RPG: VIDA NOVA - ep 2
oi, mores! então, eu espero que gostem e me desculpem pelo primeiro ep que não ficou muito bom, mas eu prometo tentar melhorar daqui em diante. é isso, espero que gostem, beijos! ✨💖
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oi, gente! Eu estou aqui no comecinho do rpg para avisar que eu tinha esquecido de mencionar que a Melissa também morava com a sua tia (morava com a sua avó e sua tia), porém essa tia não fica tanto na casa delas, mais pra frente vocês vão entender, era só isso mesmo. boa leitura, beijinhos.
eita, esquecidaaa
KKKKKKKKKKKKK
ok
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>> A PERDA << Policial: Então... eu sinto muito pela sua perda. Melissa: O que? Que perda?! - Olho confusa para ele, sem entender o que estava acontecendo. Policial: Uma senhora, que eu acredito que seja sua tia deu um depoimento dizendo que chegou na residência e encontrou sua avó desacordada no chão, então ela ligou para a emergência, mas chegamos aqui e ela já estava sem pulsação, eu sinto muito. Ao ouvir ele terminar a frase, sinto meus olhos se enchendo de lágrimas, vou sentindo as lágrimas escorrerem descontroladamente pelo meu rosto, parece que naquele momento eu perdi o meu chão, parece que o mundo ao meu redor deixou de existir naquele exato momento. Não estava conseguindo raciocinar nada, parecia que era o pior pesadelo de toda a minha vida. Como assim a minha avó... morreu? A MINHA AVÓ MORREU? Melissa: Que? Não pode ser... Minha avó!!! - Começo a chorar desesperadamente. Polícial: Mentenha a calma, senhorita Smith, sei que é um momento difícil para você, mas você precisa se acalmar. - Ele faz sinal com a mão para eu me acalmar. Melissa: Calma? Você ainda quer que eu tenha calma? A MINHA AVÓ MORREU!! Eu quero entrar na minha casa! Me deixa entrar na minha casa, por favor, moço! Falo passando as mãos no meu cabelo, fico olhando para o policial enquanto as minhas lágrimas não param de descer. Vejo o olhar de pena dele para mim e ele apenas concorda com a cabeça e vai caminhando comigo até a porta da minha casa. Entro na mesma e me deparo com a minha tia sentada no sofá da sala choramingando, ao perceber que eu estou ali ela me olha. Melissa: Não pode ser, ela se foi? - Falo com a voz embargada de tanto chorar. S/T: Sim, ela se foi, minha querida! Vejo ela se levantando do sofá e indo até a minha direção com os braços abertos, sinto ela me dar um abraço e vou retribuindo, aperto ela forte, deitando a minha cabeça em seu ombro fecho os olhos e desabo de chorar ali.
coitadinha
ahhh, que triste
que pena
nossa...
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>> A DESCONFIANÇA << Sinto o nosso abraço ir se desgrudando e eu me afasto, olho fixamente para os olhos delas, algo me diz que tem algo por trás disso, essa história está muito mal contada, tem caroço nesse angu, e calada eu não fico, preciso saber cada detalhe. Melissa: Tia, me explica isso direito, ainda estou confusa com tudo isso... Como assim você chegou e a vovó estava desacordada no chão? - Falo olhando para ela e estreito meus olhos em um tom de desconfiança. S/T: Sim, querida, foi isso mesmo que aconteceu! Melissa: E sabem qual foi a causa da morte? S/T: Pelo que eu soube, foi infarto. Não estou conseguindo acreditar nisso, minha avó estava se tratando, mesmo que o estado médico dela não estava tão bom. Muita coincidência a minha tia que nunca para em casa ser a primeira a encontrar a minha avó morta no chão, por que foi só ela voltar que isso está acontecendo? Melissa: Tia, mas você foi a primeira pessoa a chegar aqui e vê-la desacordada no chão, não é? S/T: Sim, foi exatamente isso! Não estou entendendo o porquê de todas essas perguntas, Melissa, onde você quer chegar com esse seu interrogatório? Melissa: Não quero chegar em lugar nenhum, só quero entender tudo isso, que pra mim está meio estranho. Quero que você responda as minhas dúvidas... Qual foi o horário que você chegou aqui, e qual foi o horário que você ligou para a emergência? S/T: Melissa, eu estou entendendo isso como uma acusação, você por acaso está me acusando? - Vejo ela me olhar seriamente e arquear uma sobrancelha em tom de deboche. Melissa: Não, não estou te acusando, de forma alguma, só estou querendo saber de cada detalhe. S/T: Mas eu não tenho obrigação de te contar nada, tudo que eu tinha para falar eu já disse aos policiais, e outra que ela já morreu, não é? Então pronto, acabou aqui esse assunto. Olho para ela de cima a baixo sentindo meu sangue ferver, eu não estou acreditando que essa filha da puta não vai me contar nada, é a minha avó que morreu, eu tenho total direito de saber todos os detalhes. Me viro de costas pra ela e vou caminhando até meu quarto totalmente irritada, entro e bato a porta com força, me encosto na porta e vou me sentando no chão, começo a chorar, não sei o que vai ser da minha vida daqui pra frente. Continuo ouvindo a minha tia falando com os policiais pela porta, minha mente está a milhão, não consigo parar de chorar, não consigo raciocinar.
