1
Assinale a correta sobre a Rubéola:
Podemos ter linfadenomegalia no quadro prodrômico
Como as manchas de Koplik no sarampo, as manchas de Forchheimer são patognomônicas na rubéola
Infelizmente, ainda não existe vacina para a prevenção.
O tratamento é com antibioticoterapia
2
Diversos estudos apontam para uma relação entre morbidade e mortalidade pelo vírus do sarampo e a deficiência de vitamina:
Vitamina A
Vitamina B12
Vitamina D
Vitamina C
3
W.F, masculino, 5 anos, foi levado a consulta de pediatria no posto de saúde com queixa de tosse associada a febre iniciada há 4 dias, que vinha aumentando progressivamente e que no dia da consulta alcançou 40ºC. Ao exame físico, observou-se que a criança presentava conjuntivite não-purulenta e um exantema maculopapular vermelho intenso, localizado na face, atrás das orelhas e na nuca, com tendência à confluência. Qual o provável diagnóstico?
Sarampo
Rubéola
Escarlatina
Exantema Súbito
4
Qual alternativa melhor descreve o exantema do sarampo?
Exantema maculopapular eritematoso, não pruriginoso, crânio-caudal, e confluente
Exantema micropapular, puntiforme, eritematoso, não pruriginoso, e desaparece à compressão
Exantema maculopapular rosado, não pruriginoso, crânio-caudal, fugaz e confluente
Exantema polimórfico, pruriginoso, com progressão centrípeta e tendência a formação de crostas
5
A descamação furfurácea é típica de qual síndrome exantemática?
Varicela
Rubéola
Escarlatina
Sarampo
6
Paciente, R.J, 6 anos, gênero masculino, é trazido pela mãe ao ambulatório de pediatria com a queixa de que a criança apresenta-se mais cabisbaixa, com anorexia, sente dor no corpo e nos últimos 2 dias tem apresentado febre de 38º C. Ao exame físico, você observa a presença de linfonodomegalia cervical posterior, retroauricular e suboccipital, além de um exantema maculopapular rosado, confluente, e concentrado no tórax do paciente. A mãe refere que o exantema teve início na face, porém quando chegou ao tórax já havia desaparecido da face. Qual o provável diagnóstico?
Rubéola
Exantema Súbito
Sarampo
Varicela
7
Em relação ao Sarampo, assinale a alternativa CORRETA:
O exantema do sarampo é tipicamente micropapular puntiforme e eritematoso
O tratamento fundamenta-se na suplementação de vitamina D
A profilaxia pré-exposição é feita com a tríplice viral aos 12 meses e com a tetra-viral aos 15 meses
A transmissão ocorre pelo contato com as lesões cutâneas
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Uma criança com varicela apresenta como característica principal:
Presença de variados tipos de lesões em vários estágios de evolução em uma região do corpo.
Presença apenas de máculas em um mesmo estágio de evolução em uma região do corpo.
Presença apenas de crostas em um mesmo estágio de evolução em uma região do corpo.
Presença apenas de bolhas em um mesmo estágio de evolução em uma região do corpo.
Presença apenas de pápulas em um mesmo estágio de evolução em uma região do corpo.
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Paciente B.A, gênero feminino, 3 anos, é trazida pela mãe ao ambulatório de pediatria com uma queixa de "alergia" de origem não identificada sic. A mãe nega sintomas anteriores na criança, e afirma que as lesões surgiram espontaneamente do dia para a noite, o que dificultou a identificação da causa. Ao exame físico, você observa que existem diferentes tipos de lesões concentradas no tórax e na face da criança. As lesões podem ser descritas como máculas, pápulas e vesículas, e todas se encontram em uma mesma região sem delimitação precisa. O calendário vacinal da criança encontra-se desatualizado, sendo que as últimas vacinas foram feitas aos 12 meses. Com base nesse caso, assinale a alternativa CORRETA:
A principal hipótese diagnóstica é varicela e o uso de anti-histamínico pode ajudar a evitar infecção secundária
A presença de várias formas de lesão (vesículas, úlceras e crostas) indica o uso imediato de aciclovir VO por 5-7 dias
Provavelmente trata-se de uma alergia alimentar e a criança pode ser liberada com anti-histamínico
A criança encontra-se em um quadro de recidiva de eritema infeccioso e pode receber alta com orientações
10
Das manifestações clínicas citadas abaixo, qual delas é mais indicativa de sarampo?
Presença de pontos esbranquiçados na mucosa oral.
Presença de descamação.
Exantema maculopapular.
Exantema maculopapular.
11
Qual das condições citadas abaixo ofereceria um maior risco para quadro grave de varicela?
Utilização de dipirona.
A criança ter menos de 3 anos de idade.
Tomar banho durante a infecção por varicela.
Convivência com um irmão com varicela há 1 semana.
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Qual das vacinas abaixo deve ser evitada durante a gestação, segundo os protocolos do Ministério da Saúde?
Difteria
Sarampo
Tétano.
Coqueluche
13
Menino 13 anos está com febre e dor na garganta. Ao exame, tem exantema maculopapular em tronco, adenomegalia cervical e esplenomegalia. Qual é a suspeita diagnóstica inicial?
Mononucleose infecciosa.
Faringoamigdalite bacteriana.
Escarlatina.
Rubéola
14
A causa mais comum de morte por sarampo em crianças pequenas é:
Encefalite.
Diarreia.
Panencefalite esclerosante.
Pneumonia.
