"Uma Nova Vida" part 14
> Penúltimo episódio. > O próximo episódio sairá o mais rápido possível. > Instagram: lua_rpgs > Espero que gostem.
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Quando abri a porta, vi o Guilherme, e é claro que fiquei completamente doida. Falei com essa porra hoje e ele tava no Brasil, passou nem 10 horas e ele tá aqui na minha frente, vou infartar. -Guilherme? O que você tá fazendo aqui? E como sabe que aqui é a minha casa? Guilherme: Também senti saudades, amor. *me deu um selinho e entrou no meu apê* Casa linda em. -Por que você tá aqui Guilherme? *fechei a porta* Não tava no brasil a algumas horas? Guilherme: Na verdade eu vim pra cá no domingo, aluguei um apartamento nesse mesmo prédio e te vi por aqui. *veio me abraçar* -Tá me vigiando? *me afastei* Guilherme: Eu pensei que gostaria da surpresa. *disse cabisbaixo* Mas tudo bem. -Por que você veio pra Itália, mano? Guilherme: É tão difícil de entender que eu quero ficar com você? Eu vim pra cá pra isso, Mia. *a campainha tocou* -Acho melhor ir embora, eu tenho um encontro agora. *disse de cabeça baixa e quase sussurrando* Guilherme: *riu* É claro que tem. *foi até a porta e saiu dando de cara com Marco* Mais tarde a gente conversa, ruiva. *entrou no elevador* O Marco estava ali me olhando sem entender nada e eu menos ainda. Me sentei no sofá, ele entrou, fechou a porta e se sentou do meu lado me abraçando pela cintura. Marco: Quem era? -Ele é a minha pessoa. A pessoa que eu tentei deixar pra trás quando vim pra cá. Isso está tão errado. *olhei pra ele* O Guilherme não deveria estar aqui, eu nem sei porque eu tô triste com isso. Marco: vem, vamos tomar aquele açaí. Certeza que vai te fazer melhor. *se levantou me estendendo a mão, peguei na mão dele e fomos* Ainda estava meio triste, não tenho nem ideia do por que mas estava. Estávamos a caminho da sorveteria, e eu não tirava os olhos da paisagem, acho que isso sempre me deixa feliz. Fiquei ali viajando no céu que nem percebi quando já tínhamos chegado. Marco estalou os dedos na frente do meu rosto me fazendo rir. Marco: Tava pensando em que? -Sei lá, tava viajando. Vamos entrar? Marco: Vamos. Entramos na sorveteria e fizemos nosso pedido. Ele pediu um açaí cheio de coisas e eu pedi só o açaí puro mesmo, adoro isso. Ficamos lá batendo um puta papo bom e quando terminamos voltamos pro condomínio, eu tava nervosa, pensando no que poderia acontecer se eu encontrasse o Guilherme de novo. A gente com certeza iria discutir feio por eu ter saído com o Marco, acredite, eu conheço aquele homem. A gente subiu pro nosso andar e nos despedimos com um selinho demorado, depois fui pro apartamento da Rebecca, tinha que contar pra ela o que havia acontecido. Lembrei que tinha a chave então nem bati na porta, já fui entrando e gritando ela que surgiu do nada no meio do corredor. Rebecca: Como tu entrou aqui? *cruzou os braços* -Tenho a chave, lembra? *balancei a mesma* Rebecca: Tinha esquecido disso. Mas tá aqui por que? *foi andando para a cozinha* -O Guilherme tá aqui. Rebecca: Aqui aonde doida? -Aqui. Na Itália, no prédio. Ele foi no meu apartamento, hoje. Rebecca: Mentira. E o que vocês conversaram? Contei tudo pra ela, que também parecia ter ficado chocada. Depois fui pra casa, tomei um banho e fiquei só de roupa íntima mesmo, fiz uma janta pra mim e depois fiquei na sala assistindo Minha Mãe É Uma Peça 3. Foi aí que me toquei, a Alice tinha me falado que o Guilherme estava ficando com uma menina, sendo que ele já estava aqui. Isso quer dizer que ela sabia de tudo e não me falou nada. Aaaaaa, vou surtar. Na mesma hora mandei mensagem pra ela né, precisava de explicações. Chat On -Dona Alice Gabrielly Souza Ferri. Alice: Aí meu Deus, o que eu fiz? -Sabia que o Guilherme tinha vindo pra cá, e não me falou nada. Por quê? Alice: Eu não sabia de nada não. -Claro que sabia, Alice. Você me enganou falando que ele estava ficando com uma garota. Alice: É, não dá mesmo pra mentir pra tu. Mas eu não tinha escolha, ruiva. -Como assim não tinha escolha, Alice? Alice: Ele me pediu, aliás, pediu pra todos nós. Até sua irmã sabia que ele estava aí. -Tá de brincadeira né? Alice: Eu queria, queria mesmo te contar. Ele tá aí pra te pedir em namoro, ele quer ficar com você. Ele deixou tudo aqui, pra ir atrás de você. -Droga! Amanhã a gente se fala. Alice:Não vai fazer merda em. Te cuida. Chat Off Meu Deus, ele veio aqui pra me pedir em namoro. O homem da minha vida, o cara que eu amo, veio aqui na minha casa pra me pedir em namoro, e eu briguei com ele e nem tem um motivo. Agora eu tô chateada comigo mesma mano. Eu sempre amei ele, dês do dia que a gente se esbarrou no corredor, eu senti algo diferente, ele é diferente. Ele se mudou pra outro continente, só pra ficar comigo, e eu compliquei tudo. Que inferno, por que eu sou assim? Sempre estrago tudo. O que eu vou fazer agora? Senti meu celular vibrar e peguei ele na hora, era uma mensagem do Guilherme, ele queria conversar no apartamento dele. Ele me mandou o número e o andar, eu coloquei uma roupa mais apresentável (escolha no final) e fui né.
