19. Método Socrático
O método socrático busca afastar a doxa (opinião) e alcançar a episteme (conhecimento). Para Sócrates, somente após a falsidade ser afastada é que a verdade pode emergir. Sendo assim, seu método de investigação é composto por dois momentos: ironia e maiêutica.
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O método filosófico de Sócrates é marcado pelo diálogo e pelo recorrente questionamento de si mesmo e dos outros. O filósofo estava sempre buscando uma constante investigação de si mesmo e um aprendizado que crescesse a cada dia. Sobre o pensamento de Sócrates, podemos afirmar que
o filósofo nos adverte que a ignorância é uma das maiores virtudes do homem.
reconhecer a nossa ignorância nos leva a parar de cometer erros e buscar explicações inalcançáveis para as coisas.
é necessário reconhecer ser impossível conhecer tudo que existe, a menos que seja um filósofo sofista.
ao admitir que nada sabia, sugere que devemos nos contentar com a nossa ignorância.
reconhecer a própria ignorância frente à grandiosidade do conhecimento nos faz estar prontos a aprender sempre mais.
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O método filosófico de Sócrates era pautado pelo questionamento e pelo diálogo constante com os atenienses e dividido em duas etapas básicas: Ironia e Maiêutica. Após tentar destruir as opiniões equivocadas que as pessoas tinham sobre determinados temas, pela ironia, Sócrates colocava em prática a segunda parte do seu método, a maiêutica, sobre a qual podemos afirmar que
com ela, Sócrates mostra que o conhecimento é um processo interior e solitário, ou seja, cada um tem que dar à luz as suas próprias verdades, sem se preocupar com o constante diálogo com os outros e com o questionamento do mundo e de si mesmo.
é um recurso socrático que mostra que o interlocutor pode brincar com as palavras, mudando aparentemente o rumo da conversa com a intenção de fazer o outro (que o ouve) refletir sozinho sobre as suas ditas verdades, que podem ser questionadas.
é a parte destrutiva do método socrático: enquanto as perguntas vão surgindo, as certezas do interlocutor vão se desmoronando, até que este reconhece sua própria ignorância.
escancara a falta de compromisso de Sócrates com a filosofia, já que o filósofo buscava que os outros dessem à luz as suas próprias verdades, relativizando o conhecimento e se portando como um sofista.
com ela, Sócrates tentava definir o conceito, a essência sobre uma determinada coisa, buscando dar à luz as ideias que ele julgava estar no interior da própria pessoa, considerando o conhecimento como um processo de autoconhecimento.
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Leia e responda: - Então, Sócrates, você é um filosofo, certo. - Certo - Que ótimo, pois eu sou Deus e possuo várias respostas para suas perguntas. - Que bom, pois eu possuo varias perguntas para a sua resposta. A partir da charge apresentada e dos conhecimentos acerca da maiêutica, método de analise científico criado por Sócrates, pode se afirmar que esse método tem como objetivo:
ratificar o pensamento icônico por ele formulado: penso, logo existo.
responder e analisar perguntas, sem apoio lógico, de maneira sucessiva até se chegar à verdade.
possibilitar ao homem a busca do conhecimento ainda latente dentro de si mesmo.
promover a reflexão e a compreensão do que é irreal.
evidenciar o paradoxo socrático: “eu só sei que nada sei”.
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O método socrático de induzir as pessoas a descobrirem as suas próprias verdades, que deu origem ao método pedagógico que permite ao professor dirigir as pesquisas do aluno, deixando que ele descubra a verdade por seus próprios meios, também é conhecido como:
Semiótica.
Summerhill.
Dedução.
Maiêutica.
Indução.
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Sócrates nada deixou escrito. Suas ideias foram divulgadas por seus discípulos Platão e Xenofonte. Nas conversas com seus discípulos, privilegia as questões morais. Aprendemos de Sócrates que o conhecimento resulta de uma busca contínua, enriquecida pelo diálogo, que corresponde ao filosofar. Sócrates é responsável por um método dialógico que se compõe de dois momentos. As etapas do método socrático são:
a tese e a antítese.
a dialética e a argumentação.
o juízo e o raciocínio.
a proposição e a discussão.
a ironia e a maiêutica.
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Em um importante trecho da sua obra Metafísica, Aristóteles se refere a Sócrates nos seguintes termos: Sócrates ocupava-se de questões éticas e não da natureza em sua totalidade, mas buscava o universal no âmbito daquelas questões, tendo sido o primeiro a fixar a atenção nas definições. ARISTÓTELES. Metafísica. Tradução Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002. A6, 987b 1-3. Com base na filosofia de Sócrates e no trecho citado, assinale a alternativa correta.
Sócrates era, na verdade, um filósofo da natureza. Para ele, a investigação filosófica é a busca pela “Arché”, pelo princípio supremo do Cosmos. Por isso, o método socrático era idêntico aos utilizados pelos filósofos que o antecederam (Pré-socráticos).
