RPG: Mestiço {Parte 10/Final da Primeira Temporada}
Olá pessoal! Chegamos ao final da primeira temporada de Mestiço. Não sei quanto tempo vou demorar para fazer a segunda temporada, mas não se preocupem, um dia ela chegakkkk. Beijos, até a próxima. (Nenhuma dessas imagens são minhas, foram todas tiradas do Pinterest)
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É sexta feira, hoje a noite vai ser seu primeiro encontro com Camily! Depois que você volta da escola você começa a planejar a noite de vocês. Para onde vocês vão?
Parque de diversões
Cinema
Show do artista favorito dela
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O que você vai vestir?
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Já são 20:00 e você já está pronto, quando sai do quarto é abordado pela sua mãe: -Para onde você vai assim tão arrumado? - Ela diz com um sorriso surpreso. -Eu vou sair com a Camily. -E é alguma ocasião especial? -Nosso primeiro encontro. -Primeiro?! Vocês estão namorando a dois meses e ainda não convidou ela para um encontro? -Aconteceu muita coisa ultimamente, o meu sequestro e umas outras coisas estranhas. -Como o que? -Nada de mais, eu tô indo, beijo. - Quando você diz isso você vai até a porta, mas sua mãe te chama. -Filho, toma. - Ela te entrega a chave do carro dela. -Sério? - Você pergunta muito feliz. -Claro! Não vou deixar você levar ela no seu primeiro encontro de Uber. Eu sei que você sabe dirigir, pode ir, mas cuidado. Você abraça ela e Lydia aparece: -Peter. - Ela parece estar meio triste e com medo. -O que foi? - Você vai até ela preocupado. -Eu estou com um pressentimento ruim, não vai embora, por favor. - Ela fala como quando ia para seu quarto te chamar por ter medo do escuro quando ela tinha 7 anos. -Ei, não vai acontecer nada, tá bem? Eu vou voltar e vai ficar tudo bem. - Quando você diz isso ela te abraça chorando. -Eu te amo Peter. -Eu também te amo. - Você diz abraçando ela de volta muito confuso. - Agora eu teno que ir. Tchau Lydia. -Tchau. -Tchau mãe, te amo. - Você da um beijo na cabeça dela e sai.
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Você vai até a garagem, liga o carro e vai até a porta da casa da Camily, ela está esperando: -Você está dez minutos atrasado. - Ela diz entrando no carro. -Foi o transito. - Você fala brincando, ela da uma risadinha e depois te beija. -E ai, para onde vamos? -Você vai ver. Você vai dirigindo e Camily parece pensativa, você chegam onde você planejou e se divertem por horas, quando vocês voltam para o carro e você diz:
-Eu tenho uma surpresa. - Você liga o carro e vai dirigindo em direção ao parque.
-A noite ainda não terminou. - Você liga o carro e vai dirigindo em direção ao parque.
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Você estaciona o carro e tapa os olhos dela com suas mão: -Pra onde você está me levando? - Camily pergunta rindo. -Você vai ver. - Você responde parando e tirando as mãos dos olhos dela. Revelando um lindo jantar a luz de velas que você fez no parque, ao lado da árvore que vocês brincavam quando eram crianças. -Peter! Isso é tão lindo. -E não é só isso. - Você vai até a mesa e ela te segue se sentando na cadeira. Você se senta também e tira algo de debaixo da mesa: -Acho que isso te pertence. - Você tira a espada que havia sido roubada pelo Raphael. -Peter! Como você pegou isso? - Ela diz pegando sua espada nas mãos com um grande sorriso no rosto. -Foi fácil, fiz um visitinha na casa do Raphael, ele nem percebeu, só queria ter visto a cara dele. -Você não acha que ele vai querer se vingar? -Que ele venha. O importante é que você está feliz e eu faço tudo por você. Ela te dá um beijo e você interrompe por um momento: -Tenho uma última surpresa! - Você pega uma caixinha preta e abre para ela ver o que tem dentro, um colar com um cristal preto. -Isso é lindo! Obrigada! - Ela diz pegando e colocando o colar. -É uma Turmalina Negra, dizem que afasta maus espíritos. Nós já vimos tanta coisa no mundo sobrenatural, não vejo problema em uma proteção a mais. Além de ter ficado lindo em você. - Você diz e ela dá um grande sorriso. -Muito obrigada Peter. Agora, vamos comer? Calma, o que você vai comer? -Nada, vou só observar você. - Você diz apoiando o cotovelo na mesa e seu queixo na sua mão. -Mas você não está com fome? No momento que ela pergunta isso você percebe, não comeu nada hoje! Na verdade, sim, você está com fome, muita fome, mas ficou tão distraído arrumando tudo que nem percebeu. Como não quer preocupa-la você responde: -Não, tá tudo bem. - Mas na verdade, você está ao ponto de ter vontade de atacar o esquilo que está na árvore. Ela come e vocês voltam para o carro.
