Quem do BTS seria seu herói?
Nosso primeiro quiz. Eu, Emilly Pires, e meu amado Alan Carlo. <3' Se você tem preguiça de ler, certamente não gostará desse quiz. Fizemos com o foco voltado bastante para a história com uma pitada de suspense. Suas escolhas determinarão quem será seu herói. E aí, o que irá escolher?
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23 de dezembro, terça-feira, 21h30m. Já estava ficando tarde e como de costume meus pais haviam viajado à negócios me deixando só em casa beirando às vésperas de Natal. Após um dia cansativo no cursinho tomei um bom banho e vesti uma roupa para ir ao mercado antes que fechasse. Qual roupa estaria usando:
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A rua estava deserta, as lâmpadas começaram a falhar e o vento parecia uivar. O silêncio me fazia escutar meus passos... Será que eram meus mesmo? Olho de um lado para o outro e uma aflição vai se apoderando de mim, sinto que estou sendo observada. Mas por quem? Pelo que?
Acelero o passo.
Tento não ceder ao desespero que cresce em meu íntimo.
Resolvo averiguar o local a fim de afastar qualquer dúvida.
Pego o celular e finjo estar conversando com alguém.
Começo a gritar a fim de assustar seja lá quem for.
Pego um spray de pimenta em minha bolsa.
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"Merda! Por que eu tinha que vir ao mercado a essa hora? Burra! Burra!" Falava para mim mesma enquanto tentava raciocinar tudo aquilo até que sinto um toque gélido e suave em meu ombro seguido de uma pergunta "está sozinha por aqui, moça?"
Corro desesperada sem olhar para trás.
Viro batendo a bolsa empurrando a pessoa e saiu correndo.
Corro gritando pela polícia.
Aperto todo o spray de pimenta no olho da pessoa e saiu correndo.
Viro rápido e dou um chute entre as pernas da pessoa e saiu correndo.
Corro, corro muito, não sou doida de tentar nada, só correr e correr.
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Apesar do acontecimento acabo chegando ao mercado, faltava poucos minutos para que fechasse, com pressa me dirigi à porta repleta de pensamentos bagunçando minha mente até que esbarrei em alguém que vinha saindo.
Desculpa, eu não vi você aí.
Olha por onde anda!
Mil perdões! Estou com pressa e confusa. Tem algo que possa fazer para reparar isso?
Após esbarrar, ignoro a pessoa e sigo meu caminho.
Me desculpo sem demora e sigo às compras com pressa.
Perco o equilíbrio e caio no chão.
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A pessoa responde:
Tudo bem, sem problemas!
Presta atenção você!
Eu quem peço desculpas, não precisa fazer nada!
Fica me olhando sair sem entender nada.
Oh, tudo bem, acidentes acontecem. (Estende a mão para me ajudar levantar)
Tá, né!
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Vou até as prateleiras e freezers escolher o que comprar. Então pego o que desejo, pago e vou embora apreensiva.
Macarrão, molho de tomate e carne.
Algumas frutas.
Frutos do mar e vinho.
Carne, batatas para fritar e refrigerante.
Alguns legumes e um suco light.
Macarrão instantâneo e pizza congelada.
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(Obs.: Uma sequência de textinhos. Espero que aguentem firme!) Realizar compras não foi o suficiente para aliviar minha tensão quanto ao ocorrido minutos atrás. Peço ajuda ao balconista mas ele nega de imediato dizendo que somente a polícia poderia me ajudar, porém a noite tirou para dar tudo errado, meu celular estava sem bateria e não encontrei mais ninguém nem outro meio que pudesse pedir socorro. Haveria de trilhar o caminho de retorno sozinha, me sentia acuada e insegura quanto ao trajeto, mas tinha de fazê-lo.
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Respiro fundo, caminhando em passos lentos a poucos metros da saída do mercado até que decido deixar de enrolação e encarar o que aquela noite me preparava. Após 5 minutos de caminhada em passos longos e ligeiros sinto um fedor de cigarro acompanhado por uma maliciosa risada baixa que ia ecoando mais baixo ainda pelos cantos daquele beco.
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Então a mesma voz que antes falara tocando em meus ombros se pronuncia novamente: "Que prazer reencontra-la. Estava te esperando." Aquele homem, com mais de 2 metros de altura e pele pálida cheia de cicatrizes pelos braços, caminha em minha direção, enquanto paralisada estou sem nem sequer conseguir gritar por socorro. Ele segura em meus braços subindo a mão até meu pescoço: "Vejo que não terei trabalho em lhe impedir de gritar..." A face de um louco se despia em meu olhar enquanto a melodia de sua risada maníaca ecoava em meus ouvidos. Um turbilhão de coisas passava em minha mente nesse momento; amores que nunca havia vivido, sonhos que não havia realizado, família, amigos... Alguém dentro de mim me mandava reagir, me cobrindo por uma culpa de impotência. Então sinto um ar quente soprar meu ouvido: "Você está me ouvindo, gracinha?", neste momento tudo aquilo foi quebrado por uma forte pancada o qual aquele homem caiu ao chão, foi como um segundo choque que me fez despertar do primeiro. Pude sentir minhas pernas e por um impulso me afastei rapidamente para trás e consegui raciocinar o que estava acontecendo.
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Era aquele rapaz que esbarrei no mercado, ele estava com uma expressão séria, seus olhos refletiam o ódio e desprezo, ele batia tanto naquele homem que, apesar dos pesares, como se tivesse esquecido tudo que tinha acontecido, segurei em um de seus braços pedindo para que parasse de socar a cara dele para não acontecer nada pior. Quase que levo um soco despercebida, mas ele para e fica me olhando sem entender o porquê de eu me importar com aquele homem, mas vê a proporção da situação e decidi parar. Pega o celular no bolso e liga para a polícia. Ficamos ali no local esperando a polícia chegar. Eu tento agradecê-lo mas sou interrompida:
Você está bem? Ele não te fez nada pior não, né?!
Você é louca? Como sai sozinha uma hora dessa por um lugar desse?
Tava querendo morrer é?
Por que ao invés de me pedir desculpas no mercado não pediu socorro?
Tu é vida loka mesmo de passar por aqui.
Mais cuidado, numa próxima eu posso não estar por perto.
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A polícia chega e fazemos todo o procedimento necessário até sermos liberados. Ainda estava tentando absorver a sequência de ocorridos naquela noite, eu só queria comprar minha janta e aproveitar o feriado sozinha em casa! Mas acabei passando por um fio de ser violentada. Felizmente pra compensar fui salva pelo jovem que esbarrei. Bela coincidência! Pensando bem, por estar com pressa não o observei com atenção, mas agora com a situação estabilizada posso notar que ele tem feições lindas e um corpo atlético... Nossa! No que estou pensando? Devo me recompor e seguir caminho. Ao tentar partir o jovem mais uma vez me interrompe: "Onde você pensa que vai sozinha? Vamos, eu te levo ao seu destino. Não queremos mais contratempos essa noite, não é mesmo?".
Tá bom, mais uma vez obrigada!
Se não for muito incômodo...
Realmente, a noite já deu o que tinha que dar.
Vou aceitar, mas ficarei te devendo mais uma.
Mesmo? Posso pedir um táxi...
Ok, ok. Vamos lá!
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Chegamos em frente minha casa, trocamos os números do celular e agradeço mais uma vez pela ajuda. Ele vai embora após eu entrar em casa. Coloco meu celular para carregar, tomo um bom banho, bebo apenas um copo de água já que com tudo o que havia acontecido perdi a fome. Coloco minha música preferida para tocar em volume baixo e fico lembrando do rosto daquele rapaz... Tão lindo! Suas veias estufadas em seus braços quando estava com raiva... Seus olhos brilhantes e agitados... Seu perfume misturado ao calor do momento... Acabo por pegar no sono enquanto penso naquele rapaz como se tivesse esquecido todo o resto.
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24 de dezembro, quarta-feira, 10h5min. O celular toca, alguém me ligando. Acordo meio perdida ainda de tanto sono, pego o celular e atendo sem nem ver quem era. Então sou surpreendida por aquela voz gostosa de se ouvir (estaria eu apaixonada? Ou apenas impressionada por sua valentia em me salvar?) perguntando como eu estava e se eu queria ir almoçar com ele já que imaginou que estaria com fome por possivelmente não ter jantado noite passada. Aceito o convite, me levanto e me arrumo como o de costume e passo uma maquiagem:
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Logo a campainha toca, estava ele mais lindo como não imaginei ser possível que pudesse melhorar.
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As coisas se sucederam tão rapidamente que naquele instante eu estava para ir num encontro, sim isso mesmo, um encontro! A luz do dia aquele jovem era ainda mais atraente, tudo nele mexia comigo e meus pensamentos estavam fervilhando com diversas possibilidades. Novamente me questionava, estaria eu apaixonada ou tudo isso não passava de uma admiração boba? Bem, não era o momento ideal para chegar a uma conclusão, tinha um compromisso e não podia ficar adiando mais enquanto ele gentilmente esperava que eu saísse. Trocamos algumas palavras e a voz dele invadiu meu ouvido como a mais doce das melodias. "Compostura! Mantenha a compostura" dizia para mim mesma inutilmente, o homem a minha frente me deixava vulnerável ao bote porém não podia transparecer isso. Fechei os olhos, encenei a maior tranquilidade possível e perguntei onde iríamos almoçar. Então ele deixou que eu escolhesse.
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