Todos os tipos de Espadas do Mundo

Todos os tipos de Espadas do Mundo
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segundo a Wikipédia
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Cimitarra

Escarcina
A escarcina é uma pequena cimitarra outrora usada pelos persas. Seu aspecto é similar ao de uma adaga.
Saif
A saif ("espada" em árabe) é a clássica espada longa árabe, usada desde os tempos pré-islâmicos. Os cavaleiros e cameleiros árabes passaram a preferir a cimitarra por volta do século XIV, mas a saif reta continuou a ser usada por guerreiros a pé e a ser o símbolo do status de nobres e príncipes.

Uma típica saif tem cerca de 1 metro de comprimento total e pesa em torno de 1,2 kg.
Cimitarra curta
A cimitarra curta é uma variante menor e mais ágil da cimitarra, frequentemente usada aos pares, uma em cada mão.

Uma típica cimitarra curta tem em torno de 56 cm de comprimento e pesa 500 gramas.
VARIAÇÕES
Originária da Pérsia, foi adotada pelos árabes e espalhou-se por todo o mundo islâmico até o século XIV. É originalmente uma espada de cavaleiros e cameleiros. Em muitos desses países, espadas retas continuaram a ser preferidas para guerreiros a pé ou para fins cerimoniais.

Comparável à katana japonesa, a cimitarra é também uma espada curva de um só gume extremamente cortante e ágil, feita com aço da melhor qualidade. e também usada por piratas.

Uma cimitarra típica tem de 90 cm a 1 metro de comprimento total e pesa de 1,0 kg a 1,5 kg.
A cimitarra (scimitar em inglês, saif em árabe, shamshir no Irã, kilij na Turquia, pulwar no Afeganistão, talwar ou tulwar na Índia e Paquistão) é uma espada de lâmina curva mais larga na extremidade livre, com gume no lado convexo, utilizada por certos povos orientais, tais como árabes, turcos e persas, especialmente pelos guerreiros muçulmanos.

É a espada mais típica do Oriente Médio e da Índia muçulmana.
1. Cimitarra
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Alfange

O alfange propriamente dito, surge na Idade Média, por volta do século XI, resultado de influências trazidas pelos sabres do próximo Oriente, tendo sofrido inúmeras permutações ao longo dos tempos e desdobrando-se numa infinidade de subtipos de armas.[9][14]
A percursora dos alfanges, pelo menos no Ocidente, será a sax ou seax, um facão de um só gume, feito de aço fajuto e de empunhadura simples, utilizada pelos povos germânicos e escandinavos, por torno do de 450 d.C a 800 d.C.[13]
HISTÓRIA
Apesar do nome de origem árabe trata-se de uma arma de origem europeia, usada já desde o século XI.[5]
O alfange ( do árabe hispânico al-khanjar ou al-khanjal,[2] que significa «o punhal») trata-se dum tipo de arma branca corto-perfurante de folha larga e curva, com gume só de um lado (o contragume, se o houver, poderá estar no último terço da lâmina), que se encontra a meio termo entre a espada de bordo europeia e o sabres asiáticos do próximo oriente, como os kilij turcos, e que, durante a Idade Média e até ao Renascimento, foi usada na Península Ibérica, boa parte do Mediterrâneo e primacialmente em Itália.[3][4]
2. Alfange
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Wakizashi

A wakizashi (Kanji: 脇差 Hiragana: わきざし?), também conhecida como Oo-wakizashi ou Naga-wakizashi, é uma espada curta japonesa, usada em conjunto com a katana pelos samurais.[1] Era usada principalmente em combates de curta distância. Era utilizada também na prática do seppuku.[2][3]
3. Wakizashi
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Montante

Para carregar a arma fora de combate, em razão do seu tamanho, os montantes precisavam ser apoiados num ombro e segurados pela mão, conforme mostram diversas gravuras e quadros da época, diferentemente do que se vê em cenas de filmes de época, nas quais os montantes são carregados às costas. Numa situação de combate, desembainhar com rapidez uma pesada espada já não é uma operação fácil; e se essa espada estiver presa às costas do combatente, a operação pode tornar-se virtualmente impossível.