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Quando vocês estão no carro você só quer chegar logo em casa para poder comer, mas Camily perguntou algo que mudou seus planos: -Peter, nossos pais estão viajando e minha casa está vazia, você não gostaria de ir lá? Sim, você quer ir, mas está com medo de macuca-la: -Mily, eu... - De repente você tem uma ideia. -Claro, eu quero. Só preciso pegar uma coisa na casa do Jona antes. Por sorte, você teria que passar pela rua dele para voltarem para casa, e ele já devia ter o próximo estoque roubado de sangue guardado para dividir entre você e o Alec próxima semana. Depois de uns minutos você chega na casa do Jonathan desse e toca acampainha, ele atende: -Peter? Tá fazendo o que aqui? - Ele parece confuso e cansado, não é a toa, já é meia noite. -Eu preciso da sua ajuda. -Você não tinha um encontro com a Mily hoje? -E tenho! Ela tá no carro. É que ela me convidou para ir na casa dela e... - Ele te interrompeu. -Você veio na minha casa, a essa hora, só pra me dizer que você vai dormir com a Mily? -Não! Deixa eu falar! Eu fiquei tão concentrado organizando o encontro que esqueci de comer! Você tem como me ceder uma bolsa de sangue do próximo estoque? -Como é que você esquece de comer assim?! É perigoso! Você tinha brigado com o Alec justamente por ele ter sido irresponsável e ter ido para escola com fome e agora você ai para um encontro com fome! -Me poupa o sermão Jonathan, Mily tá me esperando no carro! Você tem o sangue ou não? -Tenho, eu vou pegar. Ele entra na casa e o seu telefone toca. É a Lydia. •Oi Lydia, tudo bem? Avisa para mamãe que eu não vou dormir em casa.• •Mas que pena, se você não voltar para casa vai perder o show.• Quem fala não é a Lydia. É a voz do Raphael! •Raphael! O que você fez com a minha irmã?!• •Não se preocupe, sua mãe e sua irmã estão bem. Estamos na sua casa esperando por você.• •Eu vou te matar desgraçado!• •Você acha mesmo que você pode simplesmente ficar invadindo a minha casa e roubando as minhas coisas? Estou farto disso, vem aqui agora ou as duas morrem!• Ele desliga o telefone e o Jonathan volta: -Tá aqui o sangue. - Jonathan diz. -Não da tempo! O Raphael pegou minha mãe e minha irmã. -O que?! -Pega o carro, busca o Alec e a Isa, eu vou correndo. - Você diz e joga a chave para ele.
-Diz para Camily que eu sinto muito por estragar o encontro. - Você diz e corre até a sua casa.
-Diz para Mily que eu peço desculpas por isso. - Você diz e corre até a sua casa.
