(RPG) Alícia •Parte 15•
Desculpe-me pelos erros! Alícia (você) Helena (tia) Bia (melhor amiga) Luca (melhor amigo) JP (crush) Outros amigos: • Clare • Ana • Luiza • Esthef • Alex • Rick • Vini Espero que gostem Sigam: @alicinha_rpg
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DING DONG (barulho da campainha kkkk) Ué, não estou esperando ninguém. Vou ter que levantar da cama, ô preguiça, mas bora lá, né. Calço meu chinelo, desço as escadas e vou em direção a porta. Logo quando abro, vejo quem eu menos esperava, Julia e Victor Alícia: Oi? *falo arqueando a sobrancelha* Julia: Precis... *começou chorar, sem ao menos conseguir completar sua fala* Victor: *abraça Julia* Precisamos conversar com você, mas é melhor se sentar Alícia: Entrem, por favor *falo dando espaço de passagem* Logo após entrarem, fecho a porta e nos sentamos todos no sofá. Julia e Victor, estavam muito abalados, confesso estar com muito medo do que tenha acontecido. Alícia: Gente, o que tá acontecendo? *falo já apreensiva* Victor: Eu, Julia, minha tia e meus pais fomos antes que o João, ao restaurante. *ao falar começa escorrer uma lágrima em seu rosto* Alícia: Fala logo *falo cada vez mais nervosa* por favor, fala Victor: Ele foi sozinho em seu carro, pois se atrasou e se não fossemos antes, poderíamos perder a vaga Alícia: Cadê o JP? *falo com meus olhos lacrimejando* Julia: Estávamos esperando ele. Até que a M/JP recebeu uma ligação, e já começou a chorar. Alícia: O que aconteceu? Julia: Era o centro de emergência Alícia: Me diz que o JP está bem, por favor *falo já chorando* Victor: Queria poder falar isso Após ouvir isso não consegui me aguentar, meu mundo começo a desabar, não queria nem imaginar o que poderia ter acontecido com ele
Vai ficar tudo bem
Ah, nãooooo
JP tá bem, confio
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Eles me acolheram de uma forma maravilhosa, ficaram todo o tempo abraçados a mim, me consolando e eu consolando os dois. Era algo muito difícil. Nunca imaginávamos que um simples passeio causaria tudo isso, mas ainda estou confiante que dará tudo certo. Alícia: Eu preciso ver ele, por favor *falo ainda chorando muito* Julia: Ele não está podendo receber visitas, agora Alícia: Não tem problema, eu posso ficar esperando dar a hora, na recepção *falo pegando na mão de Julia. Ela encara Victor e ele assente* Julia: Tudo bem então. Alícia: Muito obrigada *abro um pequeno sorriso* Victor: Só acho melhor você se trocar, tá muito frio lá fora Alícia: Verdade, espera só um minutinho Me levanto, subo as escadas e entro em meu quarto. Visto a primeira roupa que vejo em minha frente (escolha no final). Vou ao banheiro, lavo meu rosto e escovo os dentes. Pego uma pequena bolsa e colo dentro dela meu carregador, um fone e dinheiro, não sei quanto tempo precisarei ficar lá Qual roupa? (Fiz essa parte para descontrair um pouco)
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Termino de me "arrumar" e desço até a sala. Julia e Victor já haviam bebido uma água e se acalmaram um pouco Alícia: Vamos? *falo descendo as escadas* Victor: Vamos *eles se levantam* Saímos de casa, tranco a porta e logo entramos no carro Ficamos a caminho todo calados, não tinha como conversarmos. Eu só queria ter protegido o JP, não pode acontecer com ele a mesma coisa que aconteceu com meus pais, vou fazer de tudo, tudo mesmo, pra proteger sua vida. *********** Chegamos no hospital, essa hora meu coração começou a disparar. Minha ansiedade começou a atacar, eu só precisava do JP ao meu lado, por que tinha que ser bem com ele? As lágrimas começaram a escorrer, não conseguia controlá-las Julia: Alícia, fica calma, vai dar tudo certo *fala olhando pra mim* Victor: Você precisa se acalmar para descermos Alícia: Eu não consigo *falo chorando cada vez mais* Victor: Consegue sim, estamos com você Ficamos uns 10min no carro, eles estavam sendo fortes e me ajudando, me fez tranquilizar um pouco. Descemos do carro, fomos em direção ao hospital e entramos. De cara, vejo M/JP. Assim que ela me vê, se levanta e vem em minha direção, me acolhendo em seus braços. Não falamos nada, sabíamos como era difícil momentos assim, e melhor que qualquer palavra sábia, era um abraço acolhedor. (Hospital foto acima)
Isso não pode estar acontecendo
Confio que dará tudo certo
Ela vai ficar bem
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Nos soltamos do abraço e sentamos todos nas poltronas da recepção. (Foto acima) ********** Já havia passado em torno de 2hrs que eu estava a esperar, até que enfim chegou a hora da visita. Como só podia ir um de cada vez, deixei a família ir primeiro, eu poderia esperar mais alguns minutos. Um tempo depois... Enfer¹ (Enfermeiro 1): Alícia Evans Miller *logo me levanto e vou em sua direção* Alícia? Alícia: Isso Enfer¹: Vou lhe acompanhar até o quarto onde ele está *falou dando um pequeno sorriso* Alícia: Obrigada Enfer¹: Você é o que do João Pedro? *pergunta enquanto andávamos* Alícia: Somos quase namorados Enfer¹: Por que quase? Alícia: Faz um pouco mais de duas semanas que estamos ficando Enfer¹: Ah, sim *fala chamando o elevador* Alícia: Você acha que ele ficará bem? *pergunto preocupada* Enfer¹: Não podemos afirmar nada ainda O elevador chegou e subimos até o terceiro andar, onde JP estava se acomodando por enquanto. O enfermeiro era um rapaz muito bom, me acalmou e tentou até me fazer rir algumas vezes.