15
Lactente de 8 meses, previamente hígido, apresenta história de febre diária de 38,5° a 39 °C há 5 dias e irritabilidade. Há um dia apresenta manchas rosadas em tronco que se espalharam para os membros. Não apresentou tosse, coriza ou diarreia. Está se alimentando normalmente e afebril desde ontem. Ao exame físico apresenta bom estado geral, otoscopia com leve hiperemia bilateral, orofaringe sem alteração e exantema maculopapular, não coalescente e sem descamação, localizado em tronco, raiz dos membros e discreto em face. Restante do exame físico sem alteração. Dentre os agentes etiológicos abaixo, o mais provável neste caso é:
Epstein-Barr vírus.
Coxsackie vírus.
Parvovírus humano B19.
Herpes vírus 6.
16
Uma criança do sexo masculino, 3 anos de idade, apresenta quadro clínico compatível com sarampo. A complicação, dentre as abaixo, que tem maior probabilidade de ocorrer como complicação nessa criança é
Orquiepididimite.
Intussuscepção.
Pneumonia
Encefalite aguda.
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Adolescente, 17 anos, que desconhece o seu estado vacinal, é admitido com história de febre alta, cefaleia, tosse e conjuntivite há 10 dias, além de apresentar exantema macular, confluente no tronco e face, nos últimos 7 dias. Suspeita-se de sarampo. Neste contexto, pode-se afirmar que:
deve-se recomendar a administração de vitamina A
a complicação mais comum é meningoencefalite viral
o exame de orofaringe revelará manchas de Koplik
o uso de corticoide sistêmico é recomendado para evitarem-se complicações
18
Menino, 2 anos de idade, há 6 dias apresenta quadro de febre alta e irritabilidade com piora nos últimos dias, acompanhada das seguintes alterações: Não há queixas respiratórias ou gastrointestinais. Considerando a principal hipótese diagnóstica, qual é o tratamento?
Paracetamol.
Penicilina benzatina.
Gamaglobulina.
Vitamina A.
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Quanto ao sarampo, o intenso fluxo migratório de países vizinhos, associado às baixas coberturas vacinais em vários municípios, em 2018, permitiu a reintrodução do vírus da doença no País. O Brasil havia recebido a certificação de País livre da doença em 2016. A respeito desse assunto, assinale a alternativa correta.
A imigração de pessoas portadoras do vírus do sarampo gerou redução da incidência dessa doença.
A incidência de sarampo aumenta com o crescimento do fluxo migratório de países vizinhos e com a redução da cobertura vacinal.
A baixa cobertura vacinal gerou aumento da prevalência de sarampo, porém não da incidência.
A incidência de sarampo era maior em 2016 do que em 2018.
20
Assinale a correta sobre o sarampo:
As manchas de Koplik são patognomônico da doença
A principal complicação do sarampo é a meningoencefalite.
O tratamento é feito com antibioticoterapia
Após a exposição, a vacinação de bloqueio pode ser feita em até 7 dias
21
Sobre a varicela, assinale a alternativa incorreta:
A lesão inicial é uma mácula eritematosa e pruriginosa
A principal complicação da varicela são as infecção secundárias as lesões.
O período de incubação da doença dura entre 10 e 21 dias
O aciclovir é recomendado rotineiramente para crianças com suspeita de varicela
22
Paciente de 11 meses com quadro de febre alta, 39,5°C, tosse produtiva, conjuntivite. Nas últimas 24 horas, notou-se surgimento de pequenas manchas com halo eritematoso em mucosa jugal posterior. Sua principal suspeita diagnóstica seria:
Sarampo
Rubéola.
Exantema Súbito
Eritema Infeccioso
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São doenças de notificação imediata (24 horas):
Rubéola e sífilis.
Cólera e tuberculose.
Raiva e dengue.
Hantavirose e Botulismo
24
M.C, 80 anos, viúva, oito filhos, evangélica, natural e residente de Florianópolis, chega à UBS reclamando de muita dor e inchaço na cabeça, conta que começou após aparecer algumas feridas no rosto. Durante o exame físico você examina as feridas e o edema localizado e descobre se tratar provavelmente de Herpes-zóster. Qual a doença que a paciente necessariamente deve ter pego na sua infância para ter desenvolvido a Herpes-zóster?
HHV-2
HHV-1
Hepatite A
Varicela
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Os pais de um bebê de 5 meses estão preocupados porque ele teve contato, há 2 dias, com criança que teve diagnóstico confirmado de sarampo. O bebê está bem, assintomático e com as vacinas em dia. A conduta preconizada é:
aplicar a vacina de sarampo imediatamente.
manter em observação clínica rigorosa e em isolamento.
tranquilizar os pais, pois a criança tem a vacinação em dia
prescrever imunoglobulina apenas se apresentar sintomas.
administrar imunoglobulina o mais precoce possível, até 6 dias após o contato.
26
Uma menina com 11 meses de idade comparece à consul†a de puericul†ura na Unidade Básica de Saúde. A mãe ques†iona como deve seguir a vacinação, especificamen†e no caso do sarampo, uma vez que a criança recebeu uma dose dessa vacina aos 8 meses de idade, quando †eve con†a†o com um caso suspei†o da doença. De acordo com o es†abelecido pelo Minis†ério da Saúde, essa criança deve receber uma dose da vacina
antissarampo aos 18 meses e outra dose da vacina tetraviral aos 18 meses.
tríplice viral aos 12 meses e uma dose da vacina tetraviral aos 15 meses.
tríplice viral aos 12 meses e uma dose da vacina tetraviral aos 18 meses.
antissarampo aos 12 meses e uma dose da vacina tríplice viral aos 15 meses.