Sócrates concluiu que o universal é apenas uma abstração humana, não existindo na realidade. Por isso, ficou conhecido como o primeiro relativista, afirmando que a busca do conhecimento se funda em definir o que é assumido como verdade em dado momento histórico.
O método socrático era empregado simplesmente para ridicularizar os homens, colocando-os diante da própria ignorância. Para Sócrates, conceitos universais são inatingíveis para o homem; por isso, para ele, as definições são sempre relativas e subjetivas, algo que ele confirmou com a máxima “o Homem é a medida de todas as coisas”.
Sócrates desejava melhorar os seus concidadãos por meio da investigação filosófica. Para ele, isso implica não buscar “o que é”, mas aperfeiçoar “o que parece ser”. Por isso, diz o filósofo, o fundamento da vida moral é, em última instância, o egoísmo, ou seja, o que é o bem para o indivíduo num dado momento de sua existência.
O método utilizado por Sócrates consistia em um exercício dialético, cujo objetivo era livrar o seu interlocutor do erro e do preconceito − com o prévio reconhecimento da própria ignorância −, e levá-lo a formular conceitos de validade universal (definições).
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Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades, sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. É sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua orientação. BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977. O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na
sustentação do método dialético.
relativização do saber verdadeiro.
investigação dos fundamentos da natureza
contemplação da tradição mítica.
valorização da argumentação retórica.
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"O surgimento da polis como a primeira experiência de vida pública enquanto espaço de debate e deliberação tornou-se campo fértil para o florescimento da filosofia. Na praça pública, Sócrates interrogava os homens e criava um novo método de reflexão que a história conheceu como a ironia e maiêutica. Filosofia. Curitiba: Seed-PR, 2006. p. 43. Verifique as informações e marque a assertiva que corresponde a soma: (01) Ao afirmar que "Só sei que nada sei", Sócrates inicia, ainda que de forma irônica, a busca filosófica pelo verdadeiro conhecimento. (02) A maiêutica socrática consiste na prática de ajudar as pessoas a encontrar a verdade que traziam em si mesmas, ainda que elas não soubessem. (04)A prática de interrogar a tudo e a todos não incomodou o poder constituindo e levou Sócrates a ser condecorado pelos cidadãos de Atenas como exemplo a ser seguido. (08) Assim como os sofistas, a filosofia de Sócrates acontece na praça pública de Atenas e promove um debate amplo sobre o que é o cidadão e o que deve ser a cidade (16) A ironia é uma forma de saber e aparece na história também como reação ao dogmatismo, isto é, quando existem verdades impostos pelas crenças ou pela autoridade, impedindo as pessoas de pensarem livremente.
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O método filosófico de Sócrates é marcado pelo diálogo e pelo recorrente questionamento de si mesmo e dos outros. O filósofo estava sempre buscando uma constante investigação de si mesmo e um aprendizado que crescesse a cada dia. Sobre o pensamento de Sócrates, podemos afirmar que
é necessário reconhecer ser impossível conhecer tudo que existe, a menos que seja um filósofo sofista.
ao admitir que nada sabia, sugere que devemos nos contentar com a nossa ignorância.
reconhecer a nossa ignorância nos leva a parar de cometer erros e buscar explicações inalcançáveis para as coisas.
o filósofo nos adverte que a ignorância é uma das maiores virtudes do homem.
reconhecer a própria ignorância frente à grandiosidade do conhecimento nos faz estar prontos a aprender sempre mais.
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O método filosófico de Sócrates era pautado pelo questionamento e pelo diálogo constante com os atenienses e dividido em duas etapas básicas: Ironia e Maiêutica. Após tentar destruir as opiniões equivocadas que as pessoas tinham sobre determinados temas, pela ironia, Sócrates colocava em prática a segunda parte do seu método, a maiêutica, sobre a qual podemos afirmar que
com ela, Sócrates tentava definir o conceito, a essência sobre uma determinada coisa, buscando dar à luz as ideias que ele julgava estar no interior da própria pessoa, considerando o conhecimento como um processo de autoconhecimento.
com ela, Sócrates mostra que o conhecimento é um processo interior e solitário, ou seja, cada um tem que dar à luz as suas próprias verdades, sem se preocupar com o constante diálogo com os outros e com o questionamento do mundo e de si mesmo.
escancara a falta de compromisso de Sócrates com a filosofia, já que o filósofo buscava que os outros dessem à luz as suas próprias verdades, relativizando o conhecimento e se portando como um sofista.
é um recurso socrático que mostra que o interlocutor pode brincar com as palavras, mudando aparentemente o rumo da conversa com a intenção de fazer o outro (que o ouve) refletir sozinho sobre as suas ditas verdades, que podem ser questionadas.
é a parte destrutiva do método socrático: enquanto as perguntas vão surgindo, as certezas do interlocutor vão se desmoronando, até que este reconhece sua própria ignorância.