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Quando cheguei na frente da porta dele, respirei fundo, minha vida poderia mudar completamente agora. Estava morrendo de nervosismo, mas criei coragem e toquei a campainha. Ele apareceu no mesmo segundo, acho que devia estar me esperando em pé do lado da porta. Ele estava com um sorriso no rosto, dava pra ver que estava muito nervoso. Guilherme: Pensei que não viria. -Posso entrar ou não? *me estressei do nada* Guilherme: Claro que pode...Estressadinha. *me deu passagem para entrar e assim fiz o fuzilando com o olhar* -Tá, quem vai começar? Guilherme: Senta aí, ruiva. Relaxa, meu bem. -A Alice me contou, Guilherme. Ela me contou, tudo. *me sentei no sofá* Guilherme: Tudo tipo, tudo. Ou tudo tipo, uma parte do tudo? - Tudo tipo, você veio pra me pedir em namoro mas ela teve que me enganar me falando que você estava no Brasil e ficando com uma garota. Guilherme: Eh caralho. *se levantou impaciente e passando a mão pelos cabelos* Olha, eu sei que devia ter avisado que estava aqui, mas você me conhece e eu só queria te fazer uma surpresa, meu bem. Eu sou louco por você, Mia. * se agachou na minha frente* Sempre te amei, mas tive que me afastar por um tempo e quando nós voltamos, não queria mais me separar de você, amor.Na verdade, nunca quis. -Eu também te amo, Guilherme. *toquei seu rosto mas ele se afastou* Guilherme: E saiu com aquele cara por quê então? *se levantou com raiva no olhar* - Já estava marcado, Guilherme. Ele é só um amigo. Guilherme: Com benefícios, com certeza. -Eu e o Marco já transamos, saímos sempre. Mas não sinto nada por ele "assim espero" *falei num tom que só eu pude ouvir*. Guilherme, sempre foi, e sempre vai ser você. *me levantei* Ele ficou me olhando sem expressão alguma, e eu fiquei ali com cara de boba tentando desviar o olhar mas era impossível. Quando eu menos esperava ele me puxou pela cintura e me deu um beijo, um beijo intenso e cheio de mãos bobas. Ele me jogou no sofá e acabamos transando ali.
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Depois daquele sexo maravilhoso com ele, ficamos ali abraçados e ele me fazia cafuné. Logo ele se levantou dizendo que ia tomar um banho e que eu deveria ir logo em seguida. Fiquei ali, olhando pra janela e uns 5 minutos depois ele voltou e eu fui tomar banho. Tomei um banho gelado pra apagar meu fogo, quando saí do box, vi em cima da bancada da pia uma toalha limpa, minha calcinha e uma camisa do Guilherme. Me vesti e fui pra sala de novo, ele estava jogado no sofá de cueca mexendo no celular. Me deitei no outro sofá e fiquei mexendo no celular também. Algum tempo depois, ele quebrou o silêncio que havia entre nós. Guilherme: O que vai acontecer agora? -Eu que te pergunto. Guilherme: Quero que você pare de ficar com esse tal de Marco, te quero só pra mim. -Tá bom, vou fazer isso. Mas você não pode esconder mais nada de mim. Guilherme: Ok. Vai passar a noite aqui? -Não, tenho que voltar pra casa. *peguei minha parte de baixo que estava jogada no chão e vesti* Guilherme: Tá bom então. *se levantou e me deu um beijo na testa e me levou até a porta* Volta amanhã? -Claro. Até amanhã. *saio indo pro elevador* Tava feliz e puta ao mesmo tempo, nem acredito que a minha irmã sabia de tudo e eu ainda fui lá bem trouxa contar pra ela. Essa menina ta no trabalho errado, tinha que ser atriz. Decidi ir no apartamento dela pra conversar, talvez, agredir, más não é o meu propósito. Parei em frente a porta dela e antes de tocar a campainha respirei fundo e contei até mil pra tentar me