Seu Conto de Angústia (RPG) - Parte I

Seu Conto de Angústia (RPG) - Parte I

Um conto onde você deve desvendar os mistérios de sua cidade, encontrar o traidor entre seus amigos e conhecidos para capturar o mal-feitor dessa história de horror. Sinopse: Você é um adolescente amante de literaturas onde o mistério e a aventura reinam. Quando um assassino e mentiroso surge no seu meio escolar, você decide fazer para desmascará-lo enquanto se mantém longe das garras astutas dele. Acha que pode lidar?

Imagem de perfil user: Kioko Uzumaki
Kioko Uzumaki
1
Você está andando pelos corredores da escola, quando encontrou sua melhor amiga, a única que te conhece bem. Ela anda até você e lhe pergunta:
— Isso é preocupação com o seminário de Ciências?

Você está andando pelos corredores da escola, quando encontrou sua melhor amiga, a única que te conhece bem. Ela anda até você e lhe pergunta: — Isso é preocupação com o seminário de Ciências?

Você: Não muito. Já me acostumei com a ideia. — Diz dando de ombros com um sorriso falso.
Você: Mano! Cê não imagina o quanto! Eu tô enlouquecendo por conta dessa merda! — Admite cruzando os braços e se imaginando na frente da turma.
Você: Eu tô de boa. Eu estudei e ensaiei no chuveiro. Pena que os pote de shampoo não dão feedback. — Você zombou para deixar o ar mais calmo.
2
—Não precisamos nos preocupar, (Nome)! — Sua amiga se irritou. — Meu nome não é Isabel se a gente reprovar!

—Não precisamos nos preocupar, (Nome)! — Sua amiga se irritou. — Meu nome não é Isabel se a gente reprovar!

Você: Eu também vou mudar o meu se acontecer. - Você disse confiante.
Você: Vai ser Maria José da Penha!
Você: Deixa de besteira e anda logo! - Você resmungou apertando o passo.
3
Enquanto vocês andam pelos corredores que se tornam cada vez mais vazios, vocês encontram o amigo que finaliza o trio de loucos de vocês. Ele havia faltado faz duas semanas e estava com o rosto cheio de cicatrizes. 
—Jesus! O que houve contigo?! — Isabel indagou confusa. 
—Nada demais. Caí de moto com meus primos. — Disse ele.
—Por que não deu notícias?! — Você ponderou.
—Meu celular quebrou no acidente. — Disse ele meio envergonhado pelos sumiço.

Enquanto vocês andam pelos corredores que se tornam cada vez mais vazios, vocês encontram o amigo que finaliza o trio de loucos de vocês. Ele havia faltado faz duas semanas e estava com o rosto cheio de cicatrizes. —Jesus! O que houve contigo?! — Isabel indagou confusa. —Nada demais. Caí de moto com meus primos. — Disse ele. —Por que não deu notícias?! — Você ponderou. —Meu celular quebrou no acidente. — Disse ele meio envergonhado pelos sumiço.

Você: A gente tava morrendo de medo por tua causa na primeira semana! — Você o repreendeu.
Você: Vixi, cabou as férias! — Você zomba, tentando descontrair. — Cicatriz maneira.
Você: Você tá ferrado. A professora Letícia mandou seminário.
4
Carlos riu por culpa da sua preocupação e humor e lhe deu tapinhas nas costas:
—Vamos pra sala e depois vemos o que vai acontecer. — Carlos riu olhando para Isabel. 
—Você vai dar um susto em todo mundo com essa cara de tonto! — Isabel caçoou. 
—Vou ficar de vela? — Você reclamou dando uma risadinha.
—TEU C*!! — Os dois vociferaram. 

Dentro da sala de aula, o clima parecia tenso. As pessoas fofocavam baixinho e outras pareciam segurar o choro. 
Quando a professora de Matemática chegou ela se pôs a anunciar:
—Turma, acho que vocês já sabem do incidente que ocorreu na escola. É algo horrível de se pensar, mas peço que isso não atrapalhe o desempenho de vocês nas aulas. — A professora tentou parecer firme, mas suas mãos tremiam em suavam, mesmo que sua voz fosse confiante.
— O que aconteceu?— Você perguntou para Isabel.
—Não sei.