Também chamada de Zweihänder (Alemão), Greatsword (Inglês) ou ainda Claymore (embora montantes de regiões diferentes tivessem diferenças estéticas e às vezes pequenas variações de tamanho, formato e peso).
O montante foi provavelmente a maior e mais pesada espada já utilizada por guerreiros em batalhas. Possui um cabo longo em forma de cruz de aproximadamente 30 a 45 centímetros. Sua lâmina com dois gumes chegava a medir de 1,1 m a 1,5 m de comprimento,[2] e seu peso médio era de 1,5 kg,[3] variando entre 1,2 kg e 1,8 kg nas suas versões mais leves e, nas mais pesadas, chegando a pouco mais de 2,5 kg. Para contrabalançar o peso da lâmina, o montante dispõe de um pomo maciço no fim do cabo.

Era utilizado durante a Idade Média por guerreiros e cavaleiros distintos, capazes de aguentar seu peso. Era bastante eficiente como forma de romper as formações dos regimentos de piqueiros, permitindo a passagem da carga de cavalaria por dentro das fileiras inimigas. Também era usado golpear cavaleiros montados ou abatê-los junto com a própria montaria devido a seu alcance.
O montante é um tipo de espada ibérica feita para o uso com as duas mãos, impedindo o uso de um escudo. Foi usado entre os séculos XIV e XVI, sendo mais recorrente entre a Baixa Idade Média e o Renascimento (aproximadamente, de 1350 a 1550).

Embora usado como arma principalmente no medievo, o montante tem suas origens na Idade do Bronze, quando era raramente usado para diversos trabalhos domésticos e não em batalhas, em razão do seu peso excessivo. Um primeiro registro do montante aparece na Epopeia de Gilgamesh, antigo poema épico sumério escrito há cerca de 4 500 anos.[1]
4. Montante
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Claymore

O tamanho da espada claymore é variável. Geralmente, possui o tamanho aproximado da altura do guerreiro que a empunha e, por este motivo, deve ser feita sob encomenda. O guarda-mão, em forma de cruz, é ligeiramente voltado para a ponta da espada e tem as extremidades ornadas com três ou quatro pequenas argolas. Seu punho é geralmente feito de madeira e o pomo tem forma arredondada. O seu uso é atribuído a William Wallace, guerreiro escocês.
Claymore é uma variante escocesa da espada medieval montante utilizada durante os séculos XV e XVI.[1]Possui gume duplo e é manejada com as duas mãos, impedindo o guerreiro de utilizar um escudo. A palavra claymore vem do gaélico escocês claidheamh mòr e significa espadão. A claymore é um tipo de espada montante, porém mais leve.
5. Claymore
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Zweihänder

Talvez o mais conhecido portador da Zweihänder tenha sido Pier Gerlofs Donia, que a teria manejado com tamanha força, eficiência e habilidade que conseguiria decepar múltiplos oponentes com um único golpe.[2] A Zweihänder que ele teria possuído está em exposição no Fries museum de Leeuwarden. Essa espada de Pier Gerlofs Donia tem 2,13 metros de comprimento e pesa cerca de 6,6 quilos.[3]
A Zweihänder (Sobre este sompronúncia?·info) (alemão para "duas mãos", também chamada Bidenhänder ou Bihänder), é uma espada de duas mãos usada majoritariamente durante o período do Renascimento.

