de 81%.[135] Entre os filmes que abriram durante a Ação de Graças, ele estabeleceu novos recordes; de três dias (67,4 milhões de dólares da sexta ao domingo)[136] e de cinco dias (93 600 000 dólares de quarta a domingo).[137] Ele também é a segunda maior abertura geral no dia de Ação de Graças, atrás de Catching Fire.[138]
Durante seu segundo fim de semana de lançamento, Frozen declinou 53% e arrecadou 31,6 milhões de dólares, mas pulou para o primeiro lugar, estabelecendo um recorde para o maior fim de semana pós-Ação de Graças, à frente de Toy Story 2 (27,8 milhões de dólares).[139] Frozen tornou-se o primeiro filme desde Avatar a alcançar o primeiro lugar no sexto fim de semana.[140] Ele permaneceu no top 10 da bilheteria por dezesseis fins de semana consecutivos[141] (o filme com mais tempo em cartaz desde 2002[142]) e se manteve no auge das bilheterias do fim de semana em sua quinta,[143] até a sua décima segunda semana, em comparação com outros filmes lançados.[144] Em 25 de abril de 2014, tornou-se o 11.º filme a lucrar 400 milhões de dólares na América do Norte e o 15.º a fazê-lo sem um grande relançamento.[145]
Na América do Norte, Frozen é o 19.º filme de maior bilheteria,[146] a terceira maior bilheteria dos filmes lançados em 2013,[147] a quarta maior bilheteria de animação,[148] a maior bilheteria de uma animação em 2013, a quinta maior de um filme em 3D,[149] e a segunda maior bilheteria de um filme da Walt Disney Animation Studios.[150] Excluindo relançamentos, tem a maior bilheteria inicial entre as animações que não são sequências (um recorde anteriormente detido por Procurando Nemo)[151] e entre os filmes da Walt Disney Animation Studios (um recorde anteriormente detido por O Rei Leão).[152]
Mundial
Frozen é o nono filme de maior bilheteria, o filme de animação de maior bilheteria e a maior bilheteria de 2013.[153] É a maior bilheteria de um filme animado na Coreia do Sul, Dinamarca, e Venezuela.[154][155][156] É também a maior bilheteria de um filme da Walt Disney Animation Studios em mais de 45 territórios,[157] incluindo a região da América Latina (especialmente no México e no Brasil), o Reino Unido, a Irlanda e, em Malta, na Rússia, Comunidade de Estados Independentes, Ucrânia, Noruega, Malásia, Singapura, Austrália e China.[157][158]
O filme fez sua estreia fora da América do Norte no mesmo fim de semana do seu grande lançamento norte-americano e ganhou 16,7 milhões de dólares em dezesseis países.[135] Ele liderou as bilheterias na América do Norte durante dois fins de semana em 2014; de 10 a 12 de janeiro (27,8 milhões de dólares)[159] e de 7 a 9 de fevereiro (24 milhões de dólares).[160] Em geral, seus maiores fins de semana de abertura ocorreram na China (14,3 milhões de dólares em cinco dias),[161] na Rússia e na Comunidade de Estados Independentes (11,9 milhões de dólares, incluindo as prévias), onde o filme estabeleceu um recorde de abertura no fim de semana entre os filmes animados da Disney (à frente de Tangled), e no Japão[162] (9 730 mil dólares em três dias).[163] Ele também estabeleceu um recorde de abertura no fim de semana entre os filmes de animação na Suécia.[164] No total ganho, os maiores mercados do filme depois da América do Norte é o Japão (247 600 mil dólares), seguido pela Coreia do Sul (76,6 milhões de dólares) e no Reino Unido, Irlanda e Malta (65 700 mil dólares).[165] Na Coreia do Sul, Frozen é o segundo maior filme estrangeiro,[166] o maior lançamento da Disney e o primeiro filme de animação a ganhar mais de dez milhões.[166] No Japão, é o terceiro filme de maior bilheteria de todos os tempos, o segundo filme estrangeiro de maior bilheteria (atrás de Titanic) e o filme de maior bilheteria da Disney.[167] Ele liderou as bilheterias do país por dezesseis consecutivos fins de semana,[168] até ser ultrapassado por outro lançamento Disney, Maleficent.[169]
No Brasil, estreou na liderança e arrecadou 59 milhões de reais em sua segunda semana de exibição. O filme manteve-se no topo nas primeiras semanas e atraiu mais de 2,2 milhões de pessoas às salas de cinema nos dez dias iniciais.[170] Arrecadou no total US$ 21 741 637 milhões durante sua exibição. Em Portugal, US$ 3 008 947 milhões.[171]
Análise comercial
Conferência de imprensa de Frozen no Japão, com Peter Del Vecho, Jennifer Lee e Chris Buck. Frozen arrecadou mais de 200 milhões no Japão.
Ray Subers, que escreve para o Box Office Mojo, comparou o filme a Tangled de 2010, dizendo que a história, como este, não foi de "interesse imediato do público" e sua comercialização teve como objetivo os meninos (semelhante a Tangled).[172] Subers observou que a temporada de férias americanas de 2013 (Ação de Graças e Natal) faltou conteúdo atraente para as famílias, e por isto o filme iria "sair-se bem durante todo o período de Natal" e acabar arrecadando 185 milhões de dólares na América do Norte (semelhante a Wreck-It Ralph).[172] Boxoffice.com observou o sucesso das animações anteriores da Disney lançadas durante a temporada de férias (Tangled e Ralph), mas argumentou que o elenco pode não atrair o público devido à falta de grandes estrelas.[173] Eles especularam que o filme arrecadaria em torno de 170 000 000 dólares nas bilheterias da América do Norte.[173] Chris Agar do ScreenRant expressou uma opinião similar; ele citou uma série de recentes sucessos de bilheteria do estúdio, e pensou que Frozen fosse suprir a falta de filmes infantis no mercado, mas não esperava que superasse The Hunger Games: Catching Fire em termos de bilheteria bruta.[174]
Clayton Dillard do Slant Magazine comentou que, enquanto os trailers fez o filme parecer "fraco", as críticas positivas poderia atrair o interesse de ambos os público-alvo e o público adulto, e, portanto, ele acreditava que Frozen tinha uma boa chance de superar o recorde de Tangled no dia de Ação de Graças.[175] Brad Brevet do Ropeofsilicon.com descreveu a comercialização do filme como uma campanha "severamente problemática", o que poderia afetar seu desempenho nas bilheterias.[176] Depois de Frozen ter finalizado o seu primeiro fim de semana com um recorde de 93,6 milhões de dólares durante a Ação de Graças, a maioria dos observadores de bilheteria especulou que o filme iria encerra com entre 250 e 300 milhões de dólares na América do Norte.[177] Breitbart.com sugeriu que com "o boca-boca forte" e "grande apoio do público familiar", Frozen iria "quebrar facilmente a marca de 130 milhões na América do Norte".[178] Na época, o Box Office Mojo mudou sua suposição inicial para uma bilheteria total de 250 milhões de dólares na América do Norte.[135] Em uma entrevista realizada em início de dezembro de 2013, Dave Hollis, executivo de distribuição da Disney, elogiou os esforços dos cineastas e a equipe de marketing do estúdio: "Para uma empresa cuja fundação foi construída em cima da animação, uma abertura, como esta, é realmente grande".[179] Ele ainda comentou que o público poderia ter sido "muito tocado pela mensagem", e que Frozen destina-se a um público geral, em vez de qualquer um em particular.[179]
Quando Frozen tornou-se um enorme e inesperado sucesso, Bilge Ebiri do Vulture analisou os elementos do filme e apontou oito fatores que levaram ao seu sucesso. Ele explicou que Frozen conseguiu capturar o espírito dos clássico da Disney, como Branca de Neve e os Sete Anões e Cinderela. Ele também escreveu que o filme tem em Olaf, um "doce, irreverente" personagem com humor leve, que é "uma exigência para filmes animados focados em criança", e suas canções "espirituosas, atrativas", e observou que o filme foi "revisionista" não "tendo um vilão típico"; Elsa, a pessoa que devia ser a vilã, apesar de criar "a maioria dos desafios para os heróis mais típicos do filme como princesa Anna", é apenas "uma menina que está com problemas". A história de duas irmãs que foram separadas enquanto cresceram, é uma conotação da vida real que muitos telespectadores tinham com seus irmãos, e a luta da Elsa para superar a vergonha e medo de seus poderes foram também relacionável com o público.[180] Por último, ele identificou vários fatores que atraíram o público feminino: duas personagens femininas fortes; uma mudança na subtrama romântica de costume, quando o tradicional "Príncipe Encantado" - Hans - acabou por ser um vilão surpresa; e o "ato de amor verdadeiro" que salvou Anna, era seu próprio sacrifício para salvar Elsa.[180] Scott Davis da Forbes creditou o sucesso comercial do filme para o marketing destinado a ambos os sexos, bem como o sucesso de sua trilha sonora.[181]
O sucesso comercial de Frozen no Japão foi considerado um "fenômeno",[182] e recebeu ampla cobertura da mídia. Lançado neste mercado como Anna and the Snow Queen,[183] o filme foi aumentando seu lucro nas três primeiras semanas de lançamento, e só começou a cair na quarta; enquanto outros filmes geralmente crescem na semana de abertura e declinam nas últimas.[184] Frozen recebeu um público de mais de 7 milhões de pessoas no Japão até 16 de abril,[183] e cerca de 18,7 milhões em 23 de junho.[182] Muitos telespectadores foram relatados terem visto as duas versões: original e a dublagem japonesa.[185] Japan Today também relatou que a versão dublada local ficou "particularmente popular" no país.[183] Gavin J. Blair do The Hollywood Reporter, comentou sobre lucros do filme no Japão: "Mesmo depois de seu 9,6 milhões de dólares (986 400 000 ienes) em três dias de abertura, um recorde para uma animação da Disney no Japão, poucos teriam previsto os números já terem acumulado".[182] O chefe de distribuição da Disney, Dave Hollis, disse em uma entrevista que "tornou-se muito claro que os temas e as emoções de Frozen transcendem a geografia, mas o que está acontecendo no Japão é extraordinário".[186]
"O sucesso de Frozen não abre o público japonês para os filmes americanos" (como relatado pela International Business Times),[187] mas de acordo com Akira Lippit da USC School of Cinematic Arts, houve vários fatores que constituíram este fenômeno: além do fato dos filmes de animação "ser lançados com grande frequência no Japão, e o nome da marca Disney, com toda a sua herança é extremamente valioso", "o maior motivo é o público principal - meninas de 13 a 17 anos".[186] Ele explicou ainda, que o público desta faixa etária têm um papel vital na formação da cultura pop japonesa e "Frozen tem tantos elementos que interessa eles, com a história de uma menina jovem, com poder e misticismo, que encontra a sua própria bondade em si mesma".[186] Ele comparou a situação atual do filme com o fenômeno semelhante que ocorreu com Titanic, em 1997, "quando milhões de meninas japonesas foram assistir Leonardo Di Caprio várias vezes", e pensou que o mesmo aconteceu com Frozen.[186] Outro motivo que contribuiu para o sucesso do filme no mercado, foi que a Disney teve um grande cuidado na escolha de "alta qualidade"[187] dos dubladores para a versão japonesa, desde nomes da música pop local, que tiveram um papel importante com o público adolescente.[186] Orika Hiromura, líder do projeto de marketing da Disney Japão para Frozen, disse em entrevista para o Wall Street Journal: "Nós realmente colocamos esforços em encontrar atores que não só poderiam interpretar o papel, mas também expressar as músicas. Nós encontramos o par ideal em Takako Matsu e Sayaka Kanda, e elas, realmente acrescentaram uma nova dimensão para a narrativa".[103]
Quando perguntado sobre o sucesso fenomenal de Frozen, o diretor Chris Buck afirmou: "Nós nunca esperávamos nada parecido com isso, apenas que ele fosse bem como Tangled. Eu queria que o público o abraçasse e gostasse dele, mas de qualquer forma, não poderíamos ter previsto isto".[188] Ele citou uma série de razões para a popularidade do filme: "há personagens que as pessoas se relacionam, as músicas são fortes e memoráveis e temos alguns defeitos de carácter,- algo que eu e a Jennifer Lee gostamos de fazer - e que, essencialmente, cria duas princesas imperfeitas".[188] Quando Frozen aproximou-se do seu primeiro aniversário de lançamento, Menzel mencionou que o filme continua com a popularidade alta em uma entrevista em outubro de 2014: ".. é uma coisa notável, geralmente você faz um projeto e tem o seu momento com ele. Mas isto, [Frozen] eu sinto como se ele continua crescendo".[189]
Recepção da crítica
Os cartazes dos principais filmes do Renascimento da Disney que Frozen foi comparado: A Pequena Sereia, Beauty and the Beast, Aladdin e O Rei Leão. A Exame afirmou que Frozen é o ponto alto do segundo renascimento da Disney.[190]
Frozen estreou com críticas positivas,[191] com vários críticos comparando favoravelmente aos filmes do Renascimento da Disney, particularmente A Pequena Sereia, Beauty and the Beast, Aladdin e O Rei Leão.[192][193][194][195] Alguns jornalistas consideram o sucesso do filme marcando o segundo Renascimento da Disney.[196] O filme foi elogiado pelo seu visual, temas, números musicais, roteiro e dublagem, especialmente os de Kristen Bell, Idina Menzel, e Josh Gad.[197] A sequência "Let It Go" foi elogiada diversas vezes; alguns críticos chamaram de uma das melhores sequências de filmes do ano.[198][199][200] As revisões dos críticos no Rotten Tomatoes contabiliza que 89% deles deram ao filme uma crítica positiva com base em 189 avaliações, com uma pontuação média de 7.7/10, tornando-se o filme para a família melhor avaliado de 2013. O consenso do site diz: "Muito bem animado, inteligentemente escrito, e abastecido com músicas cativantes, Frozen acrescenta outra entrada digna ao cânone da Disney".[201] Metacritic, que determina uma avaliação normalizada em 100 a partir das opiniões dos críticos convencionais, calculou uma pontuação de 74 com base em 43 comentários, indicando "avaliações favoráveis".[202] CinemaScore deu a Frozen um "A +" em uma escala de A+ a F, com base em pesquisas realizadas durante o fim de semana de abertura.[203] O Fandango realizou pesquisas com 1 000 compradores de bilhetes, e revelou que 75% deles tinha visto o filme pelo menos uma vez e 52% tinha visto duas vezes. Também foi apontado que 55% do público classificou Let It Go como sua canção favorita, enquanto Do You Want to Build a Snowman? e For the First Time in Forever, com proporções de 21% e 9%, respectivamente.[129] Frozen foi nomeado o sétimo melhor filme de 2013 por Richard Corliss da Time[204] e Kyle Smith, do New York Post.[205]
O renomado crítico brasileiro, Pablo Villaça, deu ao filme cinco estrelas em cinco. Na crítica ele disse que Frozen usa "a sugestão de clichê para subverter as convenções que o próprio estúdio ajudou a estabelecer ao longo das décadas." E concluiu que "Frozen é uma obra emocionante, divertida e que, vindo logo após Enrolados e Detona Ralph, comprova que as animações com o selo Disney continuam tão inventivas e envolventes quanto na época em que o velho Walt comandava a companhia. Com a vantagem de, agora, mostrar ao seu jovem público feminino que não há qualquer necessidade de esperar pela ação de um príncipe encantado, já que as princesas são perfeitamente capazes de resolver seus próprios dilemas."[206]
Alonso Duralde do The Wrap escreveu que o filme é "o melhor musical animado desde a trágica morte do letrista Howard Ashman, cujo trabalho em A Pequena Sereia e Beauty and the Beast ajudou a construir a moderna divisão de animação do estúdio que é hoje". Ele também disse que "enquanto ele [Frozen] fica um pouco atrás na conclusão, o roteiro… realmente oferece personagens para se importar, junto com algumas reviravoltas bacanas e surpresas ao longo do caminho."[207] Todd McCarthy do The Hollywood Reporter observou Frozen como um verdadeiro musical e escreveu: "Você pode praticamente ver Frozen como um musical da Broadway que está destinado a tornar-se, enquanto assistia a essas princesas em 3D"[208] Scott Mendelson da Forbes escreveu, "Frozen é tanto uma declaração do renovado valor cultural da Disney e uma reafirmação do estúdio que chega a uma união com o seu próprio legado e sua própria identidade; é também um fantástico entretenimento para a família".[209]
O Los Angeles Times exaltou o talento dos dubladores do filme e as elaboradas sequências musicais, e declarou que Frozen era "um retorno bem-vindo para a grandeza da Walt Disney Animation Studios".[193] Owen Gleiberman do Entertainment Weekly deu ao filme um "B +" e rotulou como um "conto de fadas encantador que mostra como a definição do que é novo em animação pode mudar".[194] Richard Corliss da Time afirmou que, "É muito bom ver a Disney retornando às suas raízes e florescendo de novo: a criação de entretenimento musical superior, que baseia-se na tradição do Walt Disney de animação gloriosa com a veia da Broadway, está presente".[210] Richard Roeper escreveu que o filme era um "prazer absoluto do início ao fim".[211] Tanto Michael Phillips do Chicago Tribune e Stephen Holden do New York Times, elogiou os personagens do filme e as sequências musicais, e também fizeram comparações com a teatralidade encontrada em Wicked.[212][213] Emma Dibdin do Digital Spy, condecorou o filme com cinco estrelas em cinco, e o chamou de "um clássico, alegre, com uma história emocionante, humana, e ainda é tão frequentemente engraçado, surpreendente, ousado e comovente. Chegando ao seu 90.º aniversário, é impossível imaginar uma celebração mais perfeita para a Disney do que está".[214] Frozen também foi elogiado na mídia norueguesa como demonstração da cultura lapã (que historicamente tem enfrentado tentativa de erradicação do estado norueguês) de uma boa maneira para um vasto público. O compositor Frode Fjellheim foi elogiado pelo presidente da Noruega, Sámi Aili Keskitalo, por suas contribuições ao filme, durante o discurso de Ano Novo do Presidente em 2014.[215]
Scott Foundas do Variety, estava menos impressionado com o filme, porém, elogiou o elenco de voz e o talento técnico: "O tátil, a paisagem coberta de neve de Arendelle, incluindo o castelo de gelo da Elsa é outra verdadeira maravilha em Frozen, reforçada pelo 3D e a decisão de fazê-lo em widescreen; um aceno para a riqueza do CinemaScope da A Bela Adormecida e A Dama e o Vagabundo".[216] The Seattle Times deu ao filme duas em quatro estrelas, afirmando que "Embora seja muitas vezes lindo com fiordes geniais e esculturas de gelo no interior do castelo, o mais importante que junta tudo isto - a história - infelizmente falha".[217] Joe Williams do St. Louis Post-Dispatch também criticou a história como ponto mais fraco do filme.[218] A crítica do site do Roger Ebert, Christy Lemire, deu uma avaliação mista, na qual ela concedeu duas estrelas e meia de quatro. Lemire elogiou o visual e a performance de "Let It Go", bem como as mensagens positivas que o filme trás. No entanto, ela referiu-se ao filme como "cínico" e criticou-o como uma "tentativa de agitar as coisas sem sacudi-las demais". Ela também notou semelhança entre Elsa e outra personagem feminina conhecida por desencadear poderes paranormais quando perturbada, Carrie.[219]
Em contraste com essas críticas mornas, a atriz Mayim Bialik, publicou uma resenha de ódio ao filme no seu blog no dia 17 de setembro de 2014. Ela alegou que Frozen é essencialmente sobre exclusão masculina da vida feminina, mas na verdade não é realmente feminista porque ainda é impulsionado pela busca de uma mulher por um homem, enquanto as personagens femininas parecem com bonecas Bratz e nem sequer "se parece em forma com os personagens masculinos".[220] No dia seguinte, no talk-show The View (exibido pela ABC), Rosie O'Donnell ficou indignada e respondeu a Bialik, defendendo Frozen como "o melhor filme da Disney de todos os tempos".[221]
Controvérsias de sexismo e paralelos LGBT
Sexismo na animação
Lino DiSalvo com Peter Del Vecho e Chris Buck em 12 de fevereiro de 2014, com o prêmio do VES Awards de Melhor Animação de um Personagem em Filme Animado (Elsa).[222]
Ocorreram alegações de sexismo depois de uma declaração do Lino DiSalvo, diretor da animação do filme, dizendo a Jenna Busch, uma fã, que: "Historicamente falando, animação de personagens femininas são muito, muito difíceis, porque elas têm que passar por uma grande gama de emoções e você tem que mantê-las bonitas".[223] No entanto, um porta-voz da Disney mais tarde disse à Time que a citação de DiSalvo foi amplamente mal interpretada, afirmando que ele estava, "descrevendo alguns aspectos técnicos da animação em CGI e não fez nenhum comentário geral sobre a animação de mulheres versus homens ou de outros personagens".[223] Jennifer Lee também disse que as palavras imprudentes do DiSalvo foram tiradas do contexto, e que ele estava falando em termos muito técnicos sobre animação CGI. "É difícil, não importa qual é o gênero. Eu me senti mal por ele", disse ela.[224] Em uma entrevista em agosto de 2014, DiSalvo explicou o que ele estava tentando dizer quando sua declaração teria sido supostamente retirada do contexto, a dificuldade de criar a atuação de qualquer tipo de personagem animado, a parte de uma série de desenhos em 2D e desenvolvê-los corretamente no modelo do personagem em 3D: "Traduzir essa gama emocional em um personagem em CGI é uma das partes mais difíceis no processo de animação masculino…feminino. Boneco de neve. Animal." Ele acrescentou: "a coisa realmente triste é que as pessoas acharam a história atrativa e a repovoaram por toda a parte. Ninguém veem me pedir explicação e infelizmente, é dessa maneira que a internet funciona. Eles não querem saber a verdade".[225]
Sexualidade da Elsa
Vários espectadores fora da indústria do cinema, como pastores evangélicos[226][227][228] e comentaristas,[229] argumentaram que Frozen promove a normalização da homossexualidade, enquanto outros acreditavam que a personagem principal, Elsa, representava uma imagem positiva para a juventude LGBT, e sua canção, Let It Go, foi vista como uma metáfora para sair do armário.[230][231] Estas interpretações foram recebidas com reações mistas do público em geral e da comunidade LGBT.[230] Quando perguntada sobre as percepções de uma conotação homossexual no filme, Lee disse: "Nós sabemos o que fizemos. Mas eu também sinto que uma vez que entregamos o filme pronto, ele pertence ao mundo, por isso eu não gostaria de dizer nada e deixar que os fãs conversassem. Eu acredito que esta decisão cabe a eles".[232] Ela também mencionou que os filmes da Disney foram feitos em épocas diferentes e todos foram louvados por razões diferentes, mas um filme de 2013 teria um "ponto de vista de 2013".[231][233]
Em 30 de abril de 2016, fãs do filme subiram uma tag no Twitter chamada: #GiveElsaAGirlfriend que foi para o treding topics mundial; o objetivo era pedir a Disney que dê-se a Elsa um par romântico feminino na continuação de Frozen, o que faria dela o primeiro personagem abertamente homossexual do estúdio, isto seria uma representação positiva para adultos, jovens e crianças LGBT.[234] No tapete vermelho do Billboard Music Awards em 24 de maio de 2016, Idina Menzel demonstrou apoio a iniciativa, "eu acho ótimo", ela disse: ''A Disney tem que lidar com isso. Vou deixá-los saber disso", concluindo que no entanto, apoiaria a personagem em qualquer decisão que a Disney tomasse.[235]
A tag causou controvérsia, com pessoas alegando que Elsa não precisa de um romance e que a personagem encaixa-se mais como assexual, comunidade que abraçou a personagem.[236] Os grupos religiosos rapidamente foram contra Elsa ser lésbica. O conservador CitzenGo, começou uma petição exigindo que a Disney não "ceda às pressões da agenda liberal" e em vez disso "seguir a sua tendência normal e criar um príncipe para namorar com a rainha Elsa.", relatou o Right Wing Watch. Eles criaram a sua própria hashtag (com menor sucesso): #CharmingPrinceForElsa.[237]
Prêmios
Diretor Chris Buck, escritora e diretora Jennifer Lee e produtor Peter Del Vecho, no 2014 Annie Awards.