que fdp
será que ela tem algo a ver?
continua...
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>> LIGAÇÃO << Me levanto do chão e tranco a porta, vou caminhando até a minha cama, me deito e fico olhando para o teto, sentindo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Eu não queria que a vida fosse assim, eu não queria que nós tivéssemos que sofrer tanto, perder pessoas importantes é uma dor indescritível, queria que as coisas fossem diferentes. Me viro de lado na cama quando vejo a tela do meu celular acender e ele começar a vibrar, ainda chorando e sem ânimo nenhum pego o mesmo e vejo que era o meu pai que estava ligando, vou logo atendendo. *LIGAÇÃO ON* Melissa: Oi, pai - Falo com a voz embargada tentando conter o choro e controlar as minhas lágrimas. S/P: Oi, minha princesa. Eu fiquei sabendo do ocorrido, todos nós aqui estamos muito arrasados. Ao ouvir a voz do meu pai e as palavras dele sinto as minhas lágrimas brotarem nos meus olhos e rolarem descontroladamente pelo meu rosto, mordo o meu lábio tentando não soluçar de tanto chorar, com uma das minhas mãos vou limpando as lágrimas que escorriam. Melissa: Sim, pai, infelizmente a vovó se foi. Eu estou tão mal, sem saber como reagir com tudo isso, a vovó era uma das pessoas mais importantes pra mim, não queria que as coisas fossem assim. S/P: Eu sei, filha, infelizmente a vida é assim, mas pode ter certeza que de onde ela estiver ela vai estar olhando por você e te protegendo. Melissa: Eu espero muito mesmo, papai. S/P: Mas eu tenho uma proposta para você, filha. Melissa: Qual? - Falo com curiosidade.
continua...
continua...
continua...
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>> A PROPOSTA << S/P: Bom, depois desse ocorrido, eu e a sua mãe gostaríamos de saber se você não quer vir para Nova York morar conosco. Melissa: Claro que eu aceito, pai! Vocês sabem que eu só moro no Brasil, porque amo muito a vovó e não queria deixar ela aqui sozinha. S/P: Sim, nós sabemos, e ficamos muito felizes que você tenha aceitado isso. Melissa: Eu só vou esperar até o velório da vovó e irei, será na quinta-feira. S/P: Ok, minha princesa. Nos perdoe, mas eu e a sua mãe não vamos poder comparecer no enterro, estamos com a agenda muito apertada aqui, muitos compromissos também. Melissa: Ah... tudo bem, pai, eu entendo. Mas sobre a viagem, como eu vou ir para Nova York? S/P: Em relação a isso pode ficar tranquila, já pedi para o governante da casa comprar a passagem amanhã, na quarta-feira, e irei aí para te buscar na sexta. Melissa: Entendi, então ok, pai. S/P: Agora o papai precisa ir resolver alguns problemas de trabalho, se cuida, fica bem, eu te amo, filha. Melissa: Ok, papai. Vou me cuidar sim, eu também te amo. *LIGAÇÃO OFF* Desligo o telefone e coloco ele em cima da mesinha de cabeceira, volto a olhar para o teto e a pensar em tudo que está acontecendo na minha vida, um milhão de coisas acontecendo ao mesmo tempo... Ai, Melissa, será que você vai conseguir lidar com tudo isso?
