Sistemas do corpo humano

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Sistemas do corpo humano:

cardiovascular, respiratório, digestório, esquelético, muscular, imunológico, nervoso, sensorial, endócrino, excretor, urinário, reprodutor, linfático, tegumentar.

Perdoe os erros!

1. Sistema Cardiovascular

Existem ainda as valvas semilunares que estão localizadas entre os ventrículos e a artéria pulmonar e entre o ventrículo e a aorta. Essas valvas recebem o nome de pulmonar e aórtica, respectivamente.
Cada átrio comunica-se com um ventrículo. O átrio esquerdo comunica-se com o ventrículo esquerdo através da valva atrioventricular esquerda, também chamada de valva bicúspide ou valva mitral. Já o átrio direito comunica-se com o ventrículo direito pela valva atrioventricular direita, também chamada de tricúspide. Essas valvas asseguram o fluxo unidirecional do sangue
As duas cavidades superiores são chamadas de átrios, enquanto as duas inferiores são chamadas de ventrículos. Quando comparadas com os ventrículos, as paredes dos átrios são relativamente mais finas. Isso ocorre porque os ventrículos bombeiam sangue para todo o corpo, enquanto os átrios bombeiam sangue somente para os ventrículos. Podemos dizer que os átrios funcionam como câmaras que recebem sangue do corpo, enquanto os ventrículos funcionam bombeando o sangue para o corpo
O coração é um órgão musculoso responsável por impulsionar o sangue pelo corpo. Ele é encontrado entre os dois pulmões e sobre o diafragma, com aproximadamente dois terços de sua massa mais alinhados à esquerda. Esse órgão é revestido por um tecido muscular cardíaco chamado de miocárdio e, internamente, é dividido em quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos.
As artérias apresentam paredes grossas formadas por três camadas de tecidos (túnicas). Paredes elásticas e fortes são essenciais para assegurar o transporte do sangue, que está sendo levado sob alta pressão. A medida que se afastam do coração, as artérias diminuem seu calibre, formando ramos mais finos que recebem o nome de arteríolas, que, por sua vez, ramificam-se em capilares. Esses últimos unem-se em vênulas, que se reúnem em vasos mais calibrosos chamados de veias.
Os vasos sanguíneos são divididos em artérias, veias e capilares. De uma maneira geral, podemos dizer que veias são vasos responsáveis por levar o sangue do corpo para o coração, enquanto as artérias são responsáveis por transportar o sangue do coração para o corpo. Já os capilares são vasos de pequeno calibre que apresentam parede formada por uma única camada de célula, o que permite a troca de substância entre a corrente sanguínea e o líquido intersticial.
O sistema cardiovascular humano é formado pelos vasos sanguíneos, uma rede de tubos que transporta sangue, e pelo coração, uma bomba muscular responsável por impulsionar o sangue para o corpo. Esses órgãos trabalham juntos para garantir que todas as células do corpo recebam nutrientes e oxigênio.
O sistema cardiovascular é formado por órgãos que atuam juntos para garantir a nutrição e oxigenação de todas as células do nosso corpo.
1. Sistema Cardiovascular
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2. Sistema Nervoso Periférico e Central

Os neurônios são responsáveis pela propagação do impulso nervoso e apresentam como partes básicas o corpo celular, onde está localizado o núcleo, e dois tipos de prolongamentos, os axônios e os dendritos. De acordo com a função desempenhada, os neurônios podem ser classificados em dois grupos básicos: sensitivos ou aferentes (levam impulsos para o sistema nervoso) e motores ou eferentes (levam impulsos para outras partes, como músculos e glândulas
O sistema nervoso é composto por um tipo especial de tecido denominado tecido nervoso, o qual possui como tipos celulares os neurônios e as chamadas células da glia.
O sistema nervoso é o sistema responsável por captar, processar e gerar respostas diante dos estímulos aos quais somos submetidos. É devido à presença desse sistema que somos capazes de sentir e reagir a diferentes alterações que ocorrem em nossa volta e mesmo no interior do nosso corpo.
O SNP autônomo pode ainda ser dividido em simpático e parassimpático. Enquanto o simpático está relacionado, de uma maneira geral, com o estímulo do metabolismo, o parassimpático relaciona-se com uma redução. Um exemplo são os batimentos cardíacos, que são acelerados pelo sistema simpático e desacelerados pelo parassimpático. Observa-se, portanto, que eles possuem ações antagônicas.
O SNP pode ser dividido em voluntário e autônomo. O SNP voluntário é aquele responsável por inervar músculos estriados esqueléticos que não possuem ação involuntária. Já o SNP autônomo inerva o músculo liso e o estriado cardíaco, que possuem ação involuntária.
O SNP é formado por 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos espinhais. Os nervos cranianos estão ligados ao encéfalo, enquanto os espinhais estão ligados à medula espinal. De acordo com o local da coluna em que o nervo espinhal emerge, ele recebe uma denominação. Existem oito pares de nervos cervicais, doze torácicos, cinco lombares, cinco sacrais e um coccígeo. Os gânglios, que também compõem o SNP, são dilatações onde estão localizados os corpos celulares
Tanto o encéfalo quanto a medula espinal são envolvidos por três membranas chamadas de meninges. Elas são chamadas, da mais externa para a mais interna, de dura-máter, aracnoide e pia-máter. O papel principal dessas membranas é fornecer proteção ao SNC
A medula espinal, que se aloja no interior da coluna, é um cordão cilíndrico que possui como função transmitir mensagens vindas do encéfalo para outras partes do corpo e levar os estímulos recebidos até o encéfalo. É da medula que partem os nervos conhecidos como espinhais.
O encéfalo humano, erroneamente chamado de cérebro, é a parte do SNC alojada no crânio. Essa parte é formada por bilhões de neurônios e pode ser dividida em cérebro, tálamo, hipotálamo, mesencéfalo, cerebelo, ponte e bulbo.
O SNC está localizado no interior do crânio (encéfalo) e no canal vertebral (medula espinal). Nele podemos perceber duas regiões bem definidas: a substância cinzenta e a substância branca. Na substância cinzenta, encontramos corpos celulares dos neurônios e seus dendritos, enquanto na substância branca é predominante a presença de axônios. Os axônios mielinizados tornam essa região mais clara, por isso a denominação “substância branca”.
Podemos dividir o sistema nervoso em duas partes: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). Fazem parte do SNC o encéfalo e a medula espinal. É nessa parte que mensagens são identificadas e as respostas são geradas. Já no SNP encontramos nervos e gânglios, que são os responsáveis por levar a informação dos órgãos para o SNC e deste para os órgãos.
O sistema nervoso é, sem dúvidas, um dos mais importantes sistemas do corpo. Ele está relacionado com a compreensão, percepção e resposta aos estímulos internos e do ambiente que nos rodeia.
2. Sistema Nervoso Periférico e Central

3. Sistema esquelético

Crânio: formado por 28 ossos, é a porção responsável por garantir, principalmente, a proteção do encéfalo.