Ver artigo principal: Lista de prêmios vencidos por Frozen
Frozen conquistou muitos prêmios, incluindo duas vitórias durante o Oscar de 2014, concretamente Melhor Animação e Canção Original, sendo que este último prêmio foi entregue a Let It Go, interpretada por Idina Menzel.[238] Além disso, recebeu o Globo de Ouro de Melhor Animação,[239] um BAFTA Award de Melhor Animação,[240] cinco Annie Awards (incluindo o de Melhor Animação)[241] e dois Critics' Choice Awards - de Melhor Animação e de Canção Original, sendo que este último também foi entregue a "Let It Go".[242] No Grammy Awards de 2015, a trilha sonora de Frozen foi nomeada a Melhor Trilha Sonora Compilada para uma Mídia Visual e Melhor Pontuação de uma Trilha Sonora para Mídia Visual (indicação de Christophe Beck), vencendo na primeira. A canção "Let it Go" venceu em Melhor Canção Escrita para Mídia Visual, o prêmio foi para os compositores Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez e Idina Menzel como cantora.[243]
Impacto cultural
Cosplays de Anna e Elsa.
Durante os seis primeiros meses de 2014, vários jornalistas observaram que Frozen era extraordinariamente querido, em comparação com a grande maioria dos filmes, entre muitas crianças nos Estados Unidos,[244][245][246] Reino Unido,[247][248] Brasil e em outros países.[249] Elas estavam assistindo Frozen tantas vezes que decoraram todas as músicas e cantavam o tempo todo, para a "tristeza" de seus pais, professores e colegas de classe. Entre as celebridades que disseram que seus filhos estavam obcecados por Frozen inclui, o primeiro-ministro David Cameron,[250] bem como os atores Amy Adams,[251] Ben Affleck,[252] Kevin Costner[253] e Vince Vaughn.[254] Terry Gross levantou um ponto similar com os compositores Lopez e Anderson-Lopez em entrevista no NPR, e eles explicaram que não imaginavam o quão popular seu trabalho em Frozen se tornaria. Eles estavam apenas tentando "contar uma história que ressoasse" e "que não falhasse".[255]
Em maio, o colunista Joel Stein da revista Time, escreveu sobre a frustração do seu filho mais jovem Laszlo, com a inevitável "agressão cultural" de Frozen na pré-escola e em todas as atividades sociais e extracurriculares, e como ele tinha conseguido uma chamada de Skype com a Kristen Bell após Laszlo ter perguntando como o filme foi feito. Laszlo perguntou a Bell se quando ela fez Frozen, sabia que este faria parte da vida das crianças, ela respondeu: "Eu não sabia que as pessoas não iam deixá-lo ir. Sem trocadilhos".[256] Em uma entrevista do The Hollywood Reporter em dezembro de 2014, Lee reconheceu que ela tinha mudado de agradecer as pessoas quando elas manifestaram o seu apreço por Frozen, até pedir desculpas quando eles disseram "nós ainda estamos ouvindo essas músicas" (com seus filhos). Lee também disse que ela usou o filme e suas personagens femininas fortes para inspirar sua própria filha, que tinha experimentado bullying na escola, e admitiu que ela mesma foi intimidada quando criança; assim, elas conseguiram ser fiéis a si mesmas como Anna e Elsa.[257]
Em um relatório dos 100 maiores nomes para bebê comumente usados no Reino Unido, feito pela Babycentre.co.uk no meio de 2014, Elsa ficou em 88.º; foi a primeira vez que o nome havia aparecido em seu gráfico.[258] Sarah Barrett, diretora do site, explicou que, enquanto a heroína convencional do filme é chamada de Anna, "Elsa oferece um nome mais original e também um forte modelo feminino".[259] Muitos pais revelaram que suas escolhas de nome foram fortemente influenciada pelas irmãs. Anna Colina, vice-presidente da Disney UK, comentou mais tarde que "Estamos muito satisfeitos que Elsa é um nome popular para bebês e é agradável ouvir que, para muitas famílias, foram seus irmãos que escolheram", e que a luta de Elsa para superar seus medos e a poderosa força do vínculo familiar, "foram relacionáveis com muitas famílias".[259] Na lista de fim de ano do Google em 2014, Frozen foi o filme mais procurado do ano.[260] Na Google Play Store, Frozen e sua trilha sonora foram nomeados Filme do Ano e Álbum do Ano, respectivamente, por ser os mais vendidos em suas áreas.[261] Elsa tornou-se bastante popular na comunidade cosplay. Uma das mais conhecidas nos Estados Unidos é Anna Faith, que participa de eventos em instituições de caridades, comic-cons e etc, como a personagem.[262][263]
Após a Disney anunciar em março de 2015 que uma sequência do longa-metragem estava em desenvolvimento, ambos Agence France-Presse da França e Toronto Star do Canadá, publicaram histórias gentilmente zombando do horror dos pais em todos os lugares, com a notícia de que outro "assalto sensorial e financeiro" de Frozen estava vindo.[264][265]
Frozen se tornou no Fandagos, sistema de compras de ingresso americano, top-seller dos ingressos vendidos de antemão entre os filmes originais animados, à frente do recordista anterior Brave,[128] e se tornou o filme de animação mais vendido na história da empresa no final de janeiro de 2014.[129] A versão sing-along do filme, mais tarde, ficou no topo da lista de best-seller do Fandagos por três dias.[129] Frozen estrou na sexta-feira, 22 de novembro de 2013, exclusivamente no El Capitan Theatre de Hollywood, para um lançamento limitado de cinco dias e ganhou 342 839 dólares antes de sua abertura ampla na quarta-feira de 27 de novembro de 2013.[130] Durante o fim de semana, ganhou 243 390 dólares, marcando a sétima maior abertura de uma pré-estreia.[131] No dia de seu grande lançamento, o filme arrecadou mais de 15 milhões de dólares,[132] incluindo 1,2 milhões na programação noturna de terça,[133] estabelecendo assim um novo recorde, como a maior abertura de Ação de Graças em uma quarta-feira, à frente de Tangled (11,9 milhões de dólares).[133] Foi também a segunda maior estreia de Ação de Graças na quarta-feira entre todos os filmes, atrás apenas de Catching Fire (208 000 000 dólares).[134] O filme terminou em segundo lugar no fim de semana com 67 400 mil dólares, estabelecendo um recorde de abertura nos fins de semana da Walt Disney Animation Studios.[134] Ele também marcou a segunda maior abertura em fim de semana a não estrear em 1.º lugar.[135] O público feminino foi responsável por 57% do público total no primeiro fim de semana, enquanto as famílias representou uma proporção de 81%.[135] Entre os filmes que abriram durante a Ação de Graças, ele estabeleceu novos recordes; de três dias (67,4 milhões de dólares da sexta ao domingo)[136] e de cinco dias (93 600 000 dólares de quarta a domingo).[137] Ele também é a segunda maior abertura geral no dia de Ação de Graças, atrás de Catching Fire.[138]
Durante seu segundo fim de semana de lançamento, Frozen declinou 53% e arrecadou 31,6 milhões de dólares, mas pulou para o primeiro lugar, estabelecendo um recorde para o maior fim de semana pós-Ação de Graças, à frente de Toy Story 2 (27,8 milhões de dólares).[139] Frozen tornou-se o primeiro filme desde Avatar a alcançar o primeiro lugar no sexto fim de semana.[140] Ele permaneceu no top 10 da bilheteria por dezesseis fins de semana consecutivos[141] (o filme com mais tempo em cartaz desde 2002[142]) e se manteve no auge das bilheterias do fim de semana em sua quinta,[143] até a sua décima segunda semana, em comparação com outros filmes lançados.[144] Em 25 de abril de 2014, tornou-se o 11.º filme a lucrar 400 milhões de dólares na América do Norte e o 15.º a fazê-lo sem um grande relançamento.[145]
Na América do Norte, Frozen é o 19.º filme de maior bilheteria,[146] a terceira maior bilheteria dos filmes lançados em 2013,[147] a quarta maior bilheteria de animação,[148] a maior bilheteria de uma animação em 2013, a quinta maior de um filme em 3D,[149] e a segunda maior bilheteria de um filme da Walt Disney Animation Studios.[150] Excluindo relançamentos, tem a maior bilheteria inicial entre as animações que não são sequências (um recorde anteriormente detido por Procurando Nemo)[151] e entre os filmes da Walt Disney Animation Studios (um recorde anteriormente detido por O Rei Leão).[152]
Mundial
Frozen é o nono filme de maior bilheteria, o filme de animação de maior bilheteria e a maior bilheteria de 2013.[153] É a maior bilheteria de um filme animado na Coreia do Sul, Dinamarca, e Venezuela.[154][155][156] É também a maior bilheteria de um filme da Walt Disney Animation Studios em mais de 45 territórios,[157] incluindo a região da América Latina (especialmente no México e no Brasil), o Reino Unido, a Irlanda e, em Malta, na Rússia, Comunidade de Estados Independentes, Ucrânia, Noruega, Malásia, Singapura, Austrália e China.[157][158]
O filme fez sua estreia fora da América do Norte no mesmo fim de semana do seu grande lançamento norte-americano e ganhou 16,7 milhões de dólares em dezesseis países.[135] Ele liderou as bilheterias na América do Norte durante dois fins de semana em 2014; de 10 a 12 de janeiro (27,8 milhões de dólares)[159] e de 7 a 9 de fevereiro (24 milhões de dólares).[160] Em geral, seus maiores fins de semana de abertura ocorreram na China (14,3 milhões de dólares em cinco dias),[161] na Rússia e na Comunidade de Estados Independentes (11,9 milhões de dólares, incluindo as prévias), onde o filme estabeleceu um recorde de abertura no fim de semana entre os filmes animados da Disney (à frente de Tangled), e no Japão[162] (9 730 mil dólares em três dias).[163] Ele também estabeleceu um recorde de abertura no fim de semana entre os filmes de animação na Suécia.[164] No total ganho, os maiores mercados do filme depois da América do Norte é o Japão (247 600 mil dólares), seguido pela Coreia do Sul (76,6 milhões de dólares) e no Reino Unido, Irlanda e Malta (65 700 mil dólares).[165] Na Coreia do Sul, Frozen é o segundo maior filme estrangeiro,[166] o maior lançamento da Disney e o primeiro filme de animação a ganhar mais de dez milhões.[166] No Japão, é o terceiro filme de maior bilheteria de todos os tempos, o segundo filme estrangeiro de maior bilheteria (atrás de Titanic) e o filme de maior bilheteria da Disney.[167] Ele liderou as bilheterias do país por dezesseis consecutivos fins de semana,[168] até ser ultrapassado por outro lançamento Disney, Maleficent.[169]
No Brasil, estreou na liderança e arrecadou 59 milhões de reais em sua segunda semana de exibição. O filme manteve-se no topo nas primeiras semanas e atraiu mais de 2,2 milhões de pessoas às salas de cinema nos dez dias iniciais.[170] Arrecadou no total US$ 21 741 637 milhões durante sua exibição. Em Portugal, US$ 3 008 947 milhões.[171]
Análise comercial
Conferência de imprensa de Frozen no Japão, com Peter Del Vecho, Jennifer Lee e Chris Buck. Frozen arrecadou mais de 200 milhões no Japão.
Ray Subers, que escreve para o Box Office Mojo, comparou o filme a Tangled de 2010, dizendo que a história, como este, não foi de "interesse imediato do público" e sua comercialização teve como objetivo os meninos (semelhante a Tangled).[172] Subers observou que a temporada de férias americanas de 2013 (Ação de Graças e Natal) faltou conteúdo atraente para as famílias, e por isto o filme iria "sair-se bem durante todo o período de Natal" e acabar arrecadando 185 milhões de dólares na América do Norte (semelhante a Wreck-It Ralph).[172] Boxoffice.com observou o sucesso das animações anteriores da Disney lançadas durante a temporada de férias (Tangled e Ralph), mas argumentou que o elenco pode não atrair o público devido à falta de grandes estrelas.[173] Eles especularam que o filme arrecadaria em torno de 170 000 000 dólares nas bilheterias da América do Norte.[173] Chris Agar do ScreenRant expressou uma opinião similar; ele citou uma série de recentes sucessos de bilheteria do estúdio, e pensou que Frozen fosse suprir a falta de filmes infantis no mercado, mas não esperava que superasse The Hunger Games: Catching Fire em termos de bilheteria bruta.[174]
Clayton Dillard do Slant Magazine comentou que, enquanto os trailers fez o filme parecer "fraco", as críticas positivas poderia atrair o interesse de ambos os público-alvo e o público adulto, e, portanto, ele acreditava que Frozen tinha uma boa chance de superar o recorde de Tangled no dia de Ação de Graças.[175] Brad Brevet do Ropeofsilicon.com descreveu a comercialização do filme como uma campanha "severamente problemática", o que poderia afetar seu desempenho nas bilheterias.[176] Depois de Frozen ter finalizado o seu primeiro fim de semana com um recorde de 93,6 milhões de dólares durante a Ação de Graças, a maioria dos observadores de bilheteria especulou que o filme iria encerra com entre 250 e 300 milhões de dólares na América do Norte.[177] Breitbart.com sugeriu que com "o boca-boca forte" e "grande apoio do público familiar", Frozen iria "quebrar facilmente a marca de 130 milhões na América do Norte".[178] Na época, o Box Office Mojo mudou sua suposição inicial para uma bilheteria total de 250 milhões de dólares na América do Norte.[135] Em uma entrevista realizada em início de dezembro de 2013, Dave Hollis, executivo de distribuição da Disney, elogiou os esforços dos cineastas e a equipe de marketing do estúdio: "Para uma empresa cuja fundação foi construída em cima da animação, uma abertura, como esta, é realmente grande".[179] Ele ainda comentou que o público poderia ter sido "muito tocado pela mensagem", e que Frozen destina-se a um público geral, em vez de qualquer um em particular.[179]
Quando Frozen tornou-se um enorme e inesperado sucesso, Bilge Ebiri do Vulture analisou os elementos do filme e apontou oito fatores que levaram ao seu sucesso. Ele explicou que Frozen conseguiu capturar o espírito dos clássico da Disney, como Branca de Neve e os Sete Anões e Cinderela. Ele também escreveu que o filme tem em Olaf, um "doce, irreverente" personagem com humor leve, que é "uma exigência para filmes animados focados em criança", e suas canções "espirituosas, atrativas", e observou que o filme foi "revisionista" não "tendo um vilão típico"; Elsa, a pessoa que devia ser a vilã, apesar de criar "a maioria dos desafios para os heróis mais típicos do filme como princesa Anna", é apenas "uma menina que está com problemas". A história de duas irmãs que foram separadas enquanto cresceram, é uma conotação da vida real que muitos telespectadores tinham com seus irmãos, e a luta da Elsa para superar a vergonha e medo de seus poderes foram também relacionável com o público.[180] Por último, ele identificou vários fatores que atraíram o público feminino: duas personagens femininas fortes; uma mudança na subtrama romântica de costume, quando o tradicional "Príncipe Encantado" - Hans - acabou por ser um vilão surpresa; e o "ato de amor verdadeiro" que salvou Anna, era seu próprio sacrifício para salvar Elsa.[180] Scott Davis da Forbes creditou o sucesso comercial do filme para o marketing destinado a ambos os sexos, bem como o sucesso de sua trilha sonora.[181]
O sucesso comercial de Frozen no Japão foi considerado um "fenômeno",[182] e recebeu ampla cobertura da mídia. Lançado neste mercado como Anna and the Snow Queen,[183] o filme foi aumentando seu lucro nas três primeiras semanas de lançamento, e só começou a cair na quarta; enquanto outros filmes geralmente crescem na semana de abertura e declinam nas últimas.[184] Frozen recebeu um público de mais de 7 milhões de pessoas no Japão até 16 de abril,[183] e cerca de 18,7 milhões em 23 de junho.[182] Muitos telespectadores foram relatados terem visto as duas versões: original e a dublagem japonesa.[185] Japan Today também relatou que a versão dublada local ficou "particularmente popular" no país.[183] Gavin J. Blair do The Hollywood Reporter, comentou sobre lucros do filme no Japão: "Mesmo depois de seu 9,6 milhões de dólares (986 400 000 ienes) em três dias de abertura, um recorde para uma animação da Disney no Japão, poucos teriam previsto os números já terem acumulado".[182] O chefe de distribuição da Disney, Dave Hollis, disse em uma entrevista que "tornou-se muito claro que os temas e as emoções de Frozen transcendem a geografia, mas o que está acontecendo no Japão é extraordinário".[186]
"O sucesso de Frozen não abre o público japonês para os filmes americanos" (como relatado pela International Business Times),[187] mas de acordo com Akira Lippit da USC School of Cinematic Arts, houve vários fatores que constituíram este fenômeno: além do fato dos filmes de animação "ser lançados com grande frequência no Japão, e o nome da marca Disney, com toda a sua herança é extremamente valioso", "o maior motivo é o público principal - meninas de 13 a 17 anos".[186] Ele explicou ainda, que o público desta faixa etária têm um papel vital na formação da cultura pop japonesa e "Frozen tem tantos elementos que interessa eles, com a história de uma menina jovem, com poder e misticismo, que encontra a sua própria bondade em si mesma".[186] Ele comparou a situação atual do filme com o fenômeno semelhante que ocorreu com Titanic, em 1997, "quando milhões de meninas japonesas foram assistir Leonardo Di Caprio várias vezes", e pensou que o mesmo aconteceu com Frozen.[186] Outro motivo que contribuiu para o sucesso do filme no mercado, foi que a Disney teve um grande cuidado na escolha de "alta qualidade"[187] dos dubladores para a versão japonesa, desde nomes da música pop local, que tiveram um papel importante com o público adolescente.[186] Orika Hiromura, líder do projeto de marketing da Disney Japão para Frozen, disse em entrevista para o Wall Street Journal: "Nós realmente colocamos esforços em encontrar atores que não só poderiam interpretar o papel, mas também expressar as músicas. Nós encontramos o par ideal em Takako Matsu e Sayaka Kanda, e elas, realmente acrescentaram uma nova dimensão para a narrativa".[103]
Quando perguntado sobre o sucesso fenomenal de Frozen, o diretor Chris Buck afirmou: "Nós nunca esperávamos nada parecido com isso, apenas que ele fosse bem como Tangled. Eu queria que o público o abraçasse e gostasse dele, mas de qualquer forma, não poderíamos ter previsto isto".[188] Ele citou uma série de razões para a popularidade do filme: "há personagens que as pessoas se relacionam, as músicas são fortes e memoráveis e temos alguns defeitos de carácter,- algo que eu e a Jennifer Lee gostamos de fazer - e que, essencialmente, cria duas princesas imperfeitas".[188] Quando Frozen aproximou-se do seu primeiro aniversário de lançamento, Menzel mencionou que o filme continua com a popularidade alta em uma entrevista em outubro de 2014: ".. é uma coisa notável, geralmente você faz um projeto e tem o seu momento com ele. Mas isto, [Frozen] eu sinto como se ele continua crescendo".[189]
Recepção da crítica
Os cartazes dos principais filmes do Renascimento da Disney que Frozen foi comparado: A Pequena Sereia, Beauty and the Beast, Aladdin e O Rei Leão. A Exame afirmou que Frozen é o ponto alto do segundo renascimento da Disney.[190]
Frozen estreou com críticas positivas,[191] com vários críticos comparando favoravelmente aos filmes do Renascimento da Disney, particularmente A Pequena Sereia, Beauty and the Beast, Aladdin e O Rei Leão.[192][193][194][195] Alguns jornalistas consideram o sucesso do filme marcando o segundo Renascimento da Disney.[196] O filme foi elogiado pelo seu visual, temas, números musicais, roteiro e dublagem, especialmente os de Kristen Bell, Idina Menzel, e Josh Gad.[197] A sequência "Let It Go" foi elogiada diversas vezes; alguns críticos chamaram de uma das melhores sequências de filmes do ano.[198][199][200] As revisões dos críticos no Rotten Tomatoes contabiliza que 89% deles deram ao filme uma crítica positiva com base em 189 avaliações, com uma pontuação média de 7.7/10, tornando-se o filme para a família melhor avaliado de 2013. O consenso do site diz: "Muito bem animado, inteligentemente escrito, e abastecido com músicas cativantes, Frozen acrescenta outra entrada digna ao cânone da Disney".[201] Metacritic, que determina uma avaliação normalizada em 100 a partir das opiniões dos críticos convencionais, calculou uma pontuação de 74 com base em 43 comentários, indicando "avaliações favoráveis".[202] CinemaScore deu a Frozen um "A +" em uma escala de A+ a F, com base em pesquisas realizadas durante o fim de semana de abertura.[203] O Fandango realizou pesquisas com 1 000 compradores de bilhetes, e revelou que 75% deles tinha visto o filme pelo menos uma vez e 52% tinha visto duas vezes. Também foi apontado que 55% do público classificou Let It Go como sua canção favorita, enquanto Do You Want to Build a Snowman? e For the First Time in Forever, com proporções de 21% e 9%, respectivamente.[129] Frozen foi nomeado o sétimo melhor filme de 2013 por Richard Corliss da Time[204] e Kyle Smith, do New York Post.[205]
O renomado crítico brasileiro, Pablo Villaça, deu ao filme cinco estrelas em cinco. Na crítica ele disse que Frozen usa "a sugestão de clichê para subverter as convenções que o próprio estúdio ajudou a estabelecer ao longo das décadas." E concluiu que "Frozen é uma obra emocionante, divertida e que, vindo logo após Enrolados e Detona Ralph, comprova que as animações com o selo Disney continuam tão inventivas e envolventes quanto na época em que o velho Walt comandava a companhia. Com a vantagem de, agora, mostrar ao seu jovem público feminino que não há qualquer necessidade de esperar pela ação de um príncipe encantado, já que as princesas são perfeitamente capazes de resolver seus próprios dilemas."[206]
