A caminho de Flowery Path _ 1

A caminho de Flowery Path _ 1

Apolônia vivia uma vida boa(financeiramente) com seus pais em uma grande casa no meio da cidade, mas ao completar 18 anos ela decide ir atrás de algo que nunca lembra de ter tido: paz. Agora que já é adulta, ela pode fazer as próprias escolhas, contanto que possa se sustentar, e é isso que ela vai fazer, assim que sair da cidade grande para um simples interior.

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Rainbow Valley

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Apolônia olhava pela janela do avião. "O céu é a o único lugar para onde posso olhar em todos os momentos sem nunca me decepcionar", ela pensava. As nuvens estavam espalhadas e pintadas de laranja. O sol lá atrás clareava tudo, mas uma das nuvens que o escondia permitia que, a garota esperançosa sentada no grande e confortável banco do avião, olhasse a paisagem lá fora.
Ela pensava nos últimos dias e o que acontecera para conseguir estar aqui agora.

Apolônia olhava pela janela do avião. "O céu é a o único lugar para onde posso olhar em todos os momentos sem nunca me decepcionar", ela pensava. As nuvens estavam espalhadas e pintadas de laranja. O sol lá atrás clareava tudo, mas uma das nuvens que o escondia permitia que, a garota esperançosa sentada no grande e confortável banco do avião, olhasse a paisagem lá fora. Ela pensava nos últimos dias e o que acontecera para conseguir estar aqui agora.

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*Ding dong* A campainha toca. A jovem moça desce as escadas correndo. Ela sabia quem era a adorada visita ao qual esperava ansiosamente. -Vovó! A jovem e a idosa se abraçam apertado com largos sorrisos. -Que saudade querida! Como você está? -Maria pergunta a neta que carregava suas malas até o quarto onde ela ficava toda vez que ia naquela casa. -Estou bem. E a senhora? -Apolônia pergunta soltando a mala na cama. -Estou bem, estou bem! -Foi a resposta de Maria. -A senhora quer um chá, ou um café? -Apolônia pergunta mesmo sabendo a resposta. -É claro. -A idosa estava um pouco cansada pra conversar agora, mas o chá sempre a relaxava. -Não está esquecendo de nada? -Ela pergunta ao notar que a neta já estava de saída do quarto. -A, claro. A benção. -Apolônia faz o ritual que já havia esquecido. Ela usava isso apenas com a avó, seus pais não a ensinaram, por isso esquecera. -Deus te abençoe! (Escolha a casa dos pais de Apolônia)

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Ali, sentadas no balcão da cozinha, Apolônia observava sua avó tomando o chá. Era uma senhora de idade, mas realmente não parecia. Tinha poucas rugas, embora não tivesse feito uma plástica sequer na vida. Seus cabelos curtos cheio de fios brancos ainda eram tão brilhosos e os olhos dela ainda eram tão juvenis. A filha, Lana havia herdado essas características, Apolônia, pelo contrário, parecia com o pai. -Então...quer dizer que amanhã minha netinha já vai ser uma adulta! -Maria diz com um sorriso, mas pensando com pesar em como eles crescem rápido, afinal, parecia que havia sido ontem quando ela descobriu que sua filha estava grávida de sua primeira e única neta. -É... -Apolônia resmunga pensativa. Esse ano teria que ser diferente. Em todos os outros anos ela só teve presentes "bobos", se comparados ao que ela já tinha em mente sobre o deste ano. -Já sei o que vou pedir vó. -Então me diga! -Não hoje, amanhã. Amanhã vou contar para você, para a mãe e o pai. -A jovem já imaginava qual seria a reação de cada um. -Olá mamãe. -Era Lana que havia acabado de entrar na cozinha. Estava com o rosto cansado e não demonstrava tanta alegria com a mãe que vinha apenas uma vez no ano. -Lana, querida! Deus te abençoe! -Maria estava feliz, ao contrário do que demonstrava a filha. -Como vocês está? -Cansada. Ainda tem um pouco desse chá? -Não verdade não. -Apolônia quem responde. -O Fran saiu então eu quem fiz... e fiz pouco. Ele já deve estar chegando, eu posso pedir pra ele fazer mais. -Porque pra ela você faz, mas pra sua mãe não, não é? -Lana diz isso, mas não que ela se importe muito. -Você contratou o empregado, não eu. -Ora, está tendo uma reunião de garotas, é isso? -Monty, o pai, também entra na cozinha descontraindo o ar que poderia ter ficado tenso caso ele não tivesse chegado. -Ah, olá Monty! -Maria o cumprimenta. -Chegou mais cedo, porque? -Foi a recepção de Lana. -Trabalho é assim mesmo. -Foi sua resposta final antes de sair do cômodo.

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Á noite, Apolônia estava em seu quarto, olhando no computador passagens de avião. O que ela queria de aniversário? Ir embora. Aos dezesseis anos Apolônia já havia colocado na cabeça a ideia de ir embora aos dezoito. Ter sua própria casa, longe daquela cidade. Ela queria ir pro interior da avó. Lana conseguiria um emprego e ela não queria pensar muito no futuro, apenas sabia que queria ir embora e teria de ser agora. Uma mensagem chega. *Jão- Eeeiiii princesa Jão- Vamos comemorar seu aniversário hoje!!! Jão- Já sabemos que seus pais não vão deixar amanhã, então eu tô indo com a turma te buscar agora, se arruma!!* Ela não diria não. Provavelmente seria a última festa que ela iria aqui. "Não querendo criar tantas expectativas de que vou embora, mas já criando!" (Escolha a roupa que ela vestiu)

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Apolônia termina, então pega sua bolsinha com alguns itens e vai para a saída ao ouvir uma buzina de carro.