desestressar, depois toquei a campainha. Rebecca: Oii. Aconteceu alguma coisa? -É, aconteceu sim. Posso entrar? Rebecca: Claro. *vi que ela ficou nervosa, mas me deu passagem mesmo assim* Então, o que tá rolando? -Por que mentiu pra mim? *me sentei na bancada* Rebecca: Tá falando do Guilherme né? -Do que mais eu estaria falando, Rebecca? *cruzei os braços* Rebecca: Ei, relaxa aí. Sabe que eu não podia fazer nada. -Claro que podia. Na verdade, deveria. Tinha que ter me falado que ele estava aqui. Rebecca: Não, Mia. Eu não tinha que te falar nada. Olha, não quero brigar com você, mas ele me ligou e pediu pra guardar segredo, e foi o que eu fiz. -Não só você, todo mundo. Me esconderam uma coisa que não deveriam, mesmo ele tendo pedido a vocês. Rebecca: Mas agora vocês já se resolveram, né? Já conversaram, estão de bem. Porque o perfume que tá vindo de você eu conheço bem. -Como assim conhece bem? *pulei da bancada* Rebecca: Não, isso que você está pensando não aconteceu. Ele veio aqui várias vezes pra conversar sobre você. -Tá bom, não vou brigar com você. Tô indo pra casa, qualquer coisa, manda mensagem. *saí* Estava triste agora. Por que estão me escondendo as coisas? Eu deveria ficar feliz com tudo isso? Ah que se foda! Vou pra casa, tomar mais um banho, deitar na minha cama e dormir.
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Acordei lá pra 14:00, estava muito cansada ontem, acho que foi muita informação que recebi ontem. Fiquei na cama olhando pra janela até meu celular apitar, era uma mensagem do Marco. Chat On Marco: Bom dia, amor. Vamos no parque de diversões hoje? -A gente precisa conversar. Marco: Conversaremos no parque. Esteja pronta às 16:00. -Tá bom né. Chat Off Me levantei da cama, fui no banheiro fazer minhas higienes e tomar um banho, depois fui pro closet e coloquei uma roupa bem simples, só pra ficar em casa mesmo, já que hoje é dia de faxina. Limpei até os tetos da casa, estava morta. Peguei o celular e vi que já eram 15:40 então corri pra tomar um banho e me arrumar. Coloquei uma roupa bem fresquinha (escolha no final) e só passei um rímel. Quando terminei de me arrumar, ouvi a campainha tocar, peguei meu celular e cloquei no bolso e fui atender a porta. Era o Marco, tranquei a porta e fomos até o carro. Não trocamos uma palavra até chegarmos no parque. Marco: Então, quer ir em qual? - Barca? Marco: Tem coragem de ir lá? -Claro que tenho, euem. *rimos e fomos comprar os ingressos* (...) Estávamos na roda gigante, chegando no topo. Era uma vista maravilhosa, mas eu tinha que falar a verdade pra ele. -Marco, não podemos mais ficar juntos. Marco: Tudo bem, eu entendo. Ele é o cara pra você, mas eu estarei aqui quando precisar. Se a minha pessoa estivesse aqui, eu também faria a mesma coisa, por isso entendo a sua escolha. *tocou em minha mão* -Somos amigos agora? Marco: Claro que sim. *me abraçou* O passeio foi ótimo, nós conversamos sobre tudo e esclarecemos muita coisa. Percebi que eu realmente não sentia nada além do óbvio por ele. Nós agora somos amigos e nada pode mudar isso. Depois do passeio fomos pra casa, nos despedimos com um abraço no elevador e cada um foi pro seu lado. Entrei no apartamento e já fui tomar um banho pra dar uma relaxada, essa ida pro parque aumentou uma adrenalina em mim que só Deus, quase morri em alguns brinquedos. Depois do banho, fui pra sala e fiz uma chamada de vídeo com meus amigos e alguns familiares. Como já tinha comido no parque, só fiz um brigadeiro mesmo e fiquei assistindo uns vídeos no celular, acabei pegando no sono e dormi na sala mesmo.