Alonso Duralde do The Wrap escreveu que o filme é "o melhor musical animado desde a trágica morte do letrista Howard Ashman, cujo trabalho em A Pequena Sereia e Beauty and the Beast ajudou a construir a moderna divisão de animação do estúdio que é hoje". Ele também disse que "enquanto ele [Frozen] fica um pouco atrás na conclusão, o roteiro… realmente oferece personagens para se importar, junto com algumas reviravoltas bacanas e surpresas ao longo do caminho."[207] Todd McCarthy do The Hollywood Reporter observou Frozen como um verdadeiro musical e escreveu: "Você pode praticamente ver Frozen como um musical da Broadway que está destinado a tornar-se, enquanto assistia a essas princesas em 3D"[208] Scott Mendelson da Forbes escreveu, "Frozen é tanto uma declaração do renovado valor cultural da Disney e uma reafirmação do estúdio que chega a uma união com o seu próprio legado e sua própria identidade; é também um fantástico entretenimento para a família".[209]
O Los Angeles Times exaltou o talento dos dubladores do filme e as elaboradas sequências musicais, e declarou que Frozen era "um retorno bem-vindo para a grandeza da Walt Disney Animation Studios".[193] Owen Gleiberman do Entertainment Weekly deu ao filme um "B +" e rotulou como um "conto de fadas encantador que mostra como a definição do que é novo em animação pode mudar".[194] Richard Corliss da Time afirmou que, "É muito bom ver a Disney retornando às suas raízes e florescendo de novo: a criação de entretenimento musical superior, que baseia-se na tradição do Walt Disney de animação gloriosa com a veia da Broadway, está presente".[210] Richard Roeper escreveu que o filme era um "prazer absoluto do início ao fim".[211] Tanto Michael Phillips do Chicago Tribune e Stephen Holden do New York Times, elogiou os personagens do filme e as sequências musicais, e também fizeram comparações com a teatralidade encontrada em Wicked.[212][213] Emma Dibdin do Digital Spy, condecorou o filme com cinco estrelas em cinco, e o chamou de "um clássico, alegre, com uma história emocionante, humana, e ainda é tão frequentemente engraçado, surpreendente, ousado e comovente. Chegando ao seu 90.º aniversário, é impossível imaginar uma celebração mais perfeita para a Disney do que está".[214] Frozen também foi elogiado na mídia norueguesa como demonstração da cultura lapã (que historicamente tem enfrentado tentativa de erradicação do estado norueguês) de uma boa maneira para um vasto público. O compositor Frode Fjellheim foi elogiado pelo presidente da Noruega, Sámi Aili Keskitalo, por suas contribuições ao filme, durante o discurso de Ano Novo do Presidente em 2014.[215]
Scott Foundas do Variety, estava menos impressionado com o filme, porém, elogiou o elenco de voz e o talento técnico: "O tátil, a paisagem coberta de neve de Arendelle, incluindo o castelo de gelo da Elsa é outra verdadeira maravilha em Frozen, reforçada pelo 3D e a decisão de fazê-lo em widescreen; um aceno para a riqueza do CinemaScope da A Bela Adormecida e A Dama e o Vagabundo".[216] The Seattle Times deu ao filme duas em quatro estrelas, afirmando que "Embora seja muitas vezes lindo com fiordes geniais e esculturas de gelo no interior do castelo, o mais importante que junta tudo isto - a história - infelizmente falha".[217] Joe Williams do St. Louis Post-Dispatch também criticou a história como ponto mais fraco do filme.[218] A crítica do site do Roger Ebert, Christy Lemire, deu uma avaliação mista, na qual ela concedeu duas estrelas e meia de quatro. Lemire elogiou o visual e a performance de "Let It Go", bem como as mensagens positivas que o filme trás. No entanto, ela referiu-se ao filme como "cínico" e criticou-o como uma "tentativa de agitar as coisas sem sacudi-las demais". Ela também notou semelhança entre Elsa e outra personagem feminina conhecida por desencadear poderes paranormais quando perturbada, Carrie.[219]
Em contraste com essas críticas mornas, a atriz Mayim Bialik, publicou uma resenha de ódio ao filme no seu blog no dia 17 de setembro de 2014. Ela alegou que Frozen é essencialmente sobre exclusão masculina da vida feminina, mas na verdade não é realmente feminista porque ainda é impulsionado pela busca de uma mulher por um homem, enquanto as personagens femininas parecem com bonecas Bratz e nem sequer "se parece em forma com os personagens masculinos".[220] No dia seguinte, no talk-show The View (exibido pela ABC), Rosie O'Donnell ficou indignada e respondeu a Bialik, defendendo Frozen como "o melhor filme da Disney de todos os tempos".[221]
Controvérsias de sexismo e paralelos LGBT
Sexismo na animação
Lino DiSalvo com Peter Del Vecho e Chris Buck em 12 de fevereiro de 2014, com o prêmio do VES Awards de Melhor Animação de um Personagem em Filme Animado (Elsa).[222]
Ocorreram alegações de sexismo depois de uma declaração do Lino DiSalvo, diretor da animação do filme, dizendo a Jenna Busch, uma fã, que: "Historicamente falando, animação de personagens femininas são muito, muito difíceis, porque elas têm que passar por uma grande gama de emoções e você tem que mantê-las bonitas".[223] No entanto, um porta-voz da Disney mais tarde disse à Time que a citação de DiSalvo foi amplamente mal interpretada, afirmando que ele estava, "descrevendo alguns aspectos técnicos da animação em CGI e não fez nenhum comentário geral sobre a animação de mulheres versus homens ou de outros personagens".[223] Jennifer Lee também disse que as palavras imprudentes do DiSalvo foram tiradas do contexto, e que ele estava falando em termos muito técnicos sobre animação CGI. "É difícil, não importa qual é o gênero. Eu me senti mal por ele", disse ela.[224] Em uma entrevista em agosto de 2014, DiSalvo explicou o que ele estava tentando dizer quando sua declaração teria sido supostamente retirada do contexto, a dificuldade de criar a atuação de qualquer tipo de personagem animado, a parte de uma série de desenhos em 2D e desenvolvê-los corretamente no modelo do personagem em 3D: "Traduzir essa gama emocional em um personagem em CGI é uma das partes mais difíceis no processo de animação masculino…feminino. Boneco de neve. Animal." Ele acrescentou: "a coisa realmente triste é que as pessoas acharam a história atrativa e a repovoaram por toda a parte. Ninguém veem me pedir explicação e infelizmente, é dessa maneira que a internet funciona. Eles não querem saber a verdade".[225]
Sexualidade da Elsa
Vários espectadores fora da indústria do cinema, como pastores evangélicos[226][227][228] e comentaristas,[229] argumentaram que Frozen promove a normalização da homossexualidade, enquanto outros acreditavam que a personagem principal, Elsa, representava uma imagem positiva para a juventude LGBT, e sua canção, Let It Go, foi vista como uma metáfora para sair do armário.[230][231] Estas interpretações foram recebidas com reações mistas do público em geral e da comunidade LGBT.[230] Quando perguntada sobre as percepções de uma conotação homossexual no filme, Lee disse: "Nós sabemos o que fizemos. Mas eu também sinto que uma vez que entregamos o filme pronto, ele pertence ao mundo, por isso eu não gostaria de dizer nada e deixar que os fãs conversassem. Eu acredito que esta decisão cabe a eles".[232] Ela também mencionou que os filmes da Disney foram feitos em épocas diferentes e todos foram louvados por razões diferentes, mas um filme de 2013 teria um "ponto de vista de 2013".[231][233]
Em 30 de abril de 2016, fãs do filme subiram uma tag no Twitter chamada: #GiveElsaAGirlfriend que foi para o treding topics mundial; o objetivo era pedir a Disney que dê-se a Elsa um par romântico feminino na continuação de Frozen, o que faria dela o primeiro personagem abertamente homossexual do estúdio, isto seria uma representação positiva para adultos, jovens e crianças LGBT.[234] No tapete vermelho do Billboard Music Awards em 24 de maio de 2016, Idina Menzel demonstrou apoio a iniciativa, "eu acho ótimo", ela disse: ''A Disney tem que lidar com isso. Vou deixá-los saber disso", concluindo que no entanto, apoiaria a personagem em qualquer decisão que a Disney tomasse.[235]
A tag causou controvérsia, com pessoas alegando que Elsa não precisa de um romance e que a personagem encaixa-se mais como assexual, comunidade que abraçou a personagem.[236] Os grupos religiosos rapidamente foram contra Elsa ser lésbica. O conservador CitzenGo, começou uma petição exigindo que a Disney não "ceda às pressões da agenda liberal" e em vez disso "seguir a sua tendência normal e criar um príncipe para namorar com a rainha Elsa.", relatou o Right Wing Watch. Eles criaram a sua própria hashtag (com menor sucesso): #CharmingPrinceForElsa.[237]
Prêmios
Diretor Chris Buck, escritora e diretora Jennifer Lee e produtor Peter Del Vecho, no 2014 Annie Awards.
Ver artigo principal: Lista de prêmios vencidos por Frozen
Frozen conquistou muitos prêmios, incluindo duas vitórias durante o Oscar de 2014, concretamente Melhor Animação e Canção Original, sendo que este último prêmio foi entregue a Let It Go, interpretada por Idina Menzel.[238] Além disso, recebeu o Globo de Ouro de Melhor Animação,[239] um BAFTA Award de Melhor Animação,[240] cinco Annie Awards (incluindo o de Melhor Animação)[241] e dois Critics' Choice Awards - de Melhor Animação e de Canção Original, sendo que este último também foi entregue a "Let It Go".[242] No Grammy Awards de 2015, a trilha sonora de Frozen foi nomeada a Melhor Trilha Sonora Compilada para uma Mídia Visual e Melhor Pontuação de uma Trilha Sonora para Mídia Visual (indicação de Christophe Beck), vencendo na primeira. A canção "Let it Go" venceu em Melhor Canção Escrita para Mídia Visual, o prêmio foi para os compositores Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez e Idina Menzel como cantora.[243]
Impacto cultural
Cosplays de Anna e Elsa.
Durante os seis primeiros meses de 2014, vários jornalistas observaram que Frozen era extraordinariamente querido, em comparação com a grande maioria dos filmes, entre muitas crianças nos Estados Unidos,[244][245][246] Reino Unido,[247][248] Brasil e em outros países.[249] Elas estavam assistindo Frozen tantas vezes que decoraram todas as músicas e cantavam o tempo todo, para a "tristeza" de seus pais, professores e colegas de classe. Entre as celebridades que disseram que seus filhos estavam obcecados por Frozen inclui, o primeiro-ministro David Cameron,[250] bem como os atores Amy Adams,[251] Ben Affleck,[252] Kevin Costner[253] e Vince Vaughn.[254] Terry Gross levantou um ponto similar com os compositores Lopez e Anderson-Lopez em entrevista no NPR, e eles explicaram que não imaginavam o quão popular seu trabalho em Frozen se tornaria. Eles estavam apenas tentando "contar uma história que ressoasse" e "que não falhasse".[255]
Em maio, o colunista Joel Stein da revista Time, escreveu sobre a frustração do seu filho mais jovem Laszlo, com a inevitável "agressão cultural" de Frozen na pré-escola e em todas as atividades sociais e extracurriculares, e como ele tinha conseguido uma chamada de Skype com a Kristen Bell após Laszlo ter perguntando como o filme foi feito. Laszlo perguntou a Bell se quando ela fez Frozen, sabia que este faria parte da vida das crianças, ela respondeu: "Eu não sabia que as pessoas não iam deixá-lo ir. Sem trocadilhos".[256] Em uma entrevista do The Hollywood Reporter em dezembro de 2014, Lee reconheceu que ela tinha mudado de agradecer as pessoas quando elas manifestaram o seu apreço por Frozen, até pedir desculpas quando eles disseram "nós ainda estamos ouvindo essas músicas" (com seus filhos). Lee também disse que ela usou o filme e suas personagens femininas fortes para inspirar sua própria filha, que tinha experimentado bullying na escola, e admitiu que ela mesma foi intimidada quando criança; assim, elas conseguiram ser fiéis a si mesmas como Anna e Elsa.[257]
Em um relatório dos 100 maiores nomes para bebê comumente usados no Reino Unido, feito pela Babycentre.co.uk no meio de 2014, Elsa ficou em 88.º; foi a primeira vez que o nome havia aparecido em seu gráfico.[258] Sarah Barrett, diretora do site, explicou que, enquanto a heroína convencional do filme é chamada de Anna, "Elsa oferece um nome mais original e também um forte modelo feminino".[259] Muitos pais revelaram que suas escolhas de nome foram fortemente influenciada pelas irmãs. Anna Colina, vice-presidente da Disney UK, comentou mais tarde que "Estamos muito satisfeitos que Elsa é um nome popular para bebês e é agradável ouvir que, para muitas famílias, foram seus irmãos que escolheram", e que a luta de Elsa para superar seus medos e a poderosa força do vínculo familiar, "foram relacionáveis com muitas famílias".[259] Na lista de fim de ano do Google em 2014, Frozen foi o filme mais procurado do ano.[260] Na Google Play Store, Frozen e sua trilha sonora foram nomeados Filme do Ano e Álbum do Ano, respectivamente, por ser os mais vendidos em suas áreas.[261] Elsa tornou-se bastante popular na comunidade cosplay. Uma das mais conhecidas nos Estados Unidos é Anna Faith, que participa de eventos em instituições de caridades, comic-cons e etc, como a personagem.[262][263]
Após a Disney anunciar em março de 2015 que uma sequência do longa-metragem estava em desenvolvimento, ambos Agence France-Presse da França e Toronto Star do Canadá, publicaram histórias gentilmente zombando do horror dos pais em todos os lugares, com a notícia de que outro "assalto sensorial e financeiro" de Frozen estava vindo.[264][265]
Trilha sonora
Mais informações: Frozen (trilha sonora)
As canções de Frozen tiveram música e letra do casal de compositores, Robert Lopez e Kristen Anderson-Lopez, que já haviam trabalhado na Disney em Winnie the Pooh (também produzido por Del Vecho, que em seguida, os contratou para Frozen[72]) e, antes disso, nos parques da Disney em Procurando Nemo - The Musical (2007).[73] Cerca de 23 minutos do filme são dedicados a seus números musicais.[74] Como o casal vive em Nova York, para uma colaboração estreita com a equipe de produção em Burbank, foram necessárias duas horas de videoconferências transcontinentais quase todos os dias úteis durante cerca de 14 meses.[75] Para cada canção que compuseram, eles gravaram um demo no seu estúdio em casa (com os dois cantando e Lopez acompanhando no piano), depois enviaram para discussão na próxima videoconferência.[76] Lopez e Anderson-Lopez estavam cientes de que seu trabalho seria comparado com os de Alan Menken e Howard Ashman da era do Renascimento da Disney, e sempre que eles sentiam-se perdidos perguntavam-se: "O que Ashman faria?";[77] no final, eles escreveram 25 canções para o filme, das quais oito aparecem na versão final.[77] Uma canção (For the First Time in Forever) teve um reprise e outra (Let it Go) foi cantada por Demi Lovato durante os créditos finais, num total de dez músicas. Sete das 17 que não estiveram no filme, mais tarde foram liberadas na trilha sonora da edição de luxo.[78]
Christophe Beck, compositor da trilha sonora orquestral de Frozen.
Em fevereiro de 2013, Christophe Beck foi contratado para fazer a parte orquestral do filme, após seu trabalho em Paperman, um curta-metragem de animação da Disney lançado no ano anterior à Frozen.[79] Foi revelado em 14 de setembro de 2013, que o músico norueguês, Frode Fjellheim, teria composto Vuelie, a música de abertura do filme, que contém elementos da música tradicional dos lapões.[80] Os produtores da trilha sonora recrutaram um linguista em norueguês, para ajudar com as letras de uma canção em nórdico antigo escrita para a coroação de Elsa,[81] e viajaram para Trondheim, Noruega,[77] para gravar um Cantus apenas de mulheres para uma peça inspirada pela música lapônica tradicional.[81]
Sob a supervisão do engenheiro de som, David Boucher, os membros do elenco principal começaram a gravar as faixas vocais do filme em outubro de 2012, no estúdio Sunset Sound em Hollywood, antes das músicas terem sido orquestradas, o que significa que só ouviram a demonstração no piano de Lopez em seus fones de ouvido quando eles cantaram.[82] A maior parte do diálogo foi gravado no Roy E. Disney Animation Building, em Burbank, sob a supervisão do mixador de diálogos, Gabriel Guy, que também mixou os efeitos sonoros do filme.[44] Alguns diálogos foram gravados após a gravação das músicas, tanto no Sunset Sound Studios e no Capitólio. Para as cenas envolvendo Anna e Elsa, ambos estúdios ofereceram cabines de isolamento vocais, onde Menzel e Bell podiam ler os diálogos uma com a outra, evitando "falhas" entre suas respectivas faixas.[44] O diálogo adicional foi gravado em um lote da Walt Disney Studios, em Burbank (do outro lado da rua do edifício da Disney Animation) e no estúdio em Nova York, porque a equipe de produção teve que contornar as agendas lotadas de membros do elenco como Fontana, que vive em Nova York.[83]
Os Lopez enviaram as partituras e demos das músicas para Dave Metzger fazer o arranjo e orquestração;[82] Metzger também orquestrou uma parcela significativa da música de Beck.[84]
Para a trilha sonora orquestral, Beck homenageou a música norueguesa, empregando instrumentos regionais, como o bukkehorn e técnicas vocais tradicionais como kulning.[81] Beck trabalhou com Lopez e Anderson-Lopez na incorporação das suas canções em arranjos da partitura. O objetivo do trio "foi a de criar uma viagem musical coesa do início ao fim."[81] Da mesma forma, o mixador da trilha de Beck, Casey Stone (que também supervisionou a gravação), trabalhou com Boucher para alinhar suas configurações de microfone, e garantir que as transições entre as canções e orquestra fossem "costuradas", apesar de terem sido gravadas em datas diferentes e separadamente.[82] As orquestrações finais de ambas canções e orquestral foram todas gravadas no Eastwood Scoring Stage[82] da Warner Bros, Burbank, com uma orquestra de 80 peças, 32 vocalistas, incluindo cantores noruegueses.[81] Boucher supervisionou a gravação das canções dos Lopez, entre 22 a 24 de julho de 2013, depois Stones realizou este trabalho na trilha orquestral de Beck entre 3 a 6 de setembro, e nas regravações em 9 e 10 do mesmo mês. Boucher fez a mixagem das músicas no Eastwood, enquanto Stone mixou o orquestral no estúdio pessoal de Beck em Santa Monica, Califórnia.[82]
Mixagem de som
Quanto ao som de Frozen, a diretora Jennifer Lee afirmou que ele teve um papel enorme em fazer o filme "visceral" e "transportador"; Ela explicou: "[ele] conta a história emocionalmente, o som do gelo quando está em sua forma mais perigosa faz você estremecer".[85] O silêncio completo no clímax do filme logo após Anna congelar foi ideia de Lasseter, que foi o que ele "realmente queria".[85] Nesta cena, até mesmo o som ambiente, que normalmente estaria lá foi retirado, a fim de se fazer sentir incomum.[85] Lee explicou "que foi um momento em que nós queríamos que todos se sentissem suspensos".[85]
Para obter determinados efeitos de som da neve e gelo, o designer de som, Odin Benitez, viajou para Mammoth Mountain, Califórnia, para gravá-las em um lago congelado.[86] No entanto, o trabalho de foley para o filme foi gravado no estúdio da Warner Bros.[87] Os artistas de foley receberam entregas diárias de 50 libras (22,6 kg) de neve e gelo durante o seu trabalho, para ajudá-los a gravar toda neve e gelo necessária para o filme.[44] Como o visual do filme foi finalizado muito tarde, foram registrados cinco versões separadas de cada passo na neve (correspondente a cinco tipos diferentes de neve), então mais tarde foram selecionado durante a mixação para combinar com a neve apresentada na versão final de cada cena.[44] Uma questão que a equipe de produção foi "única" em relação ao som, foi os passos de Elsa no palácio de gelo, o que exigiu oito tentativas, incluindo taças de vinho no gelo e facas de metais no gelo; eles acabaram usando uma mistura de três sons.[44]
Embora os vocais, música, efeitos sonoros, e quase todo o diálogo foram gravados separadamente, a equipe de mixagem fez uma regravação final no formato Dolby Atmos, realizada por Casey E. Fluhr, no Disney Digital Studio Services.[44]
Dublagem internacional
Assim como outros produtos de mídia da Disney frequentemente regionalizados pelo Disney Character Voices International, Frozen foi traduzido e dublado em 41 idiomas (comparado com apenas 15 para O Rei Leão).[88] Um grande desafio foi encontrar mezzo sopranos capazes de acompanhar o quente tom vocal e o alcance de três oitavas de Menzel em suas linguagens nativas.[88][89] Rick Dempsey, executivo sênior da unidade, considerou o processo de traduzir o filme como "excepcionalmente desafiador"; ele explicou: "É um difícil malabarismo obter a intenção correta das letras e também ter que igualá-la ritmicamente à música. E então você tem que voltar e a ajustar para a sincronia labial! …[Isso] requer muita paciência e precisão."[90] Lopez explicou que eles foram instruídos pela Disney a remover jogos de palavras complexos e trocadilhos de suas músicas, para assegurar que o filme fosse facilmente traduzível e tivesse letras globalmente atraentes.[91] Para o elenco das versões dubladas, Disney exigiu falantes nativos para "garantir que o filme tivesse um sentimento 'local'."[90] Eles usaram as vozes de Bell e Menzel como seus "diagramas" para o elenco, e tentaram corresponder às vozes "o tanto quanto possível," o que significa que eles ouviram aproximadamente 200 cantoras para preencher as 41 vagas para Elsa.[90] Em quase 15 dublagens, eles escalaram as partes de diálogo e canto de Elsa, dubladoras diferentes, já que nem todas as vocalistas podiam atuar e cantar ao mesmo tempo.[90] Depois de escalar todos os outros papéis para os 41 idiomas, o elenco internacional terminou incluindo mais de 900 pessoas, que deram vozes a seus papéis por aproximadamente 1 300 sessões de gravação.[92]
Lançamento
Peter Del Vecho, Jennifer Lee e Chris Buck na estreia de Frozen.
Uma publicidade do filme no Boeing 737-8CT.