:(
Próximo
->
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Enfer¹: Esse é o quarto, fique a vontade *falou abrindo uma porta* Alícia: Obrigada *digo com um sorriso educado* Entro no quarto (Foto acima) e vejo JP, com um cateter de oxigênio (o negócio de respiração), vários curativos e uma de suas pernas engessada. JP: Alícia? *fala querendo abrir um leve sorriso* Alícia: Meu amor *falo com meus olhos lacrimejando* JP: É tão bom te ver *uma lágrima escorre de seus olho* Alícia: Desculpa, nem consigo lhe dizer nada *falo limpando meu rosto* JP: Não se preocupade, tá tudo bem *sorri* Já estou até conseguindo falar Me aproximo de sua cama, e pego em sua mão. Alícia: Eu vou ficar todo tempo possível, ao teu lado *sorri* JP: Me promete uma coisa? Alícia: O que? JP: Diz que promete *fala chorando* Alícia: Eu preciso saber antes de prometer JP: Me promete, que se eu não resistir, você vai encontrar outro alguém, vai se casar e ter vários fi... *eu o interrompo* Alícia: Não, você vai ficar bem! Isso tudo vai ser realizado com você *falo chorando* JP: Não tem a minima probabilidade de conseguir resistir a isso *falou apontando para as máquinas ao redor* Alícia: Eu confio! Você vai passar por isso! JP: Essa é a melhor coisa que já pudi ver em alguém Alícia: O que? JP: Seu otimismo, o jeito que você sempre consegue ver o lado bom das coisas Alícia: O mundo já é cheio de decepções, não quero ser igual a ele JP: Você nunca seria igual, és diferentemente incrível *sorri* Ficamos lá conversando, mas o tempo de visita era pouco e logo vieram me chamar Enfer²: Alícia *fala abrindo a porta* Alícia: Eu! Enfer²: Infelizmente o tempo de visita já acabou Alícia: Tudo bem *falo com um sorriso educado* JP: Espero que venha mais vezes *sorri* Alícia: Pode ter certeza que vou vir o máximo de vezes possíveis, até chegar o dia de sair daqui JP: Obrigado Alícia: Fica com Deus *falo dando um beijo em sua testa* JP: Tchau, meu amor
Estou
Chorando
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Saio do quarto e vou até a recepção, onde estavam M/JP, Julia e Victor. Os tios de JP já tinham ido embora pois trabalhariam no outro dia, e pelo que diziam, a empresa era muito rígida. Julia: E aí? Como foi lá? Alícia: Ah, foi ruim, mas pelo menos consegui ver aquele sorrisinho *Julia me deu um abraço apertado, sabia do quanto eu estava precisando daquilo* ********** Fomos até uma lanchonete que havia lá dentro do hospital, nos sentamos em uma mesa ao lado de uma janela. Era um dia chuvoso, isso fazia parecer tudo muito mais triste. M/JP: Alícia, o que vai querer pedir? Alícia: Pode pedir qualquer coisa pra mim M/JP: Pode ser uma empada? O João fala que você gosta bastante Alícia: Claro *sorri* Logo chegaram nossos pedidos e todos comemos calados, nem tínhamos assunto para conversarmos no estado que estávamos. ********** Terminamos nosso lanche e fomos para sala de espera novamente, pelo que parecia,o médico ainda precisava falar com a M/JP. Após meia hora, mais ou menos Enfer¹: Família de João Pedro Carson M/JP: Aqui *fala se levantando, e logo nós três nos levantamos também* Enfer¹: O Doutor aguarda na sala, mas somente duas pessoas poderam entrar M/JP: Eu e... Julia: Alícia, pode ir! É até melhor eu e Victor irmos pra casa Victor: Sim Alícia: Obrigada *falo dando um abraço em cada um* Enfer¹: Vamos? M/JP: Claro
...
