School Party | BTS

Era para ser uma simples festa de confraternização de todos da escola, algo pouco movimentado e bem mais simples, sem emoção, mas... Não foi... Por ele... ༺༻ Quem do BTS lhe faria companhia?

16/04/2021

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• Era sexta, uma sexta ensolarada e uma das últimas de semanas de aula em que você seria do Ensino Médio. E em seu coração uma mesclagem louca de sentimentos, não sabia se era felicidade; saudade; tristeza, esperança ou ansiedade. O intervalo estava para acabar e você terminava de tomar seu suco de caixinha, sentada em um dos bancos do pátio quando sua amiga vinha correndo, esbarrando e pedindo desculpas a metade dos outros colegas. Na rua frente ela parou e se apoiou nos próprios joelhos, você se manteu quieta, puxando o líquido para a boca, esperando a garota falar. — Você não tem noção.... — ela suspirou — Acabamos de ser convidadas para.... Uma festa... Calma... — você sorriu quando a garota se endireitou colocando as mãos no quadril puxando todo o ar que podia — Os garotos da sala 3-A acabaram de avisar que faram uma festa e todos do terceiros estão convidados! Tem noção do quão vai ser incrível? ༺༻ O que você diria?

— Não sei se estou tão animada quanto você para uma festa... — proclamou sem ânimo, mas amenizou com um sorriso sútil — Fico feliz que tenha tido esperança em mim.

— Na verdade, tenho muita noção do quão incrível vai ser. — disse sútil, tirando o canudo do lábio — Tenho medo do que pode acontecer? Óbvio, mas, precisamos disso. É nosso último ano.

— Claro que tenho. Adolescentes mais festa, mais bagunça, mais bebidas e drogas. — advertiu erguendo seus dedos de acordo com o que citava — Gosto.

— Isso era tudo que eu mais queria, mas, certeza que minha mãe não vai deixar. Você sabe. — disse, mas na verdade era você quem não queria que sua mãe deixasse — Sinto muito.

Você sabia, tinha total noção de que você dissesse não para sua amiga, não adiantaria, e se dissesse sim com certeza ela já teria, metaforicamente falando, as malas prontas para irem para sua casa se arrumarem. Duas horas depois que vocês largaram do colégio e sua mãe ficou ciente sobre a tal "Festa da Escola", você foi direto para o quarto e se sentou na cama, de frente para seu guarda roupa aberto. O celular vibrou no seu bolso e quando o tirou para checar ser sua amiga: ༺༻ Como seria a mensagem da sua amiga?

amiga: Não vamos beber nada alcoólico, mas vamos nos entupir de energético! Ficaremos loucas de energético! Viva como se não ouvesse amanhã!!

amiga: Você tem o DEVER de me controlar, tá entendendo? Não me deixe ir pra cama com nenhum cara. Fique comigo, my boo!

amiga: Se você beber, não conte comigo haha, estarei lhe gravando para apresentar aos seus futuros filhos e namorados.

Faltavam apenas vinte minutos para vocês saírem, mas você se mantinha insegura em relação a sua roupa, por mais que sua amiga gritasse que você estava linda. Mas você se questionava se estava arrumada demais ou simples demais. Era sua primeira festa, não entendia, e pedir conselho a sua amiga não era uma opção, ela era SIMPLESMENTE exagerada em tudo. Você mordeu seus lábios inquieta enquanto olhava seu reflexo no espelho. ༺༻ • Como você iria vestida?

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• Você achou que estava pronta logo depois de se vestir por seus sapatos e ajeitar o cabelo, mas para sua amiga não estava, e a paz que sentia enquanto a esperava foi embora logo que ela gritou com você. A campainha tinha tocado e sua mãe avisou que era sua amiga, você chegou seu reflexo no espelho e se deu por satisfeita. Mas quando ela lhe viu exclamou com os indicadores apontando para que desse a volta: — Pode voltando garota! Onde já se viu sair para uma festa sem maquiagem? — você revira os olhos cruzando os braços, firme sobre não fazer isso — Tia, olhe para ela, vou agredir... — Querida, acho incrível você se achar bonita, e você é, mas seja ousada. — sua mãe indaga lhe deixando frustrada, se questionando ❝de quem a senhora é mãe?❞ — Sem discussão! — sua amiga grita batendo palmas e puxando de dentro da sua bolsinha um estojo cheio de pincéis e maquiagem — Lets go!! ༺༻ Como ficou sua maquiagem?

ᴠsᴄᴏ

ᴀᴇsᴛʜᴇᴛɪᴄ

sᴏғᴛ

ʙᴏʟᴅ

ɴᴀᴛᴜʀᴀʟ

Logo que você chegou na festa, viu que de calma, nem você estava mais, tinha luzes de led, bebidas, som alto, barulho e mais barulho. Estava confusa em como coube tanta gente em uma casa. Confusa, você se virou na intenção de falar com sua amiga que lhe olhou abrindo um enorme sorriso antes de gritar: — Festa!! ༺༻ O que vocês fizeram para iniciar àquela noite?

Fomos procurar mais pessoas que conhecíamos para não ficarmos tão perdidas.

Avançaram na mesa de comidas e bebidas, onde quase discutiram sobre quem não podia beber e quem podia.

Procuramos a galera que gostava de bagunça, onde estavam fazendo jogos e gritando "Vira! Vira"

Sabendo que seria a mais esperta e que não tentaria testar a bondade da mãe que tinha lhe dado apoio para ir à festa. Você não encostou em nada álcoolico, diferente da sua amiga que já estava (com certeza) vendo estrelas e achando que o mundo estava girando mais rápido. Quando a paciência com aquele barulho começou a lhe faltar, você se aconchegou na área da piscina, que pelo incrível que lhe parecesse, não tinha tanta gente fazendo barulho, pois uma parte ocupava as bocas com outra... Você olhou para seu copo e sorriu para o líquido rosa (suco) e o levou a boca quando percebeu a presença de mais alguém: ༺༻ Como a pessoa chegou?

— Com sua licença. — o rapaz senta-se abruptamente ao seu lado, fazendo você se assustar e quase engasgar com o suco — Tirei seu ar? — ele brinca batendo na suas costas — Brincadeira, você está bem?

— Diga que também não tá bebendo. — o garoto quase suplicou pelo ❝não❞ e você o estendeu o copo sorrindo, ele então se estica para olhar dentro e diz — Que alívio. Uma pessoa sensata o suficiente para não se embebedar. O que está acontecendo com os jovens de hoje? — você riu o analisando de cima abaixo ❝e ele é o quê?❞ — Não me olhe como se eu fosse um careta.

— Hã... Huh, tá tudo bem? — você ergue o olhar lentamente na medida que levanta o copo para derramar o suco na boca, o rapaz sorri com timidez — Digo, estão todos, se divertindo e você está tão... Quieta. Quer companhia?

— Oi, ai! — por impulso você se levanta abrindo os braços para segurar o rapaz que tivera tropeçado, ele ri do seu gesto — Obrigado, mas não acho que me aguentaria. — você relaxa rindo fraco — Quer companhia? Você parece ter sido abandonada.

— Se a nossas mães souberem o que está acontecendo aqui, elas iriam vim nos buscar com um cinto. Certeza. — você afastou o copo de suco da boca rindo quando o garoto apareceu com um semblante assustado ao apontar com o polegar para a galera perto da piscina — Suco? — você acena que ❝sim❞ e ela ergue as mãos para o céu — Graças...

— Quando concordei com a festa na minha casa não imaginava adolescente loucos por todo lado. — ele riu logo que saiu pela porta que dava para a cozinha, você riu dando de ombros — Vou me juntar a você, não aguento esse barulho de ❝vira, vira, vira!❞

— Achei que eu fosse o único que não estava me divertindo nessa festa. — seus olhos pousaram no rapaz que vinha na direção dos degraus com desanimo — Mas ao menos estou bebendo para aguentar isso. E você? — nega — Guerreira...

• De acordo com que as horas iam se passando, e vocês iam conversando, você via observava que o garoto não era apenas bonito, mas, educado, gentil e brincalhão. Não lhe deixou sozinha, mesmo que muitos o chamassem a cada instante para falar algo, ele sempre lhe pedia ❝licença por um segundo❞ e logo depois voltava com um pouco mais de bebida para vocês (suco especificamente para você). Até que você decide questionar, com curiosidade sobre o fato: — Posso perguntar uma coisa? — ele, que olhava para dentro do próprio copo como se tivesse algo incrivelmente misterioso lá dentro, fora o líquido; lhe ergue o olhar e murmura um ❝claro❞ — Como sabia que eu estava aqui, foi coincidência, ou, sei lá? Logo que você pontua, se sente envergonhada, parecia que estava se achando a ❝última bolacha do pacote❞, mas antes de você se corrigir ele respondeu: ༺༻ O que ele respondeu?

— Uow... Você é realmente convencida! — ele brinca recuando, mais envergonhada você tenta falar mas é interrompida, novamente — Brincadeira, foi uma quase coincidência. Vi quando você e sua amiga chegaram, estava perto, então quando eu estava fazendo uma ❝vistoria❞ lá dentro e vi ela só, fui checar onde você estava, e ta-dá!

— Seria muita coincidência encontrar especificamente você no meio de centenas de estudantes aglomerados, não acha? — ele responde com outra pergunta lhe surpreendendo com a resposta sincera — Estava procurando a única pessoa que não pegou bebida na mesa de drinks. — confusa, você franze o sobrecenho e ele ri — Você realmente não me viu monitorando a mesa de drinks quando foi com sua amiga?! Me senti mal agora, vou embora. — ameaça com drama e você ri segurando o braço dele.

— Não foi coincidência, decidi lhe dar a honra da minha companhia. — você ri balançando a cabeça negativamente — Digamos assim. Vi você só e decidi que iria lhe presentear comigo.

— Foi... Eu acho. — ele responde sem jeito, coçando a nuca, desviando o olhar — Eu saí lá de dentro e te vi aqui sentada... Fiquei preocupado se estava tudo bem... Então, né... — você sorri grata e ele retribui.

— Digamos que foi o acaso, estava sem saco para a barulheira, encontrei alguém que parecia também não estar e então me aproximei e estamos curtindo a festa sozinhos tentando falar sem gritar para ouvirmos um ao outro mas não está dando certo. — ele responde simplista gesticulando mais do que o normal e dando ênfase no final da própria fala sobre o som, o que te fez rir.

• Depois da vergonha que se tornou em uma certa alfinetada, você sentiu que devia procurar sua amiga e ter certeza de que ela não estava fazendo nenhuma loucura fora do habitual, pois temia que ela + bebida, fosse se meter em um problema, afinal aquilo era uma casa. Então você deu o último gole no seu suco e pediu licença, dizendo que iria atrás de sua amiga, o garoto apenas concordou, até se ofereceu em ajudar mas você recusou ❝alguém pode pedir ajuda dele para algo, e ele vai ter sumido comigo, não...❞ Mas a quantia que tinha antes de você ir para o quintal, parecia ter aumentado, haviam mais gente do que antes, as luzes estavam apagada e deixava a luz neon que estava acesa não se sabia onde, ligada e deixando mais difícil encontrar até a si mesmo no ambiente. Chamar aos gritos não daria certo visto que a música ❝Montero❞ tocava extremamente. Você foi deslizando entre as pessoas e encontrou sua amiga um pouco mais a frente, dançando encima da mesa ❝muito louca❞ com medo de que ela se desequilibra-se você se aproximou e ficou chamando-a: — Você pode se machucar, pode dançar aqui embaixo? — fazendo careta ela desceu da mesa — Obrigada. Ela riu e lhe puxou para perto da mesa de drinks onde um garoto da sala de vocês, que era amigo dela, se aproximou com dois ❝shot❞ de limão com leite condensado que você fez careta negando, mas ele insistiu. — Vai, é docinho. — você sorriu educadamente negando com a cabeça, e ele continuou — Ah, qual é, estamos em uma festa, é só um shot, virou e pronto. Quando você menos espera ele puxa sua mão e põem o pequeno copo nela, balançando a mão e dizendo ❝vai logo❞ mas você insistiu dizendo não, até...

— Hm, é docinho mesmo. — você ergue o rosto para o garoto de antes que tinha pego shot de sua mão e virado tudo na sua boca, ele lhe olhou logo que bebeu e sorriu sutil — Agora que o copo ❝dela❞ tá vazio, pode ir. — pontua se dirigindo ao outro, o tom dele muda e a expressão amigável de antes, some — Bastardinho...

— No, óchi, nein, net... — o garoto de antes se aproxima citando e numerando com os dedos, você o olha logo que ele para um pouco mais a sua frente, direcionado para o ❝idiota❞ — Qual dessas línguas você entende o ❝não❞? — indaga hostil — Ela falou sua língua e você não entendeu, vai que, né...

— Mais que cara chato! — você encolhe os ombros com a primeira voz que incrivelmente tinha conseguido cobrir o volume da música, virando-se para trás você deu de cara com o garoto de antes — Meia hora dizendo não, vai irritar outro vai. E me dá essa bebida, você já tá passando do limite, vai passa. — ele bate o pé e aponta para longe, como se estivesse dando um comando para um animal, você riu quando o ❝idiota❞ obedeceu — Opa, nos encontramos de novo.