1º ANOS A e B - TROVADORISMO

1º ANOS A e B - TROVADORISMO

Cantigas Trovadorescas

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Questão 1 Sobre as características do trovadorismo é incorreto afirmar:

A poesia palaciana pertence ao movimento literário do trovadorismo.
O trovadorismo e o humanismo são movimentos literários medievais.
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Questão 2 Os tipos de cantigas trovadorescas são:

Líricas e religiosas
Líricas e satíricas
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Questão 3 I. As poesias palacianas eram produzidas para serem declamadas, enquanto as cantigas trovadorescas para serem cantadas. II. As cantigas satíricas trovadorescas são subdividas em dois tipos: cantigas de escárnio e cantigas de maldizer. III. O trovadorismo é uma escola literária de transição que marcou o fim da Idade Média.

I e II
I, II e III
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Questão 4 Sobre a prosa desenvolvida no trovadorismo, assinale a alternativa incorreta:

As cantigas trovadorescas foram produzidas por monges escritores.
As crônicas históricas e cronológicas eram chamadas de cronicões.
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Questão 5 Sobre a linguagem do trovadorismo português é correto afirmar:

Era popular e produzida para ser cantada pelos jograis
Foi produzida em galego-português para ser declamada nas cortes.
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Questão 6 Assinale a alternativa INCORRETA a respeito das cantigas de amor.

O ambiente é rural ou familiar.
O trovador assume o eu-lírico masculino: é o homem quem fala.
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Questão 7 Sobre a poesia trovadoresca em Portugal, é INCORRETO afirmar que:

As cantigas de amigo, apesar de escritas por trovadores, expressam o eu-Iírico feminino.
Representou um claro apelo popular à arte, que passou a ser representada por setores mais baixos da sociedade.
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Questão 8 Interpretando historicamente a relação de vassalagem entre homem amante/mulher amada, ou mulher amante/homem amado, pode-se afirmar que:

O Trovadorismo e o Medievalismo só poderiam ser provençais.
O Trovadorismo corresponde ao Feudalismo.
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Questão 9 É correto afirmar sobre o Trovadorismo que

Nas cantigas de amigo, o eu lírico é sempre feminino.
As cantigas de escárnio e maldizer têm temáticas amorosas.
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Questão 10 O amor cortês foi um gênero praticado desde os trovadores medievais europeus. Nele a devoção masculina por uma figura feminina inacessível foi uma atitude cons­tante. A opção cujos versos confirmam o exposto é:

Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? amar e esquecer amar e malamar, amar, desamar, amar? (Manuel Bandeira)
Em teu louvor, Senhora, estes meus versos E a minha Alma aos teus pés para cantar-te, E os meus olhos mortais, em dor imersos, Para seguir-lhe o vulto em toda a parte. (Alphonsus de Guimaraens)
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Questão 11 Assinale a alternativa incorreta a respeito do Trovadorismo em Portugal.

Durante o Trovadorismo, ocorreu a separação entre poesia e a música.
Nas cantigas de amor, há o reflexo do relacionamento entre o senhor e vassalo na sociedade feudal: distância e extrema submissão.
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Questão 12 Senhora, que bem pareceis! Se de mim vos recordásseis que do mal que me fazeis me fizésseis correção, quem dera, senhora, então que eu vos visse e agradasse. Ó formosura sem falha que nunca um homem viu tanto para o meu mal e meu quebranto! Senhora, que Deus vos valha! Por quanto tenho penado seja eu recompensado vendo-vos só um instante. De vossa grande beleza da qual esperei um dia grande bem e alegria, só me vem mal e tristeza. Sendo-me a mágoa sobeja, deixai que ao menos vos veja no ano, o espaço de um dia. Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253. Quem te viu, quem te vê Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala Você era a favorita onde eu era mestre-sala Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua Hoje o samba saiu procurando você Quem te viu, quem te vê Quem não a conhece não pode mais ver pra crer Quem jamais a esquece não pode reconhecer [...] Chico Buarque A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:

A idealização da mulher como símbolo de um amor profundo e universal.
A vassalagem do trovador diante da mulher amada que se encontra distante.
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Questão 13 Cantiga de Amor Afonso Fernandes Senhora minha, desde que vos vi, lutei para ocultar esta paixão que me tomou inteiro o coração; mas não o posso mais e decidi que saibam todos o meu grande amor, a tristeza que tenho, a imensa dor que sofro desde o dia em que vos vi. Já que assim é, eu venho-vos rogar que queirais pelo menos consentir que passe a minha vida a vos servir (...) (www.caestamosnos.org/efemerideS/118. Adaptado) Observando-se a última estrofe, é possível afirmar que o apaixonado

Conclui que a mulher amada não é tão poderosa quanto parecia a princípio.
Possui o claro objetivo de servir sua amada.
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Questão 14 SONETO DE SEPARAÇÃO De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente. (Vinícius de Morais) Releia com atenção a última estrofe: "Fez-se de amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente". Tomemos a palavra AMIGO. Todos conhecem o sentido com que esta forma linguística é usualmente empregada no falar atual. Contudo, na Idade Média, como se observa nas cantigas medievais, a palavra AMIGO significou:

Namorado
Colega
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Questão 15 Leia a cantiga seguinte, de Joan Garcia de Guilhade. Un cavalo non comeu á seis meses nen s’ergueu mais prougu’a Deus que choveu, creceu a erva, e per cabo si paceu, e já se leva! Seu dono non lhi buscou cevada neno ferrou: mai-lo bon tempo tornou, creceu a erva, e paceu, e arriçou, e já se leva! Seu dono non lhi quis dar cevada, neno ferrar; mais, cabo dum lamaçal creceu a erva, e paceu, e arriç’ar, e já se leva! (CD Cantigas from the Court of Dom Dinis. harmonia mundi usa, 1995.) A leitura permite inferir que se trata de uma cantiga de

Amor, em que se mostra o amor de Deus com o cavalo que, abandonado pelo dono, comeu a erva que cresceu graças à chuva e ao bom tempo.
Escárnio, em que se critica a atitude do dono do cavalo, que dele não cuidara, mas graças ao bom tempo e à chuva, o mato cresceu e o animal pôde recuperar-se sozinho.
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