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-Vamos Lucca! Vem comigo. Entra aqui no carro. -A gente vai pra onde? -Pra sua casa. Lá tem kit de 1°socorros? vou fazer um curativo em você. -Tem sim!E Olivia? -Ela vai pra casa da Anny depois ou do Jonh. -Você está indo para a casa de um estranho, quer dizer você nem me conhece direito. Confia em mim? -Eu posso não te conhecer direito, mas te conheço o suficiente para confiar em você, eu sei que sim porque se não porque você teria ido me ajudar e se machucar por isso. Mas e você? Esta levando uma estranha que você mal conhece pra sua casa. -Se não tivesse noção do que estou fazendo, não teria te ajudado. E se essa estranha não se importasse, ela teria me largado machucado na areia da praia Nos encaramos e rimos um pouco. Quando chegamos lá ele me levou para o quarto dele e foi buscar o kit de primeiro socorros e gelo.
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Enquanto isso eu passeava pelo quarto dele olhando fotos, troféus e uns brinquedinhos que estavam sobre a estante. Tinha uma porta encostada eu abri pensando que fosse um closet, era uma sala como se fosse uma oficina de pranchas, algumas medalhas e troféus sobre uma pequena estante, um lugar para colocar as pranchas e uma mesa bem grande com algumas ferramentas sobre ela. Eu estava distraída olhando as pranchas que nem vi Lucca chegar. -Gostou? -Ai Lucca que susto! O que você disse? -Perguntei se gostou da sala? -Aah! Adorei! -Aqui é minha segunda casa, meu pequeno refúgio. -Me dá esse kit pra fazer logo o curativo. -Senta aqui na mesa. Pressionava o gelo levemente contra sua boca. -Pra que o gelo? -Pra amanhã não ficar parecendo que um bicho mordeu seus lábios. Segura aqui pra mim, para que eu possa limpar o arranhão da testa. Lavei com um pouquinho de soro e depois pus um pequeno curativo pra cobrir. -Prontinho!-Falei passando a mão sobre sua testa, depois descendo um pouco para os cabelos loiros, macios e bagunçado de um jeito bonito. -Agora me dá esse gelo, que eu vou passar um pouquinho dessa pomada. Quando tocava nele sentia sua respiração cada vez mais forte, e podia sentir que a minha estava um pouco ofegante. Enquanto estava passando a pomada em seus lábios, senti suas mãos segurarem minha cintura num toque leve e devagar. E cada vez mais minha respiração ficava mais ofegante, e senti a dele com mais intensidade e cada vez mais perto de mim. Ouve um momento em que não soube o que fazer, até que ele se levantou passou uma de suas mãos pelo meu rosto e quando menos esperava nossos lábios estavam juntos. Era uma pegada forte, mas muito gostosa e seus braços foram envolvendo o meu corpo lentamente. Paramos pra respirar. Mas como eu esperava, não durou muito tempo. Dessa vez ele me deitou sobre a mesa e enquanto me beijava suas mãos corriam pelo meu corpo. Estava tão bom, que eu não queria que terminasse, mas antes mesmo de começar havia terminado. -Lucca? Filho cadê você? quando paramos ele respondeu. -Oi mãe! Já vou! Se virou pra mim de novo e cochichou. -Espera aqui que eu já volto. Ele saiu pra ver o que a mãe queria, eu estava tão distraída com meus pensamentos que não ouvi a conversa, porém eu sei que foi breve, porque logo ele voltou. -Era minha mãe. Ela se preocupa muito comigo, sabe como é, né? -Sei! Você é filho único? -Sou! -Eu acho que vou indo, não duvido nada de meu pai está acordado até agora me esperando. -Tudo bem! Eu te levo até a porta, minha mãe já deve ter voltado para o quarto. -Tá! Descemos as escadas sem fazer barulho e ele me levou até o carro. -Tchau! E sinto muito por qualquer coisa. Vlw pelo curativo. -eu não te agradece direito por ter me socorrido mais cedo. Obrigada Lucca! De verdade.-falei o Abraçando e ele retribuiu. -Amanhã você vai lá em casa, digo, pra concertar a casinha com meu pai? -vou sim! Você não acha melhor ir amanhã de manhã, já tá tarde, você pode dormir no minha cama e eu durmo num colchão. -Não posso, se não amanhã minha casa vai virar um interrogatório tipo aqueles de série policial. -tá bom, mas qualquer coisa pode me ligar ou mandar mensagem. Tudo bem? -Tá! Até amanhã. -Tchau! Quando cheguei em casa, meu pai estava acordado. -Onde você estava minha filha? A Olivia chegou sozinha, pensei que tivesse acontecido algo Fui levar uma amiga em casa, porque ela tinha bebido de mais, aí eu entrei, a gente pediu uma pizza e depois eu vim pra casa. -Ok! Então suba pra dormir um pouco. -Aah! Antes que eu esqueça, contratei alguém pra te ajudar a concertar a casinha da árvore. -Pra que? Eu consigo fazer isso. -Eu sei, ele é só pra te auxiliar. -Ok então! Agora vai dormir um pouco. -tá bom! Boa noite pai! -Boa noite princesa! Tomei um banho e deitei na minha cama. Mas não conseguia dormir com os pensamentos voando pela minha cabeça. Então peguei o celular pra dar uma olhadinha, e estava cheio de mensagens do hiyun Jin, mas eu não estava muito afim de visualizar no momento e pra minha surpresa havia acabado de receber uma mensagem de Lucca querendo saber como eu estou.
