DO PIOR PARA O MELHOR: RANQUEAMOS TODOS OS FILMES DA MARVEL
Esse ranqueamento foi feito em 12 de maio de 2018 então pode ter filmes que não estão na lista. Lembrando que essa e a minha opinião, ou seja, nem todo mundo pode gostar
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Thor: O Mundo Sombrio (2013)
O Mundo Sombrio tinha tudo para melhorar a reputação do vingador mais poderoso de todos, mas acabou sendo indiferente ou até negativo neste sentido. Malekith é um dos melhores antagonistas de Thor nas histórias em quadrinhos, mas sua presença não chega a ser tão imponente no cinema. A batalha em Asgard, assim como o último confronto contra o Elfo Sombrio, são pontos interessantes, mas entre eles há um excesso de diálogos vazios, romance forçado e, mais triste, os devaneios do Professor Erik Selvig. --Diego Lima
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O Incrível Hulk (2008)
Além de ser o personagem mais sofrido da Marvel, o Gigante Esmeralda teve a reputação esmagada por tantas aparições erráticas fora dos quadrinhos. A série de TV dos anos 1970 foi importante para transformá-lo em ícone, mas era mais engraçada do que dramática. O filme de Ang Lee estrelado por Eric Bana (2003) exagerou no existencialismo e não pegou muito bem entre os fãs hardcore. As coisas prometiam melhorar para o Verdão em sua estreia no Universo Cinematográfico da Marvel, mas Edward Norton também não convenceu muito como Bruce Banner -- e não deve ter agradado mesmo, visto que acabou substituído por Mark Ruffalo. No mais, a obra de 2008 é memorável por trazer em seus minutos iniciais a mais relevante participação do nosso Brasil em um filme de super-heróis. --Pablo Miyazawa
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Homem de Ferro 2 (2010
A sequência de Homem de Ferro pode não trazer uma boa história e nem um bom vilão, mas se salva por alguns momentos muito bons. A presença da Viúva Negra quebrando tudo e controlando a situação já vale pelo filme, enquanto a cena de batalha final com Homem de Ferro e Máquina de Combate contra robôs e a "roupa-mala" de Tony Stark compõe um dos poucos momentos memoráveis da produção. De qualquer forma, Homem de Ferro 2 é mais uma prova de que os dois últimos filmes solos de Tony Stark não possuem nenhum impacto de grande escala no MCU. --Gustavo Petró
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Thor (2011)
Embora apresente Loki, o melhor antagonista em um filme de origem (para não dizer em todo o Universo Cinematográfico da Marvel), o primeiro longa do Thor acaba não sendo tão empolgante quanto os primeiros filmes do Capitão América e do Homem de Ferro. Apesar das sequências divertidas do Deus do Trovão se adaptando ao dia-a-dia na Terra, as cenas com Jane Foster, Darcy Lewis e o Professor Erik Selvig simplesmente parecem não se encaixar. Por conta disso, a história acaba oscilando sem coerência entre um drama familiar e uma comédia romântica de má qualidade. --Diego Lima
5
Vingadores: Era de Ultron (2015)
As únicas vantagens da existência de Era de Ultron são as consequências que o filme deixa para o MCU, as cenas de ação bem coreografadas e a chegada de personagens importantes como Feiticeira Escarlate e Visão. De resto, o segundo filme dos Vingadores deixa a desejar, principalmente por trazer uma versão poderosa de Ultron -- que, nos quadrinhos, é um dos vilões que dão mais trabalho ao grupo de heróis. Piadas desnecessárias e diálogos superficiais também fazem com que Vingadores: Era de Ultron não seja exatamente uma boa lembrança para os fãs. --Bruna Penilhas
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Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017)
Trazendo uma faceta do Homem-Aranha que o cinema ainda não havia visto, De Volta ao Lar revela o lado mais teen, animado e apaixonado por aventuras do Cabeça de Teia. Apresentado aos fãs em Vingadores: Guerra Civil, o Peter Parker de Tom Holland lida com as questões típicas de um adolescente suburbano enquanto aprende a melhor maneira de lidar com seus super-poderes. Por conta da pesada influência de Tony Stark sobre Peter, o Homem-Aranha aqui se mostra exageradamente frágil e dependente, o que chega até a influenciar o conteúdo das cenas de ação, que deixam um pouco a desejar. --Thaís Stagni
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Capitão América: O Primeiro Vingador (2011)