Carlos riu por culpa da sua preocupação e humor e lhe deu tapinhas nas costas: —Vamos pra sala e depois vemos o que vai acontecer. — Carlos riu olhando para Isabel. —Você vai dar um susto em todo mundo com essa cara de tonto! — Isabel caçoou. —Vou ficar de vela? — Você reclamou dando uma risadinha. —TEU C*!! — Os dois vociferaram. Dentro da sala de aula, o clima parecia tenso. As pessoas fofocavam baixinho e outras pareciam segurar o choro. Quando a professora de Matemática chegou ela se pôs a anunciar: —Turma, acho que vocês já sabem do incidente que ocorreu na escola. É algo horrível de se pensar, mas peço que isso não atrapalhe o desempenho de vocês nas aulas. — A professora tentou parecer firme, mas suas mãos tremiam em suavam, mesmo que sua voz fosse confiante. — O que aconteceu?— Você perguntou para Isabel. —Não sei.

Perguntar para a professora.
Esperar a professora falar.
5
* Se você escolher Perguntar à professora *
Você decidiu descobrir logo do que aquela maluca estava falando.

*Se decidiu Esperar, vá na opção ESPEREI *

* Se você escolher Perguntar à professora * Você decidiu descobrir logo do que aquela maluca estava falando. *Se decidiu Esperar, vá na opção ESPEREI *

Você se levantou depressa da cadeira e indagou a educadora: Você: Véia, que história é essa tua?!
Você levanta a mão sem levantar-se e com a voz calma perguntou: Você: O que aconteceu?
Você levantou rapidamente e levantou a mão ao mesmo tempo parecendo uma pessoa boba: Você: Eu não tô sabendo de nada! Explica logo!
ESPEREI
6
—Um de nossos alunos do Primeiro Ano está morto. — Disse a professora com a voz embargada.
—O quê? — Você arregalou os olhos — Quem? Como? Onde?
—Foi o Luiz Fernando da turma F. O corpo foi encontrado ontem debaixo da escada do porão.
—Do porão? — Isabel olhou para você.

—Um de nossos alunos do Primeiro Ano está morto. — Disse a professora com a voz embargada. —O quê? — Você arregalou os olhos — Quem? Como? Onde? —Foi o Luiz Fernando da turma F. O corpo foi encontrado ontem debaixo da escada do porão. —Do porão? — Isabel olhou para você.

Seu pensamento: Será que foi suic*dio?
Seu pensamento: Será que foi assass*nato?
Seu pensamento: Deve ter sido um acidente...
7
—Vamos começar a aula... — A professora pegou o giz e o aproximou do quadro, mas em segundos ela largou o giz e saiu correndo e chorando pela porta da sala, deixando todos os alunos sozinhos no raro silêncio.
—O que será que aconteceu? — Você se perguntou.

...

Os alunos, sem cabeça para aulas, saíram da escolas o mais rápido possível. Juntaram grupos e fizeram questão de sair com ou sem permissão da diretoria.

Você queria ficar ou ir embora?

—Vamos começar a aula... — A professora pegou o giz e o aproximou do quadro, mas em segundos ela largou o giz e saiu correndo e chorando pela porta da sala, deixando todos os alunos sozinhos no raro silêncio. —O que será que aconteceu? — Você se perguntou. ... Os alunos, sem cabeça para aulas, saíram da escolas o mais rápido possível. Juntaram grupos e fizeram questão de sair com ou sem permissão da diretoria. Você queria ficar ou ir embora?

Eu queria ir. O clima estava pesado demais para continuar naquele lugar.
Tive que ficar. Tinha um seminário para apresentar.
Quis ficar para ver mais informações sobre o caso do Luiz.
8
De qualquer forma, você não foi. 
Na aula de Ciências, a professora Letícia estava cabisbaixa e com o olhar perdido que nem foi capaz de notar que mais da metade da sala foi embora.
—Equipe A, apresentem o assunto. — A professora se sentou.
—A Equipe A foi toda embora, prof. — Disse Isabel.
— Então a B prossiga. — Disse a professora.
—Não dá. Só está o Bruno aqui. — Disse Carlos.
—C?
Você, Isabel e mais dois alunos eram dessa equipe, mas os outros dois forma embora.