Frozen foi lançado nos cinemas dos Estados Unidos em 27 de novembro de 2013, e foi acompanhado pelo novo curta-metragem de Mickey Mouse, Get a Horse!.[93] A estreia do filme foi no El Capitan Theatre em Hollywood, Califórnia, em 19 de novembro de 2013,[94] e teve um lançamento limitado de cinco dias a partir de 22 de novembro, antes de entrar em grande circuito.[95]
Antes do lançamento do filme, as canções dos Lopez, Let It Go e In Summer, foram apresentadas na D23 Expo 2013, com Idina Menzel cantando a primeira.[96] Um teaser trailer foi lançado em 18 de junho de 2013,[97] seguido pelo lançamento do trailer oficial em 26 de setembro de 2013.[98] Frozen também foi promovido fortemente em vários parques temáticos da Disney, incluindo Disneyland, World of Color na Noruega, Epcot da Disney California Adventure e Disneyland Paris.[99] Na Disneyland e Epcot foi oferecido sessões meet-and-greet envolvendo as duas personagens principais do filme, Anna e Elsa.[100] Em 6 de novembro de 2013, a Disney Consumer Products começou a lançar uma linha de brinquedos e outras mercadorias relacionadas ao filme na Disney Store e outras lojas.[101]
Em 31 de janeiro de 2014, uma versão sing-along de Frozen foi lançada em 2 057 cinemas nos Estados Unidos. Ele apresentava letras na tela, e os espectadores foram convidados a cantar junto com as músicas do filme.[102] Depois de seu grande lançamento no Japão em 14 de março de 2014, uma versão sing-along semelhante foi lançada no país em 26 de abril com dublagem japonesa.[103] Uma versão sing-along também foi lançada no Reino Unido em 28 de novembro de 2014.[104]
Home media
Frozen foi lançado para download digital em 25 de fevereiro de 2014, no Google Play, iTunes e Amazon.[105] Posteriormente, foi lançado pela Walt Disney Studios Home Entertainment em Blu-ray e DVD em 18 de março do mesmo ano.[106] Os bônus para o lançamento em Blu-ray incluem[107]: The Making of Frozen, uma produção musical de três minutos sobre como o filme foi feito,[108] "D'fosco", um olhar sobre como a Disney tentou adaptar o conto de fadas original em um filme de animação, quatro cenas deletadas introduzidas pelos diretores, o curta Get a Horse!, o teaser trailer do filme, e os videos originas de "Let It Go" de Demi Lovato, Martina Stoessel, e Marsha Milan Londoh;[109] enquanto o lançamento do DVD inclui apenas o curta Get it a Horse!, os videos musicais de "Let It Go" e o teaser trailer do filme.[107]
No primeiro dia de lançamento em blu-ray e DVD, Frozen vendeu 3,2 milhões de unidades, tornando-se um dos maiores vendedores de home media na última década, bem como o mais vendido filme infantil da Amazon.com em todos os tempos.[110] O download digital do filme também estabeleceu o recorde como o lançamento digital mais vendido de todos os tempos.[111] Frozen terminou sua primeira semana como número um em unidades de venda nos Estados Unidos, vendendo mais de três vezes que os outros 19 títulos nos gráficos combinados, de acordo com o Nielsen.[112] O filme vendeu 3 969 270 de unidades DVD\blu-ray (o equivalente a 79 266 322 dólares) durante sua primeira semana, que foi responsável por 50 por cento de suas vendas em home media.[112] Ele chegou ao topo das tabelas de vendas americanas de home vídeo, em seis semanas não-consecutivas, até 4 de maio de 2014.[113] No Reino Unido, Frozen estreou como número um nas vendas em blu-ray e DVD no Oficial Video Chart.[114] De acordo com a Official Charts Company, mais de 500 mil cópias do filme foram comercializadas em sua abertura entre 31 de março a 1 de abril de 2014.[115] Nas três primeiras semanas de lançamento no Reino Unido, Frozen vendeu mais de 1,45 milhões de unidades, tornando-se o maior home media em números de vendas em 2014.[116] Frozen vendeu 2 025 000 unidades de discos blu-ray/DVD no Japão em quatro semanas, tornando-se o home vídeo mais vendido, batendo o recorde anterior de A Viagem de Chihiro para onze semanas. Frozen também detém os recordes de maior número de vídeos caseiros vendidos no primeiro dia de vendas, e na primeira semana oficial de vendas no Japão.[117]
Com 18 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos em 2014, foi o home media mais vendido do ano;[118] em janeiro de 2015, tornou-se o blu-ray mais vendido na história dos Estados Unidos.[119]
Processo de violação da marca
No final de dezembro de 2013, a The Walt Disney Company entrou com um processo por violação de marca registrada em um tribunal federal da Califórnia, buscando uma liminar contra a distribuição contínua do filme canadense The Legend of Sarila produzido pela 10th Ave Productions e CarpeDiem Film & TV, distribuído pela Phase 4 Films, que tinha mudado seu título para Frozen Land;[120] a Disney alegou que menos de três semanas antes do lançamento do Frozen, a Phase 4 lançou The Legend of Sarila, que recebeu "receitas mínimas de bilheteria e nenhuma atenção significativa"; e depois do sucesso da animação da Disney, a Phase 4 tinha "redesenhado a obra de arte, embalagem, logotipo e outros materiais promocionais para o filme, (com intenção de enganar) imitando aqueles usados para [pela Disney] Frozen e mercadorias relacionadas".[121] Embora os títulos de filmes não podem serem registrados por lei, a Disney citou uma série de supostas semelhanças entre o logotipo de Frozen e o filme da Phase 4.[122] No final de janeiro de 2014, as duas empresas tinham resolvido o caso; a justiça afirmou que a distribuição e promoção de The Legend of Sarila e mercadorias relacionadas devem usar seu título original e Phase 4 não deve usar marcas, logos e outros cartazes que tragam confusões ou semelhanças com a animação da Disney.[122] Phase 4 também foi obrigada a pagar 100 000 dólares para Disney antes de 27 de janeiro de 2014, e fazer "todos os esforços possíveis" para remover as cópias do Frozen Land das lojas e distribuidoras on-line antes de 3 de março de 2014.[122]
Pirataria
De acordo com o Excipio, site que rastreia violações de direitos autorais, Frozen foi o segundo filme mais infringido de 2014 (atrás de O Lobo de Wall Street), com mais de 29,9 milhões de downloads ilegais através de sites torrent.[123]
Repercussão
Bilheterias
Da esquerda para direita: Santino Fontana, Idina Menzel, John Lasseter, Kristen Bell e Josh Gad, com o triplo platina da trilha sonora de Frozen. As canções foram consideradas uma das principais razões do sucesso do filme pelos analistas.
Frozen arrecadou 400 738 009 dólares na América do Norte, e uma estimativa de 873 481 000 dólares em outros países, para um total mundial de 1 274 219 009 dólares.[4] É a quinta maior bilheteria, e a animação de maior bilheteria,[4] o filme de maior bilheteria em 2013,[124] a maior bilheteria da Walt Disney Pictures, e o segundo filme de maior bilheteria distribuído pela Disney.[125] O filme arrecadou 110 600 000 dólares mundialmente em sua semana de estreia.[124] Em 2 de março de 2014, no dia 101 do seu lançamento, Frozen superou a marca de um bilhão de dólares, entrando para o seleto grupo de décimo-oitavo filme na história do cinema a alcançar a marca, o sétimo filme distribuído pela Disney, o quinto filme a não ser uma sequência,[124] o segundo filme da Disney em 2013 (depois de Homem de Ferro 3), e o primeiro filme de animação desde Toy Story 3 a alcançar um bilhão.[126]
A revista BusinessWeek informou em março de 2014, que os analistas tinham projetado o custo total do filme em torno de 323 milhões de dólares a 350 milhões na produção, comercialização e distribuição, e também haviam previsto que o filme iria gerar 1,3 bilhões de dólares em receitas de vendas em ingressos nas bilheterias, downloads digitais, discos e direitos para televisão.[127]
Mais informações: Frozen (trilha sonora)
As canções de Frozen tiveram música e letra do casal de compositores, Robert Lopez e Kristen Anderson-Lopez, que já haviam trabalhado na Disney em Winnie the Pooh (também produzido por Del Vecho, que em seguida, os contratou para Frozen[72]) e, antes disso, nos parques da Disney em Procurando Nemo - The Musical (2007).[73] Cerca de 23 minutos do filme são dedicados a seus números musicais.[74] Como o casal vive em Nova York, para uma colaboração estreita com a equipe de produção em Burbank, foram necessárias duas horas de videoconferências transcontinentais quase todos os dias úteis durante cerca de 14 meses.[75] Para cada canção que compuseram, eles gravaram um demo no seu estúdio em casa (com os dois cantando e Lopez acompanhando no piano), depois enviaram para discussão na próxima videoconferência.[76] Lopez e Anderson-Lopez estavam cientes de que seu trabalho seria comparado com os de Alan Menken e Howard Ashman da era do Renascimento da Disney, e sempre que eles sentiam-se perdidos perguntavam-se: "O que Ashman faria?";[77] no final, eles escreveram 25 canções para o filme, das quais oito aparecem na versão final.[77] Uma canção (For the First Time in Forever) teve um reprise e outra (Let it Go) foi cantada por Demi Lovato durante os créditos finais, num total de dez músicas. Sete das 17 que não estiveram no filme, mais tarde foram liberadas na trilha sonora da edição de luxo.[78]
Christophe Beck, compositor da trilha sonora orquestral de Frozen.
Em fevereiro de 2013, Christophe Beck foi contratado para fazer a parte orquestral do filme, após seu trabalho em Paperman, um curta-metragem de animação da Disney lançado no ano anterior à Frozen.[79] Foi revelado em 14 de setembro de 2013, que o músico norueguês, Frode Fjellheim, teria composto Vuelie, a música de abertura do filme, que contém elementos da música tradicional dos lapões.[80] Os produtores da trilha sonora recrutaram um linguista em norueguês, para ajudar com as letras de uma canção em nórdico antigo escrita para a coroação de Elsa,[81] e viajaram para Trondheim, Noruega,[77] para gravar um Cantus apenas de mulheres para uma peça inspirada pela música lapônica tradicional.[81]
Sob a supervisão do engenheiro de som, David Boucher, os membros do elenco principal começaram a gravar as faixas vocais do filme em outubro de 2012, no estúdio Sunset Sound em Hollywood, antes das músicas terem sido orquestradas, o que significa que só ouviram a demonstração no piano de Lopez em seus fones de ouvido quando eles cantaram.[82] A maior parte do diálogo foi gravado no Roy E. Disney Animation Building, em Burbank, sob a supervisão do mixador de diálogos, Gabriel Guy, que também mixou os efeitos sonoros do filme.[44] Alguns diálogos foram gravados após a gravação das músicas, tanto no Sunset Sound Studios e no Capitólio. Para as cenas envolvendo Anna e Elsa, ambos estúdios ofereceram cabines de isolamento vocais, onde Menzel e Bell podiam ler os diálogos uma com a outra, evitando "falhas" entre suas respectivas faixas.[44] O diálogo adicional foi gravado em um lote da Walt Disney Studios, em Burbank (do outro lado da rua do edifício da Disney Animation) e no estúdio em Nova York, porque a equipe de produção teve que contornar as agendas lotadas de membros do elenco como Fontana, que vive em Nova York.[83]
Os Lopez enviaram as partituras e demos das músicas para Dave Metzger fazer o arranjo e orquestração;[82] Metzger também orquestrou uma parcela significativa da música de Beck.[84]
Para a trilha sonora orquestral, Beck homenageou a música norueguesa, empregando instrumentos regionais, como o bukkehorn e técnicas vocais tradicionais como kulning.[81] Beck trabalhou com Lopez e Anderson-Lopez na incorporação das suas canções em arranjos da partitura. O objetivo do trio "foi a de criar uma viagem musical coesa do início ao fim."[81] Da mesma forma, o mixador da trilha de Beck, Casey Stone (que também supervisionou a gravação), trabalhou com Boucher para alinhar suas configurações de microfone, e garantir que as transições entre as canções e orquestra fossem "costuradas", apesar de terem sido gravadas em datas diferentes e separadamente.[82] As orquestrações finais de ambas canções e orquestral foram todas gravadas no Eastwood Scoring Stage[82] da Warner Bros, Burbank, com uma orquestra de 80 peças, 32 vocalistas, incluindo cantores noruegueses.[81] Boucher supervisionou a gravação das canções dos Lopez, entre 22 a 24 de julho de 2013, depois Stones realizou este trabalho na trilha orquestral de Beck entre 3 a 6 de setembro, e nas regravações em 9 e 10 do mesmo mês. Boucher fez a mixagem das músicas no Eastwood, enquanto Stone mixou o orquestral no estúdio pessoal de Beck em Santa Monica, Califórnia.[82]
Mixagem de som
Quanto ao som de Frozen, a diretora Jennifer Lee afirmou que ele teve um papel enorme em fazer o filme "visceral" e "transportador"; Ela explicou: "[ele] conta a história emocionalmente, o som do gelo quando está em sua forma mais perigosa faz você estremecer".[85] O silêncio completo no clímax do filme logo após Anna congelar foi ideia de Lasseter, que foi o que ele "realmente queria".[85] Nesta cena, até mesmo o som ambiente, que normalmente estaria lá foi retirado, a fim de se fazer sentir incomum.[85] Lee explicou "que foi um momento em que nós queríamos que todos se sentissem suspensos".[85]
Para obter determinados efeitos de som da neve e gelo, o designer de som, Odin Benitez, viajou para Mammoth Mountain, Califórnia, para gravá-las em um lago congelado.[86] No entanto, o trabalho de foley para o filme foi gravado no estúdio da Warner Bros.[87] Os artistas de foley receberam entregas diárias de 50 libras (22,6 kg) de neve e gelo durante o seu trabalho, para ajudá-los a gravar toda neve e gelo necessária para o filme.[44] Como o visual do filme foi finalizado muito tarde, foram registrados cinco versões separadas de cada passo na neve (correspondente a cinco tipos diferentes de neve), então mais tarde foram selecionado durante a mixação para combinar com a neve apresentada na versão final de cada cena.[44] Uma questão que a equipe de produção foi "única" em relação ao som, foi os passos de Elsa no palácio de gelo, o que exigiu oito tentativas, incluindo taças de vinho no gelo e facas de metais no gelo; eles acabaram usando uma mistura de três sons.[44]
Embora os vocais, música, efeitos sonoros, e quase todo o diálogo foram gravados separadamente, a equipe de mixagem fez uma regravação final no formato Dolby Atmos, realizada por Casey E. Fluhr, no Disney Digital Studio Services.[44]
Dublagem internacional
Assim como outros produtos de mídia da Disney frequentemente regionalizados pelo Disney Character Voices International, Frozen foi traduzido e dublado em 41 idiomas (comparado com apenas 15 para O Rei Leão).[88] Um grande desafio foi encontrar mezzo sopranos capazes de acompanhar o quente tom vocal e o alcance de três oitavas de Menzel em suas linguagens nativas.[88][89] Rick Dempsey, executivo sênior da unidade, considerou o processo de traduzir o filme como "excepcionalmente desafiador"; ele explicou: "É um difícil malabarismo obter a intenção correta das letras e também ter que igualá-la ritmicamente à música. E então você tem que voltar e a ajustar para a sincronia labial! …[Isso] requer muita paciência e precisão."[90] Lopez explicou que eles foram instruídos pela Disney a remover jogos de palavras complexos e trocadilhos de suas músicas, para assegurar que o filme fosse facilmente traduzível e tivesse letras globalmente atraentes.[91] Para o elenco das versões dubladas, Disney exigiu falantes nativos para "garantir que o filme tivesse um sentimento 'local'."[90] Eles usaram as vozes de Bell e Menzel como seus "diagramas" para o elenco, e tentaram corresponder às vozes "o tanto quanto possível," o que significa que eles ouviram aproximadamente 200 cantoras para preencher as 41 vagas para Elsa.[90] Em quase 15 dublagens, eles escalaram as partes de diálogo e canto de Elsa, dubladoras diferentes, já que nem todas as vocalistas podiam atuar e cantar ao mesmo tempo.[90] Depois de escalar todos os outros papéis para os 41 idiomas, o elenco internacional terminou incluindo mais de 900 pessoas, que deram vozes a seus papéis por aproximadamente 1 300 sessões de gravação.[92]
Lançamento
Peter Del Vecho, Jennifer Lee e Chris Buck na estreia de Frozen.
Uma publicidade do filme no Boeing 737-8CT.
Frozen foi lançado nos cinemas dos Estados Unidos em 27 de novembro de 2013, e foi acompanhado pelo novo curta-metragem de Mickey Mouse, Get a Horse!.[93] A estreia do filme foi no El Capitan Theatre em Hollywood, Califórnia, em 19 de novembro de 2013,[94] e teve um lançamento limitado de cinco dias a partir de 22 de novembro, antes de entrar em grande circuito.[95]
Antes do lançamento do filme, as canções dos Lopez, Let It Go e In Summer, foram apresentadas na D23 Expo 2013, com Idina Menzel cantando a primeira.[96] Um teaser trailer foi lançado em 18 de junho de 2013,[97] seguido pelo lançamento do trailer oficial em 26 de setembro de 2013.[98] Frozen também foi promovido fortemente em vários parques temáticos da Disney, incluindo Disneyland, World of Color na Noruega, Epcot da Disney California Adventure e Disneyland Paris.[99] Na Disneyland e Epcot foi oferecido sessões meet-and-greet envolvendo as duas personagens principais do filme, Anna e Elsa.[100] Em 6 de novembro de 2013, a Disney Consumer Products começou a lançar uma linha de brinquedos e outras mercadorias relacionadas ao filme na Disney Store e outras lojas.[101]
Em 31 de janeiro de 2014, uma versão sing-along de Frozen foi lançada em 2 057 cinemas nos Estados Unidos. Ele apresentava letras na tela, e os espectadores foram convidados a cantar junto com as músicas do filme.[102] Depois de seu grande lançamento no Japão em 14 de março de 2014, uma versão sing-along semelhante foi lançada no país em 26 de abril com dublagem japonesa.[103] Uma versão sing-along também foi lançada no Reino Unido em 28 de novembro de 2014.[104]
Home media
Frozen foi lançado para download digital em 25 de fevereiro de 2014, no Google Play, iTunes e Amazon.[105] Posteriormente, foi lançado pela Walt Disney Studios Home Entertainment em Blu-ray e DVD em 18 de março do mesmo ano.[106] Os bônus para o lançamento em Blu-ray incluem[107]: The Making of Frozen, uma produção musical de três minutos sobre como o filme foi feito,[108] "D'fosco", um olhar sobre como a Disney tentou adaptar o conto de fadas original em um filme de animação, quatro cenas deletadas introduzidas pelos diretores, o curta Get a Horse!, o teaser trailer do filme, e os videos originas de "Let It Go" de Demi Lovato, Martina Stoessel, e Marsha Milan Londoh;[109] enquanto o lançamento do DVD inclui apenas o curta Get it a Horse!, os videos musicais de "Let It Go" e o teaser trailer do filme.[107]
No primeiro dia de lançamento em blu-ray e DVD, Frozen vendeu 3,2 milhões de unidades, tornando-se um dos maiores vendedores de home media na última década, bem como o mais vendido filme infantil da Amazon.com em todos os tempos.[110] O download digital do filme também estabeleceu o recorde como o lançamento digital mais vendido de todos os tempos.[111] Frozen terminou sua primeira semana como número um em unidades de venda nos Estados Unidos, vendendo mais de três vezes que os outros 19 títulos nos gráficos combinados, de acordo com o Nielsen.[112] O filme vendeu 3 969 270 de unidades DVD\blu-ray (o equivalente a 79 266 322 dólares) durante sua primeira semana, que foi responsável por 50 por cento de suas vendas em home media.[112] Ele chegou ao topo das tabelas de vendas americanas de home vídeo, em seis semanas não-consecutivas, até 4 de maio de 2014.[113] No Reino Unido, Frozen estreou como número um nas vendas em blu-ray e DVD no Oficial Video Chart.[114] De acordo com a Official Charts Company, mais de 500 mil cópias do filme foram comercializadas em sua abertura entre 31 de março a 1 de abril de 2014.[115] Nas três primeiras semanas de lançamento no Reino Unido, Frozen vendeu mais de 1,45 milhões de unidades, tornando-se o maior home media em números de vendas em 2014.[116] Frozen vendeu 2 025 000 unidades de discos blu-ray/DVD no Japão em quatro semanas, tornando-se o home vídeo mais vendido, batendo o recorde anterior de A Viagem de Chihiro para onze semanas. Frozen também detém os recordes de maior número de vídeos caseiros vendidos no primeiro dia de vendas, e na primeira semana oficial de vendas no Japão.[117]
Com 18 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos em 2014, foi o home media mais vendido do ano;[118] em janeiro de 2015, tornou-se o blu-ray mais vendido na história dos Estados Unidos.[119]
Processo de violação da marca
No final de dezembro de 2013, a The Walt Disney Company entrou com um processo por violação de marca registrada em um tribunal federal da Califórnia, buscando uma liminar contra a distribuição contínua do filme canadense The Legend of Sarila produzido pela 10th Ave Productions e CarpeDiem Film & TV, distribuído pela Phase 4 Films, que tinha mudado seu título para Frozen Land;[120] a Disney alegou que menos de três semanas antes do lançamento do Frozen, a Phase 4 lançou The Legend of Sarila, que recebeu "receitas mínimas de bilheteria e nenhuma atenção significativa"; e depois do sucesso da animação da Disney, a Phase 4 tinha "redesenhado a obra de arte, embalagem, logotipo e outros materiais promocionais para o filme, (com intenção de enganar) imitando aqueles usados para [pela Disney] Frozen e mercadorias relacionadas".[121] Embora os títulos de filmes não podem serem registrados por lei, a Disney citou uma série de supostas semelhanças entre o logotipo de Frozen e o filme da Phase 4.[122] No final de janeiro de 2014, as duas empresas tinham resolvido o caso; a justiça afirmou que a distribuição e promoção de The Legend of Sarila e mercadorias relacionadas devem usar seu título original e Phase 4 não deve usar marcas, logos e outros cartazes que tragam confusões ou semelhanças com a animação da Disney.[122] Phase 4 também foi obrigada a pagar 100 000 dólares para Disney antes de 27 de janeiro de 2014, e fazer "todos os esforços possíveis" para remover as cópias do Frozen Land das lojas e distribuidoras on-line antes de 3 de março de 2014.[122]
Pirataria
De acordo com o Excipio, site que rastreia violações de direitos autorais, Frozen foi o segundo filme mais infringido de 2014 (atrás de O Lobo de Wall Street), com mais de 29,9 milhões de downloads ilegais através de sites torrent.[123]
Repercussão
Bilheterias
Da esquerda para direita: Santino Fontana, Idina Menzel, John Lasseter, Kristen Bell e Josh Gad, com o triplo platina da trilha sonora de Frozen. As canções foram consideradas uma das principais razões do sucesso do filme pelos analistas.
Frozen arrecadou 400 738 009 dólares na América do Norte, e uma estimativa de 873 481 000 dólares em outros países, para um total mundial de 1 274 219 009 dólares.[4] É a quinta maior bilheteria, e a animação de maior bilheteria,[4] o filme de maior bilheteria em 2013,[124] a maior bilheteria da Walt Disney Pictures, e o segundo filme de maior bilheteria distribuído pela Disney.[125] O filme arrecadou 110 600 000 dólares mundialmente em sua semana de estreia.[124] Em 2 de março de 2014, no dia 101 do seu lançamento, Frozen superou a marca de um bilhão de dólares, entrando para o seleto grupo de décimo-oitavo filme na história do cinema a alcançar a marca, o sétimo filme distribuído pela Disney, o quinto filme a não ser uma sequência,[124] o segundo filme da Disney em 2013 (depois de Homem de Ferro 3), e o primeiro filme de animação desde Toy Story 3 a alcançar um bilhão.[126]
A revista BusinessWeek informou em março de 2014, que os analistas tinham projetado o custo total do filme em torno de 323 milhões de dólares a 350 milhões na produção, comercialização e distribuição, e também haviam previsto que o filme iria gerar 1,3 bilhões de dólares em receitas de vendas em ingressos nas bilheterias, downloads digitais, discos e direitos para televisão.[127]
Seleção de elenco
Kristen Bell na estreia de Frozen, no El Capitan Theatre.
