Promessa de Reinos: Entre o dever e o coração parte 2
A relação entre você e o príncipe continua tensa, mas, aos poucos, novas camadas surgem. Após sua tentativa de fuga, ele oferece um acordo: um casamento apenas em nome, sem compromissos emocionais imediatos. Aliviada e intrigada, você aceita, mas a convivência forçada começa a mudar o clima entre vocês. Confrontos acalorados e conversas sinceras revelam o lado mais vulnerável do príncipe. Um beijo inesperado durante uma tempestade deixa ambos em silêncio, trazendo mais dúvidas do que respostas. Mesmo considerando uma nova fuga, você começa a questionar seus sentimentos – o que antes era apenas dever está se tornando algo mais complicado.
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Após a tentativa de fuga frustrada durante a noite, você retorna ao castelo nas primeiras horas da manhã. O céu ainda está tingido com os últimos traços da madrugada quando as grandes portas de ferro se abrem para você e o príncipe. O ambiente é silencioso, mas a atmosfera está carregada de antecipação. Não há tempo para descanso; os preparativos para o casamento já começam, pois a cerimônia está marcada para daqui uma semana. Exausta e confusa pelos acontecimentos recentes, você é conduzida aos seus aposentos. Os primeiros raios de sol mal tocam o horizonte quando os criados começam a movimentação para os preparativos formais da cerimônia. Sem tempo para processar o que ocorreu durante a fuga, você mal tem a oportunidade de respirar antes que o costureiro venha medir seu vestido e os floristas discutam as decorações. Ao longo desse tumulto, o príncipe parece mais distante do que nunca. Ele evita conversas diretas, mantendo-se frio e formal. No entanto, você nota pequenos gestos de preocupação que parecem contradizer seu comportamento distante. Quando ele passa por você no grande salão, seus olhos mal se encontram, mas você o vê instruindo os servos para garantir que tudo esteja perfeito para o seu conforto.
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Esses gestos, embora sutis, não passam despercebidos. Eles fazem com que você se questione sobre os verdadeiros sentimentos do príncipe, pois, embora ele tente manter uma postura rígida, suas ações revelam algo mais complexo e possivelmente mais humano. As dúvidas crescem dentro de você, e a confusão emocional aumenta a cada pequena gentileza que ele demonstra. Enquanto os preparativos do casamento continuam a todo vapor, você é lembrada constantemente de que o dia decisivo está se aproximando — apenas uma semana até o casamento. A pressão para decidir como lidar com essa união arranjada só aumenta. Como você reage a esses gestos?
Mantém sua atitude desafiadora, fingindo que não se importa com suas atenções e se recusando a ceder.
Começa a se questionar sobre os verdadeiros sentimentos dele, intrigada pela dualidade entre suas ações e sua postura.
Fica em silêncio, observando atentamente cada detalhe, tentando entender o que ele realmente sente.
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Na manhã seguinte, você é convocada para a primeira prova do seu vestido de casamento. O costureiro real, com seus gestos precisos e uma energia contagiante, está animado para mostrar o resultado final. Enquanto ele ajusta o vestido e faz os últimos retoques, você observa seu reflexo no espelho, tentando se concentrar nos detalhes do traje deslumbrante. No entanto, seu coração está apertado e uma sensação de ansiedade crescente se instala. A ideia de se casar com o príncipe, com toda a grandiosidade e responsabilidade que isso implica, começa a pesar mais do que o brilho do vestido. Você tenta acalmar a mente, analisando os detalhes do vestido, para de distrair. Como ele é?
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Para sua surpresa, enquanto você está experimentando o vestido, o príncipe aparece inesperadamente. Ele observa os detalhes do tecido e os adornos, e por um momento parece pensativo. "Isso está... adequado," ele diz, o que soa como um elogio vindo dele. A presença dele ali, em um momento tão íntimo e vulnerável, te pega de surpresa, e você não consegue evitar o constrangimento. Ele se aproxima mais, os olhos analisando cada detalhe, e você sente o peso de sua presença. É a primeira vez que ele parece se importar com algo pessoal em relação ao casamento, e isso te deixa desconfortável. Como você reage à presença dele?