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>> A DISCUSSÃO << Mas como a vida não é um morango e nem tudo são flores eu tenho outro problema que preciso enfrentar, a minha tia, preciso informar a ela que vou me mudar. Me levanto da cama e destranco porta, começo a caminhar até a sala e encontro a minha tia deitada no sofá assistindo. Melissa: Tia, você tem um instante? - Falo e vejo ela se virando para mim com uma expressão de tédio. S/T: Fala, Melissa. Melissa: Eu só vim aqui te falar que vou me mudar para Nova York, vou morar com os meus pais e meus irmãos. Ao terminar a minha frase vejo a expressão dela mudar completamente para uma expressão de ódio, ela se levanta irada e me olha com a sobrancelha arqueada. S/T: O que? Você está louca? Melissa: Não estou entendendo essa sua reação, louca por que? S/T: Você acha que é fácil assim, a S/V morre, você me abandona aqui sozinha e vai viver a sua vidinha perfeita com a sua família perfeita. Melissa: E daí? Você já é uma mulher adulta que sabe muito bem se virar sozinha, meu bem. S/T: Você é uma ingrata, depois de todos esses anos que eu ajudei a S/V cuidar de você, você me abandona dessa forma. Melissa: Primeiramente, se põe no seu lugar, porque eu não estou te abandonando, não tenho obrigação nenhuma de "cuidar" de tamanha marmanja. Segundamente, a minha avó cuidou de mim sozinha, você nunca ajudou em literalmente nada, então não vem querer pagar de boa moça agora não. E terceiro que eu vou embora sim, você não tem direito e não vai me obrigar a ficar aqui, encerrou o assunto. S/T: SUA MAL AGRADECIDA! VAI, VAI E NÃO VOLTE NUNCA MAIS. Melissa: Disso você pode ter certeza absoluta! Olho com expressão de deboche para ela e consigo sentir o ódio dela daqui, viro minhas costas para ela e vou caminhando de volta até o meu quarto, ao chegar fecho a porta, tranco e vou até a minha cama, me deito e acabo adormecendo. Acordo na manhã seguinte com uma dor de cabeça de tanto chorar ontem, passo o dia inteiro no quarto assistindo, sem ânimo para fazer nada, só me levanto para comer e tomar banho.
eita
vish
nossa...
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>> O VELÓRIO << *QUEBRA DE TEMPO* Hoje chegou o dia do velório da vovó, não estou nada bem, parece que é o pior dia da minha vida, já estou pronta para ir, estou toda de preto, só queria estar pronta para sair com a vovó, algo assim. Lembro de quando eu era pequena e ela me levava para passear, só queria que hoje fosse um dia desses, me desperto dos meus pensamentos quando o motorista chega. Ao chegar em frente ao cemitério minha ficha cai, eu ainda não consigo acreditar que isso está acontecendo, desço do carro e vejo vários parentes lá, cumprimento alguns, quando avisto a S/T e vou caminhando até ela. Melissa: Oi - Vejo ela se virar para mim e me olhar com desdém. S/T: Oi, Melissa. O que você quer? Fazer algum tipo de acusação contra mim novamente? Melissa: Se você me contar tudo desde o início, cada detalhe, talvez eu pare de ficar perguntando. - Falo em um tom de deboche. S/T: Então você está mesmo duvidando de mim? Vejo o olhar dela de indignação para mim e fico em silêncio encarando ela, dou de ombros como um "talvez". S/T: Eu acho melhor eu me retirar daqui para não acabar me estressando. Vejo ela se afastando de mim e faço sinal de negação com a cabeça. O velório começa e eu fico em frente ao caixão da minha avó, ao ver ela lá não consigo conter as minhas lágrimas, elas começam a descer pelo meu rosto descontroladamente. Ao terminar o enterro eu me despeço da minha avó e deixo uma rosa em cima do túmulo. Quando o motorista chega eu entro no carro e volto para casa, ao chegar estava super cansada, preciso colocar uma roupa mais fresquinha e confortável pra ficar em casa, mas que roupa eu uso?
me desculpem pela imagem cortada
me desculpem pela imagem cortada
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*QUEBRA DE TEMPO* Hoje já é sexta-feira, os dias estão passando voando, acabei de acordar e vou ao banheiro fazer as minhas higienes. Volto para o quarto e me sento na cama, pelo visto não tenho nada para fazer hoje, que clima chato. Ouço o meu celular vibrar na mesinha de cabeceira e pego ele vendo uma mensagem do meu pai, abro a conversa. *CHAT ON* S/P: Oi, filhota. O papai vai chegar amanhã de manhã aí no Brasil, ok? Beijos, amo você! 😘👍 Melissa: Ok, papai. Beijinhos, também amo você ❤ *CHAT OFF* Desligo a tela do celular e coloco ele de volta na mesinha, me deito na cama e olho para o teto pensando no que vou fazer hoje, pelo visto nada, que dia tedioso. Vou ver se tem algo para assistir para passar esse dia logo, o que eu assisto?
La casa de papel
Grey's Anatomy
Stranger Things
Riverdale
Eu nunca...