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No dia seguinte, acordei completamente perdida no sofá da sala. Dormi muito mal, agora percebi o que é morar sozinha, saudades da minha mãe me colocando na cama de madrugada. Levantei do sofá e fui pro banheiro fazer minhas necessidades, depois coloquei uma roupa pra ir tirar um dinheirinho no banco né. Pedi o carro da Re emprestado e fui. (...) Já estava em casa, preparando o almoço, e recebi uma mensagem de Guilherme que me deixou extremamente curiosa. Chat On Guilherme: Vem pra cá às 14:00. -Por que? Aconteceu alguma coisa? Guilherme: Relaxa, novinha. Só quero bater um papo contigo. -Tá bom né. Chat Off Depois dessa nossa "conversa" mal consegui fazer alguma coisa, estava com medo do que ele tinha pra me falar, quase me cagando, porém, me mantive plena né. Depois de comer, arrumei a cozinha e fui em direção ao meu quarto pra me arrumar, pois já era quase 13:00. Tomei aquele banho na banheira, passei hidratante até no cu e coloquei um look novo que nunca tinha usado (escolha lá em baixo). acho que me arrumei muito rápido porque ainda eram 13:30, então fiquei ali jogada na cama mexendo nas redes sociais até dar o horário marcado. Quando cheguei na porta dele, percebi que estava aberta, então já fui entrando né. A casa estava toda decorada com balões de coração e flores, ele nem tinha me perguntado nada e eu já queria chorar. Tinha um caminho de pétalas brancas que me levava em direção ao quarto, e quando cheguei ele estava lá com uma aliança em mãos e na parede, escrito "Namora Comigo?" com balões. Ele se ajoelhou e eu tava ali infartando. Guilherme: A quase 1 ano atrás, nos vimos pela primeira vez em um corredor da escola, não me apaixonei de cara e sei que você também não, mas só naquela nossa troca de olhares, já sabia que você era alguém especial. Você me mudou completamente. Antes de te conhecer eu mexia com coisas erradas e fazia coisas completamente ilegais, mas aí, você apareceu. Você mexeu tanto comigo, Mia, me sinto tão bem ao teu lado e quero ficar com você pra sempre. Sei que te magoei muito algumas vezes, mas fiz de tudo pra te ter de volta, e graças a Deus, eu consegui. Com você eu tenho um plano bem simples, ficar contigo até o fim. Namora comigo? -É claro que sim. Nos abraçamos e colocamos a aliança um no dedo do outro. Fiquei lá pelo resto do dia. Comemos muitos doces e ficamos assistindo netflix, e no final, dormimos de conchinha. Autora: Chorei pra escrever o pedido kkkkk.
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Acordei com o sol na minha cara, mas não abri o olho, fiquei ali deitada tentando dormir de novo mas o Guilherme parecia estar quebrando a casa, então tive que levantar pra ver o que estava acontecendo. Quando cheguei na sala, vi ele com uma vassoura na mão fazendo de microfone enquanto cantava um sertanejo que estava tocando na televisão. -Decidiu reconstruir a casa é? *disse esfregando os olhos* Guilherme: Estava limpando, amor. Te acordei? *veio em minha direção e me abraçou* -Não, imagina. *rimos* Quer ajuda? *me sentei na mesa* Guilherme: Não, já estou terminando. O que acha de irmos tomar café da manhã naquela padaria do centro? -Claro, mas tenho que passar em casa. Guilherme: só vou trocar de roupa e nós vamos lá. Apenas assenti com a cabeça e abaixei a mesma deitando-a na mesa, estava morrendo de cólica, acho que estou perto de menstruar. Logo Guilherme apareceu na sala com uma calça jeans marrom rasgada nos joelhos e uma camisa preta, tava gato demais. Acho que ele percebeu que eu não estava muito bem, se agachou no meu lado e passou a mão pelos meus cabelos. Guilherme: Está tudo bem, amor? -Só estou com uma cólica insuportável. Devo estar perto de menstruar. Guilherme: Tomara que seja isso mesmo. *rimos e ele se levantou estendendo a mão pra mim* Vamos? -Vamos. *peguei em sua mão e me levantei* Eu peguei minha bolsa que estava em cima do sofá e nós fomos pro elevador. Quando o mesmo abriu eu já senti um clima horrível quando vi quem estava lá dentro, era o Marco, e até onde eu sei, o Guilherme não gosta muito dele. Marco: Oii. *me abraçou e apertou a mão do Guilherme* -Tudo bem? Marco: É, eu estou levando né. *o elevador chegou no nosso andar* Até mais tarde. -Até. *viramos o corredor* Guilherme: Até mais tarde é? *parou em frente minha porta me fuzilando com o olhar e com os braços cruzados* -Gui, não começa não. *abri a porta e joguei a bolsa na mesa* Guilherme: Ele estava dando em cima de você e eu não posso falar nada? *veio andando atrás de mim até o meu quarto* -Ele não estava dando em cima de mim, Guilherme. Para de ser tão ciumento, cara. *comecei a tirar a roupa e ele parecia hipnotizado ali em mim* Vou tomar um banho. *ele assentiu e saiu do quarto* Tomei uma ducha morna e rápida, quando acabei fui pro closet, coloquei uma langerie normal e uma roupa mais leve. Passei um gloss e um perfume e fui procurar o Guilherme. Achei ele na cozinha debruçado na bancada então decidi dar um sustinho nele. Fui chegando bem devagarinho por trás dele, sem fazer barulho, e em um movimento rápido toquei sua barriga e dei um grito. Ele quase morreu tadinho kkkk. Guilherme: Quer me