Os melhores pilotos da Fórmula 1

Se Schumacher foi o piloto que melhor entendeu e evoluiu o conceito de equipe na Fórmula 1, Nelson Piquet foi quem melhor dominou a parte mecânica dos carros. O brasileiro efetivou algumas novidades na maior categoria do automobilismo, como a normalização do uso dos cobertores elétricos para acelerar o aquecimento dos pneus e a efetivação do pit stop como elemento tático nas corridas, inclusive com reabastecimento. A famosa e laureada parceria com o engenheiro sul-africano Gordon Murray na Brabham elevou o brasileiro a outro patamar.
Outra façanha: em dois dos três títulos, a equipe de Piquet não foi campeã entre os construtores, algo raro na história da F1. Além disso, ele ainda conquistou títulos com três marcas de motores diferentes - Ford Cosworth, BMW e Honda - e ainda foi o primeiro campeão com um propulsor turbo na categoria, construído pela BMW e desenvolvido por ele, em 1983.

Com apenas 26 anos, Max Verstappen venceu sua primeira corrida de F1 em 2021. O atual bicampeão mundial é um dos pilotos mais talentosos da atualidade. Ele é rápido, agressivo, tem um excelente controle do carro e está pronto para defender seu tricampeonato. O piloto holandês da Red Bull Racing venceu 13 das 17 corridas disputadas até o momento, com um total de 9 pole positions e 15 pódios.

George Russell é um orgulhoso britânico que encontrou sua paixão pelas corridas desde cedo, quando começou a competir em karts aos oito anos de idade.Sua jornada na Fórmula 1 começou em 2019, quando estreou pela Williams. Logo em sua primeira temporada, demonstrou seu talento ao ser o piloto de destaque da equipe, embora tenha terminado em 20º lugar no campeonato. Em 2020, somou 3 pontos, garantindo o 18º lugar. A grande virada na carreira de Russell ocorreu em 2021, quando foi promovido para a equipe Mercedes, ocupando o lugar de Valtteri Bottas. Em 2022, celebrou sua primeira vitória na Fórmula 1 no emocionante Grande Prêmio de São Paulo. Conquistou, também, uma pole position e seis voltas mais rápidas, encerrando a temporada em 4º lugar no campeonato.

Leclerc nasceu no lugar certo para quem tem como objetivo ser piloto de Fórmula 1: Monte Carlo, Principado de Mônaco. Fez sua estreia na Fórmula 1 em 2018 e foi efetivado como piloto da Ferrari no ano seguinte. Em 2016, porém, o jovem foi admitido como um dos pilotos da Ferrari Driver Academy (Academia de Pilotos da Ferrari). A partir daí, ele passou a ser piloto de desenvolvimento da Haas F1 Team e da Ferrari. Ainda em 2016, realizou sua primeira participação em um evento da Fórmula 1 em testes na primeira sessão de quatro GPs daquele ano. Foi campeão da GP3 Series. Já em 2017, Leclerc disputou a Fórmula 2, última etapa de um piloto antes da Fórmula 1. Correndo pela equipe italiana Prema Racing, foi campeão da categoria.

O francês é o piloto mais objetivo e calculista da história da maior categoria do automobilismo e um dos que melhor entendeu a dinâmica de uma temporada pensando em conquistar títulos. Não hesitava em abrir mão de uma vitória impossível para conquistar um resultado plausível que agregasse positivamente no campeonato. E ainda assim, terminou a carreira com o recorde de vitórias até então: 51 em 199 GPs.

O piloto mais rápido e técnico de sua geração. Sua ascensão, aliás, foi o fator primordial para a primeira aposentadoria do heptacampeão Michael Schumacher, em 2006. Até hoje, é o único espanhol a vencer corridas na maior categoria do automobilismo. Apesar disso tudo, conquistou apenas dois títulos e amargou três vice-campeonatos, todos para Sebastian Vettel (2010, 2012 e 2013). Talentosíssimo, mas com um temperamento muito forte, Alonso é o que podemos chamar da versão de "O Médico e o Monstro" da F1.
Esse temperamento forte foi o responsável por Alonso não ter conquistado mais títulos na Fórmula 1. O espanhol fechou portas por onde passou - menos na Renault - e não conseguiu mais êxitos, mesmo correndo pelas tradicionais McLaren e Ferrari. Depois, ainda retornou à equipe inglesa, de onde tinha saído brigado, como a grande esperança da Honda para desenvolver seu motor híbrido, mas não deu certo: o espanhol acabou com a imagem da montadora japonesa depois de uma série de problemas e reclamações.

O principal expoente da era de ouro da Fórmula 1: os anos 1980 e a primeira metade dos anos 1990. São dele as principais apresentações desta época. Como esquecer o GP de Mônaco de 1984? Ou de Portugal-1985? Japão-1988? Mônaco-1990? Brasil-1991? Senna foi o piloto mais espetacular da maior categoria do automobilismo e frequentemente lidera as eleições realizadas com pilotos. E vale lembrar que é o ídolo do número 1 da minha lista, o inglês Lewis Hamilton.

Depois de sete títulos mundiais, 104 poles, 196 pódios, 103 vitórias e 64 voltas rápidas, Lewis Hamilton atingiu mais um marco histórico na Fórmula 1 em julho de 2022: 300 corridas concluídas. O piloto da Mercedes terminou na 2ª posição do GP da França e se juntou ao seleto clube dos 300. Hamilton se tornou o sexto piloto a atingir o marco na categoria.
Mas além de ser um dos melhores pilotos da atualidade, o inglês é conhecido por apoiar diversas causas sociais, como a Mission 44 (seu número na F1), que é responsável pela formação de professores negros no Reino Unido, nas áreas de ciência, tecnologia e matemática. O investimento inicial foi de cerca de R$ 140 milhões. O piloto é também um ícone fashion e tornou-se vegano em 2017.