Apesar de ter sido implementada na Alemanha no século XIV, ganhou notoriedade apenas no século XVI como a arma-símbolo dos lansquenês alemães da época de Maximiliano I, Sacro Imperador Romano-Germânico.[1] Elas eram supostamente utilizadas pelas linhas de frente dos lansquenês, onde seriam usadas para cortar os piquetes e lanceiros adversários, cujas lanças representavam uma barreira difícil de ultrapassar para as armas normais e a cavalaria.
6. Zweihänder
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Rapieira

O termo rapieira refere a uma espada de perfuração com uma lâmina mais comprida e mais estreita do que a das espadas de guerra, mas uma lâmina mais pesada do que a do florete, que é uma arma mais leve que apareceu no século XVIII e XIX. A forma exata da lâmina e do punho da rapieira depende do contexto. Pode referir a uma velha spada da lato do século XVI, da qual a rapieira propriamente dita se desenvolveu, ou à espada rapieira na configuração típica, seu desenvolvimento consolidado no século XVII, ou até a um florete do século XIX e a outras espadas de duelo europeias, por isso o contexto é importante em percebendo o que o termo quer dizer
Rapieiras são geralmente descritas como sendo espadas com a lâmina relativamente longa e fina, ideal para golpes de perfurações e uma proteção guarda-mão com complicados filetes de metal, o que a torna uma bela arma, podendo ser usada na esgrima artística. A lâmina tem largura suficiente para cortar a golpe, mas muito do poder da rapieira vem da sua habilidade de perfuração. Embora algumas fontes de tratados de espada aplicáveis à rapieira se apliquem também a espadas com gumes com fio de corte só dum lado, incluindo mesmo gume só da ponta até ao meio (como o tratado escrito por Capoferro), as rapieiras tinham os dois gumes afiados, a partir do ricasso (secção perto da guarda, não afiada) até à ponta, sendo frequentes as referências explícitas a esta configuração e uso de técnicas de "gume falso" / "contra-gume" (gume oposto à direcção dos dedos da mão que o segura). A rapieira parece-se com seu "descendente" florete, mas é mais comprida, pesada e rija. Uma típica rapieira tem de 1m de lâmina até 1,5m, e com espessura de apenas 2,5 centímetros.

Era frequentemente usada em parelha com adaga (em particular de guarda em vela, inovação ibérica), ou escudo (broquel, adarga ou rodela) na mão esquerda / sinistra. Esta adaga frequentemente era estilizada à imagem da espada.
DESCRIÇÃO
A rapieira ou roupeira é um tipo de espada, de lâmina comprida e estreita, popular desde o período medieval até a renascença, que se tornou a arma mais comum daquela época, principalmente na Espanha, Itália e Portugal nos séculos XVI e XVII.
7. Rapieira
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Florete

O florete obedece à regra da prioridade. Segundo este sistema, o esgrimista que pontua num assalto não é necessariamente o primeiro a atingir o adversário, mas sim o que detém a primazia. A prioridade é estabelecida segundo o princípio de parada-resposta: um esgrimista deve primeiro defender uma estocada (parada) antes de responder com o seu próprio toque e pontuar. Se a resposta falha com uma contra-parada, o primeiro atacante ganha a prioridade, e assim sucessivamente até um ponto válido ser obtido.
Em florete, um toque bem sucedido deve ser aplicado no torso do adversário com a ponta da arma. Este movimento é designado por estocada. O toque é considerado inválido se cair fora da área permitida ou for realizado com a zona lateral da lâmina. A lâmina do florete é bastante flexível e tende a dobrar-se num toque contra o adversário, de forma a prevenir lesões. O comprimento médio das lâminas é de 89 cm. As pontas são rombas, por motivos de segurança, e integram um sistema eléctrico que permite a detecção automática dos toques. Para um toque ser detectado pelo equipamento, o esgrimista tem que aplicar uma força de pelo menos 5 N (newtons). Tal como nas outras disciplinas da esgrima, os esgrimistas de florete combatem com múltiplas protecções corporais que incluem máscara, protecção de peito e luvas.
O florete é uma das três armas utilizadas na esgrima. É uma modalidade olímpica praticada por homens e mulheres, tanto individualmente como por equipas. O florete é a arma mais popular em esgrima e uma das primeiras escolhas na aprendizagem deste desporto.