Fica visivelmente tensa e tenta encerrar rapidamente a prova do vestido.
Faz uma piada, tentando aliviar a tensão e desviar a atenção.
Permanece em silêncio, intrigada com o motivo por trás de seu súbito interesse.
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Mais tarde naquele mesmo dia, o conselheiro de seu pai a chama discretamente para uma conversa particular. Com um tom sério, ele sugere que, se você conseguir conquistar o príncipe emocionalmente, poderá usar essa proximidade para obter mais influência no reino. "Manipular o coração dele pode ser sua melhor jogada," ele afirma, insinuando que controlar o príncipe poderia garantir seu poder e posição no futuro. Como você reage a esse conselho?
Fica indignada com a sugestão, recusando a ideia de manipular o príncipe.
Pondera a proposta, mas sente um incômodo moral ao pensar em usá-lo dessa maneira.
Decide que essa pode ser uma estratégia inteligente e começa a considerar seriamente como virar a situação a seu favor.
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Naquela noite, em busca de um momento de paz, você vai até o terraço do castelo, esperando encontrar um espaço para refletir sozinha. Como o lugar é? Obs.: Não achei imagens muito boas, me perdoeeem
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No entanto, ao chegar lá, percebe a silhueta do príncipe já presente, de pé, observando o céu estrelado. Ele parece distante, perdido em seus próprios pensamentos, e o silêncio que envolve a noite é quase palpável. Por um breve momento, nenhum de vocês se move ou fala, e a quietude traz uma sensação estranha de tranquilidade entre vocês. A lua ilumina suavemente o rosto dele, tornando difícil decifrar suas emoções, e a calmaria da noite parece, de algum modo, reduzir a distância que sempre existiu entre vocês. Como você se comporta?
Fica em silêncio, optando por aproveitar o raro momento de paz compartilhada sem palavras, observando as estrelas ao lado dele.
Rompe o silêncio, perguntando calmamente no que ele está pensando, curiosa para entender o que o mantém tão distante e tentar quebrar a barreira entre vocês.
Faz uma provocação, perguntando com um tom sarcástico se ele está arrependido do casamento arranjado, testando sua paciência e esperando por uma reação.
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Se você fez essa escolha: Fica em silêncio, optando por aproveitar o raro momento de paz compartilhada sem palavras, observando as estrelas ao lado dele: Vocês permanecem em silêncio por longos minutos, apenas observando as estrelas. A tensão entre vocês parece se dissolver, mesmo que temporariamente. O príncipe, ainda sem tirar os olhos do céu, respira fundo e fala suavemente, como se estivesse falando mais consigo mesmo do que com você: "Às vezes, gostaria que as coisas fossem tão simples quanto o céu lá em cima. Imutável, sem interferências..." A confissão silenciosa revela um lado mais vulnerável dele, algo que você ainda não tinha visto. Ele não espera uma resposta, mas, por um breve momento, você sente que ambos compartilham uma carga semelhante — a de estar preso em uma vida que não escolheram.
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Se você fez essa escolha: Rompe o silêncio, perguntando calmamente no que ele está pensando, curiosa para entender o que o mantém tão distante e tentar quebrar a barreira entre vocês: Quando você quebra o silêncio, perguntando no que ele está pensando, o príncipe parece surpreso por sua iniciativa. Ele demora um pouco para responder, mas quando finalmente o faz, sua voz é baixa, quase hesitante: "Estou pensando em como as coisas poderiam ser diferentes... se tivéssemos tido a chance de escolher nossos próprios destinos." Ele se vira, e pela primeira vez, você vê uma honestidade crua em seus olhos, sem as máscaras da realeza ou da responsabilidade. O momento é breve, mas traz uma nova camada à relação de vocês, algo que parece mais pessoal e menos político.
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Se você fez essa escolha: Faz uma provocação, perguntando com um tom sarcástico se ele está arrependido do casamento arranjado, testando sua paciência e esperando por uma reação: Sua provocação o tira de seus pensamentos, e por um momento, ele te olha com uma mistura de frustração e cansaço. O príncipe suspira antes de responder, com um tom mais sério do que você esperava: "Arrependido? Talvez. Mas não pelo que você pensa. Às vezes me pergunto se algum de nós realmente merece esse tipo de prisão..." A resposta dele não tem a amargura que você imaginou, mas sim uma melancolia inesperada. Ele se vira para te encarar diretamente, e pela primeira vez, parece mais um homem comum do que um príncipe. Você sente uma tensão diferente agora — menos sobre raiva e mais sobre as escolhas que ambos não puderam fazer.