Wandinha
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*QUEBRA DE TEMPO* Ontem eu passei o dia inteiro assistindo, dormi que nem vi. Hoje finalmente é sábado, o dia da minha tão esperada e desejada viagem, finalmente algo bom. Me levanto e vou até o banheiro, faço as minhas higienes, hoje está super calor, tomo um banho para começar o dia bem. Após o banho vou para o quarto enrolada na toalha e fecho a porta, paro em frente ao guarda roupa e vem a minha dúvida de todos os dias, que roupa eu uso para ir para o aeroporto?
parte de cima
parte de baixo
parte de cima
parte de baixo
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>> A MUDANÇA << Após me vestir termino de me arrumar, faço uma maquiagem básica, coloco um tênis, alguns acessórios e passo um perfume e hidratante corporal para ficar cheirosinha, né. Termino de fazer a mala, verifico se está tudo certinho e se não esqueci nada importante. Pego a minha bolsa e vou puxando a mala para fora do quarto, paro na cozinha e pego uma maçã para comer quando ouço a buzina do carro, vou até a sala e encontro a S/T lá. Melissa: Eu já estou indo, tchau, S/T. Vejo ela desviar o olhar da tv para olhar para mim, fico parada em sua frente esperando que ela se despeça de mim, diga pelo menos um "tchau" ou algo do tipo, mas em troca ela vira a cara pra mim e volta a olhar para a tv. Dou de ombros e me viro para sair da casa, ao ver o carro parado na frente dou alguns pulinhos de alegria e corro até o carro. Vejo o meu pai sair e me dar um abraço forte, retribuo, ao se separar do abraço ele pega a minha mala e coloca no porta-malas. Entro no banco do passageiro e fico conversando sobre vários assuntos aleatórios com o meu pai até chegarmos no aeroporto. Ao chegarmos a gente sai do carro e ele pega a minha mala. S/P: E aí, filha, quer comer alguma coisa antes de irmos? Melissa: Quero sim, pai, estou morta de fome. Ele dá risada com a minha resposta e vamos caminhando até um restaurante que tinha lá no aeroporto. Ainda bem que não era eu que ia pagar aquela brincadeirinha ali, comida de aeroporto é muito cara. A gente termina de almoçar e vai pegar o avião, entramos no vôo e eu já sinto um friozinho na barriga, preciso ficar fazendo alguma coisa para me distrair durante essa viagem, mas o que?
assistir série/filme
escutar música
dormir
mexer no celular
ler um livro ou rpg/fanfic
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>> A CHEGADA << Ao chegarmos no aeroporto de NY o papai liga para o motorista vir nos buscar. Quando o motorista chega o meu pai pega a minha mala e eu vou indo atrás dele, o motorista desce para ajudar meu pai com a mala. E nós vamos entrando no carro, cumprimento o motorista e ele me comprimenta de volta, ele parece ser legal. Fico olhando as ruas de Nova York pela janela enquanto não chegamos na casa, que lugar perfeito, parece até um sonho tudo isso. Como eu vim parar aqui, cara? Como a minha vida mudou tão rápido de uma hora para outra? Eu estou em outro país, não consigo acreditar nisso... mas isso é um recomeço, preciso ver como algo bom, uma nova vida. Me desperto dos meus pensamentos com o meu pai me chamando dizendo que chegamos, ao descer do carro me deparo com uma casa... casa não, isso era uma ultra blaster mansão!!! (a mansão pode ser escolhida lá em baixo), Essa com certeza é aquela mansão que qualquer um gostaria de ter, passadah. Paro de babar na mansão quando vejo a minha mãe e a minha irmã saindo da casa e vindo em minha direção, minha mãe chega até mim e me dá um abraço forte, ao separar o abraço ela começa a falar com um sorrisão no rosto. S/M: Oi, meu amor! A mamãe estava morrendo de saudades de você. Como você cresceu, está tão linda. Melissa: Eu também estava com tanta saudades e você que está linda, maravilhosa! Dou um sorrisinho para ela e me viro para a minha irmã, vou logo me aproximando e ela me dá um abraço apertado, eu retribuo. Alice: Oi, Melzinha. Melissa: E aí, pirralha - a gente se separa e eu encaro ela de cima a baixo - Nossa, como você cresceu, 2cm maior. Dou risada e ela revira os olhos rindo também e da um tapa no meu braço. Alice: Para, sua chata! Continua a mesma idiota de sempre, né? Melissa: Mais respeito com a sua irmã mais velha, pimpolha! Mas então... E o Josh, onde está? - Olho curiosa para a minha mãe. S/M: Ele saiu com os amigos dele, vai chegar só mais tarde. Melissa: Ah, tá. S/P: Sei que o papo tá bom, mas vamos entrar, mulherada. A gente olha para o papai e dá risada, vou caminhando atrás dele enquanto entram na casa, a luxuosa porta se abre e vou observando cada detalhe, isso real está parecendo um sonho. Essa casa é perfeita, cara, é gigantesca, por fora ela já parecia grande, mas agora que eu entrei parece até um castelo, vida de rico é diferente mesmo, hein.
