Atividades sobre advérbio de tempo

Atividades sobre advérbio de tempo

Proposta de atividade pratica sobre advérbio de tempo. ALUNAS: Ana Laura, Ana Vitória, Daniela Alves e Lana Marcela 3º 18

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Daniela Alves
1

Na frase “Meu tio é uma pessoa totalmente alto-astral.”, o advérbio "totalmente":

intensifica o sentido do adjetivo “alto-astral”
complementa o sentido do adjetivo “alto-astral”.
explica o sentido do adjetivo “alto-astral”.
2

Leia o texto abaixo e responda às perguntas: Uma esperança (Clarice Lispector) Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto. Houve um grito abafado de um de meus filhos: – Uma esperança! e na parede, bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também que unia em uma só as duas esperanças, já tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não poderia ser. – Ela quase não tem corpo, queixei-me. – Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele falava das duas esperanças. Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Três vezes tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender. – Ela é burrinha, comentou o menino. – Sei disso, respondi um pouco trágica. – Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita. – Sei, é assim mesmo. – Parece que esperança não tem olhos, mamãe, é guiada pelas antenas. – Sei, continuei mais infeliz ainda. Ali ficamos, não sei quanto tempo olhando. Vigiando-a como se vigiava na Grécia ou em Roma o começo de fogo do lar para que não se apagasse. – Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim. Andava mesmo devagar – estaria por acaso ferida? Ah não, senão de um modo ou de outro escorreria sangue, tem sido sempre assim comigo. Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia “a” aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Ela queria a esperança. Mas nós também queríamos e, oh! Deus, queríamos menos que comê-la. Meu filho foi buscar a vassoura. Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperança: – É que não se mata aranha, me disseram que traz sorte… – Mas ela vai esmigalhar a esperança! respondeu o menino com ferocidade. – Preciso falar com a empregada para limpar atrás dos quadros – falei sentindo a frase deslocada e ouvindo o certo cansaço que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa com a empregada: eu lhe diria apenas: você faz o favor de facilitar o caminho da esperança. O menino, morta a aranha, fez um trocadilho, com o inseto e a nossa esperança. Meu outro filho, que estava vendo televisão, ouviu e riu de prazer. Não havia dúvida: a esperança pousara em casa, alma e corpo. Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma tão delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá-la. Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não senti nada, de tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com a delicadeza. Eu não mexia o braço e pensei: “e essa agora? que devo fazer?” Em verdade nada fiz. Fiquei extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois não me lembro mais o que aconteceu. E, acho que não aconteceu nada. a) No trecho “Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma tão delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá-la.”, o advérbio sublinhado indica:

dúvida
tempo
negação
modo
3

b) Identifique a função da palavra “aqui” na oração “Aqui em casa pousou uma esperança.”

advérbio de lugar
advérbio de modo
advérbio de tempo
advérbio de afirmação
4

c) Na frase “Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.”, o advérbio “bem” modifica o sentido de qual palavra abaixo?

mas
inseto
concreta
outra
5

A frase abaixo em que a substituição do segmento sublinhado por um advérbio foi feita de forma adequada é:

Ia à academia poucas vezes / habitualmente;
Mesmo sem estudo realizou a tarefa a contento / Intuitivamente;
Enfrentou as dificuldades com coragem / ferozmente.
Dirigia com toda a atenção / atenciosamente;
6

1Recebi consulta de um amigo que tenta 2deslindar segredos da língua para estrangeiros que querem aprender português. 3Seu problema: “se digo em uma sala de aula: ‘Pessoal, leiam o livro X’, como explicar a concordância? 4Certamente, não se diz 5‘Pessoal, leia o livro X’". Pela pergunta, vê-se que não se trata de fornecer regras para corrigir eventuais problemas de padrão. Trata-se de entender um dado que ocorre regularmente, mas que parece oferecer alguma dificuldade de análise. Em primeiro lugar, é óbvio que se trata de um pedido (ou de uma ordem) mais ou 6menos informal. Caso contrário, não se usaria a expressão “pessoal”, mas talvez “Senhores” ou “Senhores alunos”. Em segundo lugar, não se trata da tal concordância ideológica, nem de silepse (hipóteses previstas pela gramática para explicar concordâncias mais ou menos excepcionais, que se devem menos a fatores sintáticos e mais aos semânticos; 7exemplos correntes do tipo “A gente fomos” e “o pessoal gostaram” se explicam por esse critério). Como se pode saber que não se trata de concordância ideológica ou de silepse? A resposta é que, 8nesses casos, o verbo se liga ao sujeito em estrutura sem vocativo, diferentemente do que acontece 9aqui. E em casos como “Pedro, venha cá”, “venha” não se liga a “Pedro”, 10mesmo que pareça que sim, porque Pedro não é o sujeito. 11Para tentar formular uma hipótese 12mais clara para o problema apresentado, 13talvez 14se deva admitir que o sujeito de um verbo pode estar apagado e, mesmo assim, produzir concordância. O ideal é que se mostre que o fenômeno não ocorre só com ordens ou pedidos, e nem só quando há vocativo. Vamos por partes: a) 15é normal, em português, haver orações sem sujeito expresso e, mesmo assim, haver flexão verbal. 16Exemplos 17correntes são frases como “chegaram e saíram em seguida”, que todos conhecemos das gramáticas; b) sempre que há um vocativo, em princípio, o sujeito pode não aparecer na frase. É o que ocorre em “meninos, saiam daqui”; mas o sujeito pode aparecer, pois 18não seria estranha a sequência “meninos, vocês se comportem”; c) 19se 20forem aceitas as hipóteses a) e b) (diria que são fatos), não 21seria estranho que a frase “Pessoal, leiam o livro X” pudesse ser tratada como se sua estrutura fosse “Pessoal, vocês leiam o livro x”. Se a palavra “vocês” não estivesse apagada, a concordância se explicaria normalmente; d) assim, o problema 22real não é a concordância entre “pessoal” e “leiam”, mas a passagem de “pessoal” a “vocês”, que não aparece na superfície da frase. Este caso é apenas um, dentre tantos outros, que nos obrigariam a considerar na análise elementos que parecem não estar 23na frase, mas que atuam como se 24lá estivessem. Adaptado de: POSSENTI, Sírio. Malcomportadas línguas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 85-86. Considere os usos de advérbios no texto e assinale com 1 aqueles em que o advérbio modifica o sentido de apenas uma palavra e com 2 aqueles em que modifica o sentido de segmentos textuais. ( ) Certamente (ref. 4) ( ) menos (ref. 6) ( ) mais (ref. 12) ( ) talvez (ref. 13) A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

2 – 2 – 2 – 1.
1 – 2 – 2 – 2.
1 – 1 – 1 – 2.
2 – 1 – 1 – 2.
2 – 1 – 2 – 1.
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