A atriz Kristen Bell foi escalada como a voz de Anna em 5 de março de 2012.[7] Lee admitiu que a escolha de Bell para o elenco, foi influenciada após os cineastas ouvirem uma série de faixas vocais que Bell havia gravado quando era menina, onde a atriz executou várias músicas de A Pequena Sereia, incluindo "Part of Your World".[36] Bell gravou os diálogos enquanto estava grávida, e, posteriormente regravou algumas das linhas após a gravidez, porque sua voz tinha sido aprofundada.[43] Bell foi chamada para regravar diálogos do filme "provavelmente 20 vezes", o que é normal para papéis principais em filmes de animação da Disney, cujos roteiros ainda estão em evolução.[44] Quanto a sua abordagem para o papel de Anna, Bell estava entusiasmada por que ela havia "sonhado em estar em um filme de animação da Disney desde que tinha quatro anos de idade",[45] e disse: "Eu sempre gostei das animações da Disney, mas havia algo sobre as princesas que era inatingível para mim. Sua postura era perfeita e elas foram muito bem comportadas, e eu sinto que com - Anna - esta garota eu pude ser uma princesa muito mais compreensível, mais estranha, excêntrica e desajeitada. Estou muito orgulhosa disso".[43]
Idina Menzel, uma veterana da Broadway, foi escalada como Elsa. Menzel tinha anteriormente feito teste para Tangled, mas não conseguiu o papel. No entanto, o diretor do elenco de Tangled, Jamie Sparer Roberts, preservou a gravação da performance de Menzel em seu iPhone, e com base nisso, pediu-lhe para fazer um teste junto com Bell para Frozen.[46] Antes de serem oficialmente lançadas, Menzel e Bell impressionaram profundamente os diretores e produtores em uma leitura antecipada do roteiro; elas leram o roteiro inteiro em voz alta, e cantaram "Wind Beneath My Wings" juntas, como um dueto, uma vez que nenhuma música havia sido composta ainda.[46] Bell havia sugerido esta canção quando visitou Menzel em sua casa na Califórnia para se prepararem juntas para a leitura.[46] Os compositores também estavam presentes na mesa de leitura; Anderson-Lopez disse que "Lasseter estava no céu" ao ouvir Menzel e Bell cantarem em harmonia, e daquele momento em diante, ele insistiu,[25] "Kristen Bell e Idina Menzel tem que estar no filme!". Lee disse, "elas cantaram como irmãs e não havia um olho seco na mesa depois que elas cantaram".[25] Entre dezembro de 2012 e junho de 2013, foi anunciado o elenco para os papéis adicionais, incluindo Jonathan Groff como Kristoff,[47] Alan Tudyk como o Duque de Weselton, Santino Fontana como o príncipe Hans e Josh Gad como Olaf.[48]
Animação
A Escandinávia, especificamente a Noruega (na imagem), serviu de inspiração visual e cultural para Frozen.
Semelhante a Tangled, Frozen empregou um estilo artístico único, misturando características de ambas imagens geradas por computador (CGI) e animação tradicional feita à mão.[49] Desde o início, Buck sabia que Michael Giaimo era o melhor candidato para desenvolver o estilo que ele tinha em mente; Buck queria misturar o estilo dos clássicos da Disney da década de 1950 com o design moderno, e Buck convenceu Giamo a voltar para Disney e trabalhar como diretor de arte em Frozen.[24] Buck, Lasseter e Giaimo eram todos velhos amigos que se conheceram na CalArts (Universidade da Disney),[13] e Giaimo havia servido como o diretor de arte para Disney em Pocahontas (1995), que Buck havia trabalhado como supervisor de animação.[50]
Para criar o visual de Frozen, Giaimo leu muito sobre toda a região da Escandinávia e visitou a cidade temática dinamarquesa de Solvang, perto de Los Angeles, mas, posteriormente, focou-se na Noruega em particular porque "80 por cento" dos visuais que o atraíam eram provenientes da Noruega.[51] Assim, a Disney patrocinou três viagens de pesquisa para Noruega.[52] Os animadores e especialistas em efeitos especiais foram enviados a Jackson Hole, Wyoming para experimentar o andar, correr, e cair na neve profunda em uma variedade de vestuários, incluindo saias longas (tanto homens e mulheres da equipe vestiram-se com saias);[51][52] enquanto a equipe de iluminação visitou um hotel de gelo em Quebec City, Quebec, para estudar como a luz é refletida e refratada em neve e gelo.[18] Por último, Giaimo e vários artistas viajaram para a Noruega e se inspiraram nas montanhas, fiordes, arquitetura e cultura. "Nós tínhamos uma programação de tempo muito curto para este filme, por isto o nosso foco principal era em obter o melhor para a história, mas sabíamos que John Lasseter estava interessado em material de verdade e criar um mundo crível e, novamente, isto não significa um mundo realista - mas um crível. Foi importante ver o escopo e a grandeza da Noruega, e importante para os nossos animadores saber como é", disse Del Vecho.[53] "Há um sentimento real de escopo e escala na classe de Lawrence da Arábia", completou.[53]
Durante 2012, enquanto Giaimo, os animadores e artistas realizavam uma pesquisa preparatória e desenvolviam a aparência geral do filme, a equipe de produção ainda estava lutando para desenvolver um roteiro convincente, como explicado acima. Este problema não foi resolvido adequadamente até novembro de 2012, e o roteiro mais tarde iria exigir uma revisão ainda mais significativa após este ponto. Como resultado, o desafio "mais difícil" para a equipe de animação foi um curto cronograma de menos de 12 meses para transformar o ainda em evolução roteiro de Lee em um filme real.[13] Outros filmes como Toy Story 2 da Pixar, tinha sido concluído com êxito em horários mais curtos, mas um cronograma curto necessariamente significava "madrugadas, horas extras, e estresse."[13] Lee estimou o tamanho total de toda a equipe de Frozen em cerca de 600 a 650 pessoas, incluindo 70 pessoas na iluminação, 70 animadores extras, e 20 artistas de storyboard.[54]
Artes conceituais de Elsa, o último é a versão final.
Artes conceituais de Anna por Bill Schwab.
Del Vecho explicou como a equipe de animação do filme foi organizada: "Para este filme temos animadores líderes, supervisionando a animação de personagens específicos. Os animadores podem trabalhar em vários personagens, mas é sempre sob uma liderança, o que foi diferente de Tangled, por exemplo, mas optamos por fazê-lo desta maneira porque queríamos uma pessoa para compreender e desenvolver a sua própria personalidade no personagem e, em seguida, ser capaz de transmitir isto para a equipe. Hyrum Osmond, o animador de Olaf, é tranquilo, mas também engraçado, meio maluco, por isso eu sabia que ele ia trazer bastante comédia para Olaf;[55] A animadora de Anna, Becky Bresee, é a primeira vez que ela supervisiona um personagem, e eu queria que Bresee levasse sua jovialidade a Anna".[56] O professor de atuação, Warner Loughlin, foi trazido ao estúdio para ajudar os animadores entenderem os personagens que estavam criando.[57] A fim de obter a sensação geral de cada cena, alguns animadores fizeram a sua própria atuação. "Eu realmente me filmei atuando, o que foi muito útil", disse Rebecca "Becky" Wilson Bresee, supervisora de animação. Isto a ajudou descobrir elementos que fizeram a cena parecer real e crível.[58] O supervisor de animação de Elsa foi Wayne Unten, que pediu o cargo por ele ser fascinado pela complexidade da personagem.[59] Unten cuidadosamente desenvolveu as expressões faciais de Elsa a fim de trazer para fora o seu medo em contraste com o destemor de Anna.[59] Ele também estudou vídeos das sessões de gravação de Menzel e animou a respiração de Elsa para coincidir com a respiração de Menzel.[57]
Em relação à aparência e natureza da cinematografia do filme, Giaimo foi muito influenciado pela obra de Jack Cardiff em Black Narcissus. De acordo com ele, a obra emprestou sua hiper-realidade ao filme: "Porque este é um filme com tal escala e temos os fiordes noruegueses para desenhar, e eu realmente queria explorar a profundidade em uma perspectiva de design. Os aspectos horizontais e verticais que os fiordes fornecem foi perfeito. Nós criamos o entorno do filme das irmãs em grande escala". Outra grande influência para Giaimo foi o trabalho de Ted D. McCord em The Sound of Music. Também foi ideia do Giaimo que Frozen fosse filmado em CinemaScope, o que Lasseter aprovou.[56] Giaimo também queria garantir que os fiordes da Noruega, a arquitetura e a arte popular fossem fatores essenciais para projetar o ambiente de Arendelle. Giaimo, cuja formação é em animação tradicional, disse que o ambiente do design de arte representa uma unidade em que ele originalmente queria incorporar cores saturadas, que normalmente são mal aconselhadas em animação por computador.[56] Para maior autenticidade, foram trazidas renas ao estúdio e os animadores estudaram seus movimentos e trejeitos para Sven.[60]
A abordagem de fantasia nos figurinos foi outra questão importante que Giaimo insistiu, em que ele "sabia desde o início que seria um filme de fantasia".[59] Para concretizar esta visão, ele trouxe o design de personagens, Jean Gillmore, para atuar como um dedicado "figurinista".[61] Apesar da animação tradicional simplesmente integrar o traje com design dos personagens e tratar as roupas como parte dos personagens, a animação gerada por computador respeita o traje quase como uma entidade separada, com suas próprias propriedades e comportamentos.[61] Frozen exigiu um nível de detalhe ainda inexperiente, com as minúcias dos tecidos, botões, ornamento e costura.[13] Gillmore explicou que sua "abordagem geral foi de fundir as silhuetas históricas da Europa Ocidental de 1840, com as formas, relações de vestuário e detalhes do traje popular da Noruega, por volta do início do século XIX".[61] Isto significava principalmente usar tecido de lã com toques de veludo, linho e seda.[13] Durante a produção, Giaimo e Gillmore buscaram vários departamentos para fornecer amostras reais como referência; eles recorreram as amostras de tecidos presentes no estúdio, bem como os recursos da divisão de traje do Disney Parks em Fullerton, Califórnia.[61] Giaimo e Gillmore criaram uma simulação da aparência das superfícies pintadas digitalmente, enquanto outros departamentos cuidaram do movimento, peso, espessura e iluminação da animação têxtil.[61]
Durante a produção, o título do filme foi mudado de The Snow Queen (A Rainha da Neve) para Frozen, uma decisão que atraiu comparações com outro filme da Disney, Tangled. Peter Del Vecho explicou que "o título Frozen surgiu independentemente do título Tangled. É porque, para nós, representa o filme. Frozen no nível de gelo e neve, mas também em relação ao coração congelado que tem que ser descongelado. Nós não pensamos em comparações com Tangled". Ele também mencionou que o filme ainda vai manter seu título original, The Snow Queen, em outros países: "Porque isso só ressoou forte como Frozen em alguns países. Talvez haja uma riqueza para The Snow Queen em outros lugares e nós apenas queremos enfatizar isso."[55]
Inspiração lapônica e escandinava
Como dito acima, a Escandinávia e especificamente a Noruega, serviu de base para Frozen. Vários locais da Noruega aparecem no filme, incluindo a Fortaleza de Akershus em Oslo, a Catedral de Nidaros em Trontêmio, e Bryggen em Bergen. Numerosos outros elementos escandinavos estão incluídos no filme, tais como Igreja de madeira, tróis, seis navios viquingues, fonte termal, cavalos fiordes, roupas, e alimentos, tais como lutefisk.[6][51][62][63] Uma festa do mastro também está presente, bem como a breve aparição de runas em um livro que o pai de Anna e Elsa abre para descobrir onde os trolls vivem.[6] A cena em que dois homens discutem se a casca da pilha de lenha deve ficar para cima ou para baixo, é uma referência ao debate norueguês perene sobre a forma adequada da pilha de lenha. O filme também contém vários elementos especificamente desenhados a partir da cultura lapônica, tais como o uso de renas para o transporte e o equipamento usado para controlar estas, o estilo das roupas (dos cortadores de gelo), e partes da partitura musical.[64] Decorações, tais como aquelas na frente do trenó do Kristoff, também são inspirados em decorações lapãs. Durante seu trabalho de campo na Noruega, a equipe da Disney, por inspiração, visitou Rørosrein, uma empresa lapônica de propriedade familiar na aldeia de Plassje, que produz carne de rena e organiza eventos turísticos.[65] Arendelle foi inspirado no Fiorde de Nærøy e Fiorde de Sogn, o maior da Noruega, que foi listado como Património Mundial da UNESCO; enquanto um castelo em Oslo com pinturas em todas as quatro paredes, serviu de inspiração para o interior do castelo real do reino.[66]
Efeitos visuais
Teste de animação mostrando os efeitos da neve empregados no filme.
O estúdio também desenvolveu várias novas ferramentas para criar cenas realistas e credíveis, particularmente a neve pesada e profunda e suas interações com os personagens. A Disney queria uma ferramenta "abrangente" e orgânica para proporcionar efeitos da neve, mas que não exigisse métodos diferentes.[67] Como mencionado acima, vários animadores e artistas de efeitos especiais viajaram para Wyoming, e experimentaram o andar através da neve profunda. Dr. Kenneth Libbrecht, professor do Instituto de Tecnologia da Califórnia, foi convidado para dar palestras ao grupo de efeitos sobre a forma da neve, gelo e flocos de neve.[51] Usando este conhecimento, o grupo de efeitos criou um gerador de flocos de neve que lhes permitiu criar aleatoriamente 2000 formas originais de flocos para o filme.[68]
Outro desafio que o estúdio teve de enfrentar, foi fazer que as cenas de neve profunda interagissem fielmente com os personagens e também tivesse uma qualidade realista.[67] De acordo com o Andrew Selle, principal engenheiro de software, "[Neve] não é realmente um fluido. Não é realmente um sólido. Ela rompe. Ela pode ser comprimida em bolas de neve. Todos estes diferentes efeitos são muito difíceis de capturar simultaneamente."[51] A fim de conseguir isto, os engenheiros de software utilizaram matemática aplicada (o método de equilíbrio de um ponto material) e física, com a ajuda de pesquisadores da Universidade da Califórnia de Los Angeles, para criar um aplicativo de software que simule a neve chamado de Matterhorn. A ferramenta foi capaz de fazer neves realistas em um ambiente virtual e foi utilizado em pelo menos 43 cenas no filme, incluindo várias sequências chaves.[69] O engenheiro de software, Alexey Stomakhin, referiu-se à neve como "um personagem importante no filme",[69] por isto, chamou a atenção dos cineastas.[51] "Quando você esticá-la, a neve vai quebrar em pedaços. Uma vez que a neve não tem qualquer ligação, ela não tem uma malha e pode quebrar muito facilmente. Por isto era uma propriedade importante para aproveitamos", explicou Selle. "Aí você vê [Kristoff] caminhar e ver as suas pegadas quebrando na neve em pequenos pedaços e você ver [Anna] levantando e a neve embalada quebrando em pedaços. É muito orgânico como isto acontece. Você não os vê como peças prontas, você vê a neve como uma coisa e depois se desmantela".[67] A ferramenta também provou ser particularmente útil em cenas envolvendo personagens que andam através da neve profunda, pois assegurou que a neve reagiria naturalmente para cada passo.[51]
Outras ferramentas projetadas para ajudar os artistas de efeitos visuais inclui Space, que permitiu os membros de Olaf ser desconstruídos, movidos e reconstruídos, Flourish, que permitiu movimentos extras, como folhas e galhos para ser direcionados artisticamente; Snow Batcher, que ajudou a visualizar a aparência final da neve, especialmente quando os personagens foram caminhando através dela, e Tonic, o que permitiu artistas para esculpir o cabelo de seus personagens como volumes processuais.[67] Tonic também auxiliou na animação de cabelos no corpo e na cabeça da Elsa, que contém 420 000 fios gerados por computador, enquanto o número médio de um ser humano real é de apenas 100 000. O número de plataformas dos personagens de Frozen é 312, o número de simulações de trajes alcançou 245 plataformas de roupas, o que é muito além dos outros filmes da Disney até à data.[68] Cinquenta artistas de efeitos e de iluminação trabalharam juntos para criar "uma única sequência" em que Elsa constrói seu palácio de gelo. Por causa da complexidade da cena, foi necessário 30 horas para renderizar cada quadro, com 4 000 computadores renderizando um fotograma de cada vez.[70][71]
Além de efeitos 3D, os cineastas também utilizaram obras de arte 2D. Os desenhos foram utilizados em elementos e sequências específicas do filme, incluindo os poderes de Elsa.[67] O grupo de efeitos criou um "estágio de captura" onde o mundo inteiro de Frozen é exibido em monitores, que podem ser "rodados" em câmeras especiais para operar uma cena tridimensional. "Podemos levar este conjunto virtual que está imitando todas as minhas ações e colocá-lo em qualquer uma das cenas do filme", disse Evan Goldberg, o gerente de tecnologia.[68]
Kristen Bell na estreia de Frozen, no El Capitan Theatre.
A atriz Kristen Bell foi escalada como a voz de Anna em 5 de março de 2012.[7] Lee admitiu que a escolha de Bell para o elenco, foi influenciada após os cineastas ouvirem uma série de faixas vocais que Bell havia gravado quando era menina, onde a atriz executou várias músicas de A Pequena Sereia, incluindo "Part of Your World".[36] Bell gravou os diálogos enquanto estava grávida, e, posteriormente regravou algumas das linhas após a gravidez, porque sua voz tinha sido aprofundada.[43] Bell foi chamada para regravar diálogos do filme "provavelmente 20 vezes", o que é normal para papéis principais em filmes de animação da Disney, cujos roteiros ainda estão em evolução.[44] Quanto a sua abordagem para o papel de Anna, Bell estava entusiasmada por que ela havia "sonhado em estar em um filme de animação da Disney desde que tinha quatro anos de idade",[45] e disse: "Eu sempre gostei das animações da Disney, mas havia algo sobre as princesas que era inatingível para mim. Sua postura era perfeita e elas foram muito bem comportadas, e eu sinto que com - Anna - esta garota eu pude ser uma princesa muito mais compreensível, mais estranha, excêntrica e desajeitada. Estou muito orgulhosa disso".[43]
Idina Menzel, uma veterana da Broadway, foi escalada como Elsa. Menzel tinha anteriormente feito teste para Tangled, mas não conseguiu o papel. No entanto, o diretor do elenco de Tangled, Jamie Sparer Roberts, preservou a gravação da performance de Menzel em seu iPhone, e com base nisso, pediu-lhe para fazer um teste junto com Bell para Frozen.[46] Antes de serem oficialmente lançadas, Menzel e Bell impressionaram profundamente os diretores e produtores em uma leitura antecipada do roteiro; elas leram o roteiro inteiro em voz alta, e cantaram "Wind Beneath My Wings" juntas, como um dueto, uma vez que nenhuma música havia sido composta ainda.[46] Bell havia sugerido esta canção quando visitou Menzel em sua casa na Califórnia para se prepararem juntas para a leitura.[46] Os compositores também estavam presentes na mesa de leitura; Anderson-Lopez disse que "Lasseter estava no céu" ao ouvir Menzel e Bell cantarem em harmonia, e daquele momento em diante, ele insistiu,[25] "Kristen Bell e Idina Menzel tem que estar no filme!". Lee disse, "elas cantaram como irmãs e não havia um olho seco na mesa depois que elas cantaram".[25] Entre dezembro de 2012 e junho de 2013, foi anunciado o elenco para os papéis adicionais, incluindo Jonathan Groff como Kristoff,[47] Alan Tudyk como o Duque de Weselton, Santino Fontana como o príncipe Hans e Josh Gad como Olaf.[48]
Animação
A Escandinávia, especificamente a Noruega (na imagem), serviu de inspiração visual e cultural para Frozen.
Semelhante a Tangled, Frozen empregou um estilo artístico único, misturando características de ambas imagens geradas por computador (CGI) e animação tradicional feita à mão.[49] Desde o início, Buck sabia que Michael Giaimo era o melhor candidato para desenvolver o estilo que ele tinha em mente; Buck queria misturar o estilo dos clássicos da Disney da década de 1950 com o design moderno, e Buck convenceu Giamo a voltar para Disney e trabalhar como diretor de arte em Frozen.[24] Buck, Lasseter e Giaimo eram todos velhos amigos que se conheceram na CalArts (Universidade da Disney),[13] e Giaimo havia servido como o diretor de arte para Disney em Pocahontas (1995), que Buck havia trabalhado como supervisor de animação.[50]
Para criar o visual de Frozen, Giaimo leu muito sobre toda a região da Escandinávia e visitou a cidade temática dinamarquesa de Solvang, perto de Los Angeles, mas, posteriormente, focou-se na Noruega em particular porque "80 por cento" dos visuais que o atraíam eram provenientes da Noruega.[51] Assim, a Disney patrocinou três viagens de pesquisa para Noruega.[52] Os animadores e especialistas em efeitos especiais foram enviados a Jackson Hole, Wyoming para experimentar o andar, correr, e cair na neve profunda em uma variedade de vestuários, incluindo saias longas (tanto homens e mulheres da equipe vestiram-se com saias);[51][52] enquanto a equipe de iluminação visitou um hotel de gelo em Quebec City, Quebec, para estudar como a luz é refletida e refratada em neve e gelo.[18] Por último, Giaimo e vários artistas viajaram para a Noruega e se inspiraram nas montanhas, fiordes, arquitetura e cultura. "Nós tínhamos uma programação de tempo muito curto para este filme, por isto o nosso foco principal era em obter o melhor para a história, mas sabíamos que John Lasseter estava interessado em material de verdade e criar um mundo crível e, novamente, isto não significa um mundo realista - mas um crível. Foi importante ver o escopo e a grandeza da Noruega, e importante para os nossos animadores saber como é", disse Del Vecho.[53] "Há um sentimento real de escopo e escala na classe de Lawrence da Arábia", completou.[53]
Durante 2012, enquanto Giaimo, os animadores e artistas realizavam uma pesquisa preparatória e desenvolviam a aparência geral do filme, a equipe de produção ainda estava lutando para desenvolver um roteiro convincente, como explicado acima. Este problema não foi resolvido adequadamente até novembro de 2012, e o roteiro mais tarde iria exigir uma revisão ainda mais significativa após este ponto. Como resultado, o desafio "mais difícil" para a equipe de animação foi um curto cronograma de menos de 12 meses para transformar o ainda em evolução roteiro de Lee em um filme real.[13] Outros filmes como Toy Story 2 da Pixar, tinha sido concluído com êxito em horários mais curtos, mas um cronograma curto necessariamente significava "madrugadas, horas extras, e estresse."[13] Lee estimou o tamanho total de toda a equipe de Frozen em cerca de 600 a 650 pessoas, incluindo 70 pessoas na iluminação, 70 animadores extras, e 20 artistas de storyboard.[54]
Artes conceituais de Elsa, o último é a versão final.