Vértebras: formam a chamada coluna vertebral, a qual é composta por 26 ossos (33 vértebras). A coluna garante a proteção da medula espinhal.

Costelas: formam, em seus 12 pares, a caixa torácica. Os sete pares superiores recebem o nome de costelas verdadeiras e articulam-se diretamente com o esterno. Os três pares sequentes articulam-se de maneira indireta e recebem o nome de falsas costelas. Vale destacar que a décima primeira e décima segunda costela são chamadas de flutuantes e não fazem articulação com o esterno.

Esterno: localizado na parte anterior do tórax.

Osso hioide: não possui articulação e é encontrado entre a mandíbula e a laringe.
O esqueleto humano pode ser dividido em duas porções: axial e apendicular.

No chamado esqueleto axial, temos o crânio, as vértebras, as costelas, o esterno e o osso hioide:
Articulações cartilaginosas: presença de tecido cartilaginoso entre os ossos e da redução de mobilidade. Podemos classificar essas articulações em sincondroses, formadas por cartilagem hialina, e em sínfises, que apresentam cartilagem fibrosa. Um exemplo de articulação cartilaginosa é a presente entre as porções púbicas dos ossos do quadril.
Articulações fibrosas: presença de tecido conjuntivo fibroso entre os ossos. Essas articulações apresentam mobilidade reduzida ou são imóveis. Existem dois tipos de articulações fibrosas: as suturas e as sindesmoses. As suturas são encontradas nos ossos do crânio, e a membrana de tecido conjuntivo observada entre esses é muito fina. As sindesmoses apresentam características similares às suturas, porém não são observadas no crânio.
Sinartroses: também chamadas de articulações imóveis.

Anfiartroses: caracterizam-se por serem ligeiramente móveis.

Diartroses: capazes de permitir grande movimentação
As articulações podem ser definidas como local de união entre dois ou mais ossos. Algumas articulações permitem a movimentação do nosso esqueleto, sendo fundamental frisar que nem todas realizam tal função.
Esses diferentes tipos de ossos estão ligados uns aos outros por meio das articulações ósseas, que podem ser móveis, como as do joelho, ou fixas (não permitindo a movimentação), como as dos ossos do crânio.
Ossos sesamoides: são pequenos e arredondados, seu principal exemplo é a patela.
Ossos irregulares: não apresenta uma forma geométrica definida. Como exemplo, podemos citar as vértebras.
Ossos planos ou laminares: possuem fina espessura e comprimento e largura equivalentes. Como exemplo, podemos citar os ossos do crânio.
Ossos curtos: todas as dimensões (comprimento, largura e espessura) são equivalentes. Entre seus exemplos, estão o tarso e o carpo.
Ossos longos: apresentam maior comprimento em relação à largura e espessura. Entre seus exemplos, estão o fêmur e a ulna.
Classificação dos ossos
Didaticamente, costuma-se classificar os ossos, de acordo com a sua forma, em cinco tipos principais: longos, curtos, planos, irregulares e sesamoides. Observe a seguir as principais características de cada tipo:
O primeiro grupo de células é responsável pela síntese da matriz óssea, estando essas células relacionadas com a reparação do osso. Os osteoclastos atuam na reabsorção do tecido ósseo. Já os osteócitos estão relacionados com a manutenção da matriz e com a sua reabsorção quando estimulados pelo hormônio da paratireoide.
Os ossos são formados por um tipo especial de tecido conjuntivo, o tecido ósseo, que possui uma matriz intracelular mineralizada. Esse tecido, apesar do que muitos pensam, é formado por células vivas: os osteoblastos, osteoclastos e osteócitos.
O sistema esquelético é composto por ossos e cartilagens que estão perfeitamente arranjados na formação do nosso esqueleto. O esqueleto humano adulto é formado por 206 ossos, que atuam na sustentação do organismo, proteção dos órgãos vitais, garantia da movimentação, produção de células sanguíneas e armazenamento de alguns sais minerais, tais como cálcio e fósforo
3. Sistema esquelético
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4. Sistema digestório

Ligado ao intestino delgado, temos o intestino grosso, uma estrutura de aproximadamente 1,5 m de comprimento, que, diferentemente do intestino delgado, não apresenta vilosidades e microvilosidades. Pode ser dividido em: ceco, cólon, reto e canal anal. No ceco, uma estrutura em forma de bolsa alongada, encontra-se o apêndice vermiforme, uma estrutura considerada por muitos pesquisadores como um órgão vestigial nos humanos. Após o ceco, há o cólon, que possui formato de U invertido e pode ser dividido em cólon ascendente, transversal, descendente e sigmoide. Por fim, temos o reto que termina no ânus.
O intestino delgado inicia-se logo após o esfincter pilórico e possui aproximadamente 6,5 m. Pode ser dividido em três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. É nesse local que ocorre a maior absorção de nutrientes, graças às especializações da mucosa: pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. As pregas são dobras grandes e permanentes. Já as vilosidades são pequenas projeções digitiformes. As microvilosidades, por sua vez, são projeções na superfície livre das células epiteliais.
Depois do esôfago, temos o estômago, a porção mais dilatada do tubo digestivo. Esse órgão está localizado logo abaixo do diafragma e pode ser dividido em três partes básicas: o fundo, o corpo e a porção pilórica. O fundo é a parte superior do estômago e está mais deslocado para a esquerda. O corpo, por sua vez, é a porção central do órgão. Já a porção pilórica é a região final, que está situada antes do local de junção desse órgão com o duodeno. A abertura que liga o estômago ao esôfago recebe o nome de cárdia, enquanto a abertura que liga o estômago ao duodeno recebe o nome de piloro.
Logo após a faringe, encontramos o esôfago, um tubo longo, de aproximadamente 25 centímetros, que atravessa o diafragma e liga-se ao estômago. Essa estrutura está situada atrás da traqueia e antes da coluna vertebral. A sua porção final funciona como um esfíncter, que se abre apenas com a chegada de uma onda peristáltica.
A língua também é uma estrutura encontrada na boca e possui relevância no processo de digestão, uma vez que mistura o alimento triturado com a saliva e empurra-o para trás para que ocorra a deglutição. Além disso, é importante para a percepção de sabores.
Na boca, que é rodeada pelos lábios, são encontrados os dentes e a língua. Os dentes estão relacionados com a quebra de alimentos em partículas menores em um processo chamado de mastigação. Essas estruturas apresentam-se em várias formas diferentes (incisivos, caninos, pré-molares e molares), cada uma adaptada a uma função específica. É importante destacar que, caso um dente se apresente defeituoso, pode comprometer seriamente o processo de digestão.
As funções do Sistema Digestivo
Promove a digestão de proteínas, carboidratos e lipídios dos alimentos e bebidas consumidos; Absorve líquidos e micronutrientes; Fornece uma barreira física e imunológica para microrganismos, corpos estranhos e antígenos consumidos com o alimento
O sistema digestório é composto por órgãos que atuam juntos para permitir a absorção da maior quantidade de nutrientes possível dos alimentos ingeridos. Ele é formado pelos seguintes órgãos: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. Além disso, está ligado a glândulas que lançam sua secreção no interior do tubo digestório, são elas: glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
O sistema digestório é formado pelos seguintes órgãos: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
4. Sistema digestório

5. Sistema Reprodutor

Útero: é um órgão muscular, em forma de pera, no qual se desenvolve o bebê durante a gravidez. A parede do órgão é espessa e possui três camadas. A camada mais espessa é chamada de miométrio e é formada por grande quantidade de fibras musculares lisas. A mais interna, chamada de endométrio, destaca-se por ser perdida durante a menstruação. O colo do útero, também chamado de cervice, abre-se na vagina.

