[RPG] Um amor Inesperado!(Parte 3)
Oie gente, desculpem a demora mas finalmente conseguir trazer a parte 3. ATENÇÃO: -Plágio é crime!!! -Me siga no meu instagram jess.ica0303 -Não faça críticas negativas nem xingamentos nos comentários porque não há necessidade. -Esse RPG contém agressões e palavras fortes.
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Escuto minha mãe gritar o meu nome e já vou até a porta de meu quarto, ela abre entrando. Joy- o que foi? Lívia- você comeu o meu muffin? Joy- tá falando daquele bolinho na geladeira? Lívia- DO QUE MAIS EU ESTARIA FALANDO? Joy- ah, eu comi sim, não sabia que era seu... Lívia- é claro que sabia, IDIOTA! Olho nos olhos dela um pouco já nervosa, ela estava vermelha de tanto gritar, ela para e pensa um pouco e depois volta a olhar pra mim. Depois de alguns segundos ela ergue a mão e bate com a mesma em meu rosto, fazendo doer muito e então sinto lágrimas sairem dos meus olhos. Escuto meu pai entrar no quarto e falar ''posso conversar com você?'' e então os dois saiem do meu quarto indo até o quarto deles.
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Não conseguia segurar o choro, fecho a porta de meu quarto e me sento do lado da janela, e fico ali chorando até que gengibre vem até mim, pego o mesmo no colo e ele lambe meu rosto secando minhas lágrimas, sorrio para ele e então o mesmo desse do meu colo. Olho ao redor do meu quarto, tudo ali eu tinha comprado com o meu próprio dinheiro, menos a cama, o guarda-roupa e a escrivaninha, por que meus pais compraram esta casa e ela já tinha alguns móveis, mas o resto eu trabalhei pra conseguir comprar, minhas roupas são baratas pois não tenho dinheiro suficiente para comprar outras. Gengibre vem até mim com a coleira na boca como se me pedisse para levá-lo para um passeio. Joy- você sabe mesmo como me animar, não é?
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Coloco a coleira no mesmo e calço um tênis, pego meu celular e saio do meu quarto fechando a porta bem devagar, passo pela porta do quarto dos meus pais e escuto eles conversando baixo. Steve- não fica assim... Lívia- aquela idiota comeu a minha comida e você sabe como eu estava desejando chegar em casa e poder come-lo! Steve- sim eu sei, mas hoje vamos comer algo bem mais gostoso! Depois escuto um som de beijo e então saio de casa, começo a andar pela calçada com gengibre e percebo que estava começando a chover. Pego ele no colo e corro até a lanchonete em que eu trabalho, entro na mesma e meu chefe estava na recepção.
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Benício- Por que demorou tanto? e o que faz com este cachorro aqui? sabe que não pode trazer animais pra cá! Joy- desculpa a demora e este é o gengibre, não tive como deixa-lo em casa...- o mesmo me olha e toma sua decisão. Benício- tá pode deixar ele aqui, mas deixa ele do lado de fora! Joy- obrigada! Deixo gengibre lá fora com a coleira amarrada para ele não fugir e vou até o balcão esperando que algum cliente chegasse.
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Depois de vários clientes e de vários pedidos vou até meu chefe para receber meu salário e desamarro gengibre, já estava anoitecendo e eu estava quase chegando em casa, ao chegar lívia estava fazendo o jantar. Lívia- onde estava? Joy- para que quer saber, você nem se importa! Lívia- você é tão mau educada, inútil! Vou para o meu quarto com gengibre e faço meu dever, assim que termino tomo um banho e me olho no espelho. Eu estou tão magra, claro que estou magra, eu não como não teho o que comer, meus pais nunca fazem comida o bastante para três pessoas. Meu rosto ainda estava vermelho e ainda doía, visto um uma blusa e por cima um moletom com uma calça que nem cabía em mim e por isso era muito folgada.
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Vou até a cozinha e vejo minha mãe colocando a comida na mesa, o jantar parecia que estava delicioso e fez com que eu ficasse com mais fome. Joy- posso comer hoje com vocês? Lívia- não acha que já comeu demais hoje? Joy- quê? como assim? eu não como faz tempo! Lívia- e ainda mente! Steve- oi, cheguei! Ele vai até minha mãe e lhe dá um beijo de língua e depois me olha. Steve- o que você está fazendo aqui? vamor comer agora, quero que se retire para ficarmos a sós! Saio e sinto minhas lágrimas cairem, aquilo era horrível. Volto para o meu quarto e me deito na cama derramanda lágrimas atrás de lágrimas. Joy- eu odeio a minha vida, eu me odeio, eu quero morrer!- começo a chorar ainda mais.
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Me levanto da minha cama ainda chorando e vou até a minha escrivaninha que estava a minha mochila, abro a mesma e retiro o meu estojo que na verdade era uma bolsinha de maquiagem antiga que minha prima me deu, pego meu estilete e entro no banheiro ficando dentro do box, estico o estilete até meu pulso e começo a chorar. Encosto o estilete em meu pulso e roço o mesmo até cortar e sair sangue. Joy- ai! que merda! que merda! Eu não me importava mais se doía ou não, eu só queria acabar com aquele sofrimento, esta foi a pior noite. Fome, choro, dor e raiva.
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