Artes conceituais de Anna por Bill Schwab.
Del Vecho explicou como a equipe de animação do filme foi organizada: "Para este filme temos animadores líderes, supervisionando a animação de personagens específicos. Os animadores podem trabalhar em vários personagens, mas é sempre sob uma liderança, o que foi diferente de Tangled, por exemplo, mas optamos por fazê-lo desta maneira porque queríamos uma pessoa para compreender e desenvolver a sua própria personalidade no personagem e, em seguida, ser capaz de transmitir isto para a equipe. Hyrum Osmond, o animador de Olaf, é tranquilo, mas também engraçado, meio maluco, por isso eu sabia que ele ia trazer bastante comédia para Olaf;[55] A animadora de Anna, Becky Bresee, é a primeira vez que ela supervisiona um personagem, e eu queria que Bresee levasse sua jovialidade a Anna".[56] O professor de atuação, Warner Loughlin, foi trazido ao estúdio para ajudar os animadores entenderem os personagens que estavam criando.[57] A fim de obter a sensação geral de cada cena, alguns animadores fizeram a sua própria atuação. "Eu realmente me filmei atuando, o que foi muito útil", disse Rebecca "Becky" Wilson Bresee, supervisora de animação. Isto a ajudou descobrir elementos que fizeram a cena parecer real e crível.[58] O supervisor de animação de Elsa foi Wayne Unten, que pediu o cargo por ele ser fascinado pela complexidade da personagem.[59] Unten cuidadosamente desenvolveu as expressões faciais de Elsa a fim de trazer para fora o seu medo em contraste com o destemor de Anna.[59] Ele também estudou vídeos das sessões de gravação de Menzel e animou a respiração de Elsa para coincidir com a respiração de Menzel.[57]
Em relação à aparência e natureza da cinematografia do filme, Giaimo foi muito influenciado pela obra de Jack Cardiff em Black Narcissus. De acordo com ele, a obra emprestou sua hiper-realidade ao filme: "Porque este é um filme com tal escala e temos os fiordes noruegueses para desenhar, e eu realmente queria explorar a profundidade em uma perspectiva de design. Os aspectos horizontais e verticais que os fiordes fornecem foi perfeito. Nós criamos o entorno do filme das irmãs em grande escala". Outra grande influência para Giaimo foi o trabalho de Ted D. McCord em The Sound of Music. Também foi ideia do Giaimo que Frozen fosse filmado em CinemaScope, o que Lasseter aprovou.[56] Giaimo também queria garantir que os fiordes da Noruega, a arquitetura e a arte popular fossem fatores essenciais para projetar o ambiente de Arendelle. Giaimo, cuja formação é em animação tradicional, disse que o ambiente do design de arte representa uma unidade em que ele originalmente queria incorporar cores saturadas, que normalmente são mal aconselhadas em animação por computador.[56] Para maior autenticidade, foram trazidas renas ao estúdio e os animadores estudaram seus movimentos e trejeitos para Sven.[60]
A abordagem de fantasia nos figurinos foi outra questão importante que Giaimo insistiu, em que ele "sabia desde o início que seria um filme de fantasia".[59] Para concretizar esta visão, ele trouxe o design de personagens, Jean Gillmore, para atuar como um dedicado "figurinista".[61] Apesar da animação tradicional simplesmente integrar o traje com design dos personagens e tratar as roupas como parte dos personagens, a animação gerada por computador respeita o traje quase como uma entidade separada, com suas próprias propriedades e comportamentos.[61] Frozen exigiu um nível de detalhe ainda inexperiente, com as minúcias dos tecidos, botões, ornamento e costura.[13] Gillmore explicou que sua "abordagem geral foi de fundir as silhuetas históricas da Europa Ocidental de 1840, com as formas, relações de vestuário e detalhes do traje popular da Noruega, por volta do início do século XIX".[61] Isto significava principalmente usar tecido de lã com toques de veludo, linho e seda.[13] Durante a produção, Giaimo e Gillmore buscaram vários departamentos para fornecer amostras reais como referência; eles recorreram as amostras de tecidos presentes no estúdio, bem como os recursos da divisão de traje do Disney Parks em Fullerton, Califórnia.[61] Giaimo e Gillmore criaram uma simulação da aparência das superfícies pintadas digitalmente, enquanto outros departamentos cuidaram do movimento, peso, espessura e iluminação da animação têxtil.[61]
Durante a produção, o título do filme foi mudado de The Snow Queen (A Rainha da Neve) para Frozen, uma decisão que atraiu comparações com outro filme da Disney, Tangled. Peter Del Vecho explicou que "o título Frozen surgiu independentemente do título Tangled. É porque, para nós, representa o filme. Frozen no nível de gelo e neve, mas também em relação ao coração congelado que tem que ser descongelado. Nós não pensamos em comparações com Tangled". Ele também mencionou que o filme ainda vai manter seu título original, The Snow Queen, em outros países: "Porque isso só ressoou forte como Frozen em alguns países. Talvez haja uma riqueza para The Snow Queen em outros lugares e nós apenas queremos enfatizar isso."[55]
Inspiração lapônica e escandinava
Como dito acima, a Escandinávia e especificamente a Noruega, serviu de base para Frozen. Vários locais da Noruega aparecem no filme, incluindo a Fortaleza de Akershus em Oslo, a Catedral de Nidaros em Trontêmio, e Bryggen em Bergen. Numerosos outros elementos escandinavos estão incluídos no filme, tais como Igreja de madeira, tróis, seis navios viquingues, fonte termal, cavalos fiordes, roupas, e alimentos, tais como lutefisk.[6][51][62][63] Uma festa do mastro também está presente, bem como a breve aparição de runas em um livro que o pai de Anna e Elsa abre para descobrir onde os trolls vivem.[6] A cena em que dois homens discutem se a casca da pilha de lenha deve ficar para cima ou para baixo, é uma referência ao debate norueguês perene sobre a forma adequada da pilha de lenha. O filme também contém vários elementos especificamente desenhados a partir da cultura lapônica, tais como o uso de renas para o transporte e o equipamento usado para controlar estas, o estilo das roupas (dos cortadores de gelo), e partes da partitura musical.[64] Decorações, tais como aquelas na frente do trenó do Kristoff, também são inspirados em decorações lapãs. Durante seu trabalho de campo na Noruega, a equipe da Disney, por inspiração, visitou Rørosrein, uma empresa lapônica de propriedade familiar na aldeia de Plassje, que produz carne de rena e organiza eventos turísticos.[65] Arendelle foi inspirado no Fiorde de Nærøy e Fiorde de Sogn, o maior da Noruega, que foi listado como Património Mundial da UNESCO; enquanto um castelo em Oslo com pinturas em todas as quatro paredes, serviu de inspiração para o interior do castelo real do reino.[66]
Efeitos visuais
Teste de animação mostrando os efeitos da neve empregados no filme.
O estúdio também desenvolveu várias novas ferramentas para criar cenas realistas e credíveis, particularmente a neve pesada e profunda e suas interações com os personagens. A Disney queria uma ferramenta "abrangente" e orgânica para proporcionar efeitos da neve, mas que não exigisse métodos diferentes.[67] Como mencionado acima, vários animadores e artistas de efeitos especiais viajaram para Wyoming, e experimentaram o andar através da neve profunda. Dr. Kenneth Libbrecht, professor do Instituto de Tecnologia da Califórnia, foi convidado para dar palestras ao grupo de efeitos sobre a forma da neve, gelo e flocos de neve.[51] Usando este conhecimento, o grupo de efeitos criou um gerador de flocos de neve que lhes permitiu criar aleatoriamente 2000 formas originais de flocos para o filme.[68]
Outro desafio que o estúdio teve de enfrentar, foi fazer que as cenas de neve profunda interagissem fielmente com os personagens e também tivesse uma qualidade realista.[67] De acordo com o Andrew Selle, principal engenheiro de software, "[Neve] não é realmente um fluido. Não é realmente um sólido. Ela rompe. Ela pode ser comprimida em bolas de neve. Todos estes diferentes efeitos são muito difíceis de capturar simultaneamente."[51] A fim de conseguir isto, os engenheiros de software utilizaram matemática aplicada (o método de equilíbrio de um ponto material) e física, com a ajuda de pesquisadores da Universidade da Califórnia de Los Angeles, para criar um aplicativo de software que simule a neve chamado de Matterhorn. A ferramenta foi capaz de fazer neves realistas em um ambiente virtual e foi utilizado em pelo menos 43 cenas no filme, incluindo várias sequências chaves.[69] O engenheiro de software, Alexey Stomakhin, referiu-se à neve como "um personagem importante no filme",[69] por isto, chamou a atenção dos cineastas.[51] "Quando você esticá-la, a neve vai quebrar em pedaços. Uma vez que a neve não tem qualquer ligação, ela não tem uma malha e pode quebrar muito facilmente. Por isto era uma propriedade importante para aproveitamos", explicou Selle. "Aí você vê [Kristoff] caminhar e ver as suas pegadas quebrando na neve em pequenos pedaços e você ver [Anna] levantando e a neve embalada quebrando em pedaços. É muito orgânico como isto acontece. Você não os vê como peças prontas, você vê a neve como uma coisa e depois se desmantela".[67] A ferramenta também provou ser particularmente útil em cenas envolvendo personagens que andam através da neve profunda, pois assegurou que a neve reagiria naturalmente para cada passo.[51]
Outras ferramentas projetadas para ajudar os artistas de efeitos visuais inclui Space, que permitiu os membros de Olaf ser desconstruídos, movidos e reconstruídos, Flourish, que permitiu movimentos extras, como folhas e galhos para ser direcionados artisticamente; Snow Batcher, que ajudou a visualizar a aparência final da neve, especialmente quando os personagens foram caminhando através dela, e Tonic, o que permitiu artistas para esculpir o cabelo de seus personagens como volumes processuais.[67] Tonic também auxiliou na animação de cabelos no corpo e na cabeça da Elsa, que contém 420 000 fios gerados por computador, enquanto o número médio de um ser humano real é de apenas 100 000. O número de plataformas dos personagens de Frozen é 312, o número de simulações de trajes alcançou 245 plataformas de roupas, o que é muito além dos outros filmes da Disney até à data.[68] Cinquenta artistas de efeitos e de iluminação trabalharam juntos para criar "uma única sequência" em que Elsa constrói seu palácio de gelo. Por causa da complexidade da cena, foi necessário 30 horas para renderizar cada quadro, com 4 000 computadores renderizando um fotograma de cada vez.[70][71]
Além de efeitos 3D, os cineastas também utilizaram obras de arte 2D. Os desenhos foram utilizados em elementos e sequências específicas do filme, incluindo os poderes de Elsa.[67] O grupo de efeitos criou um "estágio de captura" onde o mundo inteiro de Frozen é exibido em monitores, que podem ser "rodados" em câmeras especiais para operar uma cena tridimensional. "Podemos levar este conjunto virtual que está imitando todas as minhas ações e colocá-lo em qualquer uma das cenas do filme", disse Evan Goldberg, o gerente de tecnologia.[68]
Escrita do roteiro
Cena de "Let It Go", famosa sequência musical do filme. A canção de Kristen e Robert Lopez foi responsável pela mudança na personalidade de Elsa, que de vilã tornou-se mocinha, forçando uma completa reescrita no roteiro.
Em março de 2012, Jennifer Lee, roteirista de Wreck-It Ralph, foi contratada para escrever o filme.[29] Lee explicou mais tarde que, quando Wreck-it Ralph estava finalizado, ela estava dando notas sobre o projeto e "nós realmente meio que nos conectamos com as ideias sobre o filme".[30]
De acordo com Lee, vários conceitos fundamentais já estavam na história desde os primeiros trabalhos de Buck e Del Vecho, como o conceito de "coração congelado" do filme: "Foi um conceito e a frase … um ato de amor verdadeiro vai descongelar um coração congelado ".[30] Eles já sabiam o final com o amor verdadeiro envolvido, no sentido do vínculo emocional entre irmãs e não romance, em que "Anna ia salvar Elsa. Nós ainda não sabíamos como ou por quê." Lee contou que Edwin Catmull, presidente da Disney Animation, disse a ela logo no início sobre o fim do filme: "Em primeiro lugar, não importa o que você tem que fazer com a história, faça, mas você tem que ganhar o final, se o fizer, vai ser ótimo. Se não, ele vai fracassar".[31]
Antes de Lee entrar para equipe, outro roteirista tinha feito um trabalho inicial e os Lopez tentaram escrever canções para este roteiro, mas nenhuma funcionou e todas foram cortadas.[25] Em seguida, "todo o roteiro implodiu", o que deu aos compositores a oportunidade "para colocar um monte de [seu] DNA" no novo roteiro que Lee estava escrevendo. A equipe de produção "essencialmente começou tudo de novo com o prazo de 17 meses",[25] o que resultou em uma "agenda intensa" e implicava "em um monte de escolhas que tiveram que ser feitas rapidamente".[30]
A versão anterior da história é bastante diferente da versão final. No roteiro original que os compositores viram pela primeira vez, Elsa era má desde o início; ela sequestrou Anna de seu próprio casamento para congelar intencionalmente seu coração, e depois desceu em direção à cidade com um exército de bonecos de neve, com o objetivo de recapturar Anna para congelar seu coração adequadamente.[25] No momento em que Lee entrou, foi incluído no primeiro ato que Elsa deliberadamente golpeia Anna no coração com seus poderes de gelo; em seguida, "todo o segundo ato foi sobre Anna tentando chegar a Hans e beijá-lo e, em seguida, Elsa tentando impedi-la". Buck revelou que o enredo original tentou fazer Anna simpática, focando em sua frustração por ser vista como a "reserva" em relação à "herdeira", Elsa. O enredo original também tinha ritmo diferente, em que era "muito mais uma aventura e ação" do que um musical ou comédia.[29]
Um grande avanço foi a composição da música "Let It Go", dos compositores Robert e Kristen Anderson-Lopez, que obrigou a equipe de produção a reconceituar e reescrever Elsa como uma personagem muito mais complexa, vulnerável e simpática.[25] Nas palavras do The Daily Telegraph, em vez da vilã imaginada pelos produtores, os compositores viram Elsa como "uma garota com medo, lutando para controlar e equilibrar o seu dom". Lee lembrou: "Bobby e Kristen disseram que eles estavam andando no Prospect Park e eles começaram a falar sobre o que seria a sensação de ser Elsa, esqueça a "vilã" apenas o que seria a sensação, e eles criaram este conceito de Elsa querer ser ela mesma, o seu "eu" verdadeiro que ela manteve guardada por muito tempo, e ela está feliz porque é sozinha e livre, mas, em seguida, bate a tristeza pelo fato de estar sozinha, não é uma coisa perfeita, mas é poderoso."[32] Del Vecho explicou que "Let It Go" mudou o caráter de Elsa "para controlada pelo medo, enquanto Anna era controlada pelo seu amor pelas pessoas e sua família", e por sua vez fez Lee "reescrever o primeiro ato e, em seguida, todo o filme. Foi assim que realmente encontramos o filme e o que esses personagens eram".[33]
Outro grande avanço foi o desenvolvimento da reviravolta na história, em que o príncipe Hans seria revelado como o verdadeiro vilão apenas no fim. Hans não estava nos primeiros rascunhos, e depois de inserido ele não era um vilão, e quando se tornou um, foi decidido que seria mal desde o início da trama.[31] Del Vecho disse: "Nós percebemos que o mais importante era fazer o final surpreendente, você tinha que acreditar em um ponto que Hans era a resposta … quando não é a resposta, é Kristoff .... Se você pode levar o público a mudar de ideia sem eles perceberem isso, você então pode surpreendê-los, mudá-los para outro lado".[31] Lee reconheceu que Hans estava escrito como "sociopata" e "imitador" em toda a versão final. Por exemplo, Hans espelha-se no comportamento dos outros personagens:[30] "Ele espelha Anna e é pateta com ela … O Duque de Weselton é um idiota, e Hans é um idiota com ele, e com Elsa ele é um herói." Foi difícil estabelecer as bases para a volta tardia de Anna para Kristoff sem também fazer a traição de Hans muito previsível, em que o público teve de "sentir … sentir algo, mas sem entender … porque no minuto em que se entende, estraga a surpresa".[30]
O casal de compositores, Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez, que escreveram as canções do filme.
Lee teve que trabalhar com a questão de como escrever a personalidade de Anna, já que alguns de seus colegas sentiram que Anna devia ser mais disfuncional e codependente, como Vanellope em Wreck-it Ralph. Lee discordou desta posição, mas ela levou quase um ano para descobrir como articular de forma convincente a personalidade de Anna.[30] No fim, Lee decidiu que a jornada de Anna deve ser apresentada como uma simples história de amadurecimento, "onde ela vai de ter uma visão ingênua da vida e do amor, porque ela estava sozinha, e cresce ao longo do filme com uma visão mais sofisticada e madura do amor, onde ela é capaz do amor supremo, que é o sacrifício".[30] Lee também teve que deixar de lado algumas ideias que ela gostava, como uma cena que retrata o relacionamento de Anna e Elsa adolescentes, porque eles precisavam manter a separação entre elas constante.[30] Para construir o relacionamento de Anna e Elsa, Lee encontrou inspiração em seu próprio relacionamento com sua irmã mais velha. Ela disse que sua irmã era "uma grande inspiração para Elsa",[30] a chamava de "minha Elsa", em um editorial no jornal Los Angeles Times, e andou no tapete vermelho com sua irmã no Oscar 2014.[34] Lee explicou, "ter que … perder uns aos outras e, em seguida, redescobrir-se como adultas, foi uma grande experiência da minha vida".[30]
A equipe de produção também transformou Olaf do rabugento e detestável companheiro de Elsa, em cômico e inocente companheiro Anna. A resposta inicial da Lee para a versão original de Olaf tinha sido, "um boneco de neve depressivo", e ela encontrou Olaf, de longe, "o personagem mais difícil de lidar".[30]
O problema de como exatamente Anna iria salvar Elsa no clímax do filme foi resolvido por John Ripa, artista de storyboard. A resposta foi o silêncio quando Ripa apresentou sua opinião sobre o clímax na reunião de história, até que Lasseter disse: "Eu nunca vi nada como isto antes", que foi seguido por uma ovação de pé.[28]
Ao longo da produção, foi incluído muito mais detalhes no primeiro ato do que na versão final: um troll com sotaque do Brooklyn, que iria explicar a história de fundo por trás dos poderes mágicos de Elsa, e um regente que Lee esperava ser interpretado pelo comediante Louis C.K.[30] Depois que estes detalhes foram cuidadosamente analisados eles foram retirados, porque equivalia a uma "história muito mais complexa do que realmente poderia caber neste filme de 90 minutos", Del Vecho colocou e, "quanto mais tentamos explicar as coisas no início, mais complicadas se tornaram".[35]
Frozen é um filme um pouco feminista da Disney. Estou muito orgulhosa de que ele tem tudo, mas eu acho que o filme é essencialmente sobre irmandade, que essas duas mulheres são competitivas umas com as outras, mas mesmo assim estão tentando proteger uma a outra… irmãs são complicadas, e é um ótimo relacionamento, e este tipo de filme é muito importante, especialmente para crianças e jovens.
Idina Menzel, sua opinião sobre Frozen[36]
Após a ampla participação de Lee no processo de desenvolvimento de Frozen, e seu trabalho próximo com o diretor Buck e os compositores Lopez e Anderson-Lopez, os chefes do estúdio, Lasseter e Catmull, promoveram Jennifer Lee a codiretora do filme ao lado de Buck, em agosto de 2012, sua promoção foi anunciada oficialmente em 29 de novembro de 2012.[37] Lee tornou-se a primeira mulher a dirigir uma animação em longa-metragem para a Walt Disney Animation Studios.[29] Ela trabalhou principalmente na história enquanto Buck focou na animação.[38] Lee disse mais tarde que ela estava "muito emocionada com muito do que Chris tinha feito" e que eles tinham "uma visão compartilhada" da história, tendo "sensibilidades muito semelhantes".[31]
Em novembro de 2012, a equipe de produção pensou que tinha finalmente "desvendado" o enigma de como fazer a animação da história do filme,[28] mas de acordo com Del Vecho, no final de fevereiro de 2013, percebeu-se que o filme ainda "não estava completamente pronto", o que exigiu ainda mais regravações de cenas e músicas entre fevereiro a junho de 2013.[35][39] Ele explicou, "nós reescrevemos as músicas, eu tirei personagens e mudamos tudo, e de repente o filme estagnou, foi por pouco. Em retrospectiva, parece fácil, mas durante o processo foi uma grande luta".[35] Olhando para trás, Anderson-Lopez brincou que ela e Lopez pensaram na época que, "eles iriam ser palhaços em festas de aniversários se a versão final acabar com nossas carreiras";[40] e lembrou que "nós realmente escrevermos até o último minuto". Em junho (cinco meses antes da data de lançamento), os compositores finalmente terminaram seu trabalho no filme quando escreveram "For the First Time in Forever", que, nas palavras de Lopez,[25] "tornou-se o pivô de todo o filme".
Naquele mês, a Disney realizou sessões de teste do filme concluído, a metade com dois públicos (um composto de famílias e outro formado por adultos),[41] em Phoenix, Arizona, em que Lasseter e Catmull estavam presentes.[30][42] Lee lembrou que foi o momento em que eles perceberam que "tinha alguma coisa de especial, porque a reação foi enorme."[42] Catmull, que no início havia instruído Lee para "fazer o filme com sucesso", disse a ela depois, "você conseguiu".[30]
Cena de "Let It Go", famosa sequência musical do filme. A canção de Kristen e Robert Lopez foi responsável pela mudança na personalidade de Elsa, que de vilã tornou-se mocinha, forçando uma completa reescrita no roteiro.