Vagina: é um canal elástico no qual o pênis é inserido durante a relação sexual e o espermatozoide é depositado. Esse canal é também por onde o bebê passa durante o parto normal.

Vulva: é a genitália externa feminina. Fazem parte da vulva os lábios maiores, os lábios menores, a abertura vaginal, a abertura da uretra e o clitóris. Esse último é formado por um tecido erétil e apresenta muitas terminações nervosas, sendo um local de grande sensibilidade
Ovários: no corpo feminino observa-se a presença de dois ovários, os quais são responsáveis por produzir os gametas femininos. Nesses órgãos são produzidos também os hormônios estrogênio e progesterona, relacionados com a manutenção do ciclo menstrual, sendo o estrogênio relacionado também com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.
O sistema reprodutor feminino servirá de local para a fecundação e também para o desenvolvimento do bebê, além de ser responsável pela produção dos gametas femininos e hormônios. Assim como no masculino, o sistema reprodutor feminino apresenta órgãos externos e internos. Os órgãos externos recebem a denominação geral de vulva e incluem os lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da uretra e vagina. Já os órgãos internos incluem os ovários, as tubas uterinas, o útero e a vagina.
Ducto deferente: no momento da ejaculação, os espermatozoides seguem do epidídimo para o ducto deferente. Esse ducto encontra o ducto da vesícula seminal e passa a ser chamado de ducto ejaculatório, o qual se abre na uretra.

Uretra: é o ducto que se abre para o meio externo. Ela percorre todo o pênis e serve de local de passagem para o sêmen e para a urina, sendo, portanto, um canal comum ao sistema urinário e reprodutor.

Vesículas seminais: no corpo masculino observa-se a presença de duas vesículas seminais, as quais formam secreções que compõem cerca de 60% do volume do sêmen. Essa secreção apresenta várias substâncias, incluindo frutose, que serve de fonte de energia para o espermatozoide.

Próstata: secreta um fluido que também compõe o sêmen. Essa secreção contém enzimas anticoaguladoras e nutrientes para o espermatozoide.

Glândulas bulbouretrais: no corpo masculino observa-se a presença de duas glândulas bulbouretrais. Elas são responsáveis por secretar um muco claro que neutraliza a uretra, retirando resíduos de urina que possam ali estar presentes.

Pênis: é o órgão responsável pela cópula. Ele é formado por tecido erétil que se enche de sangue no momento da excitação sexual. Além do tecido erétil, no pênis é possível observar a passagem da uretra, pela qual o sêmen passará durante a ejaculação.
Epidídimo: após saírem dos túbulos seminíferos, os espermatozoides seguem para o epidídimo, formado por tubos espiralados. Nesse local os espermatozoides adquirem maturidade e tornam-se móveis.
Testículos: são as gônadas masculinas e estão localizados dentro do saco escrotal, também conhecido como escroto. Eles são formados por vários tubos enrolados chamados de túbulos seminíferos, nos quais os espermatozoides serão produzidos. Além de produzir os gametas, é nos testículos que ocorre a produção da testosterona, hormônio relacionado, entre outras funções, com a diferenciação sexual e a espermatogênese.
O sistema reprodutor masculino garante a produção dos espermatozoides e a transferência desses gametas para o corpo da fêmea. Ele é formado por órgãos externos e internos. O pênis e o saco escrotal são os chamados órgãos reprodutivos externos do homem, enquanto os testículos, os epidídimos, os ductos deferentes, os ductos ejaculatórios, a uretra, as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais são órgãos reprodutivos internos.
Os sistemas reprodutores masculino e feminino garantem as condições necessárias para que ocorra a nossa reprodução.
Os sistemas reprodutores masculino e feminino atuam juntos para garantir a multiplicação da nossa espécie. Tanto o sistema genital masculino quanto o feminino são responsáveis pela produção dos gametas, ou seja, pela produção das células que se unirão na fecundação e darão origem ao zigoto. Os gametas são produzidos nas chamadas gônadas, sendo os testículos as gônadas masculinas e os ovários as gônadas femininas. Os testículos produzem os espermatozoides, enquanto os ovários produzem os ovócitos secundários, chamados popularmente de óvulos.
O sistema reprodutor, também chamado de sistema genital, é responsável por proporcionar as condições adequadas para a nossa reprodução. O sistema reprodutor masculino é responsável por garantir a produção do gameta masculino (espermatozoide) e depositá-lo no interior do corpo da mulher. O sistema reprodutor feminino, por sua vez, atua produzindo o gameta feminino (ovócito secundário) e também servindo de local para a fecundação e desenvolvimento do bebê
5. Sistema Reprodutor
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6. Sistema Respiratório

O sistema respiratório é um sistema relacionado com a captação de oxigênio e liberação de gás carbônico para o meio.

O sistema respiratório pode ser dividido em duas porções: uma parte condutora e uma parte respiratória.

Fazem parte da porção condutora as fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais.

Fazem parte da porção respiratória os bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos.

Na porção respiratória ocorrem as trocas gasosas, ou seja, o oxigênio retirado do meio externo é disponibilizado para o sangue, e o gás carbônico entra no sistema respiratório para realizar o caminho inverso ao do oxigênio e ser eliminado para o meio.

A respiração acontece graças a dois movimentos respiratórios: a inspiração e expiração.