A história de origem do super-soldado Capitão América seria o pontapé da melhor trilogia solo no Universo Cinematográfico da Marvel, pelo menos até agora. Ambientado durante a Segunda Guerra Mundial e caprichado no figurino de época e nos efeitos visuais, o filme funciona como uma grande introdução de personagens e ao universo daquele que é conhecido como o "primeiro Vingador": é aqui que conhecemos o ex-franzino Steve Rogers, seu par Peggy Carter e o clássico vilão Caveira Vermelha. O estúdio começava a se preparar para a maior reunião de super-heróis já vista em tela e, aos poucos, o "selo Marvel de qualidade" tornava-se o grande inimigo a ser batido na cultura pop. --Víctor Aliaga
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Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017)
Seguindo a mesma linha de seu antecessor, Guardiões da Galáxia Vol. 2 acerta na irreverência, mais uma vez, mas força a barra na seriedade da história. Sim, os acontecimentos revelados ao Senhor das Estrelas são extremamente graves, mas o contraste com a dinâmica tradicional do grupo de super-heróis mais estranho do universo acaba não sendo tão equilibrada. Aliás, por mais que o foco seja no desenvolvimento dos personagens, as batalhas memoráveis acabam fazendo falta -- com exceção da fuga de Rocket, Groot e Yondu, nenhuma outra cena de ação realmente fica na cabeça. --Diego Lima
9
Homem-Formiga (2015)
Apesar de passar a sensação de funcionar à parte do universo Marvel, Homem-Formiga traz elementos indiscutíveis da marca, dosando bem a ação e a comédia em uma excelente maneira de introduzir o personagem. A trama e o vilão são consideravelmente esquecíveis, mas Paul Rudd dá sangue novo a ao protagonista Scott Lang, em uma atuação convincente e divertida. Outro ponto alto é Luis, amigo de Lang, que rende boas gargalhadas com suas falas improvisadas. O poder de encolhimento e crescimento do herói é bem aproveitado e rende cenas empolgantes de lutas e acrobacias. Por essas e outras, é um filme que se sustenta sozinho, sem depender de outros seres poderosos -- embora haja uma pequena interação com o Falcão na sede dos Vingadores. --Bruno Yonezawa
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Doutor Estranho (2016)
Este foi o primeiro filme que conseguiu mostrar com eficácia o lado mais místico das histórias da Marvel, trazendo cenas recheadas de encantamentos, dimensões paralelas, elementos sobrenaturais e, a melhor parte, o controle do tempo. O Stephen Strange criado por Benedict Cumberbatch não decepciona em nenhum momento, trazendo uma personalidade única aos filmes do estúdio ao lado de atuações fantásticas de Tilda Swinton, Mads Mikkelsen e Chiwetel Ejiofor. Mesmo que com um vilão esquecível, Doutor Estranho mostra que o Mago Supremo e seus poderes descolados merecem muito mais espaço na Marvel. --Gustavo Petró
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Thor: Ragnarok (2017)
Thor finalmente recebeu o filme que merecia na terceira tentativa da Marvel -- e o crédito é, em boa parte, do diretor Taika Waititi. Com muitas cores, sem melodrama, nenhum romance e uma vilã carismática e aparentemente invencível (Hela, interpretada por uma Cate Blanchet inspirada e muito à vontade), Thor: Ragnarok é uma realização bem-humorada que pode se vangloriar de mostrar algumas das batalhas mais épicas do Universo Cinematográfico da Marvel. É tudo tão absurdo quanto pode ser uma história protagonizada por irmãos Deuses que enfrentam a Deusa da Morte. Nada é levado a sério, e é por isso mesmo que acaba funcionando tão bem. --Diego Lima
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Os Vingadores (2012)
Comum nas histórias quadrinhos, a ideia de construir todo um universo com histórias simultâneas e eventuais encontros entre personagens teoricamente muito distantes uns dos outros nunca havia sido testada no cinema. O primeiro filme dos Vingadores foi a prova de que esse artifício pode funcionar em diversas formas de mídia, ajudando a elevar às alturas a popularidade dos super-heróis da Marvel (dentre os quais somente se destacavam o Homem-Aranha, os X-Men e, desde 2008, o Homem de Ferro). Após alcançar esse novo patamar, o Universo Marvel nas telonas segue em uma linha ascendente que é constante até os dias de hoje. --Diego Lima
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Homem de Ferro (2008)
