Anfíbios, Serpentes e Ofidismo
Teste seus conhecimentos sobre anfíbios, serpentes e ofidismo
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1. Quais as três ORDENS da classe Amphibia?
Apoda, Bufoda e Anura
Bufoda, Dendrobatida e Anura
Apoda, Urodela e Anura
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2. Quais as duas FAMÍLIAS de anuros de maior importância médica?
Bufotidae e Dendrobatidae
Bufonidae e Dendropatidae
Bufonidae e Dendrobatidae
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3. Quais são as glândulas de veneno nos anuros?
Glândulas parótides ou tibiais/inguinais
Glândulas parotóides ou tibiais/inguinais
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4. Onde são localizados as glândulas de venenos nos anuros ?
Podem estar dispersas pelas superfícies dorsais do corpo, dorsolaterais ou inguinal
Podem estar dispersas pelas superfícies ventrais do corpo, dorsolaterais ou inguinal
Podem estar dispersas pelas superfícies dorsais do corpo, laterolaterais ou inguinal
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5. As toxinas dos anuros causam envenenamento agudo e sem sequelas, porém não há registros em humanos. Quais animais domésticos estão mais sujeitos a esse tipo de acidente e por qual motivo?
Cães e gatos são as vítimas mais frequentes, quando engolem os anuros ou coçam as patas após lidar com eles
Equinos e gatos são as vítimas mais frequentes, quando mordem os anuros ou lambem as patas após lidar com eles
Cães e gatos são as vítimas mais frequentes, quando mordem os anuros ou lambem as patas após lidar com eles
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6. Qual a sintomatologia em acidentes de gravidade média causados em animais domésticos que ingeriram ou lamberam sapos?
Irritação da mucosa oral, sialorréia (branca ou hemorrágica), incontinência urinária, inapetência, ataxia, paralisia, depressão, midríate, prostação e taquipneia
Irritação da mucosa oral, sialorréia (branca ou hemorrágica), incontinência fecal, inapetência, ataxia, incoordenação motora, excitação, depressão, midríase, prostação e arritmia cardíaca
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7. Qual a espécie de anuro causadora da maior parte dos acidentes envolvendo sapos e animais domésticos em Cuiabá?
Rhinella mattogrossensis – Sapo cururu (Glândula parótida)
Rhinella diptycha – Sapo cururu (Glândula parótida)
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8. Qual a profilaxia quando ocorre acidente com um anuro?
Evitar luzes acesas em canis e locais onde ficam os cães (luzes atraem insetos e sapos...)
Evitar deixar lugares com água parada perto de onde ficam os cães (água atraem sapos...)
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8. Qual o tratamento quando ocorre acidente com um anuro?
Há antídoto específico, que deve ser utilizado, além do tratamento suporte com hidratação e monitoramento cardíaco (ECG)
Não há antídoto específico - Lavagem da boca com água corrente abundante e depois com solução dilúida de bicarbonato de sódio (para inativar parte do veneno), carvão ativado VO a cada 2h (se houve ingestão), hidratação EV e pode ser necessário anticonvulsionante e internação para monitoramento cardíaco (ECG)
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9. Por qual motivo alguns animais voltam repetidamente a lamber/morder sapos ?
Algumas toxinas de anfíbios têm propriedades psicoativas… Alguns cães podem viciar
Algumas toxinas de anfíbios têm propriedades psicodélicas… Alguns cães podem viciar
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1. Quais famílias de serpentes são consideradas de interesse médico no Brasil?
Elapidae e Boidae
Elapidae, Boidae e Viperidae
Elapidae e Viperidae
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2. Quais os 4 gêneros de serpentes de interesse médico no Brasil? Forneça o nome do gênero em latim (itálico) e o nome popular:
Micrurus spp. (Coral verdadeira), Bothrops spp.(Jararaca) Crotalus spp.(Cascaveis) e Lachesis spp.(Surucucu)
Micrurus spp. (Coral verdadeira), Bothrops spp.(Surucucu) Crotalus spp.(Cascaveis) e Lachesis spp.(Jararaca)
Micrurus spp. (Coral verdadeira), Bothrops spp.(Jararaca) Crotalus spp.(Surucucu) e Lachesis spp. (Cascavel)
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3. Quais são os quatro tipos de dentição em serpentes?