A respiração é dependente do centro respiratório no bulbo.
O sistema respiratório é o sistema responsável por garantir a captação de oxigênio do meio ambiente e a liberação do gás carbônico. Além disso, esse sistema está relacionado com o olfato, ou seja, nossa capacidade de permitir odores e relacionado também com a fala, devido à presença das chamadas pregas vocais em um dos órgãos do sistema respiratório
A pleura é uma membrana escorregadia que reveste os pulmões e o interior da parede torácica. Ela permite que os pulmões se movam suavemente durante a respiração e quando a pessoa se movimenta. Normalmente, existe apenas uma pequena quantidade de líquido lubrificante entre as duas camadas da pleura. Essas duas camadas deslizam suavemente uma sobre a outra quando os pulmões sofrem alterações de tamanho
Os próprios brônquios se ramificam várias vezes em vias aéreas menores, terminando nas vias aéreas mais estreitas (os bronquíolos), que têm apenas meio milímetro de diâmetro. As vias aéreas se assemelham a uma árvore invertida, fazendo com que esta parte do sistema respiratório seja também chamada de árvore brônquica. As grandes vias aéreas se mantêm abertas por um tecido conjuntivo fibroso semiflexível, chamado de cartilagem. As vias aéreas menores são sustentadas pelo tecido do pulmão, que as envolve e ao qual estão ligadas. As paredes das vias aéreas menores têm uma camada circular e fina de músculos lisos. Os músculos das vias aéreas podem relaxar ou contrair, mudando assim o tamanho das vias aéreas.
traqueia é a maior via aérea. A traqueia se ramifica em duas vias aéreas menores: os brônquios principais esquerdo e direito.

Cada pulmão é dividido em seções (lobos): três no pulmão direito e dois no pulmão esquerdo. O pulmão esquerdo é um pouco menor que o pulmão direito, uma vez que ele divide o espaço ao lado esquerdo do tórax com o coração.
O sistema respiratório começa no nariz e na boca e continua pelas vias aéreas e pulmões. O ar entra no sistema respiratório pelo nariz e boca, passando pela garganta (faringe) e caixa de voz ou laringe. A entrada da laringe é coberta por uma pequena aba de tecido, a epiglote, que se fecha automaticamente durante a deglutição, impedindo a entrada de alimentos ou líquidos nas vias aéreas.
O corpo precisa produzir energia o suficiente para se manter vivo. A energia é produzida pela combustão das moléculas dos alimentos, por meio do processo de oxidação (em que as moléculas dos alimentos são combinadas com o oxigênio). A oxidação ocorre quando o carbono e o hidrogênio se misturam com o oxigênio para formar dióxido de carbono e água. O consumo de oxigênio e a produção de dióxido de carbono são, portanto, indispensáveis para a vida. Consequentemente, o corpo humano precisa de um sistema orgânico com a função de eliminar o dióxido de carbono do sangue circulante e absorver oxigênio da atmosfera a uma velocidade rápida o suficiente para suprir as necessidades do corpo, mesmo durante momentos de exercício intenso. O sistema respiratório permite a entrada do oxigênio e a saída do dióxido de carbono do corpo.
6. Sistema Respiratório

7. Sistema urinário(excretor)

A bexiga está localizada em frente ao reto. Nos homens, essa se separa do reto pelas vesículas seminais, enquanto na mulher, observa-se a presença da vagina e útero.

A uretra no homem apresenta outra função além de garantir a eliminação da urina. Nesse sexo, a uretra dá passagem também ao sêmen durante a ejaculação. No sexo feminino, por sua vez, a uretra é considerada um órgão exclusivo do sistema urinário.

A uretra masculina é maior que a uretra feminina. Enquanto a uretra masculina possui cerca de 20 cm, a feminina apresenta apenas 4 cm.
O sistema urinário masculino e feminino apresenta os mesmos órgãos. Portanto, se você avaliar esse sistema em pessoas de sexos diferentes encontrará: dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. Entretanto, algumas diferenças podem ser observadas. Veja algumas delas a seguir:
Após passar pelo túbulo renal, a urina segue para o ducto coletor, que leva o composto até a pelve renal (porção superior do ureter), saindo do rim, portanto, via ureter. Como dito anteriormente, do ureter, a urina segue até a bexiga, onde é armazenada e depois eliminada pela uretra.
O filtrado segue, então, para os túbulos renais, onde passa pelos processos de reabsorção e secreção. Na reabsorção, algumas substâncias são reabsorvidas para o sangue, enquanto no processo de secreção, substâncias são adicionadas ao filtrado. A reabsorção é importante, pois garante que água, íons e glicose, por exemplo, sejam reabsorvidos. A urina é resultado, portanto, dos processos de filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular.
Como sabemos, o sistema urinário é o sistema responsável pela formação da urina. A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres é armazenada temporariamente na bexiga e posteriormente lançada para o exterior do corpo via uretra.

A formação da urina ocorre na região dos rins chamadas de néfrons. Inicialmente, ocorre o processo de filtração no interior do corpúsculo renal. O sangue que chega aos glomérulos está em alta pressão e o glomérulo atua como uma membrana semipermeável, garantindo que parte do plasma passe para o interior da cápsula (filtração). O filtrado formado é semelhante ao plasma sanguíneo, porém não possui proteínas.
A uretra é um órgão que garante a eliminação da urina para o meio externo. No homem, a uretra apresenta um comprimento médio de 20 cm e pode ser dividida em três porções: prostática, membranosa e cavernosa ou peniana. A prostática passa próxima à bexiga e no interior da próstata, a membranosa possui apenas um centímetro de extensão e conecta-se com a cavernosa, que se localiza no interior do corpo cavernoso do pênis. A uretra da mulher apresenta cerca de 4 cm de comprimento.
Bexiga urinária
A bexiga urinária é um órgão muscular oco que serve de reservatório para a urina e gradativamente distende-se conforme esse produto acumula-se. Há músculos próximos ao local de junção entre a uretra e a bexiga, que atuam regulando a micção
Ureteres
Os ureteres são ductos que levam a urina do rim para a bexiga. São encontrados em nosso corpo dois ureteres, cada um partindo de um dos rins. Em média, os ureteres apresentam de 25 a 30 cm de comprimento e 4 a 5 mm de diâmetro
Os néfrons são classificados em corticais e justamedulares. Os néfrons corticais são aqueles que apenas uma porção adentra a medula renal, enquanto os néfrons justamedulares estendem-se mais profundamente na medula.
As unidades funcionais dos rins são os chamados néfrons, os quais são constituídos pelo corpúsculo renal e pelos túbulos renais. O corpúsculo renal, também chamado de corpúsculo de Malpighi, é formado por um glomérulo (enovelado de capilares) envolvido por uma cápsula (cápsula de Bowman). Os túbulos renais partem da cápsula e apresentam-se como uma sequência de túbulos: túbulo proximal, alça de Henle e túbulo distal. Esse último abre-se no ducto coletor.
Quando observamos internamente, vemos que os rins possuem duas regiões bem distintas: um córtex e uma medula. O córtex está localizado mais externamente, enquanto a medula está localizada mais internamente e é visualizada como uma região mais escuras. A porção superior e expandida do ureter é denominada de pelve renal e comunica-se com a medula renal. A pelve ramifica-se em direção à medula em cálices maiores, que se ramificam em cálices menores.
Os rins são encontrados em número de dois no nosso corpo, sendo eles os órgãos responsáveis pela produção da urina. Estão localizados junto à parede posterior do abdômen, abaixo do diafragma.