matar, porra? *disse com a mão no peito* -Melhor dia da minha vida. *falei com a mão na barriga morrendo de rir* Guilherme: Não foi engraçado, Mia. Vamos? -Vamos. (...) Já tínhamos voltado da padaria, agora são 13:00 e estávamos deitados na minha cama, cada um mexendo no seu celular. Recebi uma ligação da Iris, então fui pra varanda pra atender. Ligação On -Oiii, quanto tempo em. Iris: Oii amor. tudo bem aí? -Aqui tá tudo ótimo. Mas a que devo a honra de estar falando contigo em? Iris: Abre a porta aqui. -Ah não, cê tá tirando. *fui até a porta e a abri* Quando abri a porta, encontrei a galera toda: Iris, Alice, Gael, Miguel, Rafael e Lucca. Já quis chorar, nunca que eu imaginaria que eles estariam aqui na minha porta, estava muito surpresa. Abracei todos eles já com lágrimas nos olhos, nem fazia um mês que havia me mudado e já estava morrendo de saudade desses imprestáveis. Eles continuam folgados como sempre, mas já estou acostumada. Eles entraram e ocuparam a casa inteirinha, a gente estava ali batendo um papo super legal. Eles ficaram aqui a tarde inteirinha, fizemos umas coisas pra comer e ficamos colocando os papos em dia mas eu via que eles estavam me escondendo alguma coisa dês da hora que passaram pela minha porta, então decidi perguntar sobre. -Tá gente, eu já percebi que vocês estão estranhos. O que estão me escondendo? *climão* Vamos gente, fala logo. Lucca: Então, meio que... Alice: Seus pais estão juntos, de novo. Fiquei ali parada, incrédula do que tinha acabado de ouvir. Como assim meus pais estão juntos? Eles ficaram separados por mais de 10 anos e agora estão juntos de novo, tô entendendo nadaaaa. -Como assim eles estão juntos? Lucca: Eu fui na tua casa bater um papo com sua mão, tu sabe como a gente é parça. Aí ela me contou. -Tá, mas porque eu estou sabendo isso por vocês? Gael: Eu achei que eles te contariam. -Eu vou saber dessa porra é agora. Peguei meu celular e já fui fazer uma chamada de vídeo com os dois. No final tudo ficou bem. Nós decidimos sair, então decidimos ir pra uma pizzaria bem famosa da cidade. Nós nos despedimos e combinamos o horário, Guilherme foi no apartamento dele e pegou uma roupa pois iria se arrumar aqui comigo. Fui pro closet e separei uma roupa bem linda (escolha no final) e fui tomar um banho, depois fui me arrumar. Depois de prontos, mandei mensagem no grupo falando que já estávamos prontos e estávamos saindo de casa. Fomos no carro do Guilherme e paramos em frente a pizzaria pra esperar eles. Nós conversamos muito no restaurante, ficamos zuando pra caralho e depois cada um foi pra sua casa, mas o Guilherme foi pra minha.
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Chegamos em casa e não sei porquê mas estava morta de cansaço. Mal entrei em casa e já fui jogando a bolsa pelo chão, joguei os sapatos no sofá e já fui tirando a roupa ficando apenas com a íntima indo em direção ao banheiro tomar um banho. Quando cheguei na porta do banheiro me senti um pouco tonta e bateu um enjoou muito forte, então já fui correndo pro vaso vomitar. Enquanto estava ali colocando quase as tripas pra fora, o Guilherme chega por trás de mim e segura me cabelo. Fiquei ali vomitando por mais ou menos uns 5 minutos, acho que estava vomitando até a água que eu bebi. Quando senti que já havia acabado me levantei e fui até a pia lavar a boca e o rosto. -Devo ter comido alguma coisa estragada! *olhei pra ele pelo espelho* Guilherme: Tomara que seja isso mesmo. *rimos* -Relaxa, amor. Eu não estou grávida. *me virei e olhei pra ele* Guilherme: Vou torcer pra que não esteja. Bom, já vou pra casa, qualquer coisa é só ligar. *me deu um selinho rápido e foi embora* Tirei minha roupa íntima e tomei um banho quente, ao sair, vomitei mais e depois fui pro closet colocar uma roupa. Coloquei uma calcinha box e um blusão, prendi os cabelos em um rabo de cavalo meio frouxo e fui pra cozinha, abri o armário e peguei um remédio para enjoo colocando o mesmo em cima da bancada enquanto pegava um copo d'água. Tomei o remédio e depois fui pra cama dormir, ou pelo menos tentar. O remédio não funcionou, já que levantei mais de 5 vezes para ir no banheiro vomitar, me deixando acordada a noite inteira. No dia seguinte, estava parecendo um panda com olheiras pretas e enormes. Eram 8 da manhã e ainda estava passando mal horrores, coloquei um edredom com almofadas no meu banheiro, já que a maior parte do dia eu fiquei lá mesmo. Uma Semana Depois Já se passou uma semana dês do dia em que eu comecei a passar mal, e não, não parou por um dia. Continuo enjoada pra caramba e não aguento comer quase nada, já comecei a suspeitar que estava grávida, mas preferi não falar nada desse assunto com o Guilherme porque eu sei muito bem a reação dele. Pra ser sincera, tenho medo de estar grávida, ainda nem comecei a faculdade e já vou ter um filho, acho que isso não seria o planejado. Mas nunca seria capaz de abrir mão de uma vida pelo meu futuro em uma profissão que pode esperar. Decidi marcar uma consulta com a médica da minha irmã, preciso saber logo se estou grávida ou não, ou se é só enjoou, o que eu acho meio impossível. Acho que ninguém fica passando mal desse jeito por uma semana.
