19 perguntas e respostas sobre bullying.
Com este "quiz", especialistas esclarecem dúvidas e apontam soluções para esse problema que preocupa pais, professores e gestores. Créditos: Prefeitura Municipal de Duque de Caxias Secretaria Municipal de Educação Subsecretaria Pedagógica Departamento de Educação Básica Coordenadoria de Ensino Fundamental II Fonte: Associação Nova Escola <https://novaescola.org.br/conteudo/336/bullying-escola>.
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O que é bullying?
Bullying é uma brincadeira boba, com a intenção de descontrair e animar o ambiente.
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas.
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O que não é bullying?
Brincadeiras inadequadas não são bullying, pois ele é formado por brigas pontuais e discussões inflamadas.
Discussões ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor também não são considerados bullying.
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O bullying é um fenômeno recente?
Sim. É coisa desta geração mimada.
Não. O bullying sempre existiu.
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O que leva o autor do bullying a praticá-lo?
Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo.
Querer ser mais agradável, sentir-se um humorista e construir um espaço mais animado.
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Como identificar o alvo do bullying?
O alvo costuma ser uma criança ou um jovem com baixa autoestima e retraído tanto na escola quanto no lar.
O alvo costuma ser uma criança ou um jovem com autoestima muito alta e aberto tanto na escola quanto no lar.
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Quais são as consequências para o aluno que é alvo de bullying?
O aluno que sofre bullying, principalmente quando não pede ajuda, enfrenta medo e vergonha de ir à escola. Pode querer abandonar os estudos, não se achar bom para integrar o grupo e apresentar baixo rendimento.
O aluno que aprecia ser alvo do bullying, principalmente quando pede ajuda, recebe atenção e incentivo para ir à escola.
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O que é pior: o bullying com agressão física ou o bullying com agressão moral?
Ambas as agressões nunca são graves e jamais causam danos ao alvo do bullying.
Ambas as agressões são graves e causam danos ao alvo do bullying.
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O espectador também participa do bullying?
Não, embora não seja comum pensar que há apenas dois envolvidos no conflito: o autor e o alvo.
Sim, embora seja comum pensar que há apenas dois envolvidos no conflito: o autor e o alvo.
9
Existe diferença entre o bullying praticado por meninos e por meninas?
De modo geral, não. As ações dos meninos são menos expansivas e agressivas, portanto, menos fáceis de identificar.
De modo geral, sim. As ações dos meninos são mais expansivas e agressivas, portanto, mais fáceis de identificar.
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O que fazer em sala de aula quando se identifica um caso de bullying?
Ao surgir uma situação em sala, a intervenção deve ocorrer posteriormente e só depois de consultados os responsáveis dos alunos envolvidos.
Ao surgir uma situação em sala, a intervenção deve ser imediata.
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Qual o papel do professor em conflitos fora da sala de aula?
O professor deve agir com mais violência que o abusador, para demonstrar autoridade e inibir outras ações violentas.
O professor é um exemplo fundamental de pessoa que não resolve conflitos com a violência e é papel da escola construir uma comunidade na qual todas as relações são respeitosas.
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Como lidar com o bullying contra alunos com deficiência?
Deve-se ignorar a existência das deficiências, pois somos todos iguais perante as normas sociais.
Conversar abertamente sobre a deficiência é uma ação que deve ser cotidiana na escola.
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O professor também é alvo de bullying?
Cotidianamente, pois os alunos sempre encontram formas de ridicularizar a aparência e os hábitos dos professores.
Conceitualmente, não, pois para ser considerada bullying, é necessário que a violência ocorra entre pares, como colegas de classe ou de trabalho.
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O que fazer para evitar o bullying?
Conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões;
estimular os estudantes a informar os casos;
reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema;
criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar;
estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos;
Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica do bullying.
Chamar imediatamente a polícia;
agrupar alunos que possam revidar às ofensas;
buscar resolver utilizando violência física;
ignorar as normas quando elas não geram proteção à vitima;
buscar transferências para outra unidade escolar;
acabar com todas as relações com os demais alunos, isolando-se no conforto da auto companhia.
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Como agir com os alunos envolvidos em um caso de bullying?
O foco deve se voltar para a recuperação de valores essenciais, como o respeito pelo que o alvo sentiu ao sofrer a violência.
A escola deve repudiar a atuação do autor da agressão, humilhá-lo e puni-lo com medidas relacionadas ao mal causado, como proibi-lo de frequentar o intervalo.
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Como deve ser uma conversa com os pais dos alunos envolvidos no bullying?
É preciso mediar a conversa e evitar o tom de acusação de ambos os lados.
Só a vítima deve ser ouvida e ao agressor só deve caber a punição.
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O que fazer em casos extremos de bullying?
A primeira ação deve ser mostrar aos envolvidos que a escola não tolera determinado tipo de conduta e por quê.
Deve-se abordar a questão sem tolerância e de modo indiferente aos pais dos alunos envolvidos, pois a punição não pode ser evitada, nem branda.
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O que é bullying virtual ou cyberbullying?
Não é uma extensão do que os alunos dizem e fazem na escola, pois as pessoas envolvidas não estão cara a cara, nem no ambiente escolar. Logo, não é problema da escola.
É o bullying que ocorre em meios eletrônicos, com mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulando por e-mails, sites, blogs (os diários virtuais), redes sociais e celulares.
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Como lidar com o cyberbullying?
O cyberbulling precisa receber o mesmo cuidado preventivo do bullying e a dimensão dos seus efeitos deve sempre ser abordada para evitar a agressão na internet.
Uma vez que nem sempre se pode apagar aquilo que foi para a rede, deve-se ignorar o ocorrido e buscar seguir com a vida.