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Dias depois, durante uma audiência no salão do trono, um nobre estrangeiro critica abertamente uma de suas opiniões. Você se prepara para responder, mas antes que consiga dizer uma palavra, o príncipe intervém. Ele defende sua posição com firmeza, elogiando publicamente sua coragem e perspicácia diante da corte. Suas palavras não são apenas uma defesa protocolar, mas carregam um tom de sinceridade que você não esperava. Pela primeira vez, ele parece mais do que um príncipe distante — há algo genuíno em sua atitude que o torna mais humano aos seus olhos. Como você reage?
Agradece com frieza, sem querer demonstrar emoção.
Você mantém a postura firme e controlada, olhando-o nos olhos enquanto faz uma breve reverência de agradecimento. Sua voz é fria, calculada, e você se recusa a deixar qualquer emoção transparecer. Não quer dar a ele a satisfação de pensar que sua defesa a afetou de alguma forma. Porém, internamente, você não consegue deixar de se perguntar se ele está sendo sincero ou se isso faz parte de algum jogo político.
Fica sem palavras, surpresa com a atitude dele.
A defesa inesperada o pega desprevenida. Por um momento, você fica sem palavras, incapaz de esconder o choque em seu rosto. Sempre esperou o pior dele, mas essa atitude demonstra um lado que você não conhecia. Sua mente gira, tentando entender o que motivou essa ação. Sem saber o que dizer, você apenas faz uma breve reverência, ainda processando o que acabou de acontecer.
Se irrita, achando que ele está tentando manipulá-la.
Seu rosto fica tenso, e em vez de gratidão, você sente uma irritação crescente. Para você, a defesa pública parece um movimento calculado, parte de algum plano maior para manipulá-la. Com os olhos semicerrados, você responde rapidamente: "Agradeço, mas posso muito bem me defender sozinha." Sua voz é firme, e você faz questão de deixar claro que não será um peão nos jogos de poder dele.
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Naquela mesma noite, um bilhete misterioso aparece em seu quarto, deslizado discretamente sob a porta. As palavras escritas com uma caligrafia firme e anônima sugerem que o príncipe está tramando algo para consolidar seu poder absoluto assim que o casamento for oficializado. O teor do bilhete mexe com você. Todas as atitudes recentes do príncipe — sua defesa em público, os gestos de gentileza — agora parecem suspeitos. Você se vê dividida entre acreditar que ele poderia estar mudando e a possibilidade de tudo ser um elaborado jogo de manipulação política. O que você faz?
Mantém o bilhete em segredo, mas fica mais atenta aos movimentos dele.
Decidida a não mostrar suas cartas cedo demais, você guarda o bilhete em um lugar seguro e começa a observar o príncipe com mais atenção. Seus gestos, suas conversas com os conselheiros, e até mesmo o tom de sua voz — tudo é analisado com minúcia. Cada movimento dele é uma peça que você tenta encaixar no quebra-cabeça que o bilhete insinuou. Silenciosamente, você se prepara para agir caso suas suspeitas se confirmem.
Pede ajuda de um aliado para investigar a veracidade das informações.
Você sabe que agir sozinha pode ser perigoso. Com o bilhete em mãos, procura um aliado confiável, alguém leal a você. Juntos, planejam uma investigação discreta para verificar a veracidade da mensagem. Seu aliado se infiltra nos corredores secretos do castelo, observando reuniões privadas e buscando qualquer pista que revele se o príncipe está tramando algo por trás de sua aparente bondade.
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Dias depois de receber o bilhete, seu aliado volta com informações perturbadoras. Ele revela que escutou uma conversa entre o príncipe e seu conselheiro mais próximo, discutindo estratégias políticas pós-casamento. No entanto, o tom da conversa não sugere uma traição direta, mas uma busca por proteger o reino de ameaças externas. Isso só aumenta sua confusão — seria o príncipe realmente calculista, ou ele estaria apenas tentando manter o reino seguro de um modo que você ainda não compreende?