Tenso
Tenso
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Hoje é o dia da consulta. Acordei às 6:00 e fui tomar um banho, vomitei um pouco e fui colocar uma roupa (foto acima), arrumei minha bolsa e fiz uma maquiagem pra disfarçar a cara de acabada, chamei um Uber e fui até o consultório. Estava muito nervosa, o Guilherme nem sabe dessa consulta, acho que não deveria ter omitido essa informação dele, mas agora já era. O carro me deixou em frente ao prédio e eu fui até a recepcionista. -Bom dia. Meu nome é Mia Davis e eu tenho uma consulta marcada com a Dra. Raissa Borges (brasileira ela). Recepcionista: Bom dia, você é a primeira da lista. Sente-se ali *apontou para as cadeiras* e aguarde a chegada dela, por favor. -Obrigada. *fui em direção as cadeiras me sentando* Fiquei ali por uns 20 minutos mexendo no celular até a recepcionista me chamar. Entrei no consultório e ela estava sentada na mesa escrevendo em um papel. -Bom dia! Raissa: Bom dia... Mia. Sente-se. *apontou para a poltrona em sua frente e assim fiz* O que te trouxe a mim? -Acho que estou grávida. *disse com a voz falha e gaguejando* Raissa: *parou de escrever e me encarou soltando a caneta* Quais sintomas você tem? -Ando vomitando bastante e com muita tontura. Raissa: A quanto tempo mais ou menos? -Uma semana. Raissa: Bom, eu vou colher seu sangue e faremos alguns exames para saber o que você tem. Fora isto, está sentindo mais alguma coisa? -Não. Ela voltou a escrever e depois veio até mim, mediu minha pressão e tirou meu sangue. Fiquei ali, devastada depois disso, morro de medo de agulhas. Ela mandou uma mensagem para alguém no celular e colocou os frascos com meu sangue em uma caixinha e escreveu "urgente" em cima. Logo uma mulher que parecia ser uma enfermeira apareceu na porta e pegou a caixa que estava em cima da mesa. Raissa: Daqui a umas 2 horas os exames estarão prontos. Mandarei para você elo email. *abriu a porta me dando passagem* -Ok. *saí dali e chamei um Uber* O Uber me deixou na porta do prédio e eu subi as escadas, parei na portaria pra pegar as correspondências e fiquei uns minutos ali conversando assuntos completamente aleatórios com o porteiro e depois subi. Já cheguei no apartamento tirando a roupa e fui pro closet colocar algo mais confortável, depois fui pra cozinha comer alguma coisa. Fiz um bolo de chocolate com cobertura e tudo e comi quase todo, aproveitar agora e vomitar depois né. Dito e feito, não passou nem 10 minutos depois que eu terminei de comer e já corri pro banheiro vomitar tudinho, lavei o rosto e escovei os dentes e depois fui pra sala ver uns filmes na Netflix. Não conseguia parar de olhar o celular pra ver se a mensagem já tinha chegado, mas decidi tentar deixar pra lá e relaxar um pouco. Deixei o celular em outro cômodo e fiquei ali bem de boas vendo "A Barraca do Beijo 2". Fiquei plantada no sofá berrando com os personagens até o filme acabar, depois fui para a cozinha e fiquei ali olhando pro celular. Já haviam se passado mais de 2 horas que tinha voltado pra casa e com certeza o exame já estava pronto. Fui andando devagar até o balcão, morrendo de medo das notificações que ali poderiam haver. Peguei o celular e o liguei, vi que tinha notificações do email, desbloqueei com a digital e já fui logo ver o que era. Quando abri, vi que era o Beta, já estava morrendo de medo, passei os olhos por tudo mas parei no POSITIVO. Eu estou grávida, tem uma pessoinha crescendo dentro de mim. Fiquei tão feliz, pensei que não queria isso, mas agora, quero esse bebê mais que tudo nesse mundo. Agora vem a parte difícil, contar e fazer o Guilherme amar esse bebê também. Não quero fazer uma surpresa com decoração e tudo, só quero chegar nele e mostrar o exame quem sabe em uma caixinha bonitinha mas não quero muita coisa. Estou realmente com medo da reação dele, mal começamos o namoro e já estou grávida. Tenho certeza de que esse bebê é dele, no exame mostrava 2 semanas, e a 2 semanas atrás só havia transado com ele, mas se ele quiser um teste de paternidade não posso falar nada.