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Continuo acompanhando eles ate chegarmos na sala, isso não pode ser uma sala não, gente, dá pra fazer uns 10 quartos do que eu tinha. Cada detalhe daqui parece ser tão planejado, é tudo tão lindo, estou apaixonada. S/P: Então, querida, a S/G (sua governanta) vai te mostrar o seu quarto. Melissa: Ah, tá bom, pai. Vejo uma senhora que tem aparentemente uns 45 anos se aproximar de mim e fazer sinal com a mão para eu acompanhá-la. S/G: Vamos, senhorita Smith, é por aqui - Vou andando atrás dela pela enorme casa. Melissa: Pode me chamar de Melissa ou Mel, viu? S/G: Ah, claro, querida, como preferir. Melissa: Você trabalha a muito tempo para os meus pais? S/G: Tem bastante tempo sim, eu amo trabalhar para eles, sem dúvidas os melhores patrões que já tive. Melissa: Que bom! Essa casa é enorme, né? Não me canso de admirar. S/G: Sim, é gigantesca mesmo e tudo nela é planejado, seus pais sempre estão aumentando ela, fica cada vez mais luxuosa. Melissa: Percebi mesmo. A gente continua caminhando, parece que nunca chega, que casa enorme, parece que eu já andei uns 5 quarteirões, sem meme. Ela para em frente a uma porta branca, grande e bonita. S/G: Prontinho, chegamos, este é o seu quarto, querida. Melissa: Ok, muito obrigada, S/G. Vejo ela saindo de perto de mim e caminhando pela casa, nem sei para onde ela foi, não me localizei ainda por aqui. Abro a porta e me deparo com o meu... Isso nem deve ser chamado de quarto, minha casa antiga inteira dava só esse quarto, cara. Olha isso, tudo nele é tão lindo, nem nos meus sonhos mais distantes eu me imaginei com um quarto desses, CA RA LHO.
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Arrumo minhas coisas no quarto e minhas roupas não ocuparam nem metade do closet. Depois de um tempinho deitada na minha cama a S/G bate na porta me chamando para o jantar. Me levanto e vou caminhando com ela até a sala de jantar, e claro que eu fiquei impressionada com a sala de jantar também. Gigantesca, aquelas vibes bem chiques, de filme mesmo. Me sento na mesa com a minha família e tinha uma variedade de comidas naquela mesa, não sei nem o que começar comendo, tudo de bom. O jantar foi bem calmo e tranquilo, conversamos bastante e tudo ali estava uma delícia, estou muuuito satisfeita. Meus pais vão para o quarto deles dormir e a Alice vai para o quarto dela jogar com os amigos, eu acho. Resolvo explorar mais um pouquinho dessa humilde casa, né, aproveitar que estou aqui para ver tudinho. Fico caminhando pela casa até chegar na sala de estar, resolvo assistir um pouco na tv, parece até cinema. Depois de um tempinho de filme meu irmão chega do nada e aparece na sala, ele me olha surpreso. Josh: Mel? Melissa: Josh? Oi! Me levanto do sofá e corro até ele, dou um abraço forte apertado e sinto ele retribuindo, me separo do abraço e ele para ele sorrindo. Josh: Nossa! Quanto tempo, em. - Ele sorri para mim. Melissa: Então, meu Deus, eu estava morrendo de saudades! Josh: Eu também estava, mana. Melissa: Eu estava assistindo, quer assistir comigo igual quando éramos pequenos? Josh: Pequena você ainda é, se liga. - Ele dá risada e eu reviro os olhos. Melissa: Pequena é minha mão na sua cara, palhaço. Josh: Continua a mesma estressadinha de sempre, nada muda, mas eu quero assistir com você sim, pirralha. Ele dá risada e eu solto um sorrisinho involuntário, a gente se senta no sofá e eu dou play no filme novamente. Após alguns minutinhos de filme eu olho para ele e resolvo perguntar. Melissa: Você está de férias escolar, né? - Falo e vejo ele me olhar. Josh: Aham, mas daqui duas semanas as férias acabam e a escola volta ao normal. Melissa: Ah, mas essa escola é legal? Eu também vou estudar nela, estou ansiosa. Josh: Relaxa, você vai gostar... - Ele dá um sorriso e volta a olhar para a tv.
como assim "você vai gostar..."?
será?
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