Possuem cerca de 10 cm de comprimento, peso aproximado de 120 a 280 g e formato que lembra um feijão, apresentando uma borda convexa e uma borda côncava. Na parte côncava, é possível observar uma região denominada de hilo, local onde entram e saem vasos sanguíneos, entram nervos e saem os ureteres.
Rim

Órgão responsável pela produção da urina.

Ureter

Órgão que garante que a urina seja conduzida até a bexiga.

Bexiga

Órgão responsável pelo armazenamento da urina até sua eliminação.

Uretra

Órgão que garante a eliminação da urina para fora do corpo.
Os órgãos do sistema urinário são: dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. Eles atuam de maneira conjunta, garantindo a filtração do sangue, a produção da urina e sua eliminação. Na tabela a seguir, temos os órgãos que compõem o sistema urinário e suas respectivas funções.
O sistema urinário, ou aparelho urinário, é o sistema responsável por produzir, armazenar temporariamente e eliminar a urina, um composto que garante a eliminação de substâncias que estão em excesso no organismo e resíduos oriundos do metabolismo. A seguir falaremos mais sobre esse importante sistema, que é essencial para garantir a manutenção do equilíbrio interno do nosso corpo.
Composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra, o sistema urinário é o responsável por formar e garantir a eliminação da urina para fora do corpo.
7. Sistema urinário(excretor)
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8. Sistema Endócrino

Vale destacar que, além das glândulas endócrinas, temos alguns órgãos que atuam de maneira secundária como órgãos endócrinos. Isso ocorre porque esses órgãos apresentam a capacidade de produzir hormônios, mas essa não é sua principal função. Células e tecidos endócrinos são observados, por exemplo, no estômago, fígado, coração, timo, rins e intestino delgado.
Glândula endócrina

Hormônios e algumas de suas funções

Glândula pineal

Melatonina: atua na regulação dos ritmos biológicos.

Hipotálamo

Hormônios de inibição e liberação: O hipotálamo produz vários hormônios que estimulam a hipófise a secretar outros hormônios.

Ocitocina*: estimula a contração do útero e a ejeção do leite pelas glândulas mamárias.

Vasopressina ou hormônio antidiurético (ADH)*: atua na reabsorção de água pelos rins.

*Hormônios produzidos pelo hipotálamo e liberados pela neuro-hipófise.

Hipófise

Hormônio folículo-estimulante (FSH): age nas gônadas femininas e masculinas, promovendo o crescimento de folículos ovarianos e maturação de espermatozoides.

Hormônio luteinizante (LH): age nas gônadas femininas e masculinas, atuando no estímulo da ovulação e síntese de testosterona.

Hormônio estimulador da tireoide (TSH): estimula a glândula tireoide a secretar seus hormônios.

Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH): estimula o córtex da suprarrenal.

Prolactina: estimula a secreção de leite.

Hormônio do crescimento (GH): estimula o crescimento.

Tireoide

Tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3): atuam em processos metabólicos.

Calcitonina: reduz os níveis de cálcio no sangue.

Paratireoides

Paratormônio: aumenta os níveis de cálcio no sangue.

Suprarrenais

Epinefrina e norepinefrina: produzidos na medula da suprarrenal, possuem os mesmos efeitos que a estimulação simpática, promovendo, por exemplo, vasoconstrição e aumentando nível de glicose no sangue.

Glicocorticoides: produzido no córtex da suprarrenal, possui papel no metabolismo da glicose.

Mineralocorticoides: produzido no córtex da suprarrenal, atua na reabsorção de sódio e excreção de potássio nos rins.

Pâncreas

Insulina: atua reduzindo os níveis de glicose no sangue, promovendo a entrada de glicose nas células.

Glucagon: atua aumentando os níveis de glicose no sangue.

Ovários

Estrogênio: participa do ciclo menstrual e desenvolvimento das características sexuais femininas.

Progesterona: promove o crescimento do endométrio durante o ciclo menstrual.

Testículos

Testosterona: promove o desenvolvimento do sistema reprodutor masculino e das características sexuais secundárias.
Os hormônios são essenciais para o funcionamento do corpo humano, atuando em praticamente todas as atividades do nosso organismo. Reprodução, crescimento e mesmo o metabolismo são algumas das atividades que apresentam regulação hormonal.
Alguns hormônios atuam em várias células presentes no organismo, como a tiroxina, produzida pela tireoide, que garante o aumento da velocidade de reações químicas em quase todas as células do corpo. Outros hormônios, no entanto, atuam em tecidos-alvo, sendo esse o caso do hormônio adrenocorticotrófico, produzido pela hipófise, que estimula o córtex da suprarrenal.
Os hormônios são moléculas sinalizadoras que atuam em locais específicos do corpo. Eles circulam pelo organismo, por meio da circulação sanguínea, e ligam-se a receptores específicos. Assim sendo, mesmo que um hormônio circule por todo o corpo, só terá sua ação realizada quando alcançar a célula que apresenta receptores para aquele dado hormônio.
As glândulas são estruturas responsáveis pela secreção de substâncias. Podemos classificar as glândulas em endócrinas, exócrinas e mistas. As glândulas endócrinas lançam suas secreções, denominadas de hormônios, no sangue, por onde são transportadas até atingirem seu local de ação. São essas as glândulas que analisamos ao estudar o sistema endócrino. As glândulas exócrinas, por sua vez, apresentam ductos que garantem que sua secreção seja lançada em cavidades ou nas superfícies corporais. Por fim, temos as glândulas mistas, que apresentam porções endócrinas e exócrinas.
O sistema endócrino é um sistema complexo e constituído pelas glândulas endócrinas do nosso corpo. Glândulas endócrinas são as estruturas que sintetizam substâncias e lançam-nas na corrente sanguínea. Essas substâncias são denominadas de hormônios e são responsáveis por controlar uma série de atividades do corpo humano, tais como o metabolismo, secreção de leite, crescimento e quantidade de cálcio no sangue. É importante salientar, no entanto, que células endócrinas podem ser encontradas em órgãos que compõem outros sistemas, como é o caso das células produtoras de hormônios encontradas no estômago.
O sistema endócrino é responsável por exercer várias funções no nosso corpo por meio da produção dos hormônios, moléculas sinalizadoras que agem em todo o organismo.
8. Sistema Endócrino

9. Sistema Tegumentar

A derme é a porção da pele constituída por tecido conjuntivo e pode ser subdividida em duas camadas: derme papilar e derme reticular. A derme papilar é mais superficial, formada por tecido conjuntivo frouxo. A derme reticular é mais profunda, formada por tecido conjuntivo denso.