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Sobre a rubéola congênita, assinale a alternativa correta
O risco de transmissão materno-fetal é maior nas primeiras 10 semanas de gestação, e o risco de ocorrer malformações prolonga-se até a 18a e a 20a semana
Perda auditiva é a manifestação mais comum e usualmente é condutiva bilateral, e a severidade varia de moderada a grave, com progressão ao longo do tempo
Cerca de 50% apresentam algum tipo de defeito cardíaco estrutural, sendo mais comuns os defeitos de septo cardíaco
As manifestações tardias de diabete melito e das patologias da tireoide são bastante comuns, afetando mais de 1/3 dos casos até a adolescência
O uso de imunoglobulina para tratamento da rubéola materna garante proteção contra a infecção do feto
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O gráfico a seguir ilustra a evolução da incidência do sarampo no Brasil de 1967 a 2017 e as estratégias de controle empregadas pelo Ministério da Saúde. No ano de 2018, o Brasil sofreu um recrudescimento da incidência de sarampo, com 1.053 casos confirmados até o 1º dia de agosto e outros 4.576 casos suspeitos em investigação. Considerando a epidemiologia do sarampo e suas formas de controle, assinale a alternativa que discrimina os principais determinantes da recrudescência dessa doença no Brasil em 2018.
a crise socioeconômica vivida pela Venezuela e a menor efetividade da vacina tetra viral usada hoje, em relação à tríplice viral, usada no passado
o fluxo de turismo entre o Brasil e a Europa e a queda na cobertura da vacina tríplice viral em crianças e adolescentes, no Brasil
a crise socioeconômica vivida pela Venezuela e a queda na cobertura da vacina tríplice viral em crianças e adolescentes, no Brasil
o fluxo de turismo entre o Brasil e a Europa e a menor efetividade da vacina tetra viral, usada hoje, em relação à tríplice viral, usada no passado
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Durante a orientação para alta, um paciente internado na enfermaria apresenta lesões de pele compatíveis com varicela. No mesmo quarto, estão internados mais 2 pacientes imunocompetentes, susceptíveis e não vacinados: (A) com 5 meses de idade e (B) com 10 meses de idade. Considerando que o caso índice receberá alta hospitalar, além do isolamento com precaução para contato, gotículas e aerossóis, a melhor conduta, dentre as abaixo, em relação aos pacientes comunicantes A e B é
Paciente A imunoglobulina humana antivaricela-zoster, se apresentar sintomas; Paciente B imunoglobulina humana antivaricela-zoster, se apresentar sintomas
Paciente A vacina contra varicela; Paciente B vacina contra varicela
Paciente A imunoglobulina humana antivaricela-zoster; Paciente B imunoglobulina humana antivaricela-zoster
Paciente A imunoglobulina humana antivaricela-zoster; Paciente B vacina contra varicela
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Segundo o Ministério da Saúde, foram confirmados 6.640 casos de sarampo no Brasil até a 38a semana epidemiológica de 2019, sendo que inúmeros outros casos ainda estavam em investigação. Foram notificados seis óbitos, quatro em menores de 1 ano de idade e dois em adultos. Ações instituídas no enfrentamento deste surto a fim de interromper a transmissão do vírus do sarampo e reduzir as internações e os óbitos nos lactentes foram:
Vacinar contra o sarampo as gestantes no terceiro trimestre da gestação ou, nos casos em que a mãe não tiver recebido a vacina, vacinar as crianças ao nascer e revacinar aos 12 meses
Vacinar contra o sarampo as crianças de 12 meses e de 15 meses de idade e aplicar uma dose de reforço, para todas as crianças aos 4 anos de idade
Vacinar com uma dose extra contra o sarampo, assim que a criança desmamar, se o desmame ocorrer antes do final do primeiro ano de vida, e revacinar aos 15 meses
Aplicar imunoglobulina específica contra o sarampo em crianças de zero a 11 meses e 29 dias de idade que tiveram contato com caso confirmado de sarampo e revacinar aos 15 meses de idade
Aplicar uma dose da vacina contra o sarampo em crianças de 6 a 11 meses e 29 dias de idade e manter as doses da vacina aos 12 e 15 meses de idade
31
Nos pacientes com sarampo, a cessação da febre após uma semana de seu início, seguida por um período afebril de 7 dias e posterior retorno da febre, pode-se afirmar que esta situação é sugestiva de:
Evolução natural da doença, em sua segunda fase.
Ocorrência de infecção bacteriana secundária.
Início de panencefalite esclerosante subaguda.
Evolução para pneumonite de células gigantes.
32
Pode-se afirmar que a notificação da infecção por sarampo deve ser realizada:
Não é doença de notificação compulsória.
No prazo de uma semana a partir do diagnóstico.
Imediatamente após a confirmação do diagnóstico.
Quando se suspeita do diagnóstico.
33
Adolescente, 13 anos, com diabete melito tipo I foi atendida no pronto Atendimento com febre, lesões exantemáticas, conjuntivite e tosse. Internada sob isolamento respiratório, evoluiu com pneumonia, insuficiência respiratória e óbito. Sorologia coletada à admissão comprovou diagnóstico de sarampo. Pode-se afirmar que a causa básica do óbito foi:
Sarampo.
Pneumonia.
Diabetes tipo I.
Insuficiência respiratória.
34
A Panencefalite Esclerosante Subaguda é complicação de que doença infectocontagiosa ?