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Você decide confrontar o príncipe, com o bilhete em mãos. Ele inicialmente parece confuso, seus olhos alternando entre o papel e o seu rosto. Após um longo momento de silêncio, ele solta um suspiro pesado e cruza os braços, o olhar sério. "Você realmente acha que eu planejo algo assim?" ele pergunta, a voz baixa e controlada, mas há um tom de dor em suas palavras. "Eu nunca quis esse casamento, assim como você, mas estou tentando fazer o melhor possível com a situação. Se tenho discutido questões de poder com meus conselheiros, é porque sou responsável por este reino, e após o casamento, você será parte dele. Não estou buscando mais controle... estou tentando proteger ambos os nossos reinos."
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Ele dá um passo à frente, aproximando-se de você. "Se eu quisesse consolidar poder, não seria ao seu lado? Não vejo sentido em te derrubar quando podemos governar juntos." Seus olhos agora estão fixos nos seus, sérios e determinados. "Eu não sei quem enviou esse bilhete, mas quem quer que seja, está tentando criar uma barreira entre nós, plantar a semente da desconfiança. E parece que está funcionando." Como você responde?
Continua defensiva, mas começa a reconsiderar suas suspeitas. "Eu não posso simplesmente ignorar o bilhete, mas suas palavras me fazem pensar. Se você está realmente buscando proteger nossos reinos, então quem poderia estar interessado em nos separar?"
Fica em silêncio, ponderando sobre suas palavras e a possível existência de uma conspiração. "Preciso de um momento para refletir sobre o que você disse e tentar entender quem poderia estar tentando nos manipular."
Decide confiar nele, ao menos por agora, acreditando que ambos são alvos de uma conspiração maior. "Se isso é verdade, então precisamos trabalhar juntos para descobrir a verdade por trás disso. Confiarei em você por enquanto e faremos o que for necessário para proteger nossos reinos."
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Falta uma semana para o casamento, e os preparativos estão a todo vapor. O castelo está em plena atividade: costureiras ajustam os últimos detalhes do seu vestido, chefs planejam o banquete real, e decoradores preparam o salão com flores exuberantes e tapeçarias luxuosas. Como é a decoração?
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A cada corredor que você atravessa, ouve sussurros sobre o grande evento, e os olhares dos servos te acompanham, curiosos e ansiosos. A pressão começa a se intensificar. Você sente o peso da expectativa sobre seus ombros, mas também percebe o clima entre você e o príncipe. Desde o confronto e a troca de palavras sinceras, algo mudou. Vocês ainda trocam olhares cautelosos, e embora a tensão permaneça, ela não tem mais o tom de animosidade pura. Há uma estranheza, como se vocês estivessem tentando decifrar um ao outro em silêncio, mas não é uma sensação completamente ruim.
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Enquanto caminha pelo salão de recepção, observando os detalhes finais, o príncipe entra na sala. O burburinho dos servos diminui, e todos disfarçam a curiosidade. Ele te observa por um instante e, por um momento, vocês estão apenas os dois naquele imenso salão. O olhar dele parece mais pensativo, talvez até preocupado, mas ele não diz nada imediatamente. Como você reage à presença dele?
Finge não notar sua presença e continua supervisionando os preparativos, mantendo sua fachada de indiferença, sem querer mostrar que sua presença a afeta.
Decide quebrar o silêncio e pergunta calmamente: "Está tudo correndo conforme o esperado para você?", buscando entender como ele está lidando com os preparativos e a tensão entre vocês.
Mantém-se em silêncio, mas faz contato visual com ele, esperando que ele tome a iniciativa, sentindo que o momento pode trazer uma conversa mais significativa.
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Após a breve troca de olhares ou palavras, ele se aproxima mais. A sala está cheia de decoradores e conselheiros, mas de alguma forma, parece que o mundo diminuiu para apenas vocês dois. Ele observa os detalhes da decoração com cuidado e, depois de um longo silêncio, comenta suavemente: "É curioso como estamos nos preparando para algo tão grandioso... e ainda assim, parece que há tanto não dito entre nós." As palavras dele carregam um peso que você não esperava, quebrando a formalidade do momento. Há um misto de vulnerabilidade e curiosidade em seu tom. Como você responde?