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Você abre a porta da sua casa e vê sua irmã e sua mãe amarrada em cadeiras e Raphael está atrás delas, sua mãe tem um pano na boca, mas Lydia não, então quando você chega ela grita: -Peter! -Olha quem chegou, Peter! Meu querido sobrinho-neto. - Quando ele diz isso sua mãe arregala os olhos e sua irmã olha pra você confusa. -Do que ele tá falando Peter? - Sua irmã pergunta. -Não acredito que você encontrou um membro da sua família biológica e não contou para sua família. - Raphael fala com um prazer absurdo de estar mexendo com sua família. -Solta elas Raphael. - Você fala indo até eles. -Paradinho ai, se não sua mamãe morre. - Ele coloca uma faca no pescoço da sua mãe e você para. -Eu fiquei muito surpreso quando eu vi que a Michele era a sua mãe. Nós já fomos bons amigos, até que ela adotou você, depois disso ela se afastou. O mundo é tão pequeno, não? A criança que ela adotou foi justamente você! Eu chamaria de destino. -O que? - Você fica muito surpreso, sua mãe conhece o Raphael. -É. Eramos amigos. -O que tá acontecendo Peter? - Sua irmã pergunta desesperada. -É simples queridinha, seu irmão é um vampiro, um vampiro que não para de invadir meu território. - Quando Raphael diz isso sua mãe arregala os olhos novamente -Vampiro? Como assim? Peter? - Lydia olha para você achando estranho você não está negando. -Isso é impossível, vampiros não existem! -Quer uma prova? Peter, vá pegar uma faca na cozinha e enfia no seu braço. - Raphael diz amando brincar com você. -Peter! Não! - Lydia grita, mas Raphael preciona mais a faca no pescoço da sua mãe. -Vai! - Você vai devagar até a cozinha, paga uma faca e volta, você tenta resistir a tentação de jogar ela na cabeça do Raphael. -Agora enfia no braço, eu quero que elas vejam. Você começa a enfiar a faca no seu braço esquerdo o que faz seu braço sangrar por toda a sua camisa e pelo chão, isso doeu muito, sua irmã e sua mãe tem uma cara de horror: -Não era para ter doido tanto, você está com fome né? - Ele diz com um olhar maniaco quando percebe que você está mais fraco com a fome. -Não. - Você diz tirando a faca do seu braço e observando a cara da sua mãe e da sua irmã ao ver que a ferida se curou. -Peter é um vampiro. - Você consegue ouvir sua irmã sussurrando.
-Já que você está tão fraco acho que podemos fazer uma brincadeira, não acha? - Raphael diz do seu jeito sádico.
-Já que você está com fome, por que não fazermos um lancinho? - Raphael diz do seu jeito sádico.
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-O que você vai fazer Raphael? - Você diz com um ódio crescendo dentro de você. -Calma, não é nada demais, vai ser divertido. - Quando Raphael diz isso ele tira a faca do pescoço da sua mãe e faz um pequeno corte no pescoço da Lydia. Uma fina linha de sangue começa a escorrer pelo pescoço dela, você consegue sentir o cheiro. Então você começa a se afastar: -Não, não, eu não vou fazer isso. Você não pode me obrigar! -Eu não estou de obrigando a nada, esse sentimento é seu. Você quer! Eu sei que você quer! - Nesse momento você quebra uma das cadeiras de madeira da mesa e atravessa a perna no seu braço prendendo ele na parede. -Isso só vai te deixar mais fraco e com mais fome, não vai adiantar de nada. Raphael corta as cordas que prendiam a Lydia cadeira e a segurou forte pelo braço: -Se ela for igual a mãe, ela não pode ser hipnotizada, não poço força-la a nada, mas já que você é tão teimoso, posso leva-la até ai sem problema. - Raphael diz começando a arrastar ela até você. -Não! - Você começa a tentar de soltar, mas você se prendeu com muita força e a dor é muito forte. Raphael leva ela até bem perto de você, pega um pouco de sangue com o dedo e esfrega na sua boca, você consegue sentir a presas aparecerem e seus olhos queimarem no vermelho sangue. Raphael arranca a sua estaca improvisada do seu braço e você sente uma dor horrível! Então ele joga sua irmã encima de você. Você à segura, tanto ela quanto você estão chorando, você olha para sua mãe que tem lagrimas escorrendo pelos olhos: -Desculpa, desculpa. - Você diz, primeiro olhando para sua mãe e depois para sua irmã. Você começa beber o sangue da sua irmã, muito rápido, você sente ela ficando mais pesada a medida que ficava inconsciente. Quando você olha para sua mãe ela conseguiu arrancar o pano da boca, mas quando ela está prestes a dizer algo você vê uma faca voando da mão de Rapahel para pescoço dela. Litros e mais litros de sangue começa a jorrar onde a faca atingiu, você ver nos olhos dela o momento em que ela morreu. Nesse momento você conseguiu parar e sua irmã estava completamente desacordada e com pulso fraco: -Não. Não. Não! - Você morde seu pulso e começa tentar faze-la beber, mas não funciona! -Isso não funciona em tipos como elas. A natureza sobrenatural não permite, se elas morrer vão morrer limpas de impurezas que o nosso sangue traz. Isso anula o poder de cura do nosso sangue, ela vai morrer. - Raphael diz com muito prazer em ter feito você passar por isso. Nesse momento você escuta o barulho do carro estacionando na rua, então Rapahel foge.