Escarlatina
Sarampo
Varicela
Eritema Infeccioso
Rubéola
35
A mãe de um recém-nascido a termo de dez dias de vida, em aleitamento maternoexclusivo, vai à consulta com clínico porque naquele dia apareceram na pele da mãe algumas lesões vesiculopapulares. Após anamnese e exame clínico, chega-se ao diagnóstico de varicela na puérpera. O neonato está assintomático e em bom estado geral. A conduta adequada a ser adotada em relação ao recém-nascido será: Dica 5-2
Administrar imunoglobulina varicela-zoster intramuscular para o recém-nascido. Aleitamento materno mantido.
Administrar imunoglobulina varicela-zoster e aciclovir endovenosos para o recém-nascido. Aleitamento materno contraindicado.
Manter a mãe e o recém-nascido na residência em isolamento e separados. Aleitamento materno contraindicado.
Cuidados de rotina para o recém-nascido, sem necessidade de medicações. Aleitamento materno mantido.
36
Uma gestante de 22 anos, no segundo trimestre de gravidez, trabalha como babá de uma criança de 2 anos. Todos os dias a criança vai para a escola de manhã e fica com essa babá no período da tarde. Na segunda-feira, a babá chega para trabalhar e os pais da criança informam que a criança está com sarampo. Entretanto, eles precisam trabalhar e pedem para a babá ficar cuidando da criança. A babá com receio perder o emprego decide ficar. No dia seguinte, conversando com uma vizinha, a babá fica preocupada de ter se infectado com o vírus do sarampo. Ela mora na cidade há apenas 2 anos. Sempre morou na "roça" e não se lembra se tomou vacina contra o sarampo. Ela também não tem cartão de vacinas. No cartão de pré-natal consta apenas a vacina de tétano, que tomou no início da gestação. Decide, então, procurar seu médico de família e comunidade da unidade próxima de sua casa. Com base na situação descrita, assinale a alternativa que descreve a melhor conduta a ser tomada pelo médico de família e comunidade.
Prescrição de vacina tríplice viral e imunoglobulina.
Prescrição de vacina tríplice viral.
Observação clínica e tratamento de suporte.
Prescrição de imunoglobulina.
37
Sobre o eritema infeccioso, assinale a alternativa correta:
A terapia é com antimicrobianos
O agente causador é o herpes vírus humano
O agente causador é o herpes vírus humano
Pode apresentar um eritema malar bilateral, também chamado de “face esbofeteada”
38
A chamada “língua em framboesa”, geralmente, é encontrada em qual das doenças exantemáticas abaixo:
Rubéola
Exantema Súbito
Sarampo
Escarlatina.
39
Criança de dez meses apresentou febre por três dias consecutivos, de 39,3°C, mas que desapareceu no quarto dia, seguido por exantema róseo, maculopapular em tronco. A criança apresenta bom estado geral. Qual a hipótese diagnóstica e qual o agente causador dessa doença, respectivamente?
Exantema Súbito; Herpes 6.
Eritema Infeccioso; Parvovírus B19
Escarlatina; Streptococos pyogenes
Rubéola; Rubivírus
40
Um menino com 11 anos de idade recebe o diagnóstico de escarlatina. O agente etiológico e o possível tratamento são, respectivamente:
Streptococcus do grupo D; amoxacilina-clavulanato.
Streptococcus do grupo B; amoxacilina.
Streptococcus do grupo B; amoxacilina-clavulanato.
Streptococcus do grupo A; amoxacilina.
41
W.F, masculino, 5 anos, foi levado a consulta de pediatria no posto de saúde com queixa de tosse associada a febre iniciada há 4 dias, que vinha aumentando progressivamente e que no dia da consulta alcançou 40ºC. Ao exame físico, observou-se que a criança presentava conjuntivite não-purulenta e um exantema maculopapular vermelho intenso, localizado na face, atrás das orelhas e na nuca, com tendência à confluência. Qual o provável diagnóstico?
Escarlatina
Exantema Súbito
Rubéola
Sarampo
42
Paciente V. F, 8 anos, apresenta-se em regular estado geral, com história de febre alta há 2 dias e odinofagia há 24 horas. Ao exame físico, observa-se que as amígdalas estão hiperemiadas e recobertas por exsudato purulento, adenomegalia submandibular dolorosa e rash micropapular avermelhado mais intenso nas fossas antecubitais. Verifica-se também uma certa palidez perioral e língua muito avermelhada. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Escarlatina
Varicela
Sarampo
Eritema Infeccioso
43
Lactente, 8 meses, chega ao PS trazido pela mãe com queixa de "manchas rosadas" na pele, que teve início no tronco no dia anterior e hoje já havia se disseminado para a face e membros superiores. A mãe relata também que a criança vinha apresentando um quadro de febre alta há 3 dias que cessou abruptamente horas antes do surgimento das lesões. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Exantema Súbito
Eritema Infeccioso
Doença de Kawasaki
Varicela-Zoster
44
Escolar, 8 anos, é atendido na emergência com a queixa de lesões pelo corpo iniciadas há 3 dias. Na história mórbida pregressa, a mãe relata que a criança apresentou uma febre de 38º C associada a mialgias há cerca de 20 dias. Ao exame físico, o escolar encontra-se em BEG, afebril, anictérico e acianótico. As lesões concentram-se na face do paciente, aparentemente, "poupando" a região perioral, e distribuem-se pelo tórax e membros do paciente. O exantema é macular, eritematoso, levemente pruriginoso, e apresenta clareamento central, como se fosse uma rede. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Exantema Súbito
Varicela
Escarlatina
Eritema Infeccioso
45
Qual é o tratamento de escolha para a escarlatina?