De qualquer forma, você não foi. Na aula de Ciências, a professora Letícia estava cabisbaixa e com o olhar perdido que nem foi capaz de notar que mais da metade da sala foi embora. —Equipe A, apresentem o assunto. — A professora se sentou. —A Equipe A foi toda embora, prof. — Disse Isabel. — Então a B prossiga. — Disse a professora. —Não dá. Só está o Bruno aqui. — Disse Carlos. —C? Você, Isabel e mais dois alunos eram dessa equipe, mas os outros dois forma embora.

Você: Os outros foram, mas eu e a Isa vamos apresentar.
Faz de conta que todos faltaram.
9

Antes de você se levantar da cadeira (1) ou se esconder (2), todos ouvem um grito ensurdecedor. —AAAAAAAAAAAARGh! — Um grito masculino veio do final do corredor. Por instinto você foi para a porta para ter certeza de que nada vinha para ferí-lo e olhou para o corredor. —Socorro!! — A voz pediu. Você correu. Alguém precisava de ajuda, mas quando você chegou nas escadas e segurou no corrimão você notou sangue nele. Intrigado, você viu sangue descendo a escada e o som de algo se arrastando.

Descer a escada em silêncio e passos leves.
Correr para salvar a pessoa.
10

Quando você chegou ao porão seguindo o rastro de sangue cada vez mais notável, você pode ver o professor de História debaixo da escada. A expressão de horror era assustadora. Ele era o pai de Luiz Fernando. Pai solteiro, mas feliz. —Por quê? — Você olhou ao redor e sentiu que se ficasse ali mais tempo seria o próximo, então saiu correndo escadas a cima. Correndo para contar a alguém, você encontra a professora de Matemática com os olhos inchados. Você passa por ela, mas decide que ela não pode saber nesse estado. Você não acho ninguém na diretoria. Foi contar para quem?

Professora de Matemática
Carlos e Isabel
Funcionário aleatório
11
Antes que pudesse contar a alguém, cruza o seu caminha Isaque, o filho da diretora Andreia do Primeiro ano. 
—Isaque! — Você o parou. — Cadê a sua mãe? 
—Por quê?
—Eu tenho que contar uma coisa para ela.
—Conte para mim e eu conto pra ela. — Isaque propôs.
Você ponderou.

Antes que pudesse contar a alguém, cruza o seu caminha Isaque, o filho da diretora Andreia do Primeiro ano. —Isaque! — Você o parou. — Cadê a sua mãe? —Por quê? —Eu tenho que contar uma coisa para ela. —Conte para mim e eu conto pra ela. — Isaque propôs. Você ponderou.

Contar
Não contar
Mentir
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*Mentir —É que a minha sala está uma bagunça! —Todas estão. Conte-me a verdade. — Isaque pediu com um rosto amigável.

>>
*Escolhi outro
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*Contar —O professor de História está morto no porão! —Minha nossa!

>>
*Escolhi outro
14

*Não contar —Prefiro contar diretamente para a diretora. Obrigado pela ajuda. —Ela foi para casa. Eu ligo para ela. É certeza que ela vai me atender. — Isaque insistiu. Você pensou. —No porão. —O que tem no porão. —Um corpo.

>>
>>Escolhi um dos anteriores.
15
—Isso é realmente uma emergência. Vou ligar agora para a minha mãe. 
Isaque se afastou e pegou o celular.

—Isso é realmente uma emergência. Vou ligar agora para a minha mãe. Isaque se afastou e pegou o celular.

Ficar e demonstrar de desconfiança.
Você: Eu vou indo. * escutar escondido.
Realmente ir embora.
16

* FICOU * —Sinto muito, cara. Meu celular tá 2% e não tenho carregador. — Disse Isaque lamentando. —Vou pedir para meu amigo ligar para a polícia então. — Você disse, já que não trouxe celular. —Não precisa, eu ligo pelo telefone da diretoria. * ESCONDEU-SE * Escondido, você ouviu Isaque dizer: —Eu estou te vendo aí. Meu celular está 2%. Sinto muito. — Isaque lamentou. — Vou tentar o telefone da diretoria. * IR EMBORA * Você ouviu o celular dele tocar por uma ligação que não partiu dele e parou por um momento. —Droga de Claro! — Isaque resmungou. De canto de olho você viu que estava escrito "Mainha ♥" e ele desligou. — Meu celular tá 2%. Desculpe.