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Você etá em choque, só escuta o barulho da porta abrindo. Seus amigos chegaram e viram a seguinte cena, sua mãe coberta de sangue, amarrada na cadeira com e uma faca na garganta, uma estaca e uma faca sujas de sangue no chão e você com a boca e as roupa repletos de sangue segurando sua irmã, quase morta. Você está chorando desesperadamente: -Peter? - Jona pergunta assustado. -Me ajuda! Leva ela para o hospital! Por favor! Só leva ela para o hospital. - Você diz entregando sua irmã para seu melhor amigo. Jonathan a pega nos braços e Isa tira o casaco para estancar o sangue, os dois saem e se escuta o barulho do carro. Você está com a mão na cabeça quase arrancando os cabelos de ódio e culpa. Camily começa a se aproximar de você e Alec sai para deixar vocês sozinhos: -Peter? O que aconteceu? - Ela pegunta extremamente preocupada. -Eu não devia ter voltado lá. Tudo por uma espada idiota! Você arrumava outra! Agora ele matou a minha mãe! -Peter, se serve de consolo eu nunca arrumaria outra igual, porque essa espada era da mina mãe. -Quem liga?! Você tem bilhões de outras coisas da sua mãe! Agora minha mãe está morta e a Lydia... - Você não consegue terminar e desaba no choro. -Peter... - Ela começa a se aproximar e você se afasta.
-Vai embora! Eu quero ficar sozinho!
-Me deixa em paz!
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Depois do que você disse Camily vai embora e você fica sozinho em uma casa cheia de sangue com o cadáver da sua mãe. Você levanta e vai no banheiro lavar o rosto, o mesmo espelho que você viu pela primeira vez o reflexo do monstro que você se tornou. Então você vai até a sua mãe, ainda de olhos abertos. Você vai fecha-los e começa novamente a ver fleches, como quando você tocou no Alec, mas dessa vez tem algo a mais, eram como se fossem memorias. Você vê uma garotinha ruiva correndo pelo jardim de uma casa: -Michele! Vem comer! - Uma voz grita e a garotinha corre até dentro da casa. Michele? É a sua mãe! Você segue a garotinha até dentro da casa e você vê sua avó, ou pelo menos acha que é ela, você nunca a conheceu, a Lydia parece muito com ela: -Mamãe! Olha só o que eu aprendi a fazer. - Sua mãe diz tocando uma flor murcha perto da janela, que começou a brilhar e a flor voltou a ser bela como antes. -Michele! O que foi que eu disse?! Sem magia! -Mas mamãe... Sua avó se aproxima dela e se ajoelha: -O que nós somos? -Bruxas. Bruxas?! A sua mãe era uma bruxa! -E as pessoas tem medo de bruxas. Lembra das bruxas dos contos de fadas? Pessoas normais tem medo de nós. Então... -Temos que esconder nossos poderes. - Sua mãe diz meio triste. -Isso, agora vamos almoçar. Então a cena muda, você vê sua mãe, mais ou menos com a idade da Lydia brigando com sua avô, que alias, não mudou nada nesses aproximados nove anos: -Você não pode me prender aqui para sempre! A magia é minha! Eu tenho o direito de usar! -Você vai por todos nós e perigo! -Eu não ligo! -Para o seu quarto! -Não! -Vá antes que eu te obrigue a ir! Sua mãe sobe as escadas da casa batendo o pé e você a segue, ela não foi direto para o quarto, ela pegou um livro no quarto da sua avó. Você reconhece esse livro, o livro de feitiços do Raphael! Depois de pegar o livro ela vai até o próprio quarto e pula pela janela, seguindo ela, vocês andam um pouco e uma pessoa fala de um canto escuro: -Ei garotinha. Não devia andar por ai desacompanhada, principalmente com um livro desses em mãos. - Sua mãe se vira para a sombra. -Me poupe vampiro. Se quer falar comigo, pelo menos mostre a cara. - O vampiro sai um pouco das sombras e se revela ser Rapahel! -O que você quer? -Propor um acordo. -Não negocio com sangue-sugas. - Ela começa a andar, mas Raphael consegue preder a atenção dela. -Espera! E se eu puder te ensinar mais sobre o mundo sobrenatural? - Ela para. -Como você pode me ajudar. Não parece ser um vampiro velho. A quanto tempo é vampiro? -Tenho 52 anos, mas já estudei muito sobre o sobrenatural. Sei tudo o que se pode saber sobre cada criatura e também conheço muitos feitiços. Posso ser seu mentor, mas... Não, esqueça, uma bruxa sempre é aprendiz dos pais. -Minha mãe não me ensina feitiços, ela diz que é perigoso eu aprender, poque posso querer usa-los e revelar o sobrenatural. -Mas que bobagem, uma jovem bruxa como você já devia saber usar seus poderes. Se quiser, minha proposta está de pé, com uma condição. -Qual? -Que você faça um feitiço para mim, um que me faça poder andar no sol. -Fechado, só preciso de um objeto para servir para sua proteção. Nesse momento Raphael joga um anel com um S, sua mãe segura e da um sorriso.
