Conhecendo Aristóteles e sua Filosofia.

Conhecendo Aristóteles e sua Filosofia.

Quiz sobre o filósofo Aristóteles e seu pensamento filosófico. Responda as questões e veja o quanto você conhece este filósofo e sua Filosofia.

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Elaborando a teoria das quatro causas e a distinção entre ato e potência, Aristóteles busca explicar a realidade do devir e da mudança a que estão submetidas às coisas causadas. Assinale o que for correto. 01) Para Aristóteles, a mudança implica uma passagem da potência ao ato; o ato é o estado de plena realização de uma coisa; a potência, a capacidade que algo tem para assumir uma determinação. 02) Segundo Aristóteles, tudo que acontece tem suas causas, essas são a explicação ou o porque de certa coisa ser o que é. 04) Causa material, causa formal, causa eficiente e causa final são os quatro sentidos que Aristóteles distingue no termo causa 08) Segundo Aristóteles, a causa material e a causa formal de uma coisa são, respectivamente, aquilo de que a coisa é feita e aquilo que ela essencialmente é. 16) Segundo Aristóteles, a causa eficiente e a causa final de uma coisa são, respectivamente, o agente que atua sobre essa coisa e o fim que ela se destina. A soma dos itens corretos é:

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Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e o ato”, indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser da potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o ser-em-potência é não-ser-em-ato. A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de Aristóteles, assinale a alternativa correta.

Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber uma forma diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma).
Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em-potência).
Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência se encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto.
Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o movimento verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável e imóvel.
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Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C), apesar de ter sido discípulo de Platão, criou sua própria filosofia. Uma das diferenças marcantes entre os dois é a importância dada aos fenômenos naturais do chamado mundo sensível. No mundo sensível, a mudança é constante, característica que Aristóteles procura explicar a partir das concepções de matéria, forma, potência e ato. Com base nos seus conhecimentos e no texto acima, assinale a alternativa que define corretamente a concepção aristotélica de ato e potência.

A potência e o ato não se relacionam com a matéria.
A potência é o momento presente, atual da matéria; ato é o que ela poderá vir a fazer
A potência e o ato são conceitos que não se referem, de fato, às coisas materiais sujeitas à transformação.
A potência é o que a matéria virá a ser, seu devir, o princípio do movimento; ato é aquilo que ela é no presente.
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É inegável a contribuição de Aristóteles para a filosofia ocidental. Conviveu com Platão durante vinte anos, mas se destacou pela amplitude da sua obra. Aristóteles

criticou os sofistas, defendendo o relativismo moral.
não conseguiu formular um pensamento original, devido às suas concepções idealistas.
não concordou com a teoria platônica do mundo das ideias.
defendeu uma sociedade política democrática, governada por filósofos.
era contra a escravidão, defendendo a cidadania para todos.
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Nascido em Estagira (norte da Grécia) no ano de 384 a.C., aos 18 anos passa a frequentar a Academia, acompanhando as lições de Platão durante duas décadas. Possuidor de grande fortuna, cercou-se dos livros dos grandes filósofos e poetas de seu tempo, sendo chamado de O Leitor por Platão. Aos 41 anos é convidado por Felipe para ser educador de Alexandre. Com a ascensão de Alexandre ao trono, em 336 a.C., retorna para Atenas e funda o Liceu, ginásio localizado na parte leste da cidade. Sua escola foi chamada de peripatética, de passeadores, por ser comum dar aulas passeando pelos jardins”. (Antonio Carlos Wolkmer. Introdução à História do Pensamento Político) O texto refere-se ao pensador grego:

Platão.
Sócrates.
Heráclito.
Parmênides.
Aristóteles.
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De acordo com Aristóteles, a vida consagrada ao ganho, que tem como fim a riqueza, não é a vida feliz. Portanto, a vida consagrada ao ganho identifica erroneamente o que é o bem ou a felicidade. (ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 12.) Qual a principal razão invocada por Aristóteles para rejeitar a vida que tem como fim último a riqueza?

A vida consagrada ao ganho é apenas um meio e não um fim em si mesmo.
A vida consagrada ao ganho é modo de vida típico do capitalismo.
A riqueza torna as pessoas escravas do dinheiro e, portanto, infelizes.
A busca de riqueza é um fim acalentado por indivíduos mesquinhos e egoístas.
O acúmulo de bens exteriores representa uma agressão à natureza.
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A natureza faz o corpo do escravo e do homem livre diferentes. O escravo tem corpo forte, adaptado para a atividade servil, o homem livre tem corpo ereto, inadequado para tais trabalhos, porém apto para a vida do cidadão. Na cidade bem constituída, os cidadãos devem viver executando trabalhos braçais (artesãos) ou fazendo negócios (comerciantes). Estes tipos de vida são ignóbeis e incompatíveis com as qualidades morais. Tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania. Isso porque o ócio é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas. ARISTÓTELES (384-322 a. C.). Política [Adapt.]. Esta ideologia foi produzida na (o)

Império Romano e apresenta resquícios nas discriminações étnicas vigentes nos Estados Unidos da América.
Período Homérico e manifesta o pensamento burguês em relação a todas as classes sociais.
Antiga Grécia e reflete o preconceito – em relação às atividades manuais – também presente ao longo da história da sociedade brasileira.
Período Arcaico, em Atenas, quando era necessário estabelecer legitimações para as expansões colonialistas modernas.
Idade Antiga, mas foi eliminada, após a Revolução Francesa, pela filosofia liberal.
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É preciso dizer que, com a superioridade excessiva que proporcionam a força, a riqueza, […] [os muito ricos] não sabem e nem mesmo querem obedecer aos magistrados […] Ao contrário, aqueles que vivem em extrema penúria desses benefícios tornam-se demasiados humildes e rasteiros. Disso resulta que uns, incapazes de mandar, só sabem mostrar uma obediência servil e que outros, incapazes de se submeter a qualquer poder legítimo, só sabem exercer uma autoridade despótica. (Aristóteles, A Política.) Segundo Aristóteles (384-322 a.C.), que viveu em Atenas e em outras cidades gregas, o bom exercício do poder político pressupõe

uma eficiente organização militar do Estado.
a atenuação das desigualdades entre cidadãos
um pequeno número de habitantes na cidade.
o confronto social entre ricos e pobres.
a coragem e a bondade dos cidadãos.
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