Em março de 2012, Jennifer Lee, roteirista de Wreck-It Ralph, foi contratada para escrever o filme.[29] Lee explicou mais tarde que, quando Wreck-it Ralph estava finalizado, ela estava dando notas sobre o projeto e "nós realmente meio que nos conectamos com as ideias sobre o filme".[30]
De acordo com Lee, vários conceitos fundamentais já estavam na história desde os primeiros trabalhos de Buck e Del Vecho, como o conceito de "coração congelado" do filme: "Foi um conceito e a frase … um ato de amor verdadeiro vai descongelar um coração congelado ".[30] Eles já sabiam o final com o amor verdadeiro envolvido, no sentido do vínculo emocional entre irmãs e não romance, em que "Anna ia salvar Elsa. Nós ainda não sabíamos como ou por quê." Lee contou que Edwin Catmull, presidente da Disney Animation, disse a ela logo no início sobre o fim do filme: "Em primeiro lugar, não importa o que você tem que fazer com a história, faça, mas você tem que ganhar o final, se o fizer, vai ser ótimo. Se não, ele vai fracassar".[31]
Antes de Lee entrar para equipe, outro roteirista tinha feito um trabalho inicial e os Lopez tentaram escrever canções para este roteiro, mas nenhuma funcionou e todas foram cortadas.[25] Em seguida, "todo o roteiro implodiu", o que deu aos compositores a oportunidade "para colocar um monte de [seu] DNA" no novo roteiro que Lee estava escrevendo. A equipe de produção "essencialmente começou tudo de novo com o prazo de 17 meses",[25] o que resultou em uma "agenda intensa" e implicava "em um monte de escolhas que tiveram que ser feitas rapidamente".[30]
A versão anterior da história é bastante diferente da versão final. No roteiro original que os compositores viram pela primeira vez, Elsa era má desde o início; ela sequestrou Anna de seu próprio casamento para congelar intencionalmente seu coração, e depois desceu em direção à cidade com um exército de bonecos de neve, com o objetivo de recapturar Anna para congelar seu coração adequadamente.[25] No momento em que Lee entrou, foi incluído no primeiro ato que Elsa deliberadamente golpeia Anna no coração com seus poderes de gelo; em seguida, "todo o segundo ato foi sobre Anna tentando chegar a Hans e beijá-lo e, em seguida, Elsa tentando impedi-la". Buck revelou que o enredo original tentou fazer Anna simpática, focando em sua frustração por ser vista como a "reserva" em relação à "herdeira", Elsa. O enredo original também tinha ritmo diferente, em que era "muito mais uma aventura e ação" do que um musical ou comédia.[29]
Um grande avanço foi a composição da música "Let It Go", dos compositores Robert e Kristen Anderson-Lopez, que obrigou a equipe de produção a reconceituar e reescrever Elsa como uma personagem muito mais complexa, vulnerável e simpática.[25] Nas palavras do The Daily Telegraph, em vez da vilã imaginada pelos produtores, os compositores viram Elsa como "uma garota com medo, lutando para controlar e equilibrar o seu dom". Lee lembrou: "Bobby e Kristen disseram que eles estavam andando no Prospect Park e eles começaram a falar sobre o que seria a sensação de ser Elsa, esqueça a "vilã" apenas o que seria a sensação, e eles criaram este conceito de Elsa querer ser ela mesma, o seu "eu" verdadeiro que ela manteve guardada por muito tempo, e ela está feliz porque é sozinha e livre, mas, em seguida, bate a tristeza pelo fato de estar sozinha, não é uma coisa perfeita, mas é poderoso."[32] Del Vecho explicou que "Let It Go" mudou o caráter de Elsa "para controlada pelo medo, enquanto Anna era controlada pelo seu amor pelas pessoas e sua família", e por sua vez fez Lee "reescrever o primeiro ato e, em seguida, todo o filme. Foi assim que realmente encontramos o filme e o que esses personagens eram".[33]
Outro grande avanço foi o desenvolvimento da reviravolta na história, em que o príncipe Hans seria revelado como o verdadeiro vilão apenas no fim. Hans não estava nos primeiros rascunhos, e depois de inserido ele não era um vilão, e quando se tornou um, foi decidido que seria mal desde o início da trama.[31] Del Vecho disse: "Nós percebemos que o mais importante era fazer o final surpreendente, você tinha que acreditar em um ponto que Hans era a resposta … quando não é a resposta, é Kristoff .... Se você pode levar o público a mudar de ideia sem eles perceberem isso, você então pode surpreendê-los, mudá-los para outro lado".[31] Lee reconheceu que Hans estava escrito como "sociopata" e "imitador" em toda a versão final. Por exemplo, Hans espelha-se no comportamento dos outros personagens:[30] "Ele espelha Anna e é pateta com ela … O Duque de Weselton é um idiota, e Hans é um idiota com ele, e com Elsa ele é um herói." Foi difícil estabelecer as bases para a volta tardia de Anna para Kristoff sem também fazer a traição de Hans muito previsível, em que o público teve de "sentir … sentir algo, mas sem entender … porque no minuto em que se entende, estraga a surpresa".[30]
O casal de compositores, Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez, que escreveram as canções do filme.
Lee teve que trabalhar com a questão de como escrever a personalidade de Anna, já que alguns de seus colegas sentiram que Anna devia ser mais disfuncional e codependente, como Vanellope em Wreck-it Ralph. Lee discordou desta posição, mas ela levou quase um ano para descobrir como articular de forma convincente a personalidade de Anna.[30] No fim, Lee decidiu que a jornada de Anna deve ser apresentada como uma simples história de amadurecimento, "onde ela vai de ter uma visão ingênua da vida e do amor, porque ela estava sozinha, e cresce ao longo do filme com uma visão mais sofisticada e madura do amor, onde ela é capaz do amor supremo, que é o sacrifício".[30] Lee também teve que deixar de lado algumas ideias que ela gostava, como uma cena que retrata o relacionamento de Anna e Elsa adolescentes, porque eles precisavam manter a separação entre elas constante.[30] Para construir o relacionamento de Anna e Elsa, Lee encontrou inspiração em seu próprio relacionamento com sua irmã mais velha. Ela disse que sua irmã era "uma grande inspiração para Elsa",[30] a chamava de "minha Elsa", em um editorial no jornal Los Angeles Times, e andou no tapete vermelho com sua irmã no Oscar 2014.[34] Lee explicou, "ter que … perder uns aos outras e, em seguida, redescobrir-se como adultas, foi uma grande experiência da minha vida".[30]
A equipe de produção também transformou Olaf do rabugento e detestável companheiro de Elsa, em cômico e inocente companheiro Anna. A resposta inicial da Lee para a versão original de Olaf tinha sido, "um boneco de neve depressivo", e ela encontrou Olaf, de longe, "o personagem mais difícil de lidar".[30]
O problema de como exatamente Anna iria salvar Elsa no clímax do filme foi resolvido por John Ripa, artista de storyboard. A resposta foi o silêncio quando Ripa apresentou sua opinião sobre o clímax na reunião de história, até que Lasseter disse: "Eu nunca vi nada como isto antes", que foi seguido por uma ovação de pé.[28]
Ao longo da produção, foi incluído muito mais detalhes no primeiro ato do que na versão final: um troll com sotaque do Brooklyn, que iria explicar a história de fundo por trás dos poderes mágicos de Elsa, e um regente que Lee esperava ser interpretado pelo comediante Louis C.K.[30] Depois que estes detalhes foram cuidadosamente analisados eles foram retirados, porque equivalia a uma "história muito mais complexa do que realmente poderia caber neste filme de 90 minutos", Del Vecho colocou e, "quanto mais tentamos explicar as coisas no início, mais complicadas se tornaram".[35]
Frozen é um filme um pouco feminista da Disney. Estou muito orgulhosa de que ele tem tudo, mas eu acho que o filme é essencialmente sobre irmandade, que essas duas mulheres são competitivas umas com as outras, mas mesmo assim estão tentando proteger uma a outra… irmãs são complicadas, e é um ótimo relacionamento, e este tipo de filme é muito importante, especialmente para crianças e jovens.
Idina Menzel, sua opinião sobre Frozen[36]
Após a ampla participação de Lee no processo de desenvolvimento de Frozen, e seu trabalho próximo com o diretor Buck e os compositores Lopez e Anderson-Lopez, os chefes do estúdio, Lasseter e Catmull, promoveram Jennifer Lee a codiretora do filme ao lado de Buck, em agosto de 2012, sua promoção foi anunciada oficialmente em 29 de novembro de 2012.[37] Lee tornou-se a primeira mulher a dirigir uma animação em longa-metragem para a Walt Disney Animation Studios.[29] Ela trabalhou principalmente na história enquanto Buck focou na animação.[38] Lee disse mais tarde que ela estava "muito emocionada com muito do que Chris tinha feito" e que eles tinham "uma visão compartilhada" da história, tendo "sensibilidades muito semelhantes".[31]
Em novembro de 2012, a equipe de produção pensou que tinha finalmente "desvendado" o enigma de como fazer a animação da história do filme,[28] mas de acordo com Del Vecho, no final de fevereiro de 2013, percebeu-se que o filme ainda "não estava completamente pronto", o que exigiu ainda mais regravações de cenas e músicas entre fevereiro a junho de 2013.[35][39] Ele explicou, "nós reescrevemos as músicas, eu tirei personagens e mudamos tudo, e de repente o filme estagnou, foi por pouco. Em retrospectiva, parece fácil, mas durante o processo foi uma grande luta".[35] Olhando para trás, Anderson-Lopez brincou que ela e Lopez pensaram na época que, "eles iriam ser palhaços em festas de aniversários se a versão final acabar com nossas carreiras";[40] e lembrou que "nós realmente escrevermos até o último minuto". Em junho (cinco meses antes da data de lançamento), os compositores finalmente terminaram seu trabalho no filme quando escreveram "For the First Time in Forever", que, nas palavras de Lopez,[25] "tornou-se o pivô de todo o filme".
Naquele mês, a Disney realizou sessões de teste do filme concluído, a metade com dois públicos (um composto de famílias e outro formado por adultos),[41] em Phoenix, Arizona, em que Lasseter e Catmull estavam presentes.[30][42] Lee lembrou que foi o momento em que eles perceberam que "tinha alguma coisa de especial, porque a reação foi enorme."[42] Catmull, que no início havia instruído Lee para "fazer o filme com sucesso", disse a ela depois, "você conseguiu".[30]
Revitalização
A versão original de Hans Christian Andersen, A Rainha da Neve, é um conto muito sombrio e não se traduz facilmente em um filme. Para nós, a descoberta veio quando tentamos dar qualidades realmente humanas para a Rainha da Neve. Quando decidimos fazer a Rainha Elsa e Anna, irmãs, conseguimos fazer os personagens transmitirem o que cada uma estava passando, sentindo, e que se relaciona com o público de hoje. Este filme tem personagens com relações complexas e complicadas. Há momentos em que Elsa faz coisas de vilã, mas porque você entende o motivo a partir do desejo de defender-se, você sempre pode se relacionar com ela. 'Inspirado' significa exatamente isso. Há neve, há gelo e há uma Rainha, mas nós desviamos um pouco do conto. Nós trabalhos para trazer escopo e a grandeza que você pode esperar para um filme da Disney, mas fazê-lo de uma forma que possamos entender os personagens e se relacionar com eles.
Peter Del Vecho, produtor de Frozen fala sobre a adaptação de A Rainha da Neve[22]
Em 22 de dezembro de 2011, após o sucesso de Tangled, a Disney anunciou um novo título para o filme, Frozen, e uma data de lançamento para 27 de novembro de 2013.[23] Um mês depois foi confirmado que o filme seria uma animação em CGI, em vez de animação desenhada à mão.[24] Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez se juntaram ao projeto e começaram a escrever as canções em janeiro de 2012.[25]
Em 5 de março de 2012, foi anunciado que Buck estaria dirigindo, com Lasseter e Peter Del Vecho produzindo.[26] Após a Disney decidir colocar A Rainha da Neve em desenvolvimento mais uma vez, um dos principais desafios enfrentados por Buck e Del Vecho foi a personagem da Rainha da Neve, que até então era uma vilã em seus rascunhos.[26] O estúdio tem uma tradição de fazer uma assembleia sobre os filmes animados em desenvolvimento a cada 12 semanas, e em seguida, os diretores e roteiristas dos projetos fornecem amplas "notas" sobre o trabalho um do outro.[26]
Buck e Del Vecho apresentaram seus storyboards para Lasseter, e toda a equipe de produção tinha sido interrompida para uma conferência em que seria ouvido as opiniões de Lasseter sobre o projeto.[22] O diretor de arte, Michael Giaimo, reconheceu mais tarde o discurso de Lasseter como a "virada de jogo" do filme: "Eu me lembro de John dizendo que a versão mais recente da história da Rainha da Neve que Chris Buck e sua equipe estavam fazendo era divertida, muito alegre, mas os personagens não ressoam. Eles não são multifacetados, e é por isso que John sentiu que o público não seria capaz de conectar-se com eles".[22]
Então a equipe de produção se dirigiu aos problemas do filme, elaborando diversas versões do roteiro da Rainha da Neve até que os personagens e a história fossem relevantes. Nesta fase, o primeiro grande avanço foi a decisão de reescrever a protagonista do filme Anna (que foi baseada na personagem Gerda do conto), como a irmã mais nova de Elsa, assim, efetivamente estabelecendo uma dinâmica familiar entre as personagens. Isto foi incomum, raramente as relações entre irmãs são utilizadas como um elemento importante na trama das animações americanas, com exceção notável de Lilo & Stitch da Disney.[27][28] Para explorar plenamente as dinâmicas únicas deste tipo de relação, a Disney Animation convocou uma "Cúpula das irmãs", em que as mulheres do estúdio que cresceram com suas irmãs, foram convidadas para discutir suas relações.[28]
Escrita do roteiro
A versão original de Hans Christian Andersen, A Rainha da Neve, é um conto muito sombrio e não se traduz facilmente em um filme. Para nós, a descoberta veio quando tentamos dar qualidades realmente humanas para a Rainha da Neve. Quando decidimos fazer a Rainha Elsa e Anna, irmãs, conseguimos fazer os personagens transmitirem o que cada uma estava passando, sentindo, e que se relaciona com o público de hoje. Este filme tem personagens com relações complexas e complicadas. Há momentos em que Elsa faz coisas de vilã, mas porque você entende o motivo a partir do desejo de defender-se, você sempre pode se relacionar com ela. 'Inspirado' significa exatamente isso. Há neve, há gelo e há uma Rainha, mas nós desviamos um pouco do conto. Nós trabalhos para trazer escopo e a grandeza que você pode esperar para um filme da Disney, mas fazê-lo de uma forma que possamos entender os personagens e se relacionar com eles.
Peter Del Vecho, produtor de Frozen fala sobre a adaptação de A Rainha da Neve[22]
Em 22 de dezembro de 2011, após o sucesso de Tangled, a Disney anunciou um novo título para o filme, Frozen, e uma data de lançamento para 27 de novembro de 2013.[23] Um mês depois foi confirmado que o filme seria uma animação em CGI, em vez de animação desenhada à mão.[24] Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez se juntaram ao projeto e começaram a escrever as canções em janeiro de 2012.[25]
Em 5 de março de 2012, foi anunciado que Buck estaria dirigindo, com Lasseter e Peter Del Vecho produzindo.[26] Após a Disney decidir colocar A Rainha da Neve em desenvolvimento mais uma vez, um dos principais desafios enfrentados por Buck e Del Vecho foi a personagem da Rainha da Neve, que até então era uma vilã em seus rascunhos.[26] O estúdio tem uma tradição de fazer uma assembleia sobre os filmes animados em desenvolvimento a cada 12 semanas, e em seguida, os diretores e roteiristas dos projetos fornecem amplas "notas" sobre o trabalho um do outro.[26]
Buck e Del Vecho apresentaram seus storyboards para Lasseter, e toda a equipe de produção tinha sido interrompida para uma conferência em que seria ouvido as opiniões de Lasseter sobre o projeto.[22] O diretor de arte, Michael Giaimo, reconheceu mais tarde o discurso de Lasseter como a "virada de jogo" do filme: "Eu me lembro de John dizendo que a versão mais recente da história da Rainha da Neve que Chris Buck e sua equipe estavam fazendo era divertida, muito alegre, mas os personagens não ressoam. Eles não são multifacetados, e é por isso que John sentiu que o público não seria capaz de conectar-se com eles".[22]
Então a equipe de produção se dirigiu aos problemas do filme, elaborando diversas versões do roteiro da Rainha da Neve até que os personagens e a história fossem relevantes. Nesta fase, o primeiro grande avanço foi a decisão de reescrever a protagonista do filme Anna (que foi baseada na personagem Gerda do conto), como a irmã mais nova de Elsa, assim, efetivamente estabelecendo uma dinâmica familiar entre as personagens. Isto foi incomum, raramente as relações entre irmãs são utilizadas como um elemento importante na trama das animações americanas, com exceção notável de Lilo & Stitch da Disney.[27][28] Para explorar plenamente as dinâmicas únicas deste tipo de relação, a Disney Animation convocou uma "Cúpula das irmãs", em que as mulheres do estúdio que cresceram com suas irmãs, foram convidadas para discutir suas relações.[28]
Escrita do roteiro
rodução
Origens
Arte conceitual em animação tradicional, para The Snow Queen.
Perto do fim de 1937, antes de estrear o filme Branca de Neve e os Sete Anões — primeiro longa-metragem animado de todos os tempos — os estúdios Disney considerou pela primeira vez a concepção de um filme biográfico animado live-action baseado em Hans Christian Andersen, autor e poeta dinamarquês.[13][14] Em março de 1940, Walt Disney sugeriu uma coprodução com o produtor cinematográfico Samuel Goldwyn, cuja sugestão incluiu a filmagem das sequências em live-action no estúdio de Goldwyn e a animação dos contos de fadas nos estúdios da Disney.[13] As sequências de animação seriam baseadas em alguns dos trabalhos mais conhecidos e aclamados do escritor, como A Pequena Sereia, A Pequena Vendedora de Fósforos, O Soldadinho de Chumbo, A Rainha da Neve, Thumbelina, O Patinho Feio, Os Sapatinhos Vermelhos e a A Roupa Nova do Rei. Entretanto, o estúdio passou por certa dificuldade com a animação da A Rainha da Neve, porque não era encontrada uma maneira de adaptar e narrar a personagem-título ao público da época. No início dos anos 40, estava claro que os materiais de referência para o projeto continham boas possibilidades dramáticas, mas a Rainha da Neve mostrou-se bastante problemática de desenvolver. Com a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, a Disney focalizou-se em fazer propaganda da guerra, o que causou a paralisação do desenvolvimento da parceria Disney-Goldwyn em 1942.[13] Mais tarde, Goldwyn decidiu produzir seu próprio filme intitulado Hans Christian Andersen em 1952, com Danny Kaye interpretando Andersen, Moss Hart ficando a cargo do roteiro e Frank Loesser escrevendo as canções. Em vez dos contos de fadas de Andersen serem narrados de forma teatral, eles foram cantados e dançados em balé, assim como o resto do filme. No ano seguinte, a produção foi indicada a seis Oscars. Com o sucesso do filme de Goldwyn, Walt Disney decidiu arquivar os planos de narrar A Rainha da Neve nos cinemas, juntamente com outros contos de Andersen — incluindo A Pequena Sereia.[15]
Tentativas posteriores
Arte conceitual de Claire Keane, quando Frozen era Anna and The Snow Queen, uma adaptação fiel do conto de Andersen. Elsa seria uma exagerada "show girl", de acordo com Keane, inspirada em Bette Midler com jeitos de Amy Winehouse.[16]
No final de 1990, a Walt Disney Feature Animation começou a desenvolver uma nova adaptação de A Rainha da Neve após o enorme sucesso de seus filmes recentes durante o Renascimento da Disney, mas o projeto foi abandonado completamente no final de 2002, quando Glen Keane supostamente deixou o desenvolvimento e passou a trabalhar em outro que iria tornar-se Tangled (2010).[17] Mesmo antes disso, Harvey Fierstein apresentou a sua versão da história para os executivos da Disney mas foi recusado. Paul e Gaëtan Brizzi, Dick Zondag e Dave Goetz, teriam todos tentado desenvolver o roteiro, mas não conseguiram. Após uma série de tentativas frustradas entre 2000 e 2002, a Disney engavetou o projeto novamente. Durante uma dessas tentativas, Michael Eisner, então presidente da The Walt Disney Company, ofereceu seu apoio ao projeto e sugeriu fazê-lo com o diretor vencedor do Oscar, John Lasseter, após a renovação do contrato com a Pixar Animation Studios, porém, o esperado contrato da Pixar com a Disney não ocorreu, porque as negociações sofreram uma ruptura em janeiro de 2004 e o contrato não foi renovado.[18] Em vez disso, o sucessor de Eisner, Bob Iger, negociou a compra da Pixar para a Disney em janeiro de 2006 por 7,4 bilhões de dólares, e Lasseter foi promovido a diretor de criação da Pixar e da Disney Animation.[19]
A próxima tentativa começou em 2008, quando Lasseter conseguiu convencer Chris Buck (que tinha codirigido Tarzan para o estúdio) a voltar para Disney Animation; em setembro daquele ano, Buck apresentou várias ideias para Lasseter, uma das quais era A Rainha da Neve. Buck mais tarde revelou que sua inspiração inicial para A Rainha da Neve não foi o próprio conto de fadas de Andersen, mas que ele queria "fazer algo diferente na definição de amor verdadeiro".[20] "Disney já tinha feito o 'beijada por um príncipe', então eu pensei que era hora de algo novo", lembrou. Lasseter tinha sido interessado em A Rainha da Neve por um longo tempo; quando estava trabalhando com a Disney em Toy Story na década de 1990, ele viu e ficou "surpreendido" com uma arte de pré-produção para as tentativas anteriores da Disney de adaptar o conto. O desenvolvimento começou com o título de Anna and The Snow Queen, que foi planejado para ser tradicionalmente animado. As canções seriam escritas pelo veterano Alan Menken com letras de Glenn Slater, mesma dupla de Tangled. O demo de uma canção escrita por eles nesta fase, "Love Can't Be Denied", foi divulgada pelo ator Brian d'Arcy James, que ia participar do filme.[21] De acordo com Josh Gad, ele se tornou o primeiro envolvido com o filme nesta fase inicial, quando a trama ainda era relativamente perto do conto original de Andersen e Megan Mullally ia interpretar Elsa. No início de 2010, o projeto entrou no "inferno" do desenvolvimento mais uma vez, quando o estúdio não conseguiu encontrar uma maneira de fazer a história e o caráter da Rainha da Neve.[18]
Origens
Arte conceitual em animação tradicional, para The Snow Queen.
