Povos da América

Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais

Paleoíndio, Arcaico e Formacional

Paleoíndio, Arcaíndio e Idade dos Impérios

Paleolítico, Idade da Pedra polida e Idade dos Impérios

Paleoíndio, Arcaico e Formativo

Navegaram pelas ilhas do Oceano Atlântico para alcançar o continente americano.

Chegaram pela Oceania, navegando pelo Pacífico até a América.

Vieram a pé da Ásia para a América pelo Estreito de Bering, aproveitando o trecho de terra firma que se formou nesse local durante a última glaciação.

Vieram pelo estreito de Bering por meio de canoas, contornando os montes de gelo que separavam os dois continentes.

Vieram atravessando o Oceano Atlântico a pé, durante a última glaciação, que congelou o oceano e permitiu que os seres humanos fizessem a travessia a pé.

O período Paleoíndio é marcado pelos primeiros povoadores do continente americano, que já chegaram na América sendo sedentários.

O período Arcaico é marcado por grandes mudanças climáticas, pelo início do cultivo de plantas e pela utilização do cobre na fabricação de instrumentos (facas, lanças, lâminas etc).

O período Formativo é o primeiro período da História mais remota da América, marcado pelo predomínio do sedentarismo, da agricultura e pelo surgimento de grandes reinos e sociedades (Olmecas, Maias, Incas, Astecas, Teotihuacanos etc).

No período Arcaíndio, as intensas mudanças climáticas provocaram uma mudança significativa no modo de vida dos seres humanos da época; a caça de animais menores tornou-se comum, assim como a agricultura e a fabricação de cestos, esteiras, redes e cordas.

No Período Paleoíndio, o último período da História mais remota da América, houve um significativo aumento da população, o que impulsionou a formação de grandes reinos, cidades e aldeias, além de um expressivo desenvolvimento da produção artesanal.

ditadura teocrática, que igualava a todos.

existência da igualdade social e da coletivização da terra.

estrutura social desigual compensada pela coletivização de todos os bens.

existência de mobilidade social, o que levou à composição da elite pelo mérito.

impossibilidade de se mudar de extrato social e a existência de uma aristocracia hereditária.

Maias, Astecas e Incas

Astecas, Maias e Incas

Incas, Maias e Astecas

Astecas, Incas e Maias

México, Guatemala e Peru

Viviam em cidades-Estado independentes, a sociedade era hierarquizada, eram monoteístas e não possuíam escravos.

Não possuíam um sistema de escrita nem de fala, se comunicavam por meio de desenhos (gravuras rupestres) e de gestos corporais (durante as celebrações religiosas).

Viviam em uma ditadura teocrática, a sociedade era extremamente hierarquizada e sem mobilidade social, de modo que no topo estavam os governantes (considerados Deuses), os sacerdotes e os chefes guerreiros.

Os Maias viviam em cidades-Estado independentes, o governo era teocrático, a sociedade era hierarquizada e sem mobilidade social, a economia era baseada na agricultura (principalmente no plantio de milho) e contribuíram bastante para o desenvolvimento da Astrologia, da Matemática (um dos primeiros povos a terem a noção do 0) e da Arquitetura (grandes templos, palácios e pirâmides).

Os Maias viviam em um império centralizado em que o Imperador também era tido como Deus. Apesar da sociedade ser hierarquizada, a mobilidade social era possível, um escravo, por exemplo, devido ao seu esforço e mérito, poderia conquistar um cargo no topo da pirâmide social.

Os Astecas eram politeístas e a sociedade era liderada por um imperador que vivia na cidade de Tenochtitlán (capital do império). Apesar da religião ser muito importante para os Astecas, o governo não era teocrático, ou seja, a política e a religião andavam separadas.

O império Asteca se sustentava, principalmente, devido à agricultura (milho, feijão e abóbora) e ao recolhimento de impostos dos povos conquistados. A sociedade era hierarquizada, o imperador era tido como Deus, possuíam uma religião politeísta e realizavam sacrifícios humanos.

A sociedade Asteca possuia avançados conhecimentos sobre Astronomia e Matemática, que permitiram a criação de seus próprios calendários. Além disso, foi uma das poucas sociedades pré-colombianas que não possuíam escravos.