Achou suspeito.
Achou estranho.
Saiu correndo
17

Com desconfiança, você voltou correndo para sua sala de aula e se sentou ao lado de Carlos e Isabel. —Rápido, liguem para a polícia! — Você murmurou. —Não dá. Eu tamo sem celular. — Disse Carlos. —Alguém, liga pra polícia! — Você disse para a sala toda. —A professora Letícia levou nossos celulares! — Disse Isabel. — Culpa da Juliana que ficou mandando mensagem pro Mateus no meio da aula. —Droga!

Explicar pra Isabel e Carlos.
Contar pra toda sala.
Cuidar disso sozinho(a).
18

* Carlos e Isabel. —O professor Manuel de história tá morto no porão! — Você contou para os dois. —O quê?! — Exclamaram juntos. —Tenho que fazer alguma coisa! — Você saiu pela porta. *Toda Turma — O Professor Manuel morreu no porão! — Você anunciou para os 8 alunos restantes. — Ajudem com alguma coisa! Você saiu correndo para o corredor. *Sozinho Sem dizer nada, você disparou para fora da sala. Qual era o seu plano?

Pedir um celular numa sala.
Ir diretamente na diretoria para saber se Isaque terminou a ligação.
Sair da escola e ir diretamente na delegacia.
19

* Delegacia Quando você estava saindo, te impedira. Que merda! *Sala em sala —Preciso de um celular! —Levaram os celulares. — Disse um nerd aleatório. —Quem levou? — Você indagou. —A professora Letícia deu a louca pediu pros professores tomarem os celulares. Tomaram todos e estão em reunião. — Disse a patricinha. —Merda! — Você vociferou. Você teve que correr para a diretoria.

Ir com cautela.
Ir o mais rápido possível.
20

Você entrou na diretoria com raiva e viu a secretária. — O Isaque já ligou para a diretora? —Você perguntou. —Hm? Isaque nem veio aqui. — disse a secretária Com raiva, você pega o telefone fixo e disca o número da polícia local. —Alô? — Você chama. —Sim? — Alguém atende. —É uma emergência na escola de... Alô? — O telefone começou a dar problema. —Esse telefone tá com problema desde de manhã. — disse a secretária. Seu suspeito:

Isaque, o filho da diretora.
A secretária.
Nenhum.
21

Você saiu correndo e viu a Professora de Matemática chorando no corredor. Ela estava olhando uma foto impressa de... Luiz Fernando, o aluno morto? —Eu não devia tê-lo abandonado com seu pai... — Ela falou em voz baixa e rouca. Ela era a mãe do aluno e ninguém sabia. —Você é a mãe do Luiz? — Você chegou mais perto pensando em mais informações. —Não era pra você ter ouvido isso. — Ela voltou a chorar.

Você: Por que o deixou? — Disse com a voz mansa.
Você: Calma, prof, vai dar tudo certo. Pode desabafar... — Você pôs a mão no ombro dela.
Você: Melhor explicar isso direitinho.
22

—Eu tinha 16 anos na época e o Manuel era 5 anos mais velho. Quando engravidei, eu escondi e quando tive meu filho, pedi para Manuel cuidar dele já que eu não era capaz. Manuel era bondoso e aceitou. — Ela suspirou. — Mas eu nunca fui capaz de assumir Luiz como meu filho. —Que triste... —Eu me afastei deles, mas eu ainda amo eles. Amo Luiz e Manuel! — Ela chorou. Então você se ligou. O que você disse:

Como sabe que Manuel morreu?
Luiz e Manuel tinham algum inimigo?
Acho que Isaque está por trás disso!
23

Se marcou: Opção 1 —Manuel está morto? — Ela arregalou os olhos. "Acho que interpretei mal." — Você pensou. Opção 2 —Meu filho nunca teve inimigos, embora nunca se deu bem com seu amigo Carlos. E Manuel sempre foi amado... Ao contrário de mim. — Ela admitiu. — Não sei oque eu faria se Manuel morresse também. —Você não sabe? — Você indagou. — Manuel está morto. Opção 3 —Acho que Isaque está por trás disso! —Isaque? O filho da Andreia? —Sim. —Mas ele sempre foi tão bom. —Isso que ele queria que você pensasse. Um grito ecoou do corredor. Era uma voz de menino. Mais um voz do porão.

