1
Extinção Desaparecimento de linhagens evolutivas que nunca mais poderão ser recuperadas Extinção de fundo o que é?
: substituição de espécies que ocorre quando
há mudança nos ecossistemas. Parece ser uma característica
normal dos sistemas naturais.
morte de grande número de espécies devido a
catástrofes naturais - impacto local ou global.
2
Extinção maciça
morte de grande número de espécies devido a
catástrofes naturais - impacto local ou global
causada por humanos.
Semelhante à extinção maciça em alcance e número de
espécies afetadas
3
Extinção antrópica
extinção (assim como a especiação) faz parte do processo
natural, por que a preocupação com a perda
causada por humanos.
- Semelhante à extinção maciça em alcance e número de
espécies afetadas.
4
Vulnerabilidade à extinção a) Espécies com área de ocorrência limitada:
- Qualquer população pode tornar-se localmente extinta por
fatores ambientais ou antrópicos.
- Quanto menor o número de populações, maior o risco.
- Encontradas em apenas um ou alguns lugares dentro de uma
área geográfica restrita.
- Ex.: pássaros em ilhas oceânicas; peixes confinados a um único
lago ou a uma única bacia hidrográfica.
5
b) Espécies com apenas uma ou algumas populações:
pássaros em ilhas oceânicas; peixes confinados a um único
lago ou a uma única bacia hidrográfica.
Qualquer população pode tornar-se localmente extinta por
fatores ambientais ou antrópicos.
- Quanto menor o número de populações, maior o risco.
6
c) Espécies com populações pequenas
Pontos críticos: maior vulnerabilidade à variações
demográficas e/ou ambientais e à perda de variabilidade genética.
- Ex.: grandes predadores
- O tamanho populacional flutua no decorrer do tempo.
- Uma população em declínio provavelmente entrará em
extinção se a causa desse declínio não for identificada e corrigida
7
d) Espécies com populações em declínio:
Pontos críticos: maior vulnerabilidade à variações
demográficas e/ou ambientais e à perda de variabilidade genética.
- Ex.: grandes predadores
O tamanho populacional flutua no decorrer do tempo.
- Uma população em declínio provavelmente entrará em
extinção se a causa desse declínio não for identificada e corrigida
8
e) Espécies com baixa densidade populacional:
Indivíduos ou grupos sociais que demandam grandes áreas
tendem a desaparecer por conta da fragmentação
- Poucos indivíduos por unidade de área / pequenas populações
remanescentes nos locais já fragmentados antropicamente.
9
f) Espécies que necessitam de habitats grandes
Ocupam áreas maiores,
exigem mais alimentação, são mais
facilmente caçados.
- Indivíduos ou grupos sociais que demandam grandes áreas
tendem a desaparecer por conta da fragmentação ou perda de
habitats. Ex.: Lobo-guará tem uma área de vida de 27 km2
10
g) Espécies de grande porte:
Indivíduos precisam adaptar seu comportamento ou fisiologia
às novas condições de seu habitat
Ocupam áreas maiores,
exigem mais alimentação, são mais
facilmente caçados.
Ex.: grandes
carnívoros
11
h) Espécies que não são dispersoras eficazes
Dependência de dois ou mais tipos de habitat.
- A perda ou dano em um desses habitats favorece a extinção.
Indivíduos precisam adaptar seu comportamento ou fisiologia
às novas condições de seu habitat.
- Quem não consegue se adaptar, precisa dispersar para um
habitat mais adequado ou enfrenta o risco de extinção.
12
i) Espécies que são migrantes sazonais:
Tendência à extinção quando surge uma novidade no
ambiente: doença, predador ou outra mudança qualquer.
- Potencial restrito para respostas genéticas a mudanças
ambientais.
- Dependência de dois ou mais tipos de habitat.
- A perda ou dano em um desses habitats favorece a extinção.
- Barreiras criadas entre os dois habitats dificultam a dispersão
e impedem que os indivíduos completem seu ciclo de vida.
- Ex.: aves, peixes
13
j) Espécies com pouca variabilidade genética
Tendência à extinção quando surge uma novidade no
ambiente: doença, predador ou outra mudança qualquer.
- Potencial restrito para respostas genéticas a mudanças
ambientais.