Perto do fim de 1937, antes de estrear o filme Branca de Neve e os Sete Anões — primeiro longa-metragem animado de todos os tempos — os estúdios Disney considerou pela primeira vez a concepção de um filme biográfico animado live-action baseado em Hans Christian Andersen, autor e poeta dinamarquês.[13][14] Em março de 1940, Walt Disney sugeriu uma coprodução com o produtor cinematográfico Samuel Goldwyn, cuja sugestão incluiu a filmagem das sequências em live-action no estúdio de Goldwyn e a animação dos contos de fadas nos estúdios da Disney.[13] As sequências de animação seriam baseadas em alguns dos trabalhos mais conhecidos e aclamados do escritor, como A Pequena Sereia, A Pequena Vendedora de Fósforos, O Soldadinho de Chumbo, A Rainha da Neve, Thumbelina, O Patinho Feio, Os Sapatinhos Vermelhos e a A Roupa Nova do Rei. Entretanto, o estúdio passou por certa dificuldade com a animação da A Rainha da Neve, porque não era encontrada uma maneira de adaptar e narrar a personagem-título ao público da época. No início dos anos 40, estava claro que os materiais de referência para o projeto continham boas possibilidades dramáticas, mas a Rainha da Neve mostrou-se bastante problemática de desenvolver. Com a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, a Disney focalizou-se em fazer propaganda da guerra, o que causou a paralisação do desenvolvimento da parceria Disney-Goldwyn em 1942.[13] Mais tarde, Goldwyn decidiu produzir seu próprio filme intitulado Hans Christian Andersen em 1952, com Danny Kaye interpretando Andersen, Moss Hart ficando a cargo do roteiro e Frank Loesser escrevendo as canções. Em vez dos contos de fadas de Andersen serem narrados de forma teatral, eles foram cantados e dançados em balé, assim como o resto do filme. No ano seguinte, a produção foi indicada a seis Oscars. Com o sucesso do filme de Goldwyn, Walt Disney decidiu arquivar os planos de narrar A Rainha da Neve nos cinemas, juntamente com outros contos de Andersen — incluindo A Pequena Sereia.[15]
Tentativas posteriores
Arte conceitual de Claire Keane, quando Frozen era Anna and The Snow Queen, uma adaptação fiel do conto de Andersen. Elsa seria uma exagerada "show girl", de acordo com Keane, inspirada em Bette Midler com jeitos de Amy Winehouse.[16]
No final de 1990, a Walt Disney Feature Animation começou a desenvolver uma nova adaptação de A Rainha da Neve após o enorme sucesso de seus filmes recentes durante o Renascimento da Disney, mas o projeto foi abandonado completamente no final de 2002, quando Glen Keane supostamente deixou o desenvolvimento e passou a trabalhar em outro que iria tornar-se Tangled (2010).[17] Mesmo antes disso, Harvey Fierstein apresentou a sua versão da história para os executivos da Disney mas foi recusado. Paul e Gaëtan Brizzi, Dick Zondag e Dave Goetz, teriam todos tentado desenvolver o roteiro, mas não conseguiram. Após uma série de tentativas frustradas entre 2000 e 2002, a Disney engavetou o projeto novamente. Durante uma dessas tentativas, Michael Eisner, então presidente da The Walt Disney Company, ofereceu seu apoio ao projeto e sugeriu fazê-lo com o diretor vencedor do Oscar, John Lasseter, após a renovação do contrato com a Pixar Animation Studios, porém, o esperado contrato da Pixar com a Disney não ocorreu, porque as negociações sofreram uma ruptura em janeiro de 2004 e o contrato não foi renovado.[18] Em vez disso, o sucessor de Eisner, Bob Iger, negociou a compra da Pixar para a Disney em janeiro de 2006 por 7,4 bilhões de dólares, e Lasseter foi promovido a diretor de criação da Pixar e da Disney Animation.[19]
A próxima tentativa começou em 2008, quando Lasseter conseguiu convencer Chris Buck (que tinha codirigido Tarzan para o estúdio) a voltar para Disney Animation; em setembro daquele ano, Buck apresentou várias ideias para Lasseter, uma das quais era A Rainha da Neve. Buck mais tarde revelou que sua inspiração inicial para A Rainha da Neve não foi o próprio conto de fadas de Andersen, mas que ele queria "fazer algo diferente na definição de amor verdadeiro".[20] "Disney já tinha feito o 'beijada por um príncipe', então eu pensei que era hora de algo novo", lembrou. Lasseter tinha sido interessado em A Rainha da Neve por um longo tempo; quando estava trabalhando com a Disney em Toy Story na década de 1990, ele viu e ficou "surpreendido" com uma arte de pré-produção para as tentativas anteriores da Disney de adaptar o conto. O desenvolvimento começou com o título de Anna and The Snow Queen, que foi planejado para ser tradicionalmente animado. As canções seriam escritas pelo veterano Alan Menken com letras de Glenn Slater, mesma dupla de Tangled. O demo de uma canção escrita por eles nesta fase, "Love Can't Be Denied", foi divulgada pelo ator Brian d'Arcy James, que ia participar do filme.[21] De acordo com Josh Gad, ele se tornou o primeiro envolvido com o filme nesta fase inicial, quando a trama ainda era relativamente perto do conto original de Andersen e Megan Mullally ia interpretar Elsa. No início de 2010, o projeto entrou no "inferno" do desenvolvimento mais uma vez, quando o estúdio não conseguiu encontrar uma maneira de fazer a história e o caráter da Rainha da Neve.[18]
Elenco
Em cima: Kristen Bell, Idina Menzel
Em baixo: Jonathan Groff, Josh Gad e Santino Fontana.
Kristen Bell como Anna aos 18 anos.[7] No Brasil, Érika Menezes (diálogos) e Gabi Porto (canções). Em Portugal, Bárbara Lourenço (diálogos) e Isabel Jacobetty (canções).[8]
Livvy Stubenbrauch (diálogos) e Katie Lopez (canções) aos 5 anos.[7] No Brasil, Alice Lieban (diálogos) e Gabi Guimarães (canções). Em Portugal, Luz Fonseca.
Agatha Lee Monn aos 9 anos.[7] No Brasil, Eduarda Móras e Mafalda Teixei em Portugal.[8]
Idina Menzel como Elsa aos 21 anos.[7] No Brasil, Taryn Szpilman. Em Portugal, Maria Camões (diálogos) e Anna Encarnação (canções).[8][9]
Eva Bella aos 8 anos.[10] no Brasil Hannah Zeitoune e Luz Fonseca em Portugal.[8]
Spencer Lacey Ganus aos 12 anos.[10] Ana Elena Bittencourt no Brasil e Margarida Moreira em Portugal.[8]
Jonathan Groff como Kristoff aos 21 anos.[10] Raphael Rossatto no Brasil.En Portugal , Diogo Morgado (diálogos) e Filipe Gonçalves ("cancões")[8]
Josh Gad como Olaf.[11] Fábio Porchat no Brasil. Bruno Ferreira (diálogos) e Henrique Feist (canções) em Portugal.[12]
Santino Fontana como Hans.[11] Olavo Cavalheiro no Brasil. Paulo Vintém (diálogos) e Diogo Pinto (canções) em Portugal.[8]
Alan Tudyk como o Duque de Weselton.[11] Pietro Mário no Brasil e Carlos Vieira de Almeida em Portugal.[8]
Chris Williams como Oaken.[10] Mauro Ramos no Brasil e Carlos Freixo em Portugal.[8]
Maia Wilson como Bulda.[10] Gottsha no Brasil, Luísa Salgueiro (díalogos) e Ana Vieira (canções) em Portugal.[8]
Stephen J. Anderson como Kai. Peter Michael em Portugal.
Edie McClurg como Gerda. Cucha Carvalheiro em Portugal.
Maurice LaMarche como Rei de Arendelle.[10] Eduardo Borgerth no Brasil e José Neves em Portugal.[8]
Jennifer Lee como a Rainha de Arendelle.[10] Márcia Martins no Brasil e Joana Castro em Portugal.[8]
Robert Pine como Bispo. Carlos Freixo em Portugal.
Em cima: Kristen Bell, Idina Menzel
Em baixo: Jonathan Groff, Josh Gad e Santino Fontana.
Kristen Bell como Anna aos 18 anos.[7] No Brasil, Érika Menezes (diálogos) e Gabi Porto (canções). Em Portugal, Bárbara Lourenço (diálogos) e Isabel Jacobetty (canções).[8]
Livvy Stubenbrauch (diálogos) e Katie Lopez (canções) aos 5 anos.[7] No Brasil, Alice Lieban (diálogos) e Gabi Guimarães (canções). Em Portugal, Luz Fonseca.
Agatha Lee Monn aos 9 anos.[7] No Brasil, Eduarda Móras e Mafalda Teixei em Portugal.[8]
Idina Menzel como Elsa aos 21 anos.[7] No Brasil, Taryn Szpilman. Em Portugal, Maria Camões (diálogos) e Anna Encarnação (canções).[8][9]
Eva Bella aos 8 anos.[10] no Brasil Hannah Zeitoune e Luz Fonseca em Portugal.[8]
Spencer Lacey Ganus aos 12 anos.[10] Ana Elena Bittencourt no Brasil e Margarida Moreira em Portugal.[8]
Jonathan Groff como Kristoff aos 21 anos.[10] Raphael Rossatto no Brasil.En Portugal , Diogo Morgado (diálogos) e Filipe Gonçalves ("cancões")[8]
Josh Gad como Olaf.[11] Fábio Porchat no Brasil. Bruno Ferreira (diálogos) e Henrique Feist (canções) em Portugal.[12]
Santino Fontana como Hans.[11] Olavo Cavalheiro no Brasil. Paulo Vintém (diálogos) e Diogo Pinto (canções) em Portugal.[8]
Alan Tudyk como o Duque de Weselton.[11] Pietro Mário no Brasil e Carlos Vieira de Almeida em Portugal.[8]
Chris Williams como Oaken.[10] Mauro Ramos no Brasil e Carlos Freixo em Portugal.[8]
Maia Wilson como Bulda.[10] Gottsha no Brasil, Luísa Salgueiro (díalogos) e Ana Vieira (canções) em Portugal.[8]
Stephen J. Anderson como Kai. Peter Michael em Portugal.
Edie McClurg como Gerda. Cucha Carvalheiro em Portugal.
Maurice LaMarche como Rei de Arendelle.[10] Eduardo Borgerth no Brasil e José Neves em Portugal.[8]
Jennifer Lee como a Rainha de Arendelle.[10] Márcia Martins no Brasil e Joana Castro em Portugal.[8]
Robert Pine como Bispo. Carlos Freixo em Portugal.
Enredo
Elsa, princesa de um pequeno reino norueguês chamado Arendelle, nasceu com poderes mágicos com os quais ela é capaz de criar gelo, geada e neve. Uma noite, enquanto estava brincando, ela fere acidentalmente sua irmã mais nova, a princesa Anna. Seus pais chocados, o Rei e a Rainha, procuram a ajuda do rei Troll, que cura Anna e remove das suas memórias a magia de Elsa. O casal real isola as crianças em seu castelo até Elsa aprender a controlar seus poderes. Com medo de ferir Anna novamente, Elsa passa a maior parte do tempo sozinha em seu quarto, causando um afastamento entre as meninas à medida que crescem. Quando as princesas são adolescentes, seus pais morrem num naufrágio durante uma tempestade.[6]
Quando Elsa completa 21 anos, o reino se prepara para sua coroação como Rainha. Entre os convidados está o alemão Duque de Weselton, que procura explorar Arendelle para conseguir dinheiro. Animada para sair do castelo de novo, a princesa Anna explora a cidade e conhece o príncipe Hans das Ilhas do Sul, e os dois desenvolvem rapidamente uma atração mútua. Apesar do receio de Elsa, sua coroação ocorre sem incidentes. Durante a recepção, Hans pede Anna em casamento e ela aceita apressadamente. No entanto, Elsa se recusa a conceder a sua bênção e proíbe o repentino casamento. As irmãs discutem, culminando com a exposição dos poderes de Elsa durante uma explosão emocional.[6]
Em pânico, Elsa foge do castelo, e sem querer desencadeia um inverno eterno no reino. No alto das montanhas próximas, ela liberta os seus poderes, construindo um palácio de gelo e decidindo viver solitária, e sem saber, dá a vida ao seu boneco de neve (e de Anna), Olaf. Enquanto isto, Anna sai em busca de sua irmã, determinada a levá-la de volta a Arendelle, acabar com o inverno e restaurar seu relacionamento. Quando faz uma pausa para conseguir mantimentos, ela conhece um homem da montanha chamado Kristoff e sua rena, Sven, e convence Kristoff para guiá-la até a montanha do Norte. Em sua jornada, o grupo se encontra com Olaf, que os leva ao esconderijo de Elsa.[6]
Anna e Elsa se encontram, mas ela ainda teme ferir a irmã. Quando Anna insiste para Elsa voltar, esta fica assustada e seus poderes saem do controle, e ela acidentalmente golpeia Anna no coração. Horrorizada, Elsa cria uma criatura de neve gigante, Marshmallow, para levar Anna, Kristoff e Olaf para longe de seu palácio. Depois que eles fogem, Kristoff percebe que o cabelo de Anna está ficando branco e deduz que algo de ruim aconteceu. Ele procura a ajuda dos trolls, sua família adotiva, que explicam que o coração de Anna foi congelado por Elsa. A menos que seja descongelado por um "ato de amor verdadeiro", ela vai se tornar gelo para sempre. Acreditando que apenas Hans pode salvá-la com um beijo do amor verdadeiro, Kristoff volta com Anna para Arendelle.[6]
Hans, indo encontrar Anna, chega no palácio de Elsa. Na batalha que se segue contra os homens do duque, Elsa é nocauteada e presa em Arendelle. Lá, Hans pede que esta desfaça o inverno, mas Elsa confessa que não sabe como. Quando Anna se encontra com Hans e pede que ele a beije para quebrar a maldição, Hans se recusa e revela que sua verdadeira intenção em se casar com Anna e seduzi-la é para tomar o controle do trono de Arendelle. Deixando Anna para morrer, ele acusa Elsa de traição pela aparente morte de sua irmã mais nova.[6]
Elsa escapa e cria, sem intenção, uma tempestade de neve no fiorde. Olaf encontra Anna e revela que Kristoff é apaixonado por ela; eles, então, fogem para o fiorde para encontrá-lo. Hans confronta Elsa, dizendo-lhe que Anna está morta por culpa dela. Em desespero, Elsa faz a tempestade cessar de repente, dando Kristoff e Anna a chance de se encontrarem. No entanto, Anna, vendo que Hans está prestes a matar Elsa, joga-se entre os dois, quando ela congela, bloqueando o ataque de Hans.[6]
Quando Elsa chora por sua irmã, Anna começa a derreter, porque a sua decisão de se sacrificar para salvar sua irmã constituiu um "ato de amor verdadeiro". Percebendo que o amor é a chave para controlar seus poderes, Elsa descongela o reino e ajuda Olaf a sobreviver no verão. Hans é deportado de volta às Ilhas do Sul para enfrentar a punição por seus crimes contra a família real de Arendelle, enquanto Elsa corta qualquer laço comercial com Weselton. Anna e Kristoff compartilham um beijo e as duas irmãs se reconciliam. Elsa promete nunca fechar as portas do castelo novamente.[6]
Elsa, princesa de um pequeno reino norueguês chamado Arendelle, nasceu com poderes mágicos com os quais ela é capaz de criar gelo, geada e neve. Uma noite, enquanto estava brincando, ela fere acidentalmente sua irmã mais nova, a princesa Anna. Seus pais chocados, o Rei e a Rainha, procuram a ajuda do rei Troll, que cura Anna e remove das suas memórias a magia de Elsa. O casal real isola as crianças em seu castelo até Elsa aprender a controlar seus poderes. Com medo de ferir Anna novamente, Elsa passa a maior parte do tempo sozinha em seu quarto, causando um afastamento entre as meninas à medida que crescem. Quando as princesas são adolescentes, seus pais morrem num naufrágio durante uma tempestade.[6]
Quando Elsa completa 21 anos, o reino se prepara para sua coroação como Rainha. Entre os convidados está o alemão Duque de Weselton, que procura explorar Arendelle para conseguir dinheiro. Animada para sair do castelo de novo, a princesa Anna explora a cidade e conhece o príncipe Hans das Ilhas do Sul, e os dois desenvolvem rapidamente uma atração mútua. Apesar do receio de Elsa, sua coroação ocorre sem incidentes. Durante a recepção, Hans pede Anna em casamento e ela aceita apressadamente. No entanto, Elsa se recusa a conceder a sua bênção e proíbe o repentino casamento. As irmãs discutem, culminando com a exposição dos poderes de Elsa durante uma explosão emocional.[6]
Em pânico, Elsa foge do castelo, e sem querer desencadeia um inverno eterno no reino. No alto das montanhas próximas, ela liberta os seus poderes, construindo um palácio de gelo e decidindo viver solitária, e sem saber, dá a vida ao seu boneco de neve (e de Anna), Olaf. Enquanto isto, Anna sai em busca de sua irmã, determinada a levá-la de volta a Arendelle, acabar com o inverno e restaurar seu relacionamento. Quando faz uma pausa para conseguir mantimentos, ela conhece um homem da montanha chamado Kristoff e sua rena, Sven, e convence Kristoff para guiá-la até a montanha do Norte. Em sua jornada, o grupo se encontra com Olaf, que os leva ao esconderijo de Elsa.[6]
Anna e Elsa se encontram, mas ela ainda teme ferir a irmã. Quando Anna insiste para Elsa voltar, esta fica assustada e seus poderes saem do controle, e ela acidentalmente golpeia Anna no coração. Horrorizada, Elsa cria uma criatura de neve gigante, Marshmallow, para levar Anna, Kristoff e Olaf para longe de seu palácio. Depois que eles fogem, Kristoff percebe que o cabelo de Anna está ficando branco e deduz que algo de ruim aconteceu. Ele procura a ajuda dos trolls, sua família adotiva, que explicam que o coração de Anna foi congelado por Elsa. A menos que seja descongelado por um "ato de amor verdadeiro", ela vai se tornar gelo para sempre. Acreditando que apenas Hans pode salvá-la com um beijo do amor verdadeiro, Kristoff volta com Anna para Arendelle.[6]
Hans, indo encontrar Anna, chega no palácio de Elsa. Na batalha que se segue contra os homens do duque, Elsa é nocauteada e presa em Arendelle. Lá, Hans pede que esta desfaça o inverno, mas Elsa confessa que não sabe como. Quando Anna se encontra com Hans e pede que ele a beije para quebrar a maldição, Hans se recusa e revela que sua verdadeira intenção em se casar com Anna e seduzi-la é para tomar o controle do trono de Arendelle. Deixando Anna para morrer, ele acusa Elsa de traição pela aparente morte de sua irmã mais nova.[6]
Elsa escapa e cria, sem intenção, uma tempestade de neve no fiorde. Olaf encontra Anna e revela que Kristoff é apaixonado por ela; eles, então, fogem para o fiorde para encontrá-lo. Hans confronta Elsa, dizendo-lhe que Anna está morta por culpa dela. Em desespero, Elsa faz a tempestade cessar de repente, dando Kristoff e Anna a chance de se encontrarem. No entanto, Anna, vendo que Hans está prestes a matar Elsa, joga-se entre os dois, quando ela congela, bloqueando o ataque de Hans.[6]
Quando Elsa chora por sua irmã, Anna começa a derreter, porque a sua decisão de se sacrificar para salvar sua irmã constituiu um "ato de amor verdadeiro". Percebendo que o amor é a chave para controlar seus poderes, Elsa descongela o reino e ajuda Olaf a sobreviver no verão. Hans é deportado de volta às Ilhas do Sul para enfrentar a punição por seus crimes contra a família real de Arendelle, enquanto Elsa corta qualquer laço comercial com Weselton. Anna e Kristoff compartilham um beijo e as duas irmãs se reconciliam. Elsa promete nunca fechar as portas do castelo novamente.[6]
Frozen (Frozen - O Reino do Gelo (título em Portugal) ou Frozen - Uma Aventura Congelante (título no Brasil)) é um filme de animação musical estadunidense, o 53.º animado dos Clássicos Disney produzido pela Walt Disney Animation Studios e distribuído pela Walt Disney Pictures. Inspirado pelo conto de fadas A Rainha da Neve, de Hans Christian Andersen, narra as desventuras das irmãs reais de Arendelle. A mais jovem, princesa Anna (Kristen Bell), parte em uma jornada com Kristoff (Jonathan Groff), um homem da montanha, sua leal rena de estimação (Sven) e Olaf (Josh Gad), um boneco de neve que sonha em experimentar o verão, para encontrar sua irmã a Rainha Elsa (Idina Menzel), cujos poderes congelantes transformaram o reino onde vive em um inverno eterno.
A história de A Rainha da Neve esteve em desenvolvimento na Disney Animation durante boa parte da sua história: 74 anos, mas nenhuma das versões idealizadas durante este longo período saiu do papel, porque os roteiristas não sabiam como fazer o público se relacionar com os personagens pouco críveis e desenvolver a personalidade abstrata da Rainha da Neve. O projeto foi revitalizado em 2011, quando Chris Buck foi escolhido para a direção e ficou decidido que a Rainha da Neve seria irmã da heroína (Anna), criando uma relação real para as duas personagens principais. Em 2012, Jennifer Lee assumiu o roteiro e codireção, e junto com as canções de Robert Lopez e Kristen Anderson-Lopez, seriam responsáveis por estabelecer uma personalidade humana para a Rainha da Neve, Elsa, que até então era uma vilã unidimensional. No fim deste ano, o título inicial The Snow Queen (A Rainha da Neve) foi alterado para Frozen.
Frozen estreou em 27 de novembro de 2013 e foi recebido com aclamação pela crítica e público em geral. O filme foi considerado a melhor animação do estúdio desde a era do Renascimento da Disney. Arrecadou mais de 1,2 bilhão de dólares nas bilheterias mundiais. É o terceiro filme original (que não é continuação) de maior bilheteria, a terceira maior bilheteria na história do Japão, a maior bilheteria no mundo de 2013, a animação de maior bilheteria de todos os tempos e a decima-primeira maior bilheteria da história.[4] Entre vários prêmios, venceu o Oscar de melhor filme de animação e melhor canção original (Let it Go), o Globo de Ouro de melhor filme de animação, cinco Annie Awards e dois Grammy Awards de Melhor Trilha Sonora Compilada para uma Mídia Visual e Melhor Canção Escrita para uma Mídia Visual (Let it Go).
O filme gerou uma franquia de sucesso, com livros, jogos, quadrinhos, um show da Broadway com estreia para 2018, um spin-off em curta-metragem, Frozen Fever (2015), e uma sequência em longa-metragem está sendo desenvolvida com estréia para novembro de 2019.[5]
A história de A Rainha da Neve esteve em desenvolvimento na Disney Animation durante boa parte da sua história: 74 anos, mas nenhuma das versões idealizadas durante este longo período saiu do papel, porque os roteiristas não sabiam como fazer o público se relacionar com os personagens pouco críveis e desenvolver a personalidade abstrata da Rainha da Neve. O projeto foi revitalizado em 2011, quando Chris Buck foi escolhido para a direção e ficou decidido que a Rainha da Neve seria irmã da heroína (Anna), criando uma relação real para as duas personagens principais. Em 2012, Jennifer Lee assumiu o roteiro e codireção, e junto com as canções de Robert Lopez e Kristen Anderson-Lopez, seriam responsáveis por estabelecer uma personalidade humana para a Rainha da Neve, Elsa, que até então era uma vilã unidimensional. No fim deste ano, o título inicial The Snow Queen (A Rainha da Neve) foi alterado para Frozen.
Frozen estreou em 27 de novembro de 2013 e foi recebido com aclamação pela crítica e público em geral. O filme foi considerado a melhor animação do estúdio desde a era do Renascimento da Disney. Arrecadou mais de 1,2 bilhão de dólares nas bilheterias mundiais. É o terceiro filme original (que não é continuação) de maior bilheteria, a terceira maior bilheteria na história do Japão, a maior bilheteria no mundo de 2013, a animação de maior bilheteria de todos os tempos e a decima-primeira maior bilheteria da história.[4] Entre vários prêmios, venceu o Oscar de melhor filme de animação e melhor canção original (Let it Go), o Globo de Ouro de melhor filme de animação, cinco Annie Awards e dois Grammy Awards de Melhor Trilha Sonora Compilada para uma Mídia Visual e Melhor Canção Escrita para uma Mídia Visual (Let it Go).
O filme gerou uma franquia de sucesso, com livros, jogos, quadrinhos, um show da Broadway com estreia para 2018, um spin-off em curta-metragem, Frozen Fever (2015), e uma sequência em longa-metragem está sendo desenvolvida com estréia para novembro de 2019.[5]