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Eu precisava contar para alguém, então decidi ir até a casa da minha irmã pra falar que ela terá um(a) sobrinho(a) daqui a 9 meses. Cloquei um short jeans e um cropped, prendi o cabelo em um rabo de cavalo e saí em direção a seu apartamento. Quando cheguei lá, não toquei a campainha como sempre, peguei a chave na capinha do celular e abri a porta. Já cheguei vendo coisas que não queria, roupas espalhadas pela sala e isso quer dizer que ela transou com alguém essa noite, finalmente né. -Rebeccaaaaaaa. *disse pegando uma camisa masculina do chão* Rebecca: Não entra no quarto. *gritou meio desesperada* -Tá bom. *fui para a cozinha beber uma água até que vi ela e o Marco sairem do quarto me fazendo engasgar* Tá de sacanagem né? *disse tossindo* Marco: É só sexo, gatinha. *colocou a camisa e deu um beijo em minha testa indo para a cozinha* Rebecca: Quando vai aprender a tocar a campainha, Mia? *pegou as roupas que estavam no sofá* -Esse lugar tá uma bagunça. *joguei nela uma roupa no chão* Rebecca: Veio fazer o que aqui em? *saiu andando até a lavanderia e eu me joguei no sofá* -Passar um tempo com a minha irmã favorita. Rebecca: Miguel nunca atendeu aos teus desejos como eu, né? -Nós nunca fomos íntimos, você sabe, ele é tímido. *levantei indo até ela e me debruçando no balcão ali* Rebecca: Mas ainda é o seu irmão. Dá pra ver que quer me falar alguma coisa, desembucha. Marco: Tô indo em. *disse saindo pela porta e nós demos tchau* -Então, eu meio que tô... grávida. Rebecca: O QUÊ? *me olhou arregalando os olhos* Eu...eu vou ser tia? -Vai. *ela pulou em cima de mim me abraçando e depois passou a mão na minha barriga* Rebecca: Quanto tempo? -Duas semanas. Descobri a alguns minutos e vim te contar. *passei a mão pela minha barriga* Rebecca: E quem é o pai? -O Guilherme, claro. *a olhei confusa* Rebecca: E ele já sabe? -Não. Ele nem tem ideia, acho que vai odiar a notícia de que vai ser pai. Rebecca: Já parou pra pensar se esse bebê não for dele? -É claro que é dele. Para de falar merda, Re. *ela levantou as mãos em forma de rendição enquanto andávamos até a sala* Eu tenho que ir em uma papelaria, imprimir o exame e comprar algumas coisas. Rebecca: Vou com você. *disse abrindo a gaveta e pegando a chave do carro* (...) Já estávamos na papelaria e enquanto eu fiquei ali imprimindo o exame e mandei a minha irmã procurar alguma coisa bem simples mas legal pra fazer uma "surpresa" pra contar sobre o bebê. A Rebecca voltou com uma caixinha de madeira marrom e canetas e cartolinas rosa e azul. Depois de sairmos da papelaria, fomos até uma loja de roupinhas de bebê e compramos um par de tênis branco que foi o preço de um rim, e depois fomos em um restaurante almoçar. Eu estava com uma vontade enorme de comer camarão e é claro que ela não podia negar isso pra irmã grávidinha né. Depois de comermos, voltamos para o apartamento dela e enfeitamos a caixa todinha. Fizemos brigadeiro e ficamos na sala assistindo série até eu receber uma mensagem do Guilherme: Chat On Guilherme: Amor, tá melhor? Se estiver, fica aqui comigo até amanhã? Estou passando meio mal. -Ainda não estou 100% mas vou sim. O que você tem, meu bem? Guilherme: Febre alta. Vem que horas? -Daqui uma hora. Se cuida viu. Guilherme: Tá, te amo. Chat Off Coloquei o celular dentro da bolsa que estava a caixa e me lembrei que estava faltando uma coisa, o teste de farmácia. Sei que já tem o exame de sangue mas eu quero tudo. Pedi a Rebecca seu carro em prestado, ela me deu a chave e nos despedimos. Fui até meu apartamento e coloquei algumas roupas em uma mochila e a caixa também, logo depois desci já com a mochila e fui pro carro em direção a farmácia.