Tudo começou aqui, com a primeira peça do quebra-cabeça que hoje se tornou o ambicioso e imbatível Universo Cinematográfico da Marvel. Foi este o filme que definiu as primeiras regras desse universo, que evoluiu para o que temos hoje nos cinemas. Também foi a obra que moldou o que é uma boa história de super-heróis nas telonas, principalmente uma de origem, além de nos mostrar que Robert Downey Jr. é mesmo o Tony Stark da vida real e que sua armadura de altíssima tecnologia pode ser uma das coisas mais legais da cultura pop. --Gustavo Petró
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Guardiões da Galáxia (2014)
Guardiões da Galáxia levou aos cinemas um dos times mais desajustados do Universo Marvel, apresentando nomes como Senhor das Estrelas, Groot, Rocket Raccoon, Gamora e Drax a um público que talvez sequer sabia da existência dessa trupe nos quadrinhos. Com uma das melhores trilhas sonoras entre os 19 filmes, os Guardiões conquistaram um espaço relevante em um universo repleto de ícones grandiosos e já consolidados. Seja pela simplicidade, pelo carisma ou pelo humor, é impossível não se apaixonar por essa equipe -- e, em especial, pela graciosidade do Groot. --Carol Costa
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Capitão América 2: O Soldado Invernal (2014)
Elementos de espionagem, reviravoltas narrativas, cenas de ação de tirar o fôlego -- como esta sequência incrível dentro de um elevador -- e um desajustado Steve Rogers de volta à ativa após 40 anos congelado marcam o segundo filme solo do Capitão América. Baseado na saga em quadrinhos Soldado Invernal, o filme revela um novo e misterioso vilão que segue ordens da H.I.D.R.A, enquanto Falcão, o novo parceiro de Rogers, une forças com o "sentinela da liberdade" e com a Viúva Negra para detê-lo. No filme que marca a primeira vez dos irmãos Anthony e Joe Russo dirigindo no MCU, o Capitão América prova, com carisma e atitude, que é o verdadeiro líder dos Vingadores. --Víctor Aliaga
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Vingadores: Guerra Infinita (2018)
Vingadores: Guerra Infinita pode não ser o melhor filme da Marvel, mas foi o primeiro a colocar absolutamente todos os seus personagens em real situação de risco, além de jogar na mesa algumas decisões de fato impactantes para toda a saga. Thanos se revela o vilão mais importante desse universo, representando uma mistura de loucura, inteligência e brutalidade nunca vista nos filmes anteriores. E por conseguir reunir quase todos os personagens e elementos que representam o que há de melhor na Marvel, Guerra Infinita é uma digna recompensa para todos que acompanharam fielmente o Universo Cinematográfico da Marvel na última década. --Bruna Penilhas
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Pantera Negra (2018)
Pantera Negra bateu recordes de bilheteria e foi considerado um dos filmes mais importantes da Marvel, mas nada disso teria acontecido se o produto não fosse realmente de qualidade -- o que é exatamente o caso. No filme -- a segunda aparição do protagonista, que havia roubado a cena em Capitão América: Guerra Civil --, experimentamos uma visita privilegiada ao mítico reino africano de Wakanda, terra que abriga o metal alienígena vibranium. Em uma história emocionante que funciona por si só (e pouco depende de conhecimento da mitologia Marvel para ser compreendida), acompanhamos o rei T'Challa em uma disputa interna por poder com um inimigo estranhamente familiar. Com cenas de ação de tirar o fôlego, visual exuberante e um elenco estrelado de atores e atrizes negros, Pantera Negra merecidamente ganhou aplausos da crítica e conquistou plateias pelo mundo. Mas é sua relevante mensagem implícita de apelo político-social que o faz garantir espaço na galeria dos melhores filmes de super-heróis já produzidos. --Pablo Miyazawa
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Capitão América: Guerra Civil (2016)
Por enquanto, Capitão América: Guerra Civil merece a primeira posição desta lista por simplesmente conseguir trazer, em um único filme, elementos de peso consolidados em Capitão América: Soldado Invernal e nos dois Vingadores. O terceiro filme protagonizado por Steve Rogers abre espaço para um dos mais importantes eventos dos quadrinhos da Marvel, reproduzindo com dignidade a Guerra Civil que acontece entre os heróis do MCU e todo o conflito político entre os personagens e as organizações governamentais. Além de apresentar a cena de luta mais épica de todos os filmes -- a pancadaria alucinada entre os Vingadores em um aeroporto --, a produção também marcou as chegadas triunfais de dois heróis favoritos dos fãs, Homem-Aranha e Pantera Negra. --Bruna Penilhas