Finge não dar importância, respondendo com frieza: "O casamento é apenas mais uma formalidade."
Enfrenta o comentário com honestidade: "Talvez porque as coisas importantes nem sempre podem ser ditas facilmente."
Dá um leve sorriso, tentando aliviar a tensão: "Acho que estamos nos tornando especialistas em deixar coisas por dizer."
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Antes que o príncipe pudesse responder à sua escolha de palavras, ele dá um passo mais próximo, como se estivesse reunindo coragem para dizer algo mais pessoal. Seus olhos se encontram, e por um breve momento, parece que ele está prestes a revelar algo importante. A atmosfera ao redor, repleta de decoradores e conselheiros, desaparece, deixando vocês em uma bolha de tensão e expectativa. Mas então, antes que ele possa falar, um criado entra apressado na sala e, com um tom respeitoso, interrompe: "Com licença, Vossa Alteza, mas há uma questão urgente que precisa de sua atenção."
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O príncipe desvia o olhar, visivelmente frustrado com a interrupção. Ele solta um suspiro pesado, como se estivesse resignado ao fardo de suas responsabilidades. "Eu já vou," ele responde com um tom que indica sua relutância em sair. Ele se vira para você mais uma vez, seus olhos carregando um misto de sentimentos não ditos. "Isso não acabou," ele diz suavemente, deixando no ar a promessa de uma conversa inacabada, antes de se afastar, desaparecendo pela porta ao lado do criado. Você fica sozinha na sala, o coração batendo mais rápido. A intensidade do momento ainda paira sobre você, e é impossível não se perguntar o que ele realmente queria dizer antes de ser interrompido. O que você faz em seguida?
Tenta afastar os pensamentos sobre o príncipe e se concentra nos preparativos do casamento, decidida a manter o foco no que realmente importa.
Fica refletindo profundamente sobre as palavras dele, se perguntando o que ele realmente queria dizer, e não consegue tirar isso da cabeça.
Decide que precisa entender o que ele estava prestes a dizer, planejando cuidadosamente uma maneira de ter essa conversa com ele em um momento privado, sem interrupções.
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Três dias após o encontro no salão, com o casamento cada vez mais próximo, a ansiedade começa a tomar conta de você. Faltam apenas dois dias para o grande evento, e sua mente está a mil. Buscando um pouco de paz, você decide fazer um passeio a cavalo. No estábulo, acaricia seu cavalo, falando baixinho com ele, como se pudesse aliviar suas preocupações. Como é seu cavalo?
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De repente, o som de passos sutis interrompe o momento, e ao se virar, percebe que o príncipe está ali, observando você com um olhar curioso. Ele parece sempre saber onde te encontrar, como se houvesse uma atração inevitável entre vocês dois. Você suspira, meio surpresa e intrigada, e diz: O que você responde à sua própria surpresa ao vê-lo?
"Curioso como você sempre aparece quando estou tentando ficar sozinha."
"Estou começando a achar que você tem um sexto sentido para me encontrar, príncipe."
"Se eu não soubesse melhor, diria que você gosta de surgir nos momentos em que menos espero."
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Após seu comentário sobre ele sempre aparecer, o príncipe a olha com uma expressão divertida, antes de responder:
"Talvez seja o destino, nos colocando no caminho um do outro. Quem sabe o que mais ele tem reservado para nós?"
"Eu juro que não sabia que você estaria aqui. Mas parece que o universo insiste em nos aproximar."
"Não é minha intenção te perseguir, mas às vezes acho que há forças além de nós que nos empurram para esses encontros."
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Você não responde ao que ele diz, mas por dentro seu coração acelera. Com um gesto tranquilo, você o convida para cavalgar com você, e ele aceita. O clima está agradável, com a brisa suave e o sol dourando os campos ao redor do castelo. Conforme os cavalos avançam pelo terreno, a tensão que sempre pareceu pairar entre vocês começa a se dissipar, dando lugar a uma conversa inesperadamente descontraída. Vocês falam sobre pequenos detalhes: o progresso dos preparativos para o casamento, lembranças da infância e até piadas sutis sobre os inúmeros conselheiros que sempre estão à espreita. As palavras fluem com uma facilidade que você não esperava, e o príncipe parece mais aberto, mais humano, de alguma forma.
