Desequilibrada ep.4

Desequilibrada ep.4

~Relevem os erros ortográficos ~Se gostou comente ~ Não julgue ~Plágio é crime sigam: @Duplas_historias_ @rpg_mari_ @demon_rpg_

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Vamos recapitular os fatos: -meus supostos "amigos"me traíram e me machucaram muito. -depois disso eu achei um relógio no escritório da minha mãe. E por algum motivo, o mesmo me "teletransportou" para o passado. Realmente não sei se estou alucinando. -Minha mãe deixou uma carta pra mim antes de falecer, que simplesmente chegou à mim por um rapaz que eu nunca vi na minha vida. Significa, então, que ela realmente morreu. Tenho que cavar mais fundo para achar as respostas que quero. Resumindo: -estou perdida, sozinha, e não sei mais o que fazer! Depois de dar um banho no Lucky, decidi fazer a única pergunta que deveria ter feito antes.

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Alana- Jack, pode me responder uma pergunta? Parece boba mas realmente preciso saber. Jack- Claro, pode falar. Sou todo ouvidos. Alana- Em que ano estamos? Jack- Como assim? Isso não é óbvio? Alana- Somente responda. Jack- Não sei como não parece óbvio, mas estamos em 1996. MIL NOVECENTOS E NOVENTA E SEIS?! COMO ISSO É POSSÍVEL?! Então só podem existir duas alternativas: Aquele relógio que minha mãe menciona na carta("No meu escritório tem um relógio de bolso. Caso precise se lembrar de mim, ele contém uma abertura na parte de trás. Lá tem uma foto da nossa família."), é , na verdade, uma máquina do tempo. Ou eu bati minha cabeça muito forte e estou alucinando...Porém para uma alucinação isso parece muito real.

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Em qual dessas alternativas eu acredito? Minha cabeça diria que eu estou alucinando, mas meu coração diz que isso é muito real. Real o bastante para eu voltar no tempo. Só sei que tem muitas coisas que eu preciso saber, e com certeza isso vai demorar. Passei o dia com o Jack e com a Eva, eles são muito simpáticos, mas eu não queria passar o dia na cidade, e sim nos destroços do avião, procurando pistas sobre o tal desastre. Pelo menos descobri um pouca mais sobre a cidade Whitecity, é bem interessante, tem bastantes árvores e flores, e não tem muitos prédios, são mais 'mini prédios' cada um teve ter uns 3 ou 4 andares. Nesse tempo, nem consegui me lembrar direito do Theo e da Priscila, não sei o que pensar deles. Eu perdoo, ignoro, brigo, choro, reclamo? Nunca gostei de ninguém, e quando gostei eu fui traída da pior maneira possível. Mas não estragar o meu dia com pensamentos ruins, voltando para aonde eu estava... Whitycity fica em Harbor Bay , não muito longe de Angeles, onde eu nasci. Mas me perco nos meus pensamentos novamente... será que meu pai esta sentindo saudades? Ou será que o meu irmão esta pensando em mim? Fico agradecida do Lucky ter vindo comigo nessa jornada incansável.

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Quando voltamos para a minha "nova casa", se é assim que eu devo chamar o local onde eu estou dormindo, encontramos um senhor com uma maleta marrom, e um óculos de grau bem velho. Senhor - Olá família. Jack - Pai!!! Como foi sua viagem? Senhor - Ótima. Quem é essa moça adorável? Alana - Prazer eu sou a Alana, e o senhor? Senhor - Me chamo Ptolomeus, mas pode me chamar de Thony, é como os meus amigos me chamam. Jack - Pai, ela está morando aqui com a gente, se perdeu da família, estava no lugar do acidente. Eva - Vamos abriga-lá com muito amor e carinho. Thony - Com certeza vamos, seja bem vinda à família Richards. Alana - Obrigada! É assim que mais um dia desse tempo maluco acaba, fico feliz de ter uma família adorável na cidade... Até amanhã.