Áglifa, Opistóglifa, Proteróglifa e Solenóglifa
Áglifa, Opiscóglifa, Proteróglifa e Sotenóglifa
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4. Para cada tipo de dentição, cite exemplos de familias de serpentes nas quais essa dentição está presente:
- Áglifa: Boidae e Colubridae
- Opistóglifa: Dipsadidae
- Proteróglifa: Elapidae
- Solenóglifa: Viperidae
- Áglifa: DipsadidaeBoidae e Colubridae
- Opistóglifa: Boidae e Colubridae
- Proteróglifa: Elapidae
- Solenóglifa: Viperidae
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5. Quais as espécies de jararacas verdadeiras mais comuns na região de Cuiabá e arredores?
Bothrops mattogrossensis e Bothrops moogeni
Bothrops mattogrossensis e Bothrops moojeni
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6. Quais estruturas são utilizadas pelos viperídeos e boídeos para detectar pequenas diferenças em temperatura e assim aumentar a efetividade de botes para defesa ou predação?
- Viperídeos - Fosseta loreal - Termorrecepção
- Boídeos - Fosseta labial - Termorrecepção
- Viperídeos - Fosseta labial - Termorrecepção
- Boídeos - Fosseta loreal - Termorrecepção
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7. Onde estão localizadas as glândulas de veneno, em serpentes neotropicais?
No par posterior de dentes móveis, com canal interno
No par anterior de dentes móveis, com canal interno
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8. Formato da pupila, presença de escamas pequenas no topo da cabeça, cabeça de formato triangular e afinamento abrupto da cauda podem ser usados como critérios para identificar serpentes peçonhentas? Para cada uma dessas características, comente sua resposta.
Não, muitas fazem mimetismo:
- Pupila vertical: corais verdadeiras tem pupila elíptica e são peçonhentas. Outras serpentes tem pupila vertical e não inofensivas
- Escamas pequenas na cabeça: serpentes peçonhentas e não peçonhentas podem ter a cabeça coberta por escamas pequenas
- Cabeça triangular: muitas serpentes triangulam a cabeça, quando perturbadas
- Afilamento abrupto da cauda: muitas serpentes achatam o corpo para parecerem maiores, e nas fêmeas a cauda afina abruptamente, uma vez que elas não possuem os hemipenis na base da cauda
Sim, apesar de muitas fazerem mimetismo:
- Pupila vertical: corais verdadeiras tem pupila elíptica e são peçonhentas. Outras serpentes tem pupila vertical e não inofensivas
- Escamas pequenas na cabeça: serpentes peçonhentas e não peçonhentas podem ter a cabeça coberta por escamas pequenas
- Cabeça triangular: muitas serpentes triangulam a cabeça, quando perturbadas
- Afilamento abrupto da cauda: muitas serpentes achatam o corpo para parecerem maiores, e nas fêmeas a cauda afina abruptamente, uma vez que elas não possuem os hemipenis na base da cauda
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1. Sobre sensibilidade diferencial dos animais domésticos aos venenos ofídicos, qual o mais sensível e o menos sensível?
Mais sensíveis são os bovinos e os mais resistentes são os suínos
Mais sensíveis são os felinos e os mais resistentes são os suínos
Mais sensíveis são os bovinos e os mais resistentes são os felinos
Mais sensíveis são os felinos e os mais resistentes são os bovinos
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2. Por qual motivo acidentes em humanos e animais domésticos envolvendo a verdadeira surucucu (Lachesis sp.) são menos frequentes do que acidentes causados por outras espécies de importancia médica?
