O que você sabe sobre o Egito Antigo?
Teste seus conhecimentos sobre uma das mais importantes civilizações da Antiguidade!
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(ENEM 2009) O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizé, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos construídos ao longo do Nilo. O que hoje se transformou em atração turística era, no passado, interpretado de forma muito diferente, pois
significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes contingentes populacionais que trabalhavam nesses monumentos.
representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho nos canteiros faraônicos.
significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos.
representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem em obras públicas, que engrandeceram o próprio Egito.
significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada em crenças e superstições
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Heródoto de Halicarnasso, nascido no século V a.C., é comumente conhecido como “o Pai da História”. Assinale a alternativa que contém a melhor interpretação para a frase de Heródoto: “O Egito é uma dádiva do Nilo”.
Permite constatar o desconhecimento de Heródoto no que diz respeito à Geografia, uma vez que os rios que atravessam o território egípcio são Tigre e Eufrates.
Representa um anacronismo pois, no século V a.C., quando proferida, o Egito era ainda colônia do grande Império Bizantino.
Atribui apenas à presença do Nilo o desenvolvimento do Egito, porém não considera a importância da presença humana, do trabalho empreendido na utilização do rio e dos benefícios naturais para o desenvolvimento da região.
Representa a profunda religiosidade do povo egípcio, o qual atribuía ao deus Nilo o desenvolvimento do Império, à época, no período pré-dinástico.
Atribui centralidade às ações do imperador Nilo que, entre os séculos VI a.C. e V a.C., administrou o processo de expansão territorial do Império Egípcio, sem, todavia, ressaltar a participação dos soldados que lutavam sob o comando do imperador.
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Quais foram as principais contribuições da civilização egípcia para a humanidade?
Astrologia e Astronomia.
Medicina e Filosofia.
Escrita cuneiforme e hieróglifos.
Técnicas de irrigação e medicina.
Escravidão e teocracia.
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O que eram os Nomos?
Nomos eram comunidades agrícolas interdependentes, que se instalaram ao longo do Rio Nilo durante o período Neolítico. Esses pequenos grupos humanos realizaram grandes avanços nas técnicas de irrigação, que permitiu o aumento na produção alimentícia e a expansão dos territórios férteis no deserto.
Nomos eram pequenas cidades-estado que compunham o Egito Antigo. Os egípcios não formaram um poder centralizado e autoritário, mas caracterizavam-se pela existência de cidades-estado independentes que possuíam suas próprias regras e eram lideradas por um faraó.
Nomos foram pequenas comunidades agrícolas que desenvolveram-se ao longo do Rio Nilo durante o período pré-dinástico. Essas pequenas comunidades foram invadidas pelo comando do Faraó Menés e, essa conquista dos Nomos pelos Egípcios, foi de extrema importância para o desenvolvimento da medicina, visto que os Nomos possuíam muito conhecimento acerca do corpo humano que foi incorporado pelos egípcios.
Nomos era o nome dado aos artesãos que faziam as folhas de papiro no Egito Antigo
Nomos foram as primeiras comunidades agrícolas autônomas que se desenvolveram ao longo do Rio Nilo, durante o período pré-dinástico do Egito Antigo. Por volta de 3500 a.C, os nomos do sul uniram-se, formando o Alto Egito, e os nomos do norte uniram-se, formando o Baixo Egito.
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Marque a alternativa que apresenta corretamente as características da sociedade egípcia.
A sociedade egípcia era hierarquizada, no topo estava o Faraó, tido como Deus vivo, e sua família. Logo abaixo, estavam os sacerdotes, escribas, militares, servos e escravos. A mobilidade social era impossível na sociedade egípcia.
A sociedade egípcia era comandada pelo Faraó, tido como Deus vivo. O faraó, quando morria, era mumificado e enterrado em pirâmides. Acreditava-se que, após a morte, o falecido seria julgado e sua alma retornaria ao mesmo corpo para uma nova vida e, por isso, a técnica de mumificação foi desenvolvida (conservar o corpo para o retorno da alma do indivíduo).
Os escribas, responsáveis pela administração e fiscalização dos impostos recolhidos pelo Estado, obtinham seu poder político por meio da nomeação do Faraó. O fato deles dominarem a escrita não era visto como um elemento de destaque, visto que a maioria da população egípcia era alfabetizada.
Os camponeses pagavam impostos ao Estado, mas não estavam sujeitos a trabalhos forçados e a castigos como os escravos
Como o governo do Egito era teocrático, o Faraó era o líder religioso e político. Entretanto, o seu poder não era absoluto, as decisões do faraó eram analisadas pelos burocratas e escribas, de modo que apenas com a aprovação deles, determinada vontade do Faraó seria realizada.