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Desisto, já está de madrugada e não consigo parar de pensar no Theo e na Priscila, não dá! Eu conheço eles desde pequena, não dá pra manter isso guardado... Primeiramente, como eles foram parar lá, justo no meu aniversário? Como a Priscilla fez isso, por que? Quando pensei neles, me afundei num rio de lágrimas... Lucky, que dormia no pé da cama, acordou, e chegou perto de mim, se esfregando. Posso ter conhecido ele por pouco tempo, mas ele já faz parte do meu coração. Mesmo com ele por perto, não consegui me conter... Lá estava eu,em 1996, num pequeno quarto de uma humilde casa, só eu e o lucky. Já era manhã quando acordei com os miados do meu gatinho. Ele estava com o pelo todo bagunçado, já que ele se mexe muito quando dorme. Após acordar, levantei da cama (com muita vontade de dormir mais cinco minutos), e coloquei um belo vestido de seda. Me senti muito chique! Fiquei me admirando um pouco no espelho, até que Eva (a mãe do Jack), me chama para ajudar a preparar o café da manhã. Eva- Bom dia minha querida! Como foi sua noite? Alana- Bom dia senhorita Eva, a senhora está belíssima! A noite foi muito agradável! -Apesar de realmente não ter sido, não queria falar isso à ela, já que essa família me acolheu com muito carinho- Eva-Que bom! Porém temos um problema, minha querida. Alana- Eu posso ajudar? Qual seria? Eva- Acho que nossa casa está infestada, cheia de ratos! Escutei alguns ruídos finos pela madrugada... Terei que chamar um faz-tudo para resolver esse problema! -MEU DEUS! Não sabia que chorava tão alto assim! Que vergonha!- Nesse exato momento fiquei igual a um tomate, muito vermelha! Alana- B-bom s-enhora Eva, o que eu posso fazer pra ajudar no café da manhã? *disse me dirigindo a humilde cozinha* Eva-Bom, acho que a mocinha poderia ajudar o Jack, pegando os ovos das galinhas, traga-me quinze! *OVOS?! Só estou me dando mal hoje! Não sei como pegar ovos, mas pelo menos Jack estará lá para me ajudar!* Alana-Dito e feito Eva! Estou indo! Até daqui a pouco! Eva- Até querida!

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Chegando perto do galinheiro me deparo com Jack. Ele parece bem feliz em me ver. Jack-Quem é vivo sempre volta, não é mesmo? Alana- HA, HA, HA! Tão engraçado. *felei com um tom sarcástico* Jack- Sim,sim. Agora ajuda o engraçadinho aqui. Você veio aqui pra isso, certo? Alana-Certo. Vamos logo com isso. Me aproximei lentamente do galinheiro, não sei como as pessoas fazem isso, existe um ritual? Ou algo do tipo? Alana- Oi dona galinha, eu vou precisar fazer uma coisa que a senhora não vai gostar... vou ter que pegar seus ovos... Peço desculpas.*sussurei* Jack- O que você está fazendo sua maluca? Alana- O que você acha? Ela vai perder o ovo dela, e ela não tem opção! Pelo menos ela tem que saber o que vai acontecer, certo? *Jack caiu nos risos* Jack- HAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!!!!!! Alana- Vê se para, seu abusado! Jack- HAHAHAHA, pede pra ela assinar um contrato, HAHAHAHAH! Alana-ha. ha. Tããããããão legal. Estou morrendo de rir. Chequei perto dela, e coloquei a mão sobre os ovos.A galinha começou a correr atrás de mim como se eu fosse a pessoa mais perseguida dos sete estados! Alana-AAAAAAAAHHHHHH!!!! SAI DE MIM GALINHA!!!! - gritei já saindo correndo - JACK ME AJUDA AQUI ESSA GALINHA TA POSSUÍDA!!!!! - gritei novamente. Jack-HAAHHAHAHAHAHAHAAH!!!!!!!!!! ACHO QUE ELA NÃO GOSTOU DO CONTRATO!!! - ele gritou com um tom irônico Galinha possuída-PÓPPÓPÓÓ'PÓOOÓÓOÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ' - a galinha responde na língua dela. (escritoras - somos muito criativas *risos*) Não vou contar muitos detalhes por que estou com vergonha... mas depois disso, Jack me ajudou com essa galinha do diabo. Dica do dia, galinhas não gostam de contratos. Depois de resolver o assunto com os ovos, ele me disse que teríamos que passar no celeiro para pegar um pouco de leite. Durante a caminhada conversamos. Jack- Alana, posso te fazer uma pergunta? Alana- Sim, claro. Jack- Minha mãe é uma pessoa muito esperta, porém de algum jeito, ela acha que tem ratos em casa. Alana- E..? Jack- Sei que foi você, sei que estava chorando. Alana- Como você sabe disso? Jack- Não sei se você se lembra, mas eu durmo no quarto ao lado. E as paredes são relativamente finas. Alana-Droga. Ninguém poderia saber disso. Jack-Me conta, o que aconteceu? Alana- Não é da sua conta. *ele me para e olha fixamente nos meus olhos* Jack- Sim, é sim. Você está na minha casa, minha cidade. Eu te dei abrigo, e você me dará as respostas. Alana - Bom, tudo começou na minha festa de 16 anos... Estava me arrumando para a cerimonia mas meus amigos combinaram de me encontrar no salão de festas, que o meu pai havia arrumado. Mas eles não apareceram na minha festa, então decidi procurar por todos os lados da casa. Mas quando eu entrei no quarto de visitantes com quem eu me deparo, com a Priscila e o Theo se beijando. E o pior é que eu gostava do Theo e a Pricila sabia... Jack - Nossa... essa Priscila é mesmo uma cobra. Alana - Nem me fale. O café da manhã ficou delicioso, e o resto do dia foi bem tranquilo. A família Richards botou música na casa o dia inteiro, eu nem sei como os vizinhos não reclamaram. Fico feliz de saber que eles são tão alegres, eu queria ter toda essa alegria...

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