Penicilina ou amoxicilina.
Sulfametoxazol + Trimetoprim.
Sintomáticos apenas.
Cefalosporinas de primeira geração.
46
Criança de 18 meses de idade subitamente apresenta febre alta e contínua. Não se observa toxemia apesar da magnitude da febre. Após 3 dias, a febre cessou bruscamente, surgindo lesões maculopapulares rosadas que se iniciaram no tronco e se disseminaram para a cabeça e as extremidades. Após 2 dias, a erupção desapareceu sem deixar descamação ou hiperpigmentação. O quadro acima descrito é compatível com qual doença CORRETAMENTE?
Exantema Súbito
Sarampo
Eritema Infeccioso
Exantema por Coxsackie
47
Em crianças, o agente etiológico mais provável de doença aguda multissistêmica caracterizada por febre, erupção cutânea eritematosa com consequente descamação de mãos e pés, vômitos, diarreia, mialgias, hiperemia conjuntival, língua avermelhada e hipotensão arterial é:
Streptococcus faecalis.
Staphylococcus aureus.
Streptococcus pneumoniae.
Klebsiella pneumoniae.
48
Menino, 4 anos de idade, apresenta febre há 6 dias, com manchas pelo corpo (tronco, braço e raiz de pernas), olhos vermelhos sem secreção, língua vermelha e muita irritabilidade. Em relação ao diagnóstico mais provável, pode-se afirmar que:
Sua principal complicação é a febre reumática com pancardite.
Neutropenia na fase aguda e plaquetose na fase subaguda são características da doença.
Sua principal complicação é a meningite bacteriana, refletida na irritabilidade da criança.
A linfadenomegalia maior que 1,5 cm faz parte dos seus critérios diagnósticos.
49
Paciente, sexo feminino, 3 anos de idade, é levada ao pediatra com história de manchas avermelhadas em face e posteriormente em tronco e extremidades. Negava febre e anorexia. Ao exame físico encontrava-se em bom estado geral e afebril com presença de eritema malar bilateral e exantema máculo-papular de aspecto rendilhado em tronco e extremidades proximais, poupando a palma das mãos e a planta dos pés. O agente etiológico MAIS PROVÁVEL deste quadro clínico, dentre os abaixo, é:
Parvovírus B19.
Epstein-Barr vírus.
Adenovírus.
Citomegalovírus.
Paramixovírus.
50
Criança de 5 anos foi levada por familiar para consulta na unidade básica de saúde, com quadro de febre não aferida havia 3 dias, odinofagia e recusa alimentar. No exame físico, observou-se presença de lesões vesiculares na mucosa bucal e na língua, além de erupções papulovesiculares localizadas em regiões palmares e plantares bilateralmente. Considerando-se como principal hipótese diagnóstica a síndrome mão-pé-boca, qual é a conduta correta?
Orientar isolamento e afastar a criança da creche por sete dias ou até o desaparecimento das lesões cutâneas.
Notificar imediatamente o caso ao serviço de vigilância epidemiológica e agendar visita à creche para busca ativa de casos.
Recomendar isolamento domiciliar por sete dias e instituir tratamento ambulatorial com o antiviral plenaril.
Encaminhar a criança para internação hospitalar, para hidratação, se necessária, tratamento sintomático e aplicação de imunoglobulina endovenosa.
51
Paciente de 6 anos de idade, com quadro de febre baixa, mal-estar e dor de garganta há 2 dias, vem à Unidade Básica de Saúde apresentando lesões ulceradas, doloridas, na cavidade oral, sobretudo em língua e palato. Também refere o aparecimento de lesões nas laterais dos dedos e na superfície dorsal de mãos e pés. Considerando que a principal suspeita seja a síndrome mão-pé-boca, qual é o provável germe causador?
Paramixovírus
Morbilivírus
Epstein-Barr Vírus
Parvovírus B19
Coxsackie Vírus
52
Uma criança de dois anos de idade apresenta quadro de febre alta súbita, dor de garganta e disfagia. À oroscopia, nota-se presença de vesículas e úlceras circundadas por um halo eritematoso nos pilares anteriores, no palato mole e na úvula. Exame físico dos demais aparelhos sem alterações. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.
sarampo
faringite streptocóccica
angina de Ludwig
gripe
herpangina
53
Considere os achados abaixo associados à Dengue na infância: I. Dores articulares e retro-orbitárias. II. Dor abdominal intensa e hepatomegalia. III. Prova do laço positiva. Quais dos achados levam à suspeita de Dengue Hemorrágica?
Apenas I e II.
Apenas III.
Apenas II e III.
I, II e III.
54
A insuficiência respiratória na sepse por Epstein-Barr na infância pode se apresentar em decorrência de:
Hipoxemia isolada sem risco de restrição de caixa torácica, já que essa situação não cursa com hepatoesplenomegalia.
Aumento da relação ventilação/perfusão por obstrução brônquica, fenômeno conhecido por efeito espaço-morto.
Hipoxemia inicial com hipercapnia, secundárias especialmente à obstrução extrínseca de vias aéreas por linfadenopatia cervical.
Hipercapnia sem hipoxemia, pois existe comprometimento parenquimatoso pulmonar, dificultando mais a difusão de CO2 do que do O2.