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3
No dia seguinte eu levantei um pouco mais cedo do que o esperado, tomei um banho e arrumei um pouco já que sabia que a visita era boa. Pedi pra Judy a secretaria, me preparar um suco de morango bem docinho. Então peguei o meu suco e um livro e me acomodei numa poltrona bem confortável que ficava na varanda da casa em frente ao jardim. Estava tão entretida em minha leitura, que não percebi que um carro havia estacionado do outro lado da rua. Meu pai passou para dentro de casa pra buscar o restante das ferramentas. -Eii! Levantei os olhos do livro e vi que Lucca estava encostado na pilastra próxima a minha poltrona. -Oi! Você tá aí a muito tempo? -Não! Acabei de chegar. Levantei e fui em direção a ele. -Deixe-me ver como esta o machucado. Cheguei um pouco mais perto dele e acariciei a canto de sua boca. E senti seus dedos tocarem suavemente minha Sintura, porém não durou muito tempo.Levantei e fui em direção a ele. -Deixe-me ver como esta o machucado. Cheguei um pouco mais perto dele e acariciei a canto de sua boca. E senti seus dedos tocarem suavemente minha Sintura, porém não durou muito tempo.
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4
-Wou! Vai ser irado cara! -Combinado então. Que dia você vai poder? Nesse momento meu pai chegou. -Oi! Atrapalho algo? -Não pai! Esse é Lucca. -Eu sei! Como vai rapaz? -É um prazer revelo senhor Jason! Tudo bem! -Vocês já se conhecem? -Sim! Eu levo os carros pra concertar e lavar lá na oficina do pai dele. E em falar nisso como estão seus pais? -Estão bem! -Ainda arrasa no surf? -Acredito que sim! Eles riram um pouco, e logo começaram o trabalho, eu voltei ao meu livro. Depois de um tempo Olivia desceu pra ver o que eu estava fazendo. -Oi amiga! Tá fazendo o que? -Lendo!-responde ainda um pouco concentrada no livro. -Tá perdendo o show. -O que?-falei tirando os olhos do livro. Ela estava apontando para Lucca que estava trabalhando com meu pai e Tommy. Era uma visão incrível. Quando ele suspendia as tábuas de madeiras seus músculos do braço contraiam. O dia estava fazendo muito sol, ele estava suado já que o clima estava bem quente, então ele resolveu tirar a blusa. O dia já estava quente, agora parecia pegar fogo, uma senti uma quentura dentro de mim. Fiquei um pouco sem reação. -Eii! Tá melando tudo. -Do que você tá falando? -Da baba que tá pingando da sua boca. -Cala a boca! Que idiota!-falei dando uns tapinhas no braço dela. Entramos e fomos ajudar a Judy a fazer as limonadas.
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Quando estava pronta peguei a bandeja e levei pra eles. O tempo passou e eles conseguiram terminar antes do almoço, só faltava pintar. -Obrigado Lucca pela ajuda! Por favor fique para almoçar. -Eu gostaria muito, mas minha mãe deve estar a minha espera, mas muito obrigado pelo convite. Quando vamos pintar? -Amanhã eu não posso! Você pode vir, Mary e Olivia vão te ajudar. tudo bem filha? -Sim! -Pronto! Então quando eu chegar acerto tudo com você. -Ok! Até mais sr. Jason! -Até! -Eu te levo até o carro. -Tá! Atravessamos a rua e me despedi dele.
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