A sociedade asteca era marcada pela diversidade e hierarquização. Eles eram monoteístas, cultuavam o Deus Sol e, em rituais de adoração, praticavam danças, sacrifícios humanos e ofereciam presentes, como flores, alimentos e vestimentas.

Os astecas localizavam-se onde hoje é a região do Peru, a sociedade era hierarquizada (imperador, nobreza, homens comuns e escravos) e a agricultura era a principal fonte de renda. Eles eram politeístas e o governo era teocrático.

O Império Inca se desenvolveu no sul do continente americano, a capital do Império era Cuzco. A sociedade não era muito hierarquizada, havia uma certa igualdade social entre os cidadãos.

Os Incas cultivavam milho, algodão e batata, além de criarem lhamas e alpacas (utilizadas para alimentação, vestimenta e transporte de carga). Eram monoteístas e cultuavam o Deus Sol, cujos templos eram construídos em sua homenagem (o mais famoso deles, o Templo do Sol, foi adornado com ouro).

O governo Inca era teocrático e extremamente poderoso e autoritário. Assim, como o império asteca, o governo Inca ficou conhecido por sua complexidade, grandiosidade e por permitir facilmente a mobilidade social.

O Império Inca era teocrático e dividido em quatro grandes áreas, cada uma administrada por um governador que respondia à capital, Cuzco. Por se localizarem em uma região montanhosa (cordilheira dos andes), os incas tinham muita dificuldade para desenvolverem a agricultura, o que, mais tarde, tornou-se um fator decisivo para a queda do Império.

Os Incas adotavam a teocracia, sistema de governo em que a política sofre grande influência das crenças religiosas. A principal fonte de sustentação do império era a agricultura (milho, batata, mandioca) e grandes contribuições para a tecnologia nessa área foram feitas, como a plantação em curvas de níveis.

Havia guerras constantes entre os diferentes povos indígenas que viviam no território do atual Brasil, visando à posse ou à manutenção de áreas férteis. Não existia um império forte e centralizado na região brasileira, mas sim diversas aldeias com centenas e milhares de habitantes que viviam agrupados em pequenas moradias familiares ou em malocas (habitações coletivas)

Em geral, os nativos da "pré-história brasileira" eram politeístas e organizavam-se em pequenas cidades, que eram sustentadas pelo comércio e pela produção manufatureira. Muitos desse povos desenvolveram um sistema de escrita bastante complexo, o que dificulta o estudo de seus costumes.

A cultura e os costumes dos povos existentes no Brasil antes de 1500, apesar de terem desenvolvido diferentes sistemas de escrita, são bastante similares; todos eram politeístas, cultuavam divindades relacionadas à natureza e eram monogâmicos.

Os povos da "pré-história brasileira" eram bastante diversos; uns praticavam a antropofagia, outros não, uns eram monogâmicos, outros poligâmicos, cultuavam divindades diferentes etc. Essa diversidade ocasionava em diversos conflitos, que só foram resolvidos com a intervenção jesuíta portuguesa, que pôs fim às guerras existentes e tentou preservar a cultura desses povos.

Os nativos que viviam no Brasil antes de 1500 eram mais atrasados e menos desenvolvidos do que os outros povos existentes na América daquela época (Maias, Incas e Astecas). Isso porque não possuíam um sistema de escrita, uma organização política forte e nem uma religiosidade consistente.

entraram em declínio durante o período Formativo, graças às guerras e às invasões tanto de grupos indígenas, como os Tupi-Guarani, quanto dos Incas.

apenas serviam como local de homenagem aos mortos.

eram construídos por grupos nômades que viviam na região brasileira há cerca de 10 mil anos e consistiam de um grande amontoado de conchas, restos de peixes e de outros animais. Durante a construção dos sambaquis, os mortos eram enterrados junto com seus objetos pessoais em covas delimitadas por toras de madeira.

consistiam em templos construídos para homenagear um integrante falecido de uma determinada comunidade. Quanto maior o sambaqui, maior era a importância daquele indivíduo na comunidade.

constituem em importantes vestígios históricos, visto que neles é possível encontrar fósseis, objetos e livros de uma determinada sociedade antiga.