55
Sobre o exantema súbito, assinale a correta:
O quadro típico da doença é uma febre alta que desaparece com o surgimento do exantema
O agente causador é o Parvovírus B19
O tratamento é com antimicrobianos
Afeta principalmente crianças em idade escolar
56
Sobre a escarlatina, assinale a correta:
Pode apresentar o sinal de Pastia e Filatov
Não possui tratamento específico
É causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo B
O antibiótico de escolha para o tratamento é a azitromicina
57
Menina de sete anos, há três dias apresenta mal-estar e febre até 39 ºC. Há um dia refere vermelhidão na pele (sic). No exame físico, observou-se FC: 85 bpm, FR: 18 irpm, lesões eritematosas nas regiões zigomáticas, preservando região central da face e exantema reticulado em tronco e extremidades. O agente etiológico MAIS PROVÁVEL é:
Parvovírus B19
Coxsackie
Epstein-Barr
Herpes Vírus 6 e 7
58
Lactente de 10 meses de idade, previamente saudável, apresentou febre alta (maior de 39 °C) de início abrupto, sem qualquer pródromo, que durou 4 dias. Juntamente com a febre, se observou tosse, coriza e fezes diarréicas. Logo que a febre cedeu, a criança apresentou um exantema maculopapular discreto na face, pescoço e tronco. Ao exame físico notou-se pápulas eritematosas no palato mole e discreto aumento dos linfonodos cervicais. O diagnóstico mais provável é
Exantema Súbito
Eritema Infeccioso
Sarampo
Escarlatina
59
Uma criança de 6 anos de idade apresenta um exantema facial, intensamente vermelho como se tivesse levado um tapa no rosto, e palidez perioral. No tronco há um exantema macular, rendilhado, simétrico, pruriginoso, distribuindo-se para as pernas. Não houve período prodrômico. Esse exantema, após sua resolução, pode recidivar dependendo de alterações ambientais, como exposição à luz solar. O período de incubação dessa doença é de 4 a 14 dias. Dentre as alternativas abaixo, o diagnóstico mais provável é:
Escarlatina
Doença de Kawasaki
Exantema Súbito
Eritema Infeccioso
60
Paciente de 11 meses com quadro de febre alta, 39,5°C, tosse produtiva, conjuntivite. Nas últimas 24 horas, notou-se surgimento de pequenas manchas com halo eritematoso em mucosa jugal posterior. Sua principal suspeita diagnóstica seria:
Sarampo
Doença de Kawasaki
Rubéola
Varicela
61
Menina de 9 meses foi levada ao pronto-socorro com história de febre alta (39ºC), inapetência e irritabilidade, sem outras queixas. Como estava em bom estado geral, com exame físico normal e hemograma sem alterações, foi orientado uso de antitérmico e retorno no caso de haver sinais de alerta. Retorna após 4 dias devido aparecimento de lesões avermelhadas pelo corpo, apesar de ter ficado afebril nas últimas 24 horas. O exame físico atual revela exantema maculopapular róseo em tronco, pescoço e braços, sem outras alterações. A principal hipótese diagnóstica é:
Exantema Súbito
Mononucleose Infecciosa
Sarampo
Sífilis
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Paciente com 10 meses apresenta febre de 39°C há 24 horas, acompanhada de náuseas e recusa alimentar. Na consulta do pronto atendimento, verifica-se que seus sinais vitais estão normais, com saturação de oxigênio de 97% em ar ambiente. Ao exame físico, está com conjuntivas levemente hiperemiadas, coriza hialina e várias úlceras e erosões em mucosa oral. No tórax, abdome e nas mãos, há algumas lesões papulares e eritematosas. A conduta indicada para esse paciente é:
Prescrever antitérmicos por via oral e orientar familiares para cuidados domiciliares.
Administrar infusão em push de solução fisiológica por via intravenosa.
Solicitar hemograma, hemocultura e provas virais e deixá-lo em sala de observação.
Iniciar com antibioticoterapia, via intravenosa, na primeira hora de observação.
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Lactente, sexo feminino, 8 meses de idade, sem comorbidades prévias, foi atendida em Pronto-socorro infantil há 3 dias com quadro de febre até 39,5ºC por 2 dias, associado a baixa aceitação alimentar. A mãe não notou nenhum outro sintoma associado. Ao exame clínico estava em bom estado geral e sem nenhuma alteração significativa. Considerado quadro de febre sem sinais localizatórios, colhida uroanálise e urocultura por sondagem vesical de alívio. Resultado da uroanálise: pH = 5,5, densidade = 1020, leucócitos = 85.000/m³, hemácias = 15.000, nitrito negativo. Introduzido amoxicilina com clavulanato e solicitado retorno em 72h para reavaliação e checagem de urocultura. Hoje, na reavaliação, mãe refere que a paciente está tomando medicação adequadamente, evoluindo afebril há 24h e sem novas queixas, exceto pelo surgimento de leõses maculopapulares eritematosas, em tronco, notadas há 12 horas. Urocultura com resultado final negativo. Qual a conduta adequada?
Suspender antibioticoterapia e liberar sem nenhum tratamento específico.
Manter antibiótico atual e associar anti-histamínico oral de segunda geração.
Trocar tratamento atual para uma opção de antibiótico não beta-lactâmico.
Colher nova uroanálise para definir a necessidade de manter tratamento.