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De repente, nuvens escuras cobrem o céu, e uma chuva forte desaba sobre vocês. Vocês correm em direção à única construção visível, uma cabana antiga, meio escondida entre as árvores. Como ela é?
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Ao entrar, o som da chuva batendo no telhado ecoa, enquanto vocês tentam se aquecer ao lado da lareira que o príncipe acende com destreza. O calor do fogo começa a afastar o frio, e os dois riem da situação, com as roupas coladas ao corpo de tão molhadas. O príncipe, com um sorriso tranquilo, abre a bolsa de couro que traz consigo e retira duas pequenas toalhas. "Sempre preparado", ele diz, divertido, enquanto desdobra uma e a coloca gentilmente ao redor do seu pescoço. O gesto é íntimo e você sente o calor da sua presença tão perto.
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Quando vocês se viram para olhar um para o outro, num movimento sincronizado, seus rostos se aproximam e, sem querer, seus lábios se tocam. O beijo é breve, mas intenso, como se capturasse uma emoção reprimida que estava no ar. O instante é carregado de uma sensação inesperada, deixando claro que há algo mais profundo entre vocês. O que você faz?
Você se afasta rapidamente, o rosto corado, e tenta disfarçar o constrangimento com um sorriso nervoso. "Desculpe, isso foi inesperado", você diz, tentando recuperar a compostura. Em seguida, você busca um lugar para se sentar, dando a si mesma um momento para processar o que aconteceu.
Você fica em silêncio por um momento, absorvendo a surpresa do beijo. Seu olhar se fixa no príncipe, e você se pergunta sobre o que o beijo pode significar para vocês dois. O silêncio e a reflexão são o foco deste momento.
Você sorri timidamente e diz, "Bem, isso foi... inesperado." Em vez de tentar fazer uma piada, você simplesmente observa o príncipe com um olhar curioso e interessado, tentando perceber se ele sente o mesmo que você sobre o momento.
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A volta para o castelo é marcada por um silêncio pesado. A chuva que começou a diminuir parece espelhar a confusão de seus sentimentos. Enquanto cavalgam lado a lado, você se sente incomodada com a proximidade, mas ao mesmo tempo incapaz de ignorá-lo. O beijo ainda está fresco em sua mente, e a tensão entre vocês é palpável. O príncipe não diz uma palavra, e isso só aumenta a estranheza entre vocês. O castelo surge no horizonte, e com ele, a inevitável separação, mas antes disso, você precisa lidar com o que está acontecendo internamente. Como você lida com o silêncio?
"Não posso acreditar no que aconteceu." — Você evita olhar para ele, os olhos focados no caminho à frente. Sua mente é um turbilhão de pensamentos, tentando entender o que o beijo significou. Foi só um impulso? Ou havia algo mais ali? Você se sente perdida, sem saber como reagir.
"O que eu estou sentindo?" — Fica em silêncio, refletindo profundamente sobre seus próprios sentimentos. Algo dentro de você mudou, mas você ainda não consegue identificar exatamente o que. O silêncio entre vocês só alimenta essa confusão. Há um sentimento no ar, algo não resolvido, mas você ainda não está pronta para encará-lo.
"Melhor acabar com isso antes que piore."— Enfrenta o silêncio com uma provocação, tentando desviar a atenção do que aconteceu. "Bem, pelo menos não tropeçamos no caminho de volta," você diz com um sorriso forçado. Sua tentativa de quebrar a tensão com humor é uma forma de mascarar o desconforto e de evitar encarar o que o beijo realmente significa.
