Enfermagem em doenças infectocontagiosas e biossegurança
- Caxumba / parotidite infecciosa; - Febre maculosa; - Febre purpúrica brasileira; - Coqueluche; - Cólera. Professora: Elizabete Maria de Assis Godinho
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Quanto à febre maculosa qual alternativa abaixo refere às características epidemiológicas da doença?
E-( ) A doença costuma se apresentar sob a forma de surtos, que acometem mais as crianças nas populações não vacinadas. Estima-se que, na ausência de imunização, 85% das pessoas já terão tido a doença quando chegarem à idade adulta, sendo que um terço dos infectados não apresentarão sintomas. A doença é mais severa em adultos. As estações com maior ocorrência de casos são o inverno e a primavera. Pessoas afetadas pela doença devem evitar comparecer à escola, ao trabalho ou a locais com aglomerações durante 9 dias após o início da doença.
D-( ) Os casos de doença têm sido registradas em áreas rurais e urbanas do Brasil. A maior concentração de casos é verificada nas regiões Sudeste e Sul, onde de maneira geral ocorre de forma esporádica. A doença acomete a população economicamente ativa (20-49 anos), principalmente homens, que relataram a exposição a carrapatos, animais domésticos e/ou silvestres ou frequentaram ambiente de mata, rio ou cachoeira. Cabe destacar que 10% dos registros da doença são em crianças menores de 9 anos de idade. Quanto à sazonalidade, verifica-se que o período de maior incidência é em outubro, período no qual se observa maior densidade de ninfas de carrapatos, podendo variar de região para região. A doença tem sido registrada em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Pernambuco. A Rickettsia rickettsii é o agente etiológico mais frequente e produz casos mais graves, embora existam outras espécies de riquétsias infectantes associadas à doença.
D-( ) Os casos de doença têm sido registradas em áreas rurais e urbanas do Brasil. A maior concentração de casos é verificada nas regiões Sudeste e Sul, onde de maneira geral ocorre de forma esporádica. A doença acomete a população economicamente ativa (20-49 anos), principalmente homens, que relataram a exposição a carrapatos, animais domésticos e/ou silvestres ou frequentaram ambiente de mata, rio ou cachoeira. Cabe destacar que 10% dos registros da doença são em crianças menores de 9 anos de idade. Quanto à sazonalidade, verifica-se que o período de maior incidência é em outubro, período no qual se observa maior densidade de ninfas de carrapatos, podendo variar de região para região. A doença tem sido registrada em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Pernambuco. A Rickettsia rickettsii é o agente etiológico mais frequente e produz casos mais graves, embora existam outras espécies de riquétsias infectantes associadas à doença.
A-( ) A distribuição dos casos, desde o surgimento (1984), em Londrina, até casos recentes (1991) em Dourados (Mato Grosso do Sul), mostra o potencial de espalhamento na região subtropical. Em 2007, entre julho e setembro, foram descritos cinco casos da doença de forma fulminante precedida de conjuntivite entre sete casos suspeitos, em Anajás, região amazônica onde extensiva investigação para febres hemorrágicas virais foi realizada. Os surtos de conjuntivites que ocorrem em áreas urbanas de cidades, em acampamentos e creches devem ser observados como potencial para ocorrência da doença.
C-( )Desde a década de 1990, verifica-se significativa redução na incidência dos casos dd doença no Brasil, decorrente da ampliação das coberturas vacinais de tetravalente e tríplice bacteriana. No início daquela década, a incidência era de 10,6/100.000 hab. e a cobertura vacinal de cerca de 70%. A partir de 2015, observa-se uma diminuição do número de casos em que a incidência da doença passou de 4,2/100.000 habitantes em 2014 para 1,0/100.000
habitantes em 2018. Em 2016, 2017 e 2018 foram registrados 1.333, 1.900 e 2.098 casos doença no país
B-( ) A deficiência do sistema de abastecimento de água tratada, a falta de saneamento básico, o destino inadequado dos dejetos, a alta densidade populacional, as carências habitacionais e a higiene inadequada favorecem a instalação e rápida disseminação do agente etiológico causador da doença. A incidência é maior nos períodos mais secos do ano, quando há diminuição do volume de água nos reservatórios e mananciais. Os últimos casos autóctones foram registrados em 2004 (21 casos em Pernambuco) e em 2005 (5 casos em Pernambuco). Posteriormente, 3 casos importados foram identificados, sendo um caso procedente de Angola, em 2006, um caso procedente da República Dominicana, em 2011, e um caso procedente de Moçambique, em 2016.
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Quanto à parotidite / caxumba, qual alternativa abaixo refere à sua descrição?
A-( ) Doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade. Sua importância epidemiológica está relacionada ao risco de abortos, natimortos e à síndrome da congênita (SRC). Seu agente etiológico é o Vírus RNA, do gênero Rubivirus e da família Togaviridae.
B-( ) Doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade, de distribuição universal. Importante causa de morbimortalidade infantil. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios)
e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Em lactentes, pode resultar em um número elevado de complicações e até em morte. seu agente etiológico é a Bordetella pertussis;
C-( ) Doença viral aguda, caracterizada por febre, dor e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, com predileção pelas parótidas e, às vezes, pelas sublinguais ou submandibulares. Ocorre primariamente no escolar e no adolescente; tem evolução benigna, mas eventualmente pode ser grave, chegando a determinar hospitalização do doente. Seu agente etiológico é o Vírus da família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus.
C-( ) Doença viral aguda, caracterizada por febre, dor e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, com predileção pelas parótidas e, às vezes, pelas sublinguais ou submandibulares. Ocorre primariamente no escolar e no adolescente; tem evolução benigna, mas eventualmente pode ser grave, chegando a determinar hospitalização do doente. Seu agente etiológico é o Vírus da família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus.
D-( ) Doença infecciosa intestinal aguda, causada pela enterotoxina do Vibrio cholerae O1 ou O139, com manifestações clínicas variadas. Frequentemente, a infecção é assintomática ou oligossintomática, com
diarreia leve. Pode também se apresentar de forma grave, com diarreia aquosa e profusa, com ou sem vômitos, dor abdominal e cãibras. Quando não tratada prontamente, pode ocorrer desidratação intensa, levando a graves complicações e ao óbito.
E-( ) Doença toxi-infecciosa aguda, contagiosa, potencialmente letal, imunoprevenível, causada por bacilo toxigênico, que frequentemente se aloja nas amígdalas, faringe, laringe, fossas nasais e, ocasionalmente, em outras mucosas e na pele. É caracterizada por apresentar placas pseudomembranosas típicas.
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Quanto às medidas de controle para caxumba, marque a alternativa correta:
E-( ) Na rotina dos serviços públicos de saúde, a vacinação é ofertada para a população a partir de 12 meses, sendo que, para indivíduos até 29 anos de idade, o esquema recomendado é de duas doses das vacinas tríplice viral e/ou tetraviral, aos 12 meses de idade: administrar uma dose da vacina tríplice viral. Aos 15 meses de idade: administrar uma dose da vacina tetraviral. Esta vacina pode ser administrada até os 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Após esta faixa etária, completar o esquema com a vacina tríplice viral. Indivíduos de 30 a 49 anos de idade não vacinados anteriormente devem receber uma dose da vacina tríplice viral. Considerar vacinada a pessoa que, nesta faixa etária, comprovar uma dose de vacina tríplice viral
A-( ) Na rotina dos serviços, a vacina pentavalente é indicada em 3 doses, para crianças menores de 1 ano de idade. As doses são aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 30 a 60 dias entre elas. Recomenda-se que a terceira dose não seja aplicada antes dