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Você foi convocado para uma organização chamada Origem, responsável por manter a membrana que liga o nosso mundo com o Outro Lado estável. Por conta de quais características suas você foi recrutado?
As pessoas geralmente me dizem que sou muito inteligente. Consigo pensar rápido e resolver problemáticas quando o dever chama.
Sou alguém persistente, determinado e leal, sempre disposto a ajudar e proteger qualquer um que precise, mesmo que para isso eu precise doar um pouco de mim mesmo.
Pela minha comunicação, consigo conversar e entender o que as pessoas sentem com facilidade e mediar situações mais tensas.
A minha liderança consegue se adaptar com qualquer grupo, eu sou alguém confiável e represento uma figura acolhedora e corajosa para as pessoas perto de mim.
Eu já tive várias experiências de vida e sou tomado por uma enorme sede de curiosidade, e por isso, tenho muitas informações que podem ser úteis para as outras pessoas e não vou pensar duas vezes antes de arriscar minha própria vida para descobrir um pouco mais da verdade.
Consigo agir com frieza na hora de tomar decisões, sou levado pelo racional e geralmente não vou deixar minhas emoções interferirem nos momentos críticos e me distraírem do objetivo principal.
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Na sua primeira missão, você e sua equipe encontram uma sala com pontos de interesse para investigação. Como você se porta perante esses pontos?
Eu tento investigar todos eles e anoto tudo no meu caderno, para depois compartilhar as informações com o grupo e seguirmos em frente na missão.
Eu geralmente deixo os especialistas trabalharem, e fico sempre a postos caso algo incomum apareça na sala ou nos ambientes ao redor.
Procuro por testemunhas que possam ter visto algo nas redondezas e tento extrair alguma informação conversando com elas.
Eu estou sempre preparado para qualquer descoberta, faço várias teorias e planos para seguirmos e não perdemos muito tempo na investigação, mas sim no êxito da missão o mais rápido possível.
Os meus objetivos pessoais não estão em sintonia com os do grupo, e eu investigo por informações que me apetecem, mantendo tudo o que encontrar para eu entender sozinho.
Eu tento ver além do que a capacidade humana enxerga, usando o paranormal ao meu favor na investigação, já que não sou muito bom com raciocínios lógicos.
3
Depois de passarem algum tempo colecionando evidências para seguir com o caso, vocês decidem descansar primeiro para então continuarem em frente. Como você se comporta com seus companheiros nesse momento de ócio?
Eu sou mais reservado, não me exponho muito nas rodas de conversa e sou um melhor ouvinte. Mas, mesmo assim, vejo neles uma promissora relação de amizade e confiança.
Me enturmo na mesma hora, converso com todo mundo e me divirto muito na companhia deles. Deixo todos eles saberem que vou estar lá caso precisem de algo, desde os salvar de uma criatura a encher a cara depois da missão.
Eu faço meus aliados mais íntimos, sou desconfiado em relação a algumas pessoas. Não demonstro vulnerabilidade a qualquer um, afinal, nós ainda estamos na missão.
Eu aproveito esse momento para criar laços que são importantes no decorrer do caso e fazer algum discurso motivacional para continuarmos a seguir juntos e determinados a concluir essa missão no próximo dia.
Não chego em ninguém, espero que as outras pessoas venham até mim para conversarmos. Mesmo interagindo, estou sempre alerta e imersa nos meus próprios objetivos.
Não me importo muito com essa parte, sou amigável com todos que forem amigáveis comigo, faço ao menos um amigo leal, e parece o suficiente para mim.
4
O dia amanhece cedo, com um rugido feroz vindo da porta ao lado. Todos acordam de prontidão e percebem que estão prestes a entrarem em seu primeiro combate. Como você age?
Eu analiso o cenário de forma calma e me posiciono longe o suficiente para não me machucar mas poder ajudar meus aliados a derrotarem a criatura. Sou cauteloso e ágil nos meus movimentos.
Parto para cima, de forma que eu possa me posicionar na frente das pessoas para proteger elas e perto o suficiente da criatura para meter porrada sem me importar se vou me machucar ou não. O que importa é que meus amigos estão bem.
Fico na retaguarda, escondido, pronto para ajudar alguém em perigo. Não uso minhas habilidades para causar dano, apenas para correr na direção do aliado caído e retirá-lo da linha de fogo para ajudá-lo.
Analiso a criatura primeiro para então formar uma estratégia de combate. Assim, vou me expor menos e poder tirar mais proveito das minhas oportunidades de acerto.
Eu fico escondido se a batalha não favorece nas minhas descobertas, mas caso eu veja que tem algo que complemente na investigação do meu objetivo pessoal, eu acabo com a raça da ameaça.
Uso minhas habilidades paranormais para dar vantagem ao meu time e piorar as probabilidades de vitória da criatura para que todos possamos sair vivos desse combate.
5
Com a morte dessa criatura, vocês percebem que, dentro dela, havia um tipo estranho de anel. Com algumas análises, descobriram que aquele objeto dá a oportunidade a qualquer um de aprender algum ritual. Você gostaria de aprender a mexer com o Outro Lado?
Se me ajudasse a melhorar as minhas habilidades e a chegar ao final da missão, não vejo nada de mau em aprender algo novo. Mas com muita cautela nos efeitos colaterais dessa decisão.
Não. Não se brinca com coisas que não se entende, e isso pode acabar prejudicando alguém.
Eu tenho tudo o que preciso, e não quero dar nada em troca para aprender isso.
É justamente contra o Outro Lado que estamos lutando, eu não vou abandonar um pouco da minha humanidade para me juntar ao território inimigo.
Vai me ajudar a chegar no que eu quero? Ótimo.
Sem nem pensar duas vezes, é entendendo o Outro Lado que vamos aprender a derrotá-lo.
6
Indo em direção à próxima porta para dar continuidade à missão, localizada no fim de um extenso corredor, você acaba refletindo sobre algumas coisas. Você acha que se sacrificaria para salvar seus parceiros?
Eu gostaria de fazer isso, mas tenho medo da minha morte ser em vão e nada disso adiantar. Eu lutaria até o fim, mas enganar o destino nem sempre funciona.
Com certeza. Se eu morrer sabendo que meus amigos vão ter uma segunda chance de acabar com tudo isso e continuarem a viver, eu vou morrer com um sorriso no rosto.
Eu estou ciente das consequências de estar aqui. Se eu precisar dar a minha vida para salvar os outros, é assim que vai ser.
Essa é a missão mais importante da minha vida. Tudo está em jogo aqui, e eu não posso jogar tudo para o ar porque estou com medo de morrer. Tem muitas mais vidas dependendo do sucesso desse caso.
Não. Nenhuma vida é mais valiosa que outra, e vai morrer quem precisar morrer.
Não. Assim como eu quero que ninguém dê a vida por mim. É bom que todos sairemos vivos daqui.
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Vocês chegam à porta. Uma criança, pálida, usando um vestidinho roxo surge à frente. E ela precisa de três voluntários para jogar seu jogo.
Eu não posso ir. Eu tenho outras coisas para resolver, e tenho certeza que outras pessoas prefeririam fazer isso no meu lugar.
Se eu ir, é menos uma pessoa exposta ao perigo. Se eu pudesse, eu ocuparia as três vagas para que todos pudessem ficar seguros.
Eu não penso duas vezes antes de ir, eu não posso ficar para trás, isso seria covarde.
Com uma estratégia em mãos, eu sou o primeiro a me voluntariar.
Eu preciso descobrir mais, e não é ficando aqui parado que vou conseguir fazer isso.
Eu não queria ir, mas o idiota do meu amigo se voluntariou, e eu não posso deixar esse cara morrer.
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Você acabou entrando no jogo. E ele acabou, mas não sem um custo. Você viu seu amigo morrer, na sua frente, e você não pôde fazer nada para evitar isso acontecer. Como você reage?
Eu fico em choque, paralisado por aquela cena horrível na minha frente. E, pela primeira vez, parece que eu não sei o que fazer.
Culpa. A culpa é minha, eu poderia ter impedido aquilo, mas eu não consegui fazer nada.
Eu sinto apenas dor, eu já vi isso acontecer antes e por mais mórbido que seja, você se acostuma. Mas ver alguém com quem você se importava tanto morrer na sua frente traz uma angústia imensurável, junto com as lágrimas.
Eu me volto para a criatura e tento destruir ela até não sobrar uma única molécula restante daquele monte de carne.
Eu preciso seguir em frente. Eu pego as minhas coisas e saio pela mesma porta que entrei.
Eu tento fazer qualquer coisa para trazer ele de volta.
9
Você passou por tudo isso até agora. Mas por que você está aqui? Você conseguiu o que queria? Você acha que valeu a pena? O responsável pela Origem contata você, e como forma de motivação, ele te faz uma pergunta que vocês dois já sabem a resposta. O que te fez entrar aqui?
Eu preciso me vingar por alguém.
Eu preciso parar algo que vai acontecer.
Eu preciso achar alguém.
Eu preciso acabar com tudo isso.
Eu preciso descobrir mais sobre meu passado.
Eu preciso de dinheiro.
10
Vocês estão indo embora do lugar maldito. Indo para casa. E só resta você, seus aliados e seus pensamentos sobre tudo o que aconteceu. Valeu a pena? O que passa na sua cabeça, enquanto você embarca no avião para a próxima missão?
Os meus assuntos ainda não acabaram. Eu preciso continuar, e sem se importar mais com os meios.
Nós não estamos nem perto do fim, e a próxima ameaça já surge, mas eu vou continuar lutando com um sorriso no rosto, contanto que todos estejam bem.
Eu consegui chegar até o final junto com a minha família, e é assim que nós vamos continuar.
Eu preciso melhorar, caso contrário, mais pessoas vão morrer.
Ainda há coisas para serem descobertas, e é atrás delas que eu vou.
Nem fodendo.