Devido à presença de fibras colágenas e elásticas, a derme é a camada da pele que promove resistência e firmeza ao órgão. Na derme também são encontrados vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos, estruturas ausentes na epiderme. Na camada profunda da derme, é possível observar ainda os folículos pilosos e glândulas sudoríparas e sebáceas.
A ultima camada é o estrato córneo, o qual apresenta células pavimentosas e queratinizadas. A presença de queratina fornece proteção contra o atrito e também contra a ação de microrganismos. A sua espessura é muito variada, sendo mais espessa na palma das mãos e solas dos
estrato espinhoso, temos células com citoplasma apresentando curtas expansões, as quais se mantêm unidas com células adjacentes. Essa característica dá a essa camada o aspecto espinhoso que lhe confere essa denominação. O estrato granuloso possui cerca de três a cinco fileiras de células que apresentam uma série de grânulos. O estrato lúcido é mais evidente na chamada pele espessa, e nele é possível observar a presença de células translúcidas.
O Estrato basal é uma camada que se destaca por sua grande atividade mitótica, sendo o local onde estão localizadas as células-tronco da epiderme. Devido a essa característica, esse estrato é também conhecido como germinativo. As células dessa camada repousam sobre a membrana basal, a qual garante a separação da epiderme e da derme.

No estrato basal estão presentes os melanócitos. Os melanócitos são células arredondadas que produzem um pigmento chamado melanina. Esse pigmento que varia do pardo-amarelado a marrom escuro é responsável pela coloração da nossa pele e também protege nosso corpo da radiação ultravioleta.
A epiderme pode ser dividida em cinco estratos: o estrato basal, estrato espinhoso, estrato granuloso, estrato lúcido e estrato córneo.
A pele apresenta diferenças a depender da região do corpo que observamos. Na palma das mãos e plantas dos pés, por exemplo, percebemos que a pele é mais “grossa”, sendo a epiderme formada por várias camadas e apresentando uma camada de queratina espessa. Essa pele é denominada pele grossa ou espessa. No restante do corpo, por sua vez, temos uma pele com menos queratina, e a epiderme apresenta poucas camadas. Ela é chamada de pele fina ou delgada.
que pele é o maior órgão do corpo humano, sendo constituído pela epiderme e pela derme. A epiderme é formada por tecido epitelial, mais precisamente um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. No que diz respeito à derme, esta é formada por tecido conjuntivo. Abaixo da derme temos a hipoderme ou tecido celular subcutâneo, uma camada que não faz parte da pele, porém auxilia na união desse órgão com os órgãos subjacentes.
O sistema tegumentar é o sistema constituído pela pele e por seus anexos (pelos, unhas, glândulas sebáceas, sudoríparas e mamárias).
Sistema tegumentar é o nome dado ao sistema formado pela pele e seus anexos.

A pele é formada pela epiderme e pela derme, sendo a epiderme a camada mais externa e a derme, a camada mais interna.

A epiderme é formada por cinco estratos: basal, espinhoso, granuloso, lúcido e córneo.

A derme, por sua vez, é dividida em duas camadas: a derme papilar e a derme reticular.

Pelos, unhas, glândulas sebáceas, sudoríparas e mamárias são anexos da pele.

Termorregulação, proteção, percepção sensorial e secreção de substâncias são funções que podem ser atribuídas ao sistema tegumentar.
Esse sistema participa de várias funções no organismo, estando relacionado, por exemplo, com a percepção sensorial, termorregulação, revestimento do corpo e proteção contra microrganismos e perda excessiva de água.
O sistema tegumentar é composto pela pele e pelos seus anexos. A pele é constituída pela epiderme e pela derme, sendo a epiderme formada por tecido epitelial, e a derme, por tecido conjuntivo. A epiderme pode ser dividida em cinco estratos: basal, espinhoso, granuloso, lúcido e córneo. A derme, por sua vez, é dividida em duas camadas: a derme papilar e a derme reticular. Em relação aos anexos, temos os pelos, unhas, glândulas sebáceas, sudoríparas e mamárias.
O sistema tegumentar é composto pela pele e por seus anexos: pelos, unhas, glândulas sebáceas, sudoríparas e mamárias. Uma de suas funções é o revestimento do corpo.
9. Sistema Tegumentar
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10. Sistema linfático

Linfedema
Caracterizada pela inflamação e obstrução dos vasos linfáticos, a linfedema leva ao inchaço excessivo dos membros.
filaríase ou filariose é conhecida como “doença tropical infecciosa” e corresponde à inflamação dos vasos linfáticos transmitida por inseto (mosquito culex).

Seu nome está associado com a retenção de líquido ou o inchaço dos membros, fazendo com que as pernas dos doentes tenham aspecto de elefante.
Tonsilas palatinas
Popularmente, esses dois órgãos localizados na garganta, são conhecidos como amídalas ou amígdalas palatinas.

Elas são responsáveis pela seleção dos microrganismos que penetram no corpo, principalmente pela boca. Nesse caso, auxiliam no processo de defesa do organismo visto que produzem linfócitos.
Timo
O timo é um órgão localizado na cavidade torácica, próximo do coração.

Além de produzir as substâncias como a timosina e a timina, o timo produz anticorpos (linfócito T), atuando, dessa maneira, na defesa do organismo.
Baço
Maior dos órgão linfáticos, o baço é um órgão de ovalado, localizado abaixo do diafragma e atrás do estômago.

Ele é responsável pela defesa do organismo e exerce as seguintes funções: produção de anticorpos (linfócitos T e B) e hemácias (hematopoiese), armazenamento de sangue e liberação de hormônios.
Vasos linfáticos
Os vasos linfáticos são canais, distribuídos pelo organismo, os quais possuem válvulas que transportam a linfa na corrente sanguínea num único sentido, impedindo assim o refluxo.

Eles atuam no sistema de defesa do organismo, visto que retiram células mortas e transportam os linfócitos (glóbulos brancos) que combatem as infecções no organismo.
Linfa
A linfa é um líquido transparente e alcalino semelhante ao sangue e que circula pelos vasos linfáticos. Porém, ele não possui hemácias e, por isso, apresenta um aspecto esbranquiçado e leitoso.

Responsável pela eliminação das impurezas, a linfa é produzida pelo intestino delgado e fígado. Seu transporte é feito pelos vasos linfáticos num único sentido (unidirecional), filtrada pelos linfonodos e lançada no sangue.
Linfonodos
Os linfonodos (gânglios linfáticos) são chamados de nódulos linfáticos. Eles são pequenos órgãos (com até 2 cm) presentes no pescoço, no tórax, no abdômen, na axila e na virilha.

Formados por tecido linfoide e distribuídos pelo corpo, os linfonodos são responsáveis por filtrarem a linfa antes dela retornar ao sangue. Além disso eles também atuam na defesa do organismo, impedindo a permanência de partículas estranhas no corpo.
O sistema linfático é formado por diferentes componente e órgãos. Veja a seguir quais são e como cada um deles atua no organismo.
Para desempenhar sua função de eliminar as impurezas do nosso corpo, o sistema linfático trabalha junto com o sistema imunológico.

O sistema linfático atua em conjunto com diversos órgãos e elementos do organismo. É dessa forma que ele consegue alcançar todas as parte do corpo para filtrar o líquido tissular que nutriu, oxigenou os capilares sanguíneos e saiu levando gás carbônio e excreções.
O sistema linfático é o principal sistema de defesa do organismo. Ele é constituído pelos nódulos linfáticos (linfonodos), ou seja, uma rede complexa de vasos, responsável por transportar a linfa dos tecidos para o sistema circulatório.

Além disso, ele possui outras funções como a proteção de células imunes, pois atua junto ao sistema imunológico. Outro importante papel do sistema linfático está na absorção dos ácidos graxos e no equilíbrio dos fluidos (líquidos) nos tecidos.
10. Sistema linfático

11. Sistema Imunológico

Memória imunológica
A memória imunológica é responsável pela defesa do nosso organismo em longo prazo. Quando somos expostos a um agente causador de uma doença, desencadeamos uma resposta do nosso sistema imune. Durante essa ação, temos a formação de células de memória, as quais podem sobreviver por vários anos. Quando somos expostos novamente à mesma ameaça, a resposta do nosso sistema imune é ainda mais rápida e mais forte, devido à ação dessas células de memória.

A memória imunológica é o motivo pelo qual as vacinas são tão eficientes. Nas vacinas, um organismo causador da doença (morto, atenuado ou mesmo partes desse agente) é inoculado em uma pessoa, estimulando, desse modo, seu sistema imune. Se essa pessoa tiver um novo contato com esse mesmo agente, seu sistema imune responderá de forma rápida, evitando a infecção.
Imunidade inata e adquirida
A capacidade do nosso corpo de proteger-nos contra agentes invasores é chamada de imunidade. Esta pode ser classificada de duas formas: inata e adquirida. A imunidade inata é a que o indivíduo possui desde o seu nascimento. Nela temos barreiras naturais agindo, como pele e mucosas, e também agentes internos, como leucócitos e células fagocíticas. Nesse tipo temos uma resposta inespecífica.

A imunidade adquirida ocorre ao longo do desenvolvimento do indivíduo e é mais especializada. Para ser desenvolvida, necessita do contato com um agente invasor, o qual desencadeará uma série de eventos que levam à ativação de determinadas células e à síntese de anticorpos. A imunidade adquirida pode ser classificada em humoral ou mediada por células. Aquela é mediada pelos anticorpos, e esta, pelos linfócitos
Órgãos linfoides
Os órgãos linfoides são tecidos que apresentam grande quantidade de linfócitos em uma região de células não linfoides. Podem ser classificados em centrais e periféricos. Como órgãos linfoides centrais, temos a medula óssea e o timo, produtores de linfócitos. A medula óssea é o local onde todas as células sanguíneas são formadas, incluindo os linfócitos B e T.O timo, por sua vez, é o local onde os linfócitos T completam sua maturação. Os linfócitos B diferenciam-se na medula óssea.

Dos órgãos linfoides centrais, os linfócitos são levados pelo sangue e pela linfa para os órgãos linfoides periféricos, tais como baço, linfonodo, nódulos linfáticos isolados, tonsilas e apêndice. Neles, os linfócitos T e B proliferam-se de forma intensa, sendo essa proliferação, geralmente, estimulada por antígenos.
Como vimos no tópico anterior, os anticorpos são produzidos pelos plasmócitos, formados pela diferenciação dos linfócitos B.Essas substâncias, também chamadas de imunoglobulinas (Ig), são glicoproteínas que interagem especificamente com o antígeno (molécula que pode ligar-se ao anticorpo) que estimulou a sua síntese.

Os anticorpos são glicoproteínas produzidas pelos plasmócitos. Eles são muito específicos.
Os anticorpos, diferentemente do que muitos pensam, não são responsáveis pela morte de um organismo causador de doença. Na realidade, eles se ligam aos antígenos, desencadeando diferentes processos.

Um deles é a neutralização, em que o anticorpo liga-se ao antígeno, impedindo que este seja capaz de destruir ou infectar células. Outro processo que pode ocorrer é o de opsonização, em que o anticorpo liga-se ao antígeno, promovendo seu reconhecimento pelos macrófagos ou neutrófilos que realizarão a fagocitose.

Além disso, os anticorpos podem acionar o sistema de complemento, que promove a lise de micro-organismo. Caso tenha maior interesse sobre essa substância e suas interações com antígenos, leia: Anticorpos.
Os neutrófilos são do grupo de células responsáveis pela fagocitose de partículas estranhas. Eles se destacam por serem as células mais numerosas entre os leucócitos. Os eosinófilos, por sua vez, têm papel importante em infecções parasitárias e processos alérgicos. Já os basófilos também atuam em processos alérgicos e liberam heparina no sangue, uma substância anticoagulante.

Os monócitos também realizam fagocitose, sendo chamados de macrófagos quando invadem as regiões infectadas. Os linfócitos podem ser classificados em linfócitos B e linfócitos T.Os linfócitos B diferenciam-se em plasmócitos, células responsáveis pela produção de anticorpos. Os linfócitos T, por sua vez, dividem-se em duas classes: CD8 e CD4. O linfócitos T CD8 matam células infectadas, e os CD4 atuam ativando outras células, como o linfócito B.Para saber mais sobre essas importantes células do sistema imune, leia: Leucócitos
Leucócitos
Quando falamos em células que participam do sistema imunológico, devemos dar destaque aos leucócitos, responsáveis pelas principais ações de defesa do organismo. Também chamados de glóbulos brancos, são produzidos na medula óssea e migram para as várias partes do corpo pelos vasos sanguíneos. Quando a medula óssea produz poucos leucócitos, temos uma situação conhecida como leucopenia, que deixa o organismo mais suscetível a infecções.

Os leucócitos podem ser divididos em dois grandes grupos, os granulócitos e os agranulócitos. Os granulócitos recebem essa denominação, pois, quando submetidos a determinados corantes, apresentam grânulos que se coram de maneira específica, diferentemente dos agranulócitos. Os granulócitos incluem os neutrófilos, os eosinófilos e os basófilos, enquanto os agranulócitos incluem os linfócitos e os monócitos.
O sistema imune é capaz de diferenciar as células do próprio corpo daquelas invasoras, o que garante grande eficiência na defesa do organismo. Entretanto, em algumas situações, ele pode reagir contra nosso próprio corpo, desencadeando doenças autoimunes.
O sistema imunológico ou imune é formado por diferentes células, tecidos, órgãos e moléculas. Nesse sistema temos estruturas individualizadas, como o baço e os linfonodos, e células livres, como os leucócitos.

Ele garante o reconhecimento de células e substâncias estranhas e a destruição ou neutralização dos invasores, graças a uma resposta coordenada de seus componentes. Essa resposta é fundamental para garantir que o corpo desenvolva ou não uma doença ou mesmo a duração dela.
A capacidade do nosso corpo de proteger-nos contra esses agentes é chamada de imunidade. A imunidade pode ser classificada em inata e adquirida. A primeira apresenta uma resposta mais ampla, e os indivíduos já nascem com os mecanismos que a promovem. Na segunda as respostas são mais específicas, e o indivíduo desenvolve-a durante sua vida.
O sistema imunológico, também chamado de sistema imune, é o que garante proteção ao nosso corpo, evitando que substâncias estranhas e patógenos afetem negativamente nossa saúde. É um sistema complexo que envolve uma série de células e órgãos que funcionam, em conjunto, como uma grande barreira de proteção.
Sistema imunológico, também chamado de sistema imune, é fundamental para a manutenção da nossa saúde. Deficiências nesse sistema aumentam chances de infecções.
11. Sistema Imunológico
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12. Sistema sensorial

O ouvido e a audição
O ouvido é responsável pelo sentido da audição através da recepção dos estímulos sonoros.

O som é convertido em estímulos que serão encaminhados ao sistema nervoso central. As ondas sonoras fazem com que os cílios das células ciliadas no ouvido interno vibrem e pelo nervo auditivo encaminhem as informações para o cérebro.
A língua e o paladar
A língua é responsável pelo sentido paladar ou gustação através da recepção dos estímulos que nos fazem diferenciar os sabores.

As células quimiorreceptoras estão presentes nas papilas gustativas e identificam o sabor doce, salgado, azedo, amargo e umami. O olfato também é fundamental para a percepção dos sabores, assim como a saliva que dissolve as substâncias e a temperatura.

A água, por exemplo, é considerada uma substância insípida, pois não desencadeia nenhuma sensação no paladar.
O nariz e o olfato
O nariz é responsável pelo sentido do olfato através da recepção dos estímulos olfativos e através disso podemos perceber e distinguir os odores.

As células quimiorreceptoras localizadas no epitélio olfativo são capazes de identificar as substâncias químicas presentes no ambiente. A umidade dentro do nariz é necessária para dissolver essas partículas.

O órgão receptor do olfato pode variar de acordo com a espécie. Insetos, por exemplo, utilizam suas antenas para captar os estímulos.
A pele e o tato
A pele é o maior órgão do corpo humano e responsável principalmente pelo sentido do tato através da recepção dos estímulos táteis.

Existem corpúsculos nervosos na derme, camada inferior à epiderme, que identifica a temperatura (termorreceptores), toque e pressão (mecanorrepectores) e dor (nocirreceptores
Os olhos e a visão
Os olhos são órgãos responsáveis pelo sentido da visão através da recepção de estímulos luminosos.

Os olhos recebem a luz e as informações são processadas na retina, onde se localiza os fotorreceptores cones, que interpretam cores e tonalidades, e os bastonetes que são sensíveis à intensidade da luz e permite enxergamos com baixa luminosidade. O nervo óptico transmite as informações ao cérebro, que processa a imagem que vemos.
Os órgãos sensoriais pele, língua, olhos, nariz e ouvido são responsáveis, respectivamente, pelos sentidos sensoriais tato, paladar, visão, olfato e audição.
O sistema sensorial integra uma parte do sistema nervoso e é formado por um conjunto de órgãos que apresentam receptores sensoriais capazes de identificar e transmitir estímulos.

Portanto, a função desse sistema é captar estímulos, tanto do ambiente externo quanto do próprio corpo, e converter em impulsos elétricos que são encaminhados para o sistema nervoso central. Essas informações são interpretadas e transformadas em sensações, como resposta após o processamento dos estímulos recebidos.
12. Sistema sensorial

13. Sistema Muscular

Músculo Estriado Esquelético
musculo estriado
Os músculos estriados são contraídos de forma voluntária
São músculos de contração voluntária, ou seja, os movimentos são controlados pela vontade do ser humano.

Eles estão conectados com os ossos e cartilagens e, através das contrações, permitem os movimentos, as posições corporais, além de estabilizarem as articulações do organismo
Músculo Estriado Cardíaco
músculo cardíaco
O músculo cardíaco está presente no coração
São músculos de contração involuntária e estão presentes no coração (miocárdio).

Esses músculos asseguram os vigorosos batimentos cardíacos.
Os músculos liso são aqueles que possuem contração involuntária.

Eles estão localizados nas estruturas ocas do corpo, ou seja, estômago, bexiga, útero, intestino, além da pele e dos vasos sanguíneos.

Sua função assegura a movimentação dos órgãos internos.
Os músculos apresentam diferentes tamanhos, formas e funções, por isso, são classificados em três tipos: liso, estriado cardíaco e estriado esquelético.
Os músculos dos membros inferiores são os mais fortes do corpo. Graças aos músculos das pernas, podemos ficar de pé e manter o equilíbrio.
Os músculos dos membros superiores são capazes de fazer a pressão exata e permitem flexibilidade e precisão para tarefas delicadas ou que exigem muita força.
Os músculos do grupo do tórax e abdômen permitem a respiração, impedem o corpo de se curvar e ceder ao próprio peso, entre outros movimentos.
O grupo muscular da cabeça e do pescoço é composto por mais de 30 pequenos músculos que ajudam a exprimir os sentimentos, mover os maxilares ou manter a cabeça erguida.
O corpo humano é formado por aproximadamente 600 músculos, que trabalham em conjunto com ossos, articulações e tendões para permitir que façamos diversos movimentos.

Eles são agrupados da seguinte forma: músculos da cabeça e do pescoço, músculos do tórax e abdômen, músculos dos membros superiores e músculos dos membros inferiores.
O Sistema Muscular apresenta algumas funções que são fundamentais para o corpo humano. Veja a seguir quais são essas funções:

Estabilidade corporal;
Produção de movimentos;
Aquecimento do corpo (manutenção da temperatura corporal);
Preenchimento do corpo (sustentação);
Auxílio nos fluxos sanguíneos. sistema muscular é composto pelos diversos músculos do corpo humano.

Os músculos são tecidos, cujas células ou fibras musculares possuem a função de permitir a contração e produção de movimentos.

As fibras musculares, por sua vez, são controladas pelo sistema nervoso, que se encarregam de receber a informação e respondê-la realizando a ação solicitada.
O sistema muscular é composto pelos diversos músculos do corpo humano.

Os músculos são tecidos, cujas células ou fibras musculares possuem a função de permitir a contração e produção de movimentos.

As fibras musculares, por sua vez, são controladas pelo sistema nervoso, que se encarregam de receber a informação e respondê-la realizando a ação solicitada.
13. Sistema Muscular
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