Uma prova de florete é composta por diversos assaltos, que terminam assim que é marcado um ponto. O vencedor será o esgrimista que chegar primeiro aos 15 pontos.
8. Florete
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Sabre

Os hussardos eram empregues como cavalaria ligeira, com o escopo principal de investir sobre os escaramuçeiros e atiradores, avançando sobre os destacamentos de artilharia e acossando as tropas que tentassem bater em retirada.[18] Em finais do século XVII, princípios do século XVIII, muitos hussardos transfugas alistaram-se a exércitos de outros países da Europa Ocidental e Central, assumindo o papel central das forças de cavalaria ligeira.[20][21]

A Baviera concebeu o seu primeiro regimento de hussardos em 1688 e o segundo em 1700. Sorrabou-a a Prússia, em 1721, quando Frederico, o Grande, se serviu largamente de unidades hussardas no decurso da Guerra de Sucessão Austríaca.[22]

A França, por sua vez, estabeleceu uma série de regimentos hussardos de 1692 em diante, com recrutas da Hungria e da Alemanha, e ulteriormente, com guerreiros vindos das regiões germanófonas de ao pé das suas fronteiras.[23] O primeiro regimento hussardo em França foi fundado pelo tenente húngaro Ladislas Ignace de Bercheny.[23]
Século XVII e XVIII
Mais informações: Messer (arma), Terçado, espada baselarda e sabre de abordagem

A introdução, na Europa Ocidental, do sabre propriamente dito, data já do século XVII, mercê da influência vinda da Europa Central e de Leste, com as espadas de cavalaria, como por exemplo os sabres húngaros, que foram surgindo já desde a era medieval, tendo sofrido alterações significativas no séculos XVI.[18]

É a tropa hussarda que, durante a Guerra dos Trinta Anos (1618–1648), acaba por espoletar a disseminação do sabre, enquanto evolução da espada dessa cavalaria, pelo resto da Europa.[19]
Origens
Mais informações: Macaira, Cópis, Alfange e Cimitarra
Pese embora tenham existido outras espadas curvas e de um só gume pelo transcurso de toda a Época Clássica, desde a kopesh do Antigo Egipto, e outras armas sucedâneas sumérias, empunhada por peões de infantaria.[13] Com o passar dos séculos foram evoluindo para configurar armas pesadas de corte, como a cópis grega e a drepanon da Anatólia, que, em maior ou menor medida, ainda sobrevivem hoje em dia, sob a forma da kukri nepalesa ou das gurkas.[14]

Por outro lado, na China Antiga era prática comum para os soldados, fossem de infantaria ou de cavalaria, empunhar espadas de lâmina recta e de um só gume. Será só por volta do século VI d.C que começam a aparecer os sabres maiores e mais curvos, às mãos das tropas equestres, mercê de influências vindas dos povos do Sul da Sibéria.[15] Este proto-sabre, o sabre turco-mongol, assumira-se como sabre de cavalaria por excelência, já por torno do século VIII d.C., e no século seguinte volvera-se a arma de recurso mais comum, para os povos das estepes da Ásia Central. O sabre chega à Europa, pelas mãos dos magiares e, também, na altura da expansão turca.[16]

Os sabres mais antigos tinham pouca curvatura eram curtos e ostentavam guarda-mãos voltados para o espadachim.[17]
HISTÓRIA
O sabre (do francês sabre[1] e esse, por seu turno do magiar szablya,[2] que significa "instrumento cortante"[3]) é uma arma branca corto-perfurante, também dita, tradicionalmente, uma arma de estocada e de corte.[4]

Caracteriza-se pela sua lâmina tendencialmente curva, se bem que os sabres de cavalaria tendem a ser pouco curvados, mercê de influência napoleónica, que os popularizou no século XIX.[5]

A sua característica mais emblemática e distintiva é a sua lâmina de um só gume, ao contrário das espadas que possuem dois gumes. O sabre tanto pode ser de uma ou de duas mãos, consoante as suas dimensões e peso.[6]
9. Sabre
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Katana

