CEJOC - EAD - GEOGRAFIA - 3° ANO

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Se o século XX deu origem à era da guerra total, como afirmou o historiador inglês Eric Hobsbawm, o século XXI inaugura a era da insegurança e da eminência mundial de uma nova onda de guerras. Esse receio diante da possibilidade de novos conflitos tem início com a simbólica data de 11 de Setembro de 2001, com o atentado terrorista de Osama Bin laden às torres gêmeas do World Trade Center. Dessa forma, o primeiro ano do terceiro milênio começou com uma grande catástrofe, em que o medo trouxe instabilidade na defesa da paz mundial.

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Edna Lucas
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(Uneal – reformulada) A Caxemira é um dos focos de conflito na atualidade. Ela é o pivô de uma disputa entre os seguintes países, que já se envolveram em três guerras:

China e Índia.
A região da Caxemira é disputada pela Índia e pelo Paquistão. A primeira guerra ocorreu em 1947; a segunda guerra, em 1965; e a terceira guerra, em 1971.
Paquistão e China.
China, Índia e Paquistão
Índia, Paquistão e Afeganistão
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A Irlanda do Norte sofreu ao longo de três décadas grande violência entre os católicos e protestantes. A respeito desse conflito, assinale a alternativa correta:

Na tentativa de lutar contra o domínio britânico, o Exército Republicano Irlandês (IRA), grupo terrorista protestante, iniciou ataques terroristas contra católicos.
O Acordo de Belfast tinha como objetivo reforçar os ataques promovidos pelo grupo IRA
A Irlanda do Norte era dominada pelos católicos, e a minoria protestante tinha pouco poder.
A maioria protestante defendia a permanência da Irlanda como Parte do Reino Unido, enquanto a católica defendia a reunificação com a República da Irlanda.
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O Conselho de Segurança da ONU pode aprovar deliberações obrigatórias para todos os países membros, inclusive a de intervenção militar, como ilustra a reportagem. Ele é composto por quinze membros, sendo dez rotativos e cinco permanentes com poder de veto.A principal explicação para essa desigualdade de poder entre os países que compõem o Conselho está ligada às características da:

Influência política das transnacionais no período da globalização
Convergência diplomática dos países com capacidade atômica
Parceria militar entre as nações com cadeira cativa no órgão
Geopolítica mundial na época da criação do organismo
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Na América do Sul, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) lutam, há décadas, para impor um regime de inspiração marxista no país. Hoje, são acusadas de envolvimento com o narcotráfico, o qual supostamente financia suas ações, que incluem ataques diversos, assassinatos e sequestros. Na Ásia, a Al Qaeda, criada por Osama Bin Laden, defende o fundamentalismo islâmico e vê nos Estados Unidos da América (EUA) e em Israel inimigos poderosos, os quais devem combater sem trégua. A mais conhecida de suas ações terroristas ocorreu em 2001, quando foram atingidos o Pentágono e as torres do World Trade Center. A partir das informações acima, conclui-se que:

Os EUA, mesmo sendo a maior potência do planeta, foram surpreendidos com ataques terroristas que atingiram alvos de grande importância simbólica
O apoio internacional recebido pelas Farc decorre do desconhecimento, pela maioria das nações, das práticas violentas dessa organização
Os EUA, mesmo sendo a maior potência do planeta, foram surpreendidos com ataques terroristas que atingiram alvos de grande importância simbólica.
As ações guerrilheiras e terroristas no mundo contemporâneo usam métodos idênticos para alcançar os mesmos propósitos.
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Observe a imagem abaixo, do episódio ocorrido nos E.U.A., no dia 11 de setembro de 2001.
 queda das torres do World Trade Center foi certamente a mais abrangente experiência de
catástrofe que se tem na História, inclusive por ter sido acompanhada em cada aparelho de
televisão, nos dois hemisférios do planeta. Nunca houve algo assim. E sendo imagens tão
dramáticas, não surpreende que ainda causem forte impressão e tenham se convertido em
ícones. Agora, elas representam uma guinada histórica?
ERIC HOBSBAWM (10/09/2011) www.estadao.com.br
A guinada histórica colocada em questão pelo historiador Eric Hobsbawm associa-se à seguinte
repercussão internacional da queda das torres do World Trade Center:

Observe a imagem abaixo, do episódio ocorrido nos E.U.A., no dia 11 de setembro de 2001. queda das torres do World Trade Center foi certamente a mais abrangente experiência de catástrofe que se tem na História, inclusive por ter sido acompanhada em cada aparelho de televisão, nos dois hemisférios do planeta. Nunca houve algo assim. E sendo imagens tão dramáticas, não surpreende que ainda causem forte impressão e tenham se convertido em ícones. Agora, elas representam uma guinada histórica? ERIC HOBSBAWM (10/09/2011) www.estadao.com.br A guinada histórica colocada em questão pelo historiador Eric Hobsbawm associa-se à seguinte repercussão internacional da queda das torres do World Trade Center:

Intensificação da presença militar norte-americana no Oriente Médio
Ampliação da competição econômica entre a União Europeia e os países árabes
Concentração de atentados terroristas na Ásia Meridional
Crescimento do movimento migratório de grupos islâmicos
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O texto abaixo é um trecho do discurso do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, pronunciado quando da declaração de guerra ao regime Talibã: Essa atrocidade [o atentado de 11 de setembro, em Nova York] foi um ataque contra todos nós, contra pessoas de todas e nenhuma religião. Sabemos que a Al-Qaeda ameaça a Europa, incluindo a Grã-Bretanha, e qualquer nação que não compartilhe de seu fanatismo. Foi um ataque à vida e aos meios de vida. As empresas aéreas, o turismo e outras indústrias foram afetadas e a confiança econômica sofreu, afetando empregos e negócios britânicos. Nossa prosperidade e padrão de vida requerem uma resposta aos ataques terroristas. (O Estado de S. Paulo, 8/10/2001)

Econômica.
Religiosa.
Jurídica
Moral
Militar
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. No início de 2011, o mundo assistiu apreensivo e esperançoso ao sopro de inconformismo no mundo árabe. Manifestantes contaram com a ajuda, em graus a serem precisados, de componentes cada vez mais comuns em situações desse tipo: a internet e o telefone celular. Na Tunísia, ativistas utilizaram Twitter e Facebook para organizar protestos. No Egito, blogs e também as redes sociais. Os episódios reaquecem o debate sobre qual é, afinal, o potencial dessas tecnologias quando o assunto é ativismo político e opõem dois grupos de analistas: os ciberutópicos, que acham que blogs e celulares tudo podem, e os cibercéticos, que pensam o contrário. A revolução pode não ser tuitada, no sentido de que um Twitter só não faz a revolução. Mas as que acontecerem no século XXI, é certo, passarão pelo Twitter e similares. (Adaptado de http://veja.abril.com.br, 28/01/2011) A reportagem apresenta uma reflexão acerca das possibilidades e limitações do uso das novas. As limitações existentes para o emprego dessas tecnologias são justificadas basicamente pela:tecnologias no ativismo político no mundo atual.

Hierarquização social relativa ao acesso às redes virtuais
Disparidade regional quanto aos níveis de alfabetização
Censura da mídia em função do intervencionismo governamental
Dispersão populacional devido às grandes extensões territoriais
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Rússia e China se opuseram a intervenções militares na Síria ao longo dos 17 meses de um conflito sangrento entre rebeldes e as tropas leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad. Os dois países vetaram três resoluções defendidas por Estados árabes e potências ocidentais no Conselho de Segurança da ONU, que aumentariam a pressão sobre Damasco para encerrar a violência. (Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2012/08/21. Acesso em 05 set.2012.) Sobre os conflitos recentes do Oriente Médio, é correto afirmar:

Os interesses e as estratégias geopolíticas globais de potências ocidentais e orientais dependem do equilíbrio regional que se estabelece no Oriente Médio.
Após o término da Guerra Fria, conflitos internos, isto é, que ocorrem dentro de cada Estado-Nação, passaram a ter efeitos regionais, motivo pelo qual Rússia e China vetaram as resoluções da ONU, que envolviam potências ocidentais.
O movimento conhecido como primavera árabe tem derrubado muitos governos no Oriente Médio, mas não tem implicado mudanças na organização política desses países.
As manifestações que têm, sucessivamente, ocorrido no mundo árabe podem ser explicadas notadamente como conflitos de ordem econômica, haja vista a dimensão que o petróleo possui para a economia daqueles países.
Tais conflitos resultam do acomodamento de tensões geopolíticas que deram origem ao mundo bipolar, representado pelo socialismo e pelo capitalismo, liberados pela União Soviética e pelos Estados Unidos, respectivamente
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“Alguns conflitos na Europa tiveram origem vários séculos atrás e relacionam-se ao processo de incorporação de territórios e de grupos étnicos minoritários, como é o caso da dominação inglesa sobre os irlandeses e a espanhola sobre os bascos”. (Lucci, Elian Alabi; Anselmo Lázaro Branco e Cláudio Mendonça. Território e sociedade no mundo globalizado: Geografia Geral e do Brasil. Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2005 p.390.) Sobre o tema dos conflitos étnicos nacionais, assinale a alternativa correta:

A luta da Irlanda do Norte por sua independência frente ao território britânico foi marcada por muitos conflitos e, ainda hoje, não existe previsão de pacificação entre as duas partes, com a realização de atentados terroristas praticamente todos os dias.
Os povos bascos são marcados pela luta por autonomia da região basca e pelo empreendimento separatista na Espanha, com o objetivo de se criar um País Basco, que tomaria todo o território espanhol.
O grupo terrorista basco ETA, apesar de lutar pela criação do País Basco, não conta com o apoio da maioria basca e, desde 2006, anunciou a deposição de suas armas.
A Irlanda do Norte é uma nação independente da Grã-Bretanha, com quem forma apenas uma integração territorial e econômica.
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Dentre os principais conflitos e impasses étnico-territoriais na região do Oriente Médio, um deles se caracteriza pela luta para a criação de um Estado Nacional que abrigaria aquela que é a maior nação sem pátria do mundo. O texto se refere:

aos povos bascos, que liderados pelo grupo terrorista ETA buscam a independência de seu território.
aos Turcos, que tiveram seu território perdido desde a dissolução do Império Turco-Otomano.
aos palestinos, que até hoje não possuem seu Estado e território reconhecidos pela comunidade internacional.
aos Curdos, que lutam pela criação do Curdistão.
aos povos da Mesopotâmia, que lutam em uma guerra civil sem trégua para a criação de seu território.
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