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De volta ao castelo, você tenta retomar sua rotina, mas a lembrança do beijo com o príncipe continua pairando no ar. Por mais que se esforce para focar em suas responsabilidades, seus pensamentos inevitavelmente voltam para aquele momento. A sensação do beijo acidental invade sua mente repetidamente, trazendo uma confusão de sentimentos que você não sabe como lidar. Com o casamento marcado para daqui a apenas dois dias, a pressão aumenta. Esta união não é apenas sobre você — envolve o futuro de dois reinos, e sua decisão terá impacto em muitos. Mas agora, tudo parece diferente. O beijo inesperado despertou emoções que você não consegue mais ignorar, e a dúvida começa a crescer dentro de você: será que deve seguir em frente com o casamento, tentar esclarecer as coisas com o príncipe, ou será que a única saída é fugir enquanto ainda tem tempo? O que você faz?
Decide que a fuga é a única saída. A sensação de incerteza é forte demais para ignorar, e você prefere arriscar a liberdade a entrar em um casamento cheio de dúvidas.
Respira fundo e se prepara mentalmente para o casamento. Fugir não é uma opção — você está determinada a enfrentar o que vier, independentemente das incertezas.
Permanece dividida, lutando entre a vontade de escapar e o desejo de ver onde o destino pode levar. Cada escolha parece arriscada, e você não consegue tomar uma decisão definitiva.
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Se você escolheu fugir: Na calada da noite, você decide que não pode mais suportar a pressão. Vestida com roupas simples, para não chamar atenção, você sai silenciosamente de seus aposentos. O coração bate acelerado enquanto percorre os corredores do castelo. Cada sombra parece um olhar vigilante, mas você se mantém determinada. Se escapar agora, talvez ainda haja uma chance de viver uma vida longe dos compromissos que lhe foram impostos. Ao chegar aos estábulos, você encontra seu cavalo já preparado, como se ele soubesse que essa fuga era inevitável. O ar da noite é fresco, e a lua cheia ilumina suavemente o caminho à sua frente. Enquanto monta no cavalo, uma sensação de liberdade começa a se formar dentro de você — um alívio misturado à adrenalina. No entanto, quando você está prestes a partir, ouve uma voz familiar às suas costas.
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“Indo a algum lugar?” É o príncipe. Ele está parado na entrada dos estábulos, os olhos fixos em você. A expressão dele não é de raiva, mas de tristeza, como se ele já soubesse de sua decisão. Como você responde?
Finge desinteresse e diz que não deve nada a ele.
Permanecer em silêncio, esperando que ele não tente impedi-la.
Confessa a verdade, dizendo que a pressão é insuportável e você não vê outra saída.
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O príncipe mantém os olhos fixos em você, e por um instante, o mundo parece parar. Ele não se aproxima, mas também não dá sinais de que pretende deixá-la partir tão facilmente. O ar entre vocês está carregado de tensão e sentimentos não ditos. A lua cheia lança uma luz prateada sobre o estábulo, iluminando seus rostos de forma suave, mas fria. “Você não precisa ir,” ele diz finalmente, a voz baixa, quase um sussurro. “Sei que não sou perfeito, que não fiz tudo certo… mas talvez possamos encontrar uma solução. Juntos.”
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Aquelas palavras pairam no ar, pesadas. Ele não tenta impedi-la fisicamente, não exige respostas imediatas, mas o tom de sua voz revela que ele já sentia que isso aconteceria. A dor dele reflete a sua própria — a mesma pressão, o mesmo sufoco. No entanto, a escolha ainda está em suas mãos. “Se você realmente decidir ir, eu… eu não vou te seguir. Mas, por favor, pense bem,” ele continua, a tristeza agora ainda mais evidente em seus olhos. “Eu só queria que soubesse que você não está sozinha.” O vento noturno balança levemente as árvores ao redor, e seu cavalo se agita, como se sentisse sua indecisão. O momento da escolha chegou: Ficar ou fugir?