Apesar dos samurais terem desenvolvido tradicionalmente a esgrima usando uma espada manejada pelas duas mãos juntas, existem estilos de kenjutsu que possuem técnicas com ambas as espadas ao mesmo tempo, como por exemplo o Tenshin Shoden Katori Shinto Ryu e o Niten Ichi Ryu de Miyamoto Musashi. Em sua obra Gorin no Sho (O Livro dos Cinco Anéis), Musashi advoga o uso das duas espadas, dizendo ser "indigno do samurai morrer com uma espada ainda embainhada". O conjunto das duas armas chama-se daisho (大小), literalmente "grande e pequeno", e podia ser usado apenas pelos samurais, representando seu prestígio social e honra pessoal. A diferença entre a espada ninja (ninja-to) e a catana samurai se dá na sua forma. Sendo que a ninja tem semblante majoritariamente reto como sua a ponta, já a samurai possui uma leve curvatura e ponta semi-curva. Isso se dá a diferença de que o ninja carrega comumente sua espada nas costas, portanto um corte vertical de cima para baixo, e o samurai levar sua espada na altura da cintura realizando um corte transversal de baixo para cima ou horizontal.

A catana era muito mais do que uma arma para um samurai: era a extensão de seu corpo e de sua mente. Forjadas em seus detalhes cuidadosamente, desde a ponta, até a curvatura da lâmina eram trabalhadas totalmente a mão. Assim, os samurais virtuosos e honrados faziam de sua espada uma filosofia de vida. Para o samurai, a espada não era apenas um instrumento de matar pessoas, mas sim uma forma de fazer a justiça e ajudar as pessoas. A espada ultrapassava seu sentido material; simbolicamente, era como um instrumento capaz de "cortar" as impurezas da mente. Havia ainda um sabre pequeno, chamado tantô, que era utilizado não apenas para combates, mas também para o ritual do haraquiri (suicídio honroso). A diferença básica entre as três era o tamanho, tendo a catana um comprimento de 60 ~ 90 cm de lâmina (hamon); a Wakizashi entre 30 ~ 60 cm; e o tantô um comprimento de cerca de 30 cm. Cada espadachim escolhia as espadas de acordo com as suas preferências, tanto em termos de forja, quanto em termos de comprimento e curvatura da lâmina. As medidas das espadas japonesas são referenciadas em shaku (equivalente a 30 cm). Qualquer lâmina que possuir até um shaku é considerada uma tantō; se o comprimento da lâmina for entre um e dois shaku, então ela é considerada uma shotō (é a categoria da wakizashi e da kodachi); se a lâmina possuir um comprimento maior que dois shaku, então ela é considerada uma daitō (como a catana e a tachi); e, ainda, se a lâmina tiver de quatro a cinco shaku, ela é considerada uma Masamune (catana de três punhos). Afora estes, existem muitas outras variantes de sabres japoneses. Kenjutsu, Kendo, Iaidô e Iaijutsu são as artes marciais comumente associadas ao manejo da catana.
Catana[2] (katana (刀?)) é uma tradicional espada japonesa (日本刀 nihontō?)[3][4][5] que foi usada pelos samurais do Japão antigo e feudal.[6] A catana é caracterizada por: uma lâmina curva de um único fio, com uma guarda (tsuba) circular ou esquadrada e um cabo longo para acomodar duas mãos.

No entanto, esta palavra foi incorporada na língua portuguesa no século XVI, após a chegada dos portugueses ao Japão. Por essa razão, nestes quase quinhentos anos, essa palavra foi perdendo a sua pronúncia japonesa aportuguesando-se e ganhando novos sentidos em português, especialmente nas variantes europeia, africana e asiática, designando uma variedade de objectos como espadas, sabres ou facões.[7][8][9] Com o renovar do interesse pela cultura nipónica nos vários países de língua portuguesa, nos últimos anos, a palavra catana reforçou o seu sentido original. Surgida no Período Muromachi, era a arma padrão dos samurais e uma das suas variantes, a wakizashi, era usada pelos ninjas. É utilizada para a prática do kenjutsu, a arte de manejar a espada. Tem gume apenas de um lado, e sua lâmina é ligeiramente curva.[10] Era usada tradicionalmente pelos samurais, acompanhada da wakizashi (脇差). A catana era usado em campo aberto, enquanto a wakizashi servia para combate no interior de edifícios.
10. Katana
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Nodachi

