O simbolismo do natal

Além de ter sinalizado o caminho que levava ao Menino, a estrela representa o próprio Jesus, que nasceu para guiar a humanidade.

Seguindo a estrela os magos puderam encontrar o Menino, que tinha nascido em Belém, daí ela ser conhecida também como Estrela de Belém.

A estrela de Natal foi aquela que indicou aos reis magos onde Jesus estava, pois queriam adorá-lo.

Usados na decoração das árvores e das portas, os sinos também são lembrados nas músicas natalinas. A mais conhecida é "Bate o sino".

Isso porque, além de sinalizar as horas, o toque dos sinos avisa as pessoas para se reunir para um acontecimento.

O sino de Natal é o símbolo que representa o anúncio do nascimento de Jesus.

Assim, velas acesas na noite de Natal revelam a presença de Cristo naquele ambiente, além do que representam a fé.

Assim, as velas natalinas assumem o papel de representar a luz que o nascimento de Jesus traz para a vida das pessoas, porque ele veio para dissipar as trevas, a escuridão.

Diz-se que, na Alemanha, um senhor costumava colocar velas na sua janela para iluminar o caminho dos viajantes.

Habitualmente é desmontado no dia 6 de janeiro, data em que os reis localizaram o Menino.

Assim, além de Jesus e de seus pais, Maria e José, nele figuram:
os animais do estábulo, que aqueceram Jesus;
o anjo, que anuncia ao mundo o seu nascimento;
a Estrela de Belém, que indicou o caminho para os reis magos;
os três reis: Baltazar, Gaspar e Melchior.

Inicialmente era feito apenas nas igrejas, até a sua montagem nas casas se tornar tradição.
Trata-se de uma representação do cenário em que o Menino Jesus nasceu.

O primeiro presépio data de 1223 e foi montado na Itália por São Francisco de Assis, que queria mostrar aos fiéis como teria nascido Jesus.

Ele marca presença não só de forma isolada, mas também é uma das principais figuras do presépio.

Não é para menos que o anjo é um dos maiores portadores da alegria dessa época natalina.

Por isso, eles são tão importantes nas ornamentações de Natal. Tal como Gabriel, os anjos, que exercem o papel de mensageiros de Deus, anunciam ao povo o nascimento de Jesus.

Os anjos representam a figura de Gabriel, o anjo que anunciou à Maria que ela daria à luz a Jesus.

Em decorrência da beleza da sua arte, as bolas acabaram se tornando uma tradição e um elemento decorativo que não pode faltar no Natal.

Inicialmente as frutas serviam de decoração e eram comidas pelas crianças. De acordo com a lenda, quando em um ano não havia frutas, um artesão fez bolas de vidro para as imitar.

As bolas que decoram principalmente a árvore de Natal representam os frutos das árvores.

Cada enfeite traz um simbolismo. As luzes, por exemplo, representam as estrelas, e a estrela que costuma ser colocada no topo da árvore, representa a Estrela de Belém.

A árvore é, por tradição, um pinheiro. Isso porque o pinheiro é a única árvore que consegue manter suas folhas mesmo no frio intenso. Assim, simboliza vida e esperança.

Acontece que, antes da cristianização do Natal, as árvores já costumam ser enfeitadas com outro propósito: o de comemorar a chegada do inverno.

Depois disso, foi no século XIX que esse símbolo natalino se espalhou pelo mundo.

De acordo com os registros históricos, a primeira árvore de Natal surgiu no norte da Europa no século XVI. Mas ela só se tornou tradição a partir do século XVII com Martinho Lutero, na Alemanha.

A representação moderna do Papai Noel terá surgido nos Estados Unidos. Santa Claus ganhou a aparência de um velhinho gordinho com barba comprida e roupa vermelha, deslocando-se pelas casas com o seu trenó.

Segundo a lenda, ele lançava moedas de ouro para as chaminés das casas dos mais necessitados na Turquia, tendo sido reconhecido pela igreja como santo.

A figura do Papai Noel surge a partir dos gestos de bondade do bispo chamado Nicolau.

A origem da guirlanda data do ano 1839 e foi usada como uma forma de contagem para as crianças que ansiavam a chegada do Natal.

Nas igrejas, cada vela da coroa tem uma cor diferente e são acesas na seguinte ordem: verde, vermelha, roxa e branca.

Muito mais do que um bonito objeto de decoração, para os cristãos a coroa do Advento é um anúncio do Natal. O seu formato simboliza eternidade e as suas folhas verdes, a esperança.

A coroa do Advento é uma espécie de guirlanda onde se coloca quatro velas, uma para cada semana antes do Natal.

Inicialmente um símbolo pagão, a guirlanda passou a ser utilizada pela igreja com a adaptação de velas, donde surgiu a coroa do Advento.

Elas são um sinal de boas-vindas para quem nos visita nessa época festiva. É por isso que é tradição pendurá-las na porta principal das casas.

As guirlandas remontam à antiguidade e surgiram em Roma.

Com o passar do tempo, os cartões em papel foram substituídos pelas mensagens enviadas eletronicamente.

O primeiro cartão de Natal foi feito pelo pintor John Callcott Horsley a pedido de Sir Henry Cole, um funcionário público inglês que, na altura, estava muito ocupado para escrever cartas com desejos de boas festas.

Isso porque, o espírito de alegria, agradecimento e partilha invade os corações, fazendo com que as pessoas troquem mensagens nessa época do ano.

Os cartões de Natal surgem como símbolo na medida em que enviar postais com uma mensagem bonita nessa quadra festiva tornou-se uma tradição entre família, amigos e clientes.

O Dia de Ação de Graças, muito comemorado nos Estados Unidos, surgiu em 1621 para comemorar e, principalmente, agradecer, a fartura das colheitas. Desde o início, o peru era servido nessa festa.

A tradição de comer peru vem dos Estados Unidos, onde a ave é um prato típico do Dia de Ação de Graças, também chamado de Turkey Day (Dia do peru, em português). Isso porque são cerca de 50 milhões os perus consumidos nessa data.

O peru é um dos pratos mais requisitados para a ceia de Natal e que representa fartura.

O costume de reunir os amigos e familiares à volta da mesa para comemorar o nascimento de Jesus vem da Europa, onde as pessoas abriam as portas das suas casas para receber viajantes e oferecer-lhes uma refeição na véspera de Natal.

Mais do que um jantar recheado de coisas apetitosas, a ceia representa a confraternização e união das famílias.

E já que estamos falando em comida, por que não destacar a simbologia da ceia de Natal?

Ademais, a própria origem do Papai Noel também se relaciona com os presentes. Isso porque o "bom velhinho" foi originalmente um bispo turco que lançava moedas de ouro pela chaminé dos mais pobres.

Bem, esse é um costume que se relaciona com os Reis Magos, os quais levaram a Jesus ouro, incenso e mirra, cada qual com um significado próprio: o ouro simboliza a realeza; o incenso, a divindade; e a mirra, os aspectos humanos de Jesus.

Para muitos, especialmente para as crianças, Natal é sinônimo de presentes. Mas, como o hábito de trocar presentes surgiu?

O engano correu tão bem que o patrão chamou o pão de "pani de Toni".

De origem italiana, diz a lenda que Toni, empregado de uma padaria, estava exausto do trabalho decorrente das encomendas no Natal. Por esse motivo, acabou se enganando quando fazia um pão para a ceia da família do seu patrão na véspera do Natal.

Para terminar, vamos falar mais uma vez em comida, mais precisamente numa iguaria que não pode faltar na mesa dos brasileiros: o panetone!