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Entramos em uma sala/escritório (foto acima) que estava um homem de aparentemente 35 anos, provavelmente esse é o doutor que iriamos conversar. Enfer¹ saiu da sala e deixou nós três a sós. Dr: Boa noite! Alícia e M/JP: Boa noite! Dr: Podem se sentar *falou apontando para duas poltronas em sua frente* M/JP: E então doutor, gerou algo muito grave? Dr: Provavelmente você já deve saber, mas o tipo sanguíneo do teu filho é muito raro, dificilmente encontraremos alguém com o mesmo sangue que o dele. Alícia: Desculpa interromper Dr: A vontade *fala prestando atenção em mim* Alícia: Qual é o tipo sanguíneo que estamos falando? Dr: Rh nulo, o tipo sanguíneo mais raro do mundo, existem no máximo 45 casos. Alícia: Mas nós não conseguiríamos doar para ele, mesmo sendo do tipo sanguíneo O- (O negativo)? Dr: Infelizmente não. Mas estamos tentando entrar em contato com todas as famílias com casos parecidos M/JP: E já conseguiram manter contato com alguma? Dr: Não, mas vamos trabalhar duro para isso dar certo. M/JP: Espero que dê, vou me manter confiante
Vai dar tudo certo
Isso é péssimo
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Dr: Prosseguindo *fala mechendo em alguns papéis* A falta de sangue resultou em uma anemia, gerada por causa do tipo sanguíneo. João Pedro perdeu pouco menos de 40% de sangue do corpo, com isso, o nível de consciência diminuirá e a pressão arterial irá despercar. Se ele perder mais sangue pode até não resistir, ele está em um estado gravíssimo. M/JP: Tem tratamentos que possa ajudar? Dr: Ele terá que ficar internado por tempo indeterminado, iremos tratar de sua anemia e continuar atrás do sangue que ele precisa Alícia: Você acha que ele resistirá? *meus olhos já estavam lacrimejando* Dr: Sinceramente, não. Desculpa ser pouco insensível, mas há pouquíssimas esperanças. M/JP: Tudo que será preciso estou disposta a fazer, independente do quanto custar *fala com lágrimas escorrendo de seu rosto* Alícia: Pode contar comigo *falo pegando em sua mão* Dr: Por enquanto, indico que vocês aproveitem todo tempo possível ao lado do João Pedro. M/JP: Claro Alícia: Até quantas pessoas podem visitá-lo ao mesmo tempo, doutor? Dr: A partir de amanhã poderão visitá-lo em grupos de 4 pessoas. Me avisaram que ele já está repousando, então hoje eu indico que vão para casa e deixem ele descansar um pouco. M/JP: Tudo bem Dr: Estão dispensadas, qualquer coisa podem ligar para o hospital ou meu número profissional. M/JP: Muito obrigada *falou se despedindo com um aperto de mãos*
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Saímos do escritório, descemos o elevador, fomos até o estacionamento e logo entramos dentro do carro. Alícia: Eu tava pensando em chamar nossos amigos e tentar fazer uma surpresa pra ele *falo colocando o cinto* M/JP: Ele amaria *fala ligando o carro* Alícia: Sim, mas como ficaram os horários? M/JP: Amanhã infelizmente não vai dar para ficar durante a manhã e a tarde, terei reunião, mas vou tentar pegar atestados para poder ficar com ele o resto do tempo que precisar. Alícia: Eu posso ficar com ele durante a manhã M/JP: Os tios dele vão vir se despedir logo pela manhã, terão que voltar mais cedo do que o previsto. Então, use o tempo para preparar a surpresa que você quer, qualquer coisa posso ajudar Alícia: Muito obrigada ********** Ficamos o trajeto inteiro conversando sobre a surpresa, precisávamos preparar algo bem bacana. Logo chego em minha rua, M/JP estaciona o carro para se despedir. Feito isso, entro em casa e subo para tomar um banho. Tomo meu banho, deixo escorrer algumas lágrimas enquanto me lembrava de momentos com JP. ********** Terminando, saio do chuveiro, me seco, lavo meu rosto, escovo os dentes, passo um creme hidratante, o desodorante, e por final visto meu pijama. Qual?
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Saio do banheiro, vou em direção a minha cama. Eu só precisava descansar um pouco, queria que quando acordasse percebesse que isso tudo foi apenas um pesadelo. Ao sentar em minha cama começo a orar, isso vai passar, o JP ficará bem novamente, encontrarão a cura. Deito em meu travesseiro, as lágrimas começam a escorrer, só precisava dele comigo. Meu coração dói, doía como doeu na morte de meus pais, mas hoje infelizmente entendo o que está acontecendo, antigamente eu era apenas uma criança sem noção de nada. Aos poucos estou perdendo a pessoa que mais amo...
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