Uma nodachi (野太刀:のだち?) é uma longa espada japonesa de duas mãos. "Nodachi" tem uma tradução parcial como "espada de campo de batalha". Contudo, alguns sugerem que o significado de "nodachi" é praticamente o mesmo que o do odachi: "grande/longa espada". Uma confusão entre os termos quase sinomizou "nodachi" com a enorme "odachi". Com isso, enquanto que o uso original do termo possa referir-se a qualquer tipo de espada longa de batalha (daito), incluindo o tachi, ele é frequentemente incorretamente aplicado à qualquer tipo de katana de grande tamanho.
11. Nodachi
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Ninja-Tõ

A ninjatō é normalmente descrita como sendo uma espada curta com lamina reta, tal como uma shikomizue,[12] com uma tsuba, a guarda, normalmente mais larga que a media e quadrada, normalmente uma é tsuba redonda. Usualmente com um tamanho de menos que 60 cm, o restante da espada é comparativamente "Grosso, pesado e reto". Apesar da disputa histórica em relação a existência da ninjato, Hayes, o escritor de The Lore of the Shinobi Warrior, descreve ela em detalhe, e sugeri que a ninjato padrão vem do fato do ninja ter que forjar sua própria arma de pedaços de ferro ou aço com o fio sendo afiada numa pedra, com laminas retas mais fáceis de se fazer que a katana curva tradicional, que é discutível levando em conta que a curva é formada de forma não proposital no processo de tempera, não de forja. A segunda razão que ele descreve é que uma tentativa de replicar uma divindade Budista padroeira dos ninjas, Fudo Myo-oh, que é mostrado com uma espada curta e reta. Outra teoria para o tamanho e forma da ninjato é o seu uso hipotético como ferramenta.[13][14]
APARÊNCIA
Pela falta de qualquer evidencia física da existência de Ninjatos como normalmente mostradas, desde o Periodo Sengoku até o Periodo Edo, a historia da arma só pode ser traçada de forma precisa a partir do século 20.

1956: A primeira fotografia de uma espada de lamina reta apareceu numa revista japonesa chamada Ninjustu, por Heishichiro Okuse.[8][9]
1964: O Museu Ninja de Igar-ryu abre, com replicas de tais espadas.[5] E no mesmo ano, aparece na quarta e quinta parte da serie Jidaigeki de filmes japoneses.
1973: Propagandas vendendo espadas ninjas aparecem na revista americana Black Belt.[10]
1981: São publicados livros contendo referencias a espada escritos por Masaaki Hatsumi,[2] e Stephen K. Hayes,[3] um escritor americano que estudou com Hatsumi em 1975.[11]
1983: O primeiro filme de Hollywood em que uma ninjato aparece é lançado, A Vingança do Ninja.
HISTÓRIA
A ninjatō (忍者刀?), ninjaken (忍者剣?), ou shinobigatana (忍刀?),[1] era supostamente a espada preferida dos ninjas no Japão Feudal, porém não existem referencias históricas que provem isso. É descrita por praticantes ninjutsu modernos (incluindo Masaaki Hatsumi[2] e Stephen K. Hayes) como a arma do ninja, e é comumente usada na cultura popular.[3] Replicas dessa espada são também expostas no Museu Ninja de Iga-ryu[4] em Iga, no Japão, desde que foi aberto nos anos 60.[5][6][7]
12. Ninja-Tõ
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Gládio

Na Grécia Antiga era tratado como uma arma de último recurso, ao passo que na Roma Antiga assumiu o papel de arma principal, logo depois do pilo, que era uma arma de arremesso. Tanto os hoplitas gregos, como os legionários usavam-no do lado esquerdo, de modo a mais facilmente o poderem sacar da bainha, passando a mão direita à frente do corpo, para segurar o cabo com o polegar próximo à lâmina.[3]

Com o advento da Idade Média a cavalaria de guerra foi adquirindo cada vez maior destaque, em relação à infantaria, dando-se, por conseguinte, um declínio da popularidade das espadas curtas, por sinal relegadas às mãos da plebe, que não raras vezes privilegia outro tipo de armamento com características mais semelhantes a alfaias agrícolas (como as armas de haste), face às espadas longas (vulgo espadas).[4]

Depois do século XIX, foram substituídas por terçados ou sabres de infantaria, e mais tarde por por baionetas e facas de combate, as quais ainda são utilizadas nos dias de hoje.
Gládio[1] (em latim: Gladius; em grego clássico: ξιφιον) é uma espada curta utilizada na Antiguidade, que os autores latinos chamavam ense (em latim: ensis).

É o mais antigo tipo de espada curta de lâmina recta de dois gumes conhecida.[2] Caracteriza-se pela sua lâmina, tradicionalmente, bastante larga e quase da mesma largura do punho à ponta.

Na Idade do bronze eram inigualáveis e na Idade do ferro mantiveram a primazia, em relação a outros tipos de armas alternativas.[2]
13. Gládio
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Tai-chi

A "jian" tem lâmina afiada em formato de diamante, mais espessa no centro, afinando até os gumes da espada. Enquanto o sabre chinês (刀, pinyin: dāo) tem corte apenas em um lado, esta espada tem corte nos dois lados da lâmina. Apesar disto, normalmente é usada em golpes de perfuração, aproveitando sua afiada ponta. Os golpes de corte são uma função secundária.

Pendurado no ponto extremo da empunhadura da espada, normalmente são colocados pingentes de crina de cavalo ou fios vermelhos ou amarelos. O vermelho é associado ao treino marcial e o amarelo à prática como um treino do espiritual. Em combate, o pingente pode ser utilizado para distrair ou mesmo chicotear o adversário.
Espada tai chi é a tradução literal do têrmo chinês taijijian (chinês tradicional: 太極劍; chinês simplificado: 太极剑; pinyin: tàijíjiàn).

O termo se refere tanto à um tipo de espada chinesa quanto à pratica de diversas sequências de treinamento com esta espada segundo os princípios do tai chi chuan. Em wushu e escolas tradicionais de artes marciais chinesas externas, o "método" ou "arte" da espada é também denominado jianfa (劍法, pinyin: jiàn fǎ).
14. Tai-chi
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Khopesh

Vários faraós são representados com um khopesh , e alguns foram encontrados em túmulos reais, como os dois exemplos encontrados com Tutancâmon . [4]

Embora alguns exemplos tenham bordas claramente nítidas, muitos exemplos têm bordas opacas que aparentemente nunca foram planejadas para serem nítidas. Portanto, pode ser possível que alguns khopeshes encontrados em sepulturas de alto status fossem variantes cerimoniais. [4]
O khopesh caiu em desuso por volta de 1300 AC. No entanto, na Pedra de Roseta de 196 aC , é referenciado como o determinante da "espada" em um bloco de hieróglifo , com as letras escritas de kh , p e sh para dizer:

Será erguida uma estátua..., o Vingador de Baq-t -(Egito), cuja interpretação é ' Ptolomeu , o forte de Kam-t '-(Egito), e uma estátua do deus da cidade , dando a ele uma espada real da vitória , ... [5]
HISTÓRIA
Um khopesh típico tem 50–60 cm (20–24 polegadas) de comprimento, embora também existam exemplos menores. A curva interna da arma pode ser usada para prender o braço do oponente ou para tirar o escudo do oponente. Essas armas mudaram de bronze para ferro no período do Novo Reino. [3] A representação mais antiga conhecida de um khopesh vem da Estela dos Abutres , representando o Rei Eannatum de Lagash empunhando a arma; isso dataria o khopesh em pelo menos 2.500 aC. [4]

A lâmina é afiada apenas na parte externa da extremidade curva. O khopesh evoluiu do épsilon ou machados semelhantes em forma de meia-lua que eram usados ​​na guerra. [2]
15. Khopesh
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