Porque é uma serpente altamente dependente e adaptada a florestas úmidas e relativamente preservadas, onde não há pasto para o gado devido ao sombreamento e umidade excessivos
Porque é uma serpente altamente dependente e adaptada a florestas secas e relativamente preservadas, onde não há pasto para o gado devido a insolação e falta de grama excessiva
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4. Cite os principais sinais clínicos do acidente laquético (Lachesis sp.):
Acidentes por surucucu nem sempre apresentam dor local e edema, discretos e imediatos, sinais gastrointestinais (diarreia, regurgitação) e sinais cardíacos (hipertensão) precoces (em 15-20 min)
Acidentes por surucucu SEMPRE apresentam dor local e edema, intensos e imediatos, sinais gastrointestinais (diarreia, vômitos) e sinais cardíacos (hipotensão) precoces (em 15-20 min)
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4. Cite o tratamento do acidente laquético (Lachesis sp.)
Devem ser considerados emergências médicas, animal independentemente do tamanho do animal. Em medicina humana, chegam a ser recomendados kits de emergência para PREVENIR HIPOTENSÃO (admin de epinefrina), HIPOVOLEMIA (sol. Salina IV) e VÔMITOS (metoclopramida, atropina), a caminho do tratamento.
Devem ser considerados emergências médicas, mas depende do tamanho do animal. Em primeiro momento é recomendado solução salina IV, dipirona e ondasetrona, a caminho do tratamento.
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- Sinais Clínicos: Local (Discreto, pode ou não ter dor, edema, eritrema e necrose no local da picada) e Sistêmico (Letargia, abolição dos reflexos palpebral/pupilar, postura de auto-auscultação, diminuição do tônus da lingua, pedalagem, paralisia flácida e dificuldade de locomoção). - Tratamento: Soro anticrotálico EV lento, hidratação, manutenção da diurese, alcalinização da urina e hemodiálise se necessário. É de qual acidente?
Acidente botrópico
Acidente crotálico
Acidente elápidico
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- Sinais Clínicos: Local (Dor com claudicação, edema, sangramento, equimose, bolhas e necrose) e Sistêmico (Hemorragia, dispneia) - Tratamento: Soroterapia, hidratação EV, diurético se necessário e profilaxia tétano É de qual acidente?
Acidente botrópico
Acidente elápidico
Acidente crotálico
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- Sinais Clínicos: Local (pós sinápticas, precoces ou tardios, observar por 24 h, parestesia) e Sistêmica (Vômitos Fraqueza muscular progressiva [ptose, fáscies miastênica oftalmoplegia , dificuldade p/ manter postura ereta, dificuldade de deglutição...] Mialgias e movimentos respiratórios superficiais) - Tratamento: Soro antielapídico, assistência ventilatória e anticolinesterásicos ação pós de ação rápida É de qual acidente?
Acidente laquético
Acidente botrópico
Acidente elapídico
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8. Quais os primeiros socorros em acidente ofidico ?
Capturar o animal causador do acidente ou tirar fotos para identificação, manter o paciente deitado e em repouso, manter o membro atingido abaixado ou em posição vertical (Se há sinais clínicos), analgesia, assepsia com clorexidine 5% e soro
Capturar o animal causador do acidente ou tirar fotos para identificação, manter o paciente deitado e em repouso, manter o membro atingido elevado ou em posição horizontal (Se há sinais clínicos), analgesia, assepsia com água e sabão e soro
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Em caso de acidente ofídico, não pode: fazer torniquete, apertar, espremer, sugar, colocar folhas/café/terra (Nada) no local da picada. Certo?
Não
Sim
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Qual nome das dentições?
I. Solenóglifa, II. Proteróglifa, III. Opistóglifa e IV. Áglifa
I. Áglifa, II. Proteróglifa, III. Opistóglifa e IV. Solenóglifa
I. Áglifa, II. Opistóglifa, III. Proteróglifa e IV. Solenóglifa