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A cena muda novamente sua mãe agora têm uns 25 anos, na verdade, ela está quase igual a atualmente, envelheceu bem pouco. Ela está na toca do Raphael, que parecia estar um pouco mais bem cuidada na época. Ela está na sala do livro e vai até Rapahel: -Olá minha bruxinha, como vai? -Eu tô fora Raphael, cansei de fazer o seu trabalho sujo. -Como? -Quando eu te conheci era apenas uma adolescente rebelde, agora eu cresci, vou ser mãe... -Mãe?! Pensei que estava com dificuldades para engravidar. -E estou, vou adotar, um bebê de dois anos. -Meus parabéns, mas pense bem. Nós temos uma história tão longa. - Ele diz tirando o cabelo do pescoço dela e tentando beija-la nessa região, mas ela impede. -Isso foi a cinco anos, agora estou casada e amanhã vou buscar meu filho. Como eu disse, estou fora. - Ela diz pegando o livro de feitiços da mesa. Mas antes que ela possa sair ele aparece na frente: -Que palhaçada é essa? - Ela pergunta já irritada. -O livro fica, é o preço de você ir. -Esse livro é da minha família. -Mas eu escrevi ele mais do que todos da sua família juntos, ele é meu. - Sua mãe faz uma cara de irritação e entrega o livro, ele sorri enquanto olha para o livro. -Eu não entendo, as bruxas são seres imortais, vocês não envelhecem depois dos vinte, por que vocês insistem em criar uma família? E como vocês explicam pra os vizinhos que seu filho tem trinta e você tem carinha de quem acabou de sair da faculdade? -Família é sagrado para nós, é ela que guarda a nossa magia se morrermos. E sobre minha aparência, não se preocupe, eu tenho feitiços para isso. Ela tenta ir embora, mas Raphael para ela novamente: -O que é agora. -Devia contar para ele que é bruxa. -Não. -Tudo bem. Pode ir, mas nunca mais volte. -E você nunca mais apareça. - Ela vai embora. De novo tudo muda, mas agora você está na sua casa. Sua mãe está levando Lydia para o quarto, é logo depois que você saiu! Ela volta para a sala e um vulto passa, ela se vira e nada, então ela escuta a voz de Rapahel: -Você deve ser a mãe do Peter. -Rapahael?! - Ela diz e quando se vira Raphael faz uma cara surpresa. -Michele! Não acredito. -Eu disse para você nunca mais aparecer. -É, mas as coisas mudaram, você vai entender tudo quando seu filho chegar. -O que você quer com ele?! - Sua mãe parece muito irritada. -Apenas um acerto de contas. Nesse momento Lydia aparece: -Mãe, quem tá ai? Rapahael olha para ela intrigado: -O que temos aqui? Vejo que conseguiu engravidar afinal. -Mãe, quem é esse? -Lydia! Volte para o quarto! - Sua mãe fala, mas quando Lydia começa a voltar Raphael segura ela. Sua mãe vai começar a falar algo, mas Raphael põe a faca no pescoço da Lydia: -Não, nada disso. Você vai ficar quietinha, agora senta. - No que ele vai pedindo ela vai obedecendo. - Agora fica parada. - Com sua super-velocidade Raphael pega um pano e amarra a boca da usa mãe. - Prontinho, agora você não vai falar nada, nenhum feitiço. Sua vez. - Raphael vai e segura sua irmã. Você de repente ouve uma voz:
Peter!
Peter!