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MP, sexo feminino, 7 anos de idade, com queixa de dor de garganta e febre de 38,9 °C há três dias, lesões na pele há um dia e dor abdominal difusa hoje. Nega tosse, coriza e alteração do hábito intestinal. Apresenta, ao exame físico, exantema cutâneo micropapular áspero generalizado, com palidez perioral e hiperemia em dobras cutâneas. Linfonodos palpáveis menores do que 1 cm em cadeia cervical e submandibulares bilateralmente. Orofaringe hiperemiada com petéquias em palato e "língua em framboesa". Ausculta cardiopulmonar sem alteração. Abdome flácido sem visceromegalias, com descompressão brusca negativa. Entre as seguintes propostas terapêuticas, a mais adequada para este paciente é:
azitromicina, hidroxizina e dipirona
paracetamol e ibuprofeno
dipirona e amoxicilina
paracetamol, ibuprofeno e hidroxizina
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Menino, 4 anos de idade, apresenta quadro de febre de até 38,2º C associado a cefaleia frontal de leve intensidade, mialgia e prostração, iniciado há 4 dias. Os sintomas apresentaram melhora progressiva, contudo, há 2 dias, evoluiu com hiperemia em região de face, que, desde ontem, e se espalhou para o restante do corpo, conforme figura a seguir (ver imagem). Além do exantema apresentado, não possui outras alterações ao exame clínico. Assinale a alternativa que contém o agente etiológico mais provável para o quadro apresentado.
vírus Parainfluenza 3
coxsackievirus A16
herpes Vírus tipo 6
parvovírus B19
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Uma paciente de 20 meses chega para atendimento em pronto-socorro devido a exantema. Mãe refere que há 3 dias a criança iniciou quadro de febre (temperatura máxima de 39,5°C) e discreta diminuição do apetite, sem outros sinais ou sintomas. Está afebril há 18 horas, em bom estado geral e, hoje, ao acordar, apresentava lesões não pruriginosas no corpo conforme demonstrado na foto a seguir. Sem outras alterações ao exame clínico. A principal hipótese diagnóstica é:
Exantema Súbito
Escarlatina
Eritema Infeccioso
Coxsaquiose
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Menina de 15 meses apresenta febre alta há uma semana, dois picos diários de até 39 °C. Nesse período fez uso de ibuprofeno e amoxicilina por conta própria. Há dois dias refere conjuntivite bilateral não purulenta e edema de mãos. Nega alterações urinárias ou digestivas. Durante o exame físico você nota criança irritada, apesar de bom estado geral, com língua avermelhada, lesões de pele (foto a seguir) e gânglio fibroelástico de 2 cm cervical à direita. Pai trabalha em uma metalúrgica, da qual já tinham sido afastados dois funcionários com suspeita da Covid-19. Qual o tratamento imediato de escolha para essa paciente?
vancomicina e ceftriaxona em doses habituais, empiricamente
tocilizumabe 12 mg/kg dose única
pulso de metilprednisolona 30 mg/kg dose única
imunoglobulina humana 2 g/kg dose única
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Um escolar de 7 anos apresenta febre de 38°C 2 vezes ao dia, com cefaleia frontal e dor no corpo há 2 dias. Apresenta vômitos após todas as medicações orais e hoje amanheceu com 37,7°C e rubor malar em placas avermelhadas e algumas no tronco. Foi avaliado no pronto atendimento, que após observação de 24 horas o encaminhou à Emergência de um hospital pelas dores localizadas em pequenas articulações e gânglios cervicais, sendo que a erupção se estendeu aos membros, com algumas petéquias e sem prurido. Apresenta leve conjuntivite, mas sem secreção. O restante do exame não sofreu alterações. A vacinação está em dia, e não soube informar de casos semelhantes como contato. Depois que chegou à Emergência, a febre cessou, mas o exantema se espalhou pelo corpo; ora piorava, ora mudavam os locais das placas, mas se mantinham as dores articulares moderadas. O hemograma apresenta hemoglobina = 13g/dL e Ht = 38%, com glóbulos brancos = 3.800 células/mm³, sendo 55% segmentados, 45% linfócitos com raros atípicos e plaquetas = 150.000/mm³. Ficou em observação por 2 dias, quando melhorou das dores e o exantema foi se esvanecendo. Os achados clínicos são mais sugestivos de:
Mononucleose Infecciosa
Sarampo
Exantema Súbito
Eritema Infeccioso
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Uma criança com 8 anos de idade é atendida na emergência com exantema. Segundo sua mãe, o quadro clínico iniciou-se há 2 dias com febre alta, calafrios, vômitos, cefaleia, prostração e odinofagia. Há 1 dia, surgiu exantema em pescoço, axilas e virilhas, generalizando-se a seguir. Ela nega antecedentes patológicos relevantes. Em exame físico, a criança apresenta estado geral regular, corada, hidratada; com amígdalas hiperemiadas, hipertrofiadas e recobertas por exsudato purulento. Ao redor da boca, observa-se palidez e, nas demais áreas da pele, exantema papular, eritematoso e áspero. Há linhas hiperpigmentadas em áreas de flexão da pele. Para esse caso, o exame laboratorial que confirma o diagnóstico é
dosagem de anticorpos heterófilos.
dosagem de imunoglobulinas.
cultura de orofaringe.
dosagem de antígenos NS1.
