A Igreja e o Império Carolíngio
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Carlos Magno entendia que a sua missão era assegurar a paz social, não lhe cabendo opinar sobre assuntos teológicos, exclusivos do bispo de Roma.
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Alcuíno de York (735-804), figura central na renovação cultural e educacional patrocinada por Carlos Magno, aspirava transformar o reino franco em uma nova, porém mais refinada, Atenas, porquanto iluminada pelos ensinos cristãos.
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Carlos Magno era indiferente quanto às práticas religiosas, contanto que a Igreja não cessasse de invocar a bênção divina sobre o seu governo.
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Pepino, o Breve, foi o primeiro da dinastia carolíngia a ostentar o título de rei, com a bênção do bispo romano.
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Coroado Imperador pelo Papa Leão III, no Natal de 800, Carlos Magno buscou aproximar-se Patriarca de Constantinopla para diminuir a influência da Igreja de Roma.
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Cercado de conselheiros religiosos, Carlos Magno sentia-se vocacionado por Deus para exercer a sua autoridade sobre todo o seu reino, sem distinguir as esferas civil e religiosa.
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As conquistas militares de Carlos Magno foram conduzidas exclusivamente em função de objetivos políticos, quer na defesa das fronteiras de seu reino, quer na expansão de seu domínio.
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Era parte do esforço para organizar o ensino no império carolíngio a insistência de que, em cada igreja, deveria haver uma escola e de que todo sacerdote se dedicasse ao ensino local, e não somente às tarefas diretamente religiosas.
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A habilidade militar de Carlos Magno foi responsável por frear o avanço do islamismo na Europa ao impor-lhes a derrota na batalha de Poitiers.
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Os Estados Pontifícios, conhecido também como Patrimônio de São Pedro, cuja soberania se estendeu por mais de onze séculos, surgiram em 756, quando Pepino, o Breve, forçou os lombardos a cederem parte de seu domínio à Igreja.
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