- Presente em populações com nº pequeno de fundadores.
Condições ambientais alteradas pela ação antrópica:
inadequação à vida de determinadas espécies.
14
k) Espécies que requerem nichos especiais
Condições ambientais alteradas pela ação antrópica:
inadequação à vida de determinadas espécies.
Algumas espécies são exploradas justamente porque formam
agregações (cardumes de peixes, vara de porcos do mato)
15
l) Espécies que formam agregações permanentes ou temporárias:
Algumas espécies são exploradas justamente porque formam
agregações (cardumes de peixes, vara de porcos do mato).
- Morcegos que aglomeram-se em locais durante o dia podem
ser facilmente apanhados.
Consumo exagerado pode
rapidamente reduzir o tamanho de
uma população.
16
m) Espécies que são caçadas ou consumidas:
Consumo exagerado pode
rapidamente reduzir o tamanho de
uma população.
- Espécies de valor econômico e de
apelo cultural (alimentação, artesanato)
são mais afetadas.
Redução da população (Declínio medido ao longo de 10 anos ou 3 gerações
– o que for mais longo).
17
Categorização das espécies quanto à extinção Extinta na natureza (EW):
espécies encontradas somente em
cativeiro. Existe somente em cativeiro ou em populações naturalizadas
fora da sua área de ocorrência natural.
Ex.: mutum-do-nordeste
equivale a extinta no
Brasil.
Quando não há dúvida de que o último indivíduo
potencialmente capaz de se reproduzir na região
tenha morrido ou desaparecido da natureza.
18
Regionalmente Extinta (RE):
quando as melhores evidências
disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios
para CR.
equivale a extinta no
Brasil.
Quando não há dúvida de que o último indivíduo
potencialmente capaz de se reproduzir na região
tenha morrido ou desaparecido da natureza. Ex.:Arara-azul-pequena
19
Criticamente em Perigo (CR):
Quando não há dúvida de que o último indivíduo
potencialmente capaz de se reproduzir na região
tenha morrido ou desaparecido da natureza
quando as melhores evidências
disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios
para CR. Espécies que estão sob um risco extremamente alto de extinção
na natureza
20
Em Perigo (EN):
quando as melhores evidências disponíveis
indicam que se cumpre qualquer um dos critérios para EN.
Espécies que estão sob um risco muito alto de extinção na
natureza.
quando as
melhores evidências disponíveis
indicam que se cumpre
qualquer um dos critérios para
VU
21
Vulnerável (VU):
quando não se qualifica atualmente como
ameaçada (CR, EN ou VU), mas se aproxima dos limiares
quantitativos dos critérios.
quando as
melhores evidências disponíveis
indicam que se cumpre
qualquer um dos critérios para
VU.
Espécies sob risco alto de
extinção na natureza
22
Quase ameaçada (NT)
quando não se qualifica atualmente como
ameaçada (CR, EN ou VU), mas se aproxima dos limiares
quantitativos dos critérios.
É provável que se enquadre em uma categoria de ameaça em
um futuro próximo
quando não se qualifica atualmente
como ameaçada (CR, EN ouVU) ou quase ameaçada (NT)
23
Menos Preocupante (LC):
quando não há informação adequada
para fazer uma avaliação direta ou indireta do seu risco de
extinção, com base na sua distribuição e/ou estado populacional.
quando não se qualifica atualmente
como ameaçada (CR, EN ouVU) ou quase ameaçada (NT).
Informações existentes sobre a espécie não justificam sua
inclusão em uma das categorias de risco.
Ex.: espécies de distribuição ampla e grande abundância.
24
Dados Insuficientes (DD):
quando a espécie é considerada inelegível
para uma avaliação em nível regional.
Pode ser NA por não ser uma população selvagem ou não estar
dentro da sua distribuição natural, ou por ser errante na região.
quando não há informação adequada
para fazer uma avaliação direta ou indireta do seu risco de
extinção, com base na sua distribuição e/ou estado populacional
25
Não Aplicável (NA):
Espécies sob risco alto de
extinção na natureza.
: quando a espécie é considerada inelegível
para uma avaliação em nível regional.
Pode ser NA por não ser uma população selvagem ou não estar
dentro da sua distribuição natural, ou por ser errante na região.