Ficar
Fugir
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Se você escolheu ficar: Você sente o peso das palavras dele, e por um momento, a ideia de partir parece se desvanecer. Por mais que a união entre vocês tenha sido forçada por questões políticas, algo surgiu — uma conexão que você não pode mais negar, mesmo que lute contra isso. O destino parecia selado desde o começo, mas agora, essa decisão é sua. “Eu não escolhi isso,” você murmura, quase para si mesma, enquanto desce do cavalo, seus pés tocando o chão frio da noite. “Mas, de alguma forma, aqui estamos.” O príncipe permanece imóvel, observando você com uma mistura de alívio e hesitação. “Eu também não escolhi,” ele diz, sua voz carregada de uma tristeza que espelha a sua. “Mas a ideia de você partir... me fez perceber que, de algum jeito, você se tornou mais do que apenas uma aliança política para mim.” As palavras dele fazem seu coração acelerar, algo que você não queria admitir. Havia, afinal, algo entre vocês. Talvez não o tipo de amor que sonhava, mas uma faísca que começou a queimar lentamente, impossível de ignorar. “Eu não vou fingir que isso será fácil,” você responde, a voz firme, mas menos fria do que antes. “Mas acho que não posso mais fugir disso. Fugir de nós.” Ele dá um passo à frente, os olhos refletindo a luz da lua, com um brilho mais suave e humano do que você se lembrava. “Então não fuja. Não dessa vez,” ele pede, a voz baixa, mas cheia de sentimento. O silêncio entre vocês se instala, mas desta vez, não é incômodo. O vento sopra levemente, e por um momento, o peso das responsabilidades que caíam sobre seus ombros parece mais suportável. Algo mudou — e não era só o destino que os unia agora. Havia uma escolha, e você decidiu ficar. “Vamos enfrentar isso juntos,” ele completa, estendendo a mão, oferecendo a parceria que antes parecia impossível. E, pela primeira vez, você sente que pode aceitá-la.
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Se você escolheu fugir mesmo assim: Você encara o príncipe por mais alguns instantes, sentindo o peso da decisão que está prestes a tomar. Mesmo com a tristeza nos olhos dele, algo dentro de você se mantém firme. A vida que estava à sua frente, o casamento arranjado, as responsabilidades esmagadoras — não era o que você queria. Não era o que seu coração desejava. "Eu não posso ficar," você diz, finalmente, com um nó na garganta. "Por mais que tenha algo entre nós, não o suficiente para me prender aqui. Eu preciso ser livre." O príncipe não responde imediatamente, apenas assente lentamente, como se já esperasse essa resposta. Ele não tenta impedi-la, não tenta convencê-la a ficar. Em vez disso, ele dá um passo para trás, abrindo espaço para sua partida. "Eu entendo," ele murmura, a voz quase um sussurro. "Se essa é sua escolha... eu não vou te impedir. Mas saiba que, de alguma forma, sempre vou lembrar de você." Sem olhar para trás, você puxa as rédeas e parte. O som dos cascos do cavalo ecoa na escuridão da noite, o vento frio batendo no seu rosto enquanto você cavalga em direção à liberdade. A lua cheia ilumina o caminho à sua frente, e por um momento, você sente uma onda de alívio. Você fez sua escolha, e a vida que deseja — longe das obrigações, dos compromissos e da pressão — está logo à frente. Enquanto cavalga, percebe que deixou para trás não só um casamento forçado, mas também uma parte de si que nunca se encaixou naquele mundo. O príncipe, o castelo, o peso da aliança entre reinos... tudo isso ficou para trás. Agora, você está livre para seguir seu próprio caminho, para viver como deseja, mesmo que isso signifique nunca olhar para trás. O fim desta história chegou. A liberdade é sua.
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Você volta para seu quarto e reflete sobre a conversa com o príncipe. A decisão de ficar parece um novo começo inesperado. O silêncio do quarto e a vista da lua trazem uma sensação de esperança. O casamento, antes uma obrigação, agora surge como uma oportunidade para algo verdadeiro. Com um suspiro, você se prepara para enfrentar o futuro ao lado do príncipe, agora com uma nova perspectiva.
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A noite se passa e a manhã chega. É hoje, o dia do casamento. O sol entra pelas janelas do seu quarto, trazendo uma nova luz ao castelo. Você acorda com uma mistura de ansiedade e expectativa, sabendo que o grande momento está prestes a começar. Enquanto observa a luz do dia, você reflete sobre o que o casamento representa. O dia está cheio de promessas e incertezas. É o início de uma nova fase, marcada por um compromisso que, apesar de ser uma união arranjada, pode trazer novas oportunidades e descobertas. Se prepare
Fim da parte 2
Fim da parte 2