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(...) Já havia comprado o teste e feito o mesmo na farmácia, claro que deu positivo. Coloquei ele na caixa e fui pro condomínio, cheguei na portaria e entreguei as chaves da Rebecca para o porteiro entrega-lá e fui direto pro apartamento do Guilherme. Quando cheguei, toquei a campainha e ele apareceu depois de alguns minutos todo agasalhado, devia estar morrendo de frio, tadinho. -Oii. *o abracei e entrei* Tá tudo bem? *joguei a mochila no sofá* Guilherme: Tirando a febre e as dores, eu tô bem. *rimos* -Vai deitar, eu levo alguma coisa pra você comer. *dei um selinho nele que saiu para o quarto* Fui para a cozinha, já procurando algo doce pra levar pra ele, dava pra ver que ele estava péssimo. Abri o armário e peguei algumas coisas pra fazer um pavê. Fiz o mesmo e coloquei no congelador pra ir mais rápido, certeza que ele estava morrendo de fome, mas ele parecia estar morrendo de dor também. Peguei um remédio na minha mochila e um copo d'água e levei pra ele no quarto. -Aqui, amor. *entreguei pra ele* Guilherme: Valeu. *disse tomando o remédio e em seguida a água* Tu cuida tão bem de mim que as vezes eu imagino como você cuidaria de um bebê. "Eita porra, parece até que tá sabendo já." -pensei -Sério? *disse surpresa* Guilherme: Sim. Mas mudando de assunto, tá fazendo o que pra gente comer? -Pavê. *ele abriu a boca e como já sabia a piada que ele faria, o interrompi* Sem essa piada, pelo amor de Deus. Guilherme: Tá bom. *rimos e eu fui pra sala* Abri a mochila e encarei aquela caixa, pensei "Agora é a hora". Fiquei ali encarando a caixa por sei lá quantos minutos, acho que ainda não estava preparada mas tenho que fazer isso. Guilherme: Amor, vou tomar um banho. -Tá bom. Só não morre. *ouvi uma risada dele e ri também* Peguei a caixa e fui com ela até o quarto. Coloquei ela em cima do criado mudo e arrumei a cama, colocando a caixa bem no meio, depois fui até a cozinha tirar o pavê do freezer e coloquei um pedaço em um prato levando o mesmo com um garfo pro quarto e colocando em cima da cama junto a caixa e então me deitei na cama esperando ele sair do banheiro. Uns 10 minutos depois ele saiu do banheiro só de toalha e passando a mão pelos cabelos molhados, e me subiu um fogo mas tive que me controlar. Ele ficou ali alternando os olhares para mim e para caixa, ele parecia bem confuso e tenho certeza que eu parecia com tesão,tava doida pra pular em cima dele ali, mas do nada me deu uma vontade de vomitar então saí correndo pro banheiro. Estava ali vomitando como se tivesse bebido pra caralho enquanto o Guilherme segurava o meu cabelo. Depois que terminei, dei descarga, escovei os dentes e fomos para o quarto. Ele ainda estava olhando para caixa com uma expressão confusa. Guilherme: Que caixa é essa? *disse pegando a mesma* -Um presente. Abre logo! *me sentei na cama e ele abriu a caixa ficando boquiaberto* Guilherme: Tu tá grávida? *pegou o exame lendo o mesmo bem assustado* -Tô. *falei com medo* Ele se deitou na cama com as mãos na cabeça me deixando bem preocupada mas logo ele abriu um sorriso e me olhou. -Fala alguma coisa, por favor. *abaixei a cabeça apoiando a mesma com as mãos* Guilherme: Quantas semanas? - Duas semanas e sete dias. *olhei pra ele que estava com os olhos lacrimejando* Guilherme: O que a gente vai fazer agora? *me olhou* -Como assim "O que a gente vai fazer agora"? *disse já puta da vida* Guilherme: Você não vai entrar pra faculdade esse ano? Tínhamos planos, e isso, muda tudo. -E quer que eu faça o quê? Aborte? *COMPLETAMENTE ALTERADA* Guilherme: Amor, claro que não. Eu quero esse bebê tanto quanto você, mas agora tudo vai mudar. *se aproximou tentando me acalmar* Quem sabe? -Você e a Rebecca. *já tava me acabando de chorar* Guilherme: Tá chorando por quê? *me abraçou* -Sei lá, tava com medo do que tu ia falar. *me separei dele o olhando e passando a mão pelo seu rosto* Guilherme: E pra sua surpresa, eu amei a notícia. Mas, você não vai mais poder entrar na faculdade. Bom, pelo menos não nesse ano. *passou a mão pela minha barriga* -Ainda tenho que resolver isso. Mas agora vamos pensar em um jeito de contar pra todo mundo. *me deitei e ele se deitou do meu lado* Guilherme: Natal ta chegando. Podemos fazer lá em casa, juntar nossas famílias e os amigos e contar. -Ótima ideia! Já melhorou? *me virei pra ele* Guilherme: Já, aquele remédio é bom.
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