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Menino, 9 meses, é admitido com história de febre há 7 dias e irritabilidade. Exame físico: febril; muito irritado; taquicárdico; hiperemia conjuntival bilateral sem pus; lábios vermelhos; exantema maculopapular difuso. Exames laboratoriais: leucócitos = 18.000/mm³ (neutrófilos 78%); sódio = 130 mEq/L; VHS 70 mm/h; proteína C-reativa (PCR) 40 mg/L; transaminase glutâmico pirúvica (TGP) = 60U/L; piúria ao EAS com bacterioscopia de urina sem evidência de formas microbianas. Pode-se AFIRMAR que, nesse caso, o tratamento precoce deve ser iniciado com:
Agente antiviral venoso
Antibioticoterapia venosa
Imunoglobulina humana venosa
Anti-histamínico venoso
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Paciente do sexo masculino, com 5 anos de idade, apresentou febre por 8 dias associada a rash maculopapular, artralgia em membros inferiores, edema de mãos e pés, hiperemia de orofaringe e lábios, além de hiperemia conjuntival bilateral, laboratorialmente com provas inflamatórias elevadas, hemograma com anemia e leucocitose. Considerando o diagnóstico mais provável do caso clinico acima, assinale a alternativa correta.
Após o décimo dia da doença, o surgimento de aneurismas coronarianos se faz improvável, portanto apenas um ecocardiograma inicial é necessário.
O tratamento consiste em administrar imunoglobulina endovenosa e AAS na dose de 30 a 50 mg/kg enquanto persistir o quadro febril. Após isso, deve ser iniciado AAS na dose de 3 a 5 mg/kg e deve ser mantido até a normalização do ecocardiograma e resolução da trombocitose.
Quadro clínico e laboratorial é compatível com artrite idiopática juvenil (AIJ), devendo ser iniciada terapia com anti-inflamatórios não esteroidais e metotrexato.
É mandatória a realização de ecocardiograma para investigação de aneurisma de coronária, sendo que o uso de imunoglobulina até o décimo dia de febre não diminui a incidência desse complicação.
Não há evidência científica comprovando o benefício da imunoglobulina, sendo preferível apenas a pulsoterapia com metilprednisolona.
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Criança com 5 anos de idade vem à Unidade de Saúde da Família acompanhada pela mãe que informa que a criança iniciou com quadro de febre alta há 2 dias e inapetência. Foi ao pronto atendimento, onde informaram que a criança estava com infecção de vias aéreas superiores e foi prescrito apenas antitérmico e soro fisiológico nasal. Hoje, a mãe informa que a criança começou com manchas vermelhas no corpo que irradiaram para os braços e pernas. Ao exame apresenta bom estado geral, temperatura de 38,5 °C e eupneico. Otoscopia sem alterações. Na cavidade bucal observa-se hiperemia lingual e orofaringe com presença de exsudato purulento. Ao exame da pele, apresenta um exame exantema micropapular no tronco e membros com textura de lixa. Não apresenta sinais meníngeos e demais órgãos e sistemas estão preservados. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Sarampo
Eritema Infeccioso
Kawasaki
Rubéola
Escarlatina
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J.P.S., sexo masculino, 2 anos de idade, tem história de febre (38,5 °C) há sete dias. A mãe notou também o aparecimento de vermelhidão nas mãos e nos pés, manchas no tronco, e olhos vermelhos. Procurou a Unidade de Pronto Atendimento para elucidação diagnóstica. Ao exame físico, foi observado eritema, edema e descamação em mãos e pés, exantema maculopapular em tronco e extremidades, hipertrofia de papilas linguais, hiperemia ocular e linfonodo cervical de 2,0 cm de diâmetro, indolor e fibroelástico. Em relação à hipótese diagnóstica mais provável, é correto afirmar:
O exantema presente nesta doença pode ser do tipo escarlatiniforme e evoluir para descamação
A elevação das provas de atividade inflamatória, como VHS e proteína C-reativa, faz parte dos critérios diagnósticos
A hiperemia conjuntival é geralmente purulenta e bilateral acompanhada de fotofobia e dor ocular
O envolvimento da artéria coronária é critério necessário para o diagnóstico da doença
A linfonodomegalia cervical não é critério diagnóstico, mas quando presente, é muito sugestiva da doença
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Uma criança de 6 anos de idade apresenta um exantema facial, intensamente vermelho como se tivesse levado um tapa no rosto, e palidez perioral. No tronco há um exantema macular, rendilhado, simétrico, pruriginoso, distribuindo-se para as pernas. Não houve período prodrômico. Esse exantema, após sua resolução, pode recidivar dependendo de alterações ambientais, como exposição à luz solar. O período de incubação dessa doença é de 4 a 14 dias. Dentre as alternativas abaixo, o diagnóstico mais provável é:
Mononucleose
Sarampo
Escarlatina
Eritema Infeccioso
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Lactente de 1 ano de idade, apresentando por 3 dias febre alta, irritabilidade e anorexia, evolui com lesões avermelhadas maculopapulares quando cessa a febre. Assinale a alternativa que contém o diagnóstico e o agente etiológico, respectivamente.
Roséola infantil - herpes vírus humano 6 e 7.
Exantema súbito - parvovírus B19.
Rubéola - togavírus.
Eritema infeccioso - herpes vírus humano 6 e 7.
Rubéola - togavírus.
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Um menino de 3 anos apresenta quadro febril há 6 dias e é levado para avaliação. Durante a consulta, são identificadas outras alterações: exantema polimorfo difuso, conjuntivite sem exsudato, mucosite oral, edema distal dos membros e adenomegalia cervical unilateral. Suspeitando-se de Doença de Kawasaki, qual dos sinais ou sintomas apresentados pelo paciente é considerado o critério mandatório para o diagnóstico? Dica: há 5 dias
Febre
Edema Distal
Conjuntivite
Mucosite
Exantema