-Aonde vai? -Maria pergunta à neta antes que ela saísse pela porta.

-Sair com uns amigos. -Foi a resposta de Apolônia. -Não me diga para ficar vovó, porque eu não vou poder obedecer desta vez.

Então ela sai.

-Olha isso, que menina mais linda! -João, o motorista, diz quando Apolônia senta no banco da frente.

João era um jovem alto e com um corpo bem formado, tinha cabelos pretos e relativamente longos para um menino, olhos castanhos escuros e lábios rosados que estavam constantemente hidratados. Ele e Apolônia tinham uma forte amizade, que não passava disso. Ele já havia beijado ela, mas uma vez apenas, e embora ele quisesse algo mais que a friendzone, Apolônia não permitia.
Nos bancos de trás estavam Leila, Richard e Cássia. Os cinco completavam um grupo de amigos que haviam acabado o terceiro ano do ensino médio a pouco tempo.

Apolônia termina, então pega sua bolsinha com alguns itens e vai para a saída ao ouvir uma buzina de carro. -Aonde vai? -Maria pergunta à neta antes que ela saísse pela porta. -Sair com uns amigos. -Foi a resposta de Apolônia. -Não me diga para ficar vovó, porque eu não vou poder obedecer desta vez. Então ela sai. -Olha isso, que menina mais linda! -João, o motorista, diz quando Apolônia senta no banco da frente. João era um jovem alto e com um corpo bem formado, tinha cabelos pretos e relativamente longos para um menino, olhos castanhos escuros e lábios rosados que estavam constantemente hidratados. Ele e Apolônia tinham uma forte amizade, que não passava disso. Ele já havia beijado ela, mas uma vez apenas, e embora ele quisesse algo mais que a friendzone, Apolônia não permitia. Nos bancos de trás estavam Leila, Richard e Cássia. Os cinco completavam um grupo de amigos que haviam acabado o terceiro ano do ensino médio a pouco tempo.

-Obrigada, cavalheiro! -Apolônia agradece com uma risadinha. -Agora vamos.
-Você é muito gentil, mas eu já sabia! -Apolônia brinca. -Agora vamos.
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João estaciona o carro. Os jovens descem animados. Do lado de fora da pra ouvir a música alta que toca lá dentro. Não é uma balada simples, mas também não é uma das caras. Os cinco entram juntos. -Vamos nos soltar nessa festa não é amiga? -Layla coloca o braço por cima do ombro de Apolônia. -Sem perder...as oportunidades! -Ela diz isso dando uma piscadela para João. -Vamos beber algo? -João convida. Apolônia aceita. Os dois pedem cidra para beber. É a bebida com álcool preferida da garota. Eles conversam um pouco sobre assuntos variados, até que João decide fazer um novo convite. -Vamos dançar? -Você sabe que eu não gosto de dançar esse tipo de música. -A música que estava tocando no momento era Tusa. -Entendi. -Disse João meio decepcionado, pois adoraria ver a amiga dançar "esse tipo de música". -João eu...queria te dizer uma coisa... Apolônia gostaria de dizer sua ideia de sair, ir embora, se mudar, desde que ela começou a pensar nisso ela não disse para ninguém, nem mesmo para seu melhor amigo, mas agora estava na hora.

-Meu aniversário é amanhã e...eu vou pedir aos meus pais para...me deixarem ir para o interior da minha avó, morar lá.
-O que eu vou pedir de aniversário é me mudar...Eu...quero me mudar, o mais rápido possível.
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-O que? -O garoto fica surpreso. A notícia é bem diferente do que ele imaginava. -Se mudar? Assim? Do nada? Porque? -Eu não pretendo mais morar na casa dos meus pais João. Nem nessa cidade. Agora que já vou ser uma adulta quero aprender a me cuidar. -Foi a explicação de Apolônia. -Seus pais não vão deixar, por isso não vou me preocupar. -João diz tentando se tranquilizar bebendo um gole de cidra. -João. -Eu...Eu ia... -João balbucia tentando criar coragem pra dizer o que estava pensando. Então ele se aproxima mais da garota e segura o rosto dela. -Eu ia te pedir em namoro Ap! Amanhã! Mas, se você vai embora, então acho que não me quer por perto. -Ah João... -Ela diz percebendo a tristeza do amigo. -Não é isso, não é você, mas...eu... -Tá. Tanto faz. Eu vou dançar, você não? -Ele resolveu que ficar indiferente poderia causar remorso na amiga sem coração e decidiu que naquele momento, sair de perto era melhor. Ela não dançou. Ao contrário, ficou ali sentada a festa inteira. Recusando convites de garotos e bebendo bebidas leves enquanto pensava em sua decisão. Ela não iria se desculpar. Porque deveria?

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Ela foi deixada em casa pelo mesmo que a trouxe. Como ela morava mais distante, só restaram ela e o amigo no carro. -Ei, desculpa se fui babaca. -João diz segurando a mão de Apolônia antes que ela saísse. -Sei que você não gosta de mim dessa forma, na verdade não tinha certeza, mas agora tenho, então...eu quero ser alguém te apoia nessa sua... decisão espontânea. Os dois sorriem um para o outro. -Boa noite. -Foi a declaração de Apolônia antes de ir para casa

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