Correr para o porão.
Chamar Isabel e Carlos.
Ir para o porão com cuidado.
24

Como você passou pela sua sala, aproveitou para chamar seus amigos. —Carlos! Isa! Venham! —O Carlos foi atrás de você, (seu nome)! — Isabel foi até você. —Hm? — Outro grito masculino. — Dane-se, venha! Você puxou Isabel e a Professora de Matemática veio junto. A porta do porão estava fechada.

Abrir a porta.
Deixar Isabel abrir.
Deixar a professora abrir.
25

Com a porta aberta pode-se ver o porão escuro e o rastro de sangue seco e mais sangue fresco. —M-Manuel? — A professora viu o sangue e começou a chorar. — Lu-Luiz?! Você olhou para os dois corpos mortos. O corpo de Luiz não tava ali antes. Foi colocado a pouco. Do outro lado da sala viu-se um barulho, alguém estava se debatendo. Isabel acendeu a luz e viu Carlos pendurado pelo pescoço ainda vivo tentando se soltar. —Socorro.... — Disse ele branco. —Carlos! — Isabel foi soltá-lo. Em cima da mesa tinha uma faca e ela pegou. — Me ajuda, (seu nome)!! Você ajuda ela a subir nas suas costas para ela cortar as cordas. —O que aconteceu? — Você perguntou. —Alguém me pendurou aqui!

Você: Como fizeram isso?!
Você: Quem fez isso??
Não dizer nada.
26

—Eu não sei quem fez isso! Eu fui te procurar e minhas cicatrizes começaram a arder, então eu fui pro banheiro e lavei meu rosto na pia e vi que minha cicatriz da testa tava sangrando. Então alguém me agarrou por trás e cobriu minha boca! — Carlos contou. —Quem fez isso? — Isabel perguntou. —Eu não sei! Ele me agarrou por trás, então não vi o rosto. — Disse Carlos. De quem você suspeita?

Isaque
Carlos
Não sei.
27

— Carlos, dê uma olhada nos corpos de Manuel e Luiz. Eu e Isabel veremos o que podemos fazer. — Você puxou Isabel porta a fora e subiu as escadas correndo ainda segurando o braço dela com força. — O que você tá fazendo, (seu nome)?! — Isabel indagou. — Ele tá mentindo, Isa! — Você disse. — Como tem certeza? — Ela perguntou. — Ele disse que não viu o rosto da pessoa, mas como se ele estava de frente pro espelho da pia do banheiro? — Você raciocinou. Espantada, Isabel prendeu a respiração. Você a sacudiu pelos ombros. — Vá na sala dos professores e pede por um celular. Agora! — Você instruiu e sem dizer mais nenhuma palavra, ela foi correndo. Você ouviu passos de alguém subindo as escadas do porão.

Você: Carlos?
Você: Professora?
Silêncio.
28
Carlos te agarrou por trás, prendendo seu braço nas costas e tapando sua boca com a outra mão. 
 — Suspeitou de mim, não é, (seu nome)? — Carlos sussurrou no seu ouvido. — Desde quando te conheci, sempre soube que você era Sherlock Baby. Mas não passa de um/uma pirralho/a!! 

O que fazer?

Carlos te agarrou por trás, prendendo seu braço nas costas e tapando sua boca com a outra mão. — Suspeitou de mim, não é, (seu nome)? — Carlos sussurrou no seu ouvido. — Desde quando te conheci, sempre soube que você era Sherlock Baby. Mas não passa de um/uma pirralho/a!! O que fazer?

Morder a mão dele.
Jogar a cabeça pra frente, depois com força pra trás e dar uma cabeçada no nariz dele.
Pisar no pé.
29

Surpreendido pela tua reação, Carlos te solta e você sai correndo. — Você não vai escapar!! — Ele vociferou correndo atrás de você escada a cima. Ele arranca o próprio sapato do pé e joga em você e acerta em seus pés, te fez tropeçar e rolar pelas escadas e rolar de encontro a ele. — Seu monstro!! — Você o acusou. — O que você pensa que tá fazendo?! Carlos riu convencido de que tinha vencido. — Estou apenas vivendo da melhor forma que eu posso. — Seu doente!! Você tentou se levantar, mas ele pisou no teu peito e te prendeu contra o chão. — Sabe, (seu nome), faz um tempo que a minha vida tem sido um saco. Todo dia a mesma coisa... Então eu fiquei com febre, muito mal. — Ele começou a contar. — Não havia ninguém que pudesse comprar o remédio que eu estava precisando, uma vez que estavam ocupados fora. Então eu mesmo fui e fui assaltado. Você imaginou a cena. — Imagine só: Eu estava doente, com dinheiro para uma cartela de dipirona e num dia de chuva. Que piada! — Ele riu. — Então aqueles dois caras começaram a me bater e roubaram o dinheiro que eu tinha. Mas não foi suficiente para eles que cortaram meu rosto e braços. Socaram-me até minha cara inchar. A cena do sangue escorrendo pelo rosto de carlos veio na sua mente. — Luiz tava lá... Era testemunha. E não fez nada pra me ajudar. — Ele coçou sua cicatriz maior na bochecha. — E sabe o que mais? ... Nunca me senti tão vivo.... — O quê?! — Você exclamou. — Exato! Eu apanhei! Vivi algo incrível que nunca senti antes! Dor, o prazer de saber que pode sentir. Então, quando melhorei, eu fui na rua e encontrei aqueles delinquentes e bati neles. Me meti em várias brigas! — Ele confessou. — Eu tinha que fazê-los se sentirem tão bem quanto eu me senti. O que você dirá?

Você: SEU DOENTE!!
Você: Isso é loucura!!
Você: Carlos, isso é errado!
30

Você vê que ele se apoiou mais na perna fincada no chão da escada, relaxando a que estava no seu peito. Num reflexo rápido, você puxou a perna dele que estava em cima de você e o fez cair escada abaixo, e o viu bater a cabeça na porta do porão entreaberta, onde viu a cabeça da professora pela brecha. Você correu escada acima. — Eu vou te pegar!! — Carlos jurou, mas você já tinha o deixado para trás. Você correu para a sala do rádio da escola e ligou o microfone para anunciar para toda escola: — Os alunos que ainda estão na escola, saiam imediatamente! Tem um perigo de morte! Repito: Há um assassino aqui! — Você anunciou e saiu de pressa da sala, pois anunciar isso entregou sua localização. Na porta da sala de rádio, você viu de relance Carlos vir. Você fechou a porta e barrou-a com a mesa que logo seria derrubada. Carlos batia-se contra a porta do lado de fora: — Abra! Abra! Em silêncio, você procurou por algo útil e achou em cima da mesa de gravação um celular. Você pegou e celular e viu que era de Gabriela, a líder do clube de rádio novela. Melhor ainda, o celular tinha 34% e não tinha senha. Você desbloqueou e foi em telefones. Você discou o número da polícia local, mas o sinal estava horrível. — Abra! Abra! Você teve uma ideia idiota, mas a pôs em prática.

Idiota ou não, é a única.
Pense mais! Pense mais!
Não tenho tempo pra pensar.
31
Sem mais escolha ou tempo, você pula se pendura embaixo da janela do quarto andar, monitorando sem parar o sinal do celular.
Então você ouviu a porta sendo arrombada e Carlos entrou. 
— Onde você tá?... Aqui? Não... — Você podia ouvir Carlos jogar tudo de pernas pro ar pra te procurar. — Últimas palavras?... Eu serei teu ouvinte...

Últimos sussurros?

Sem mais escolha ou tempo, você pula se pendura embaixo da janela do quarto andar, monitorando sem parar o sinal do celular. Então você ouviu a porta sendo arrombada e Carlos entrou. — Onde você tá?... Aqui? Não... — Você podia ouvir Carlos jogar tudo de pernas pro ar pra te procurar. — Últimas palavras?... Eu serei teu ouvinte... Últimos sussurros?

Sussurro: Eu devia ter notado antes...
Sussurro: Idiota...
Pensamento: Eu NÃO vou morrer!!
32
Pronto? Acha que sobreviveu.

Pronto? Acha que sobreviveu.

Acho que sim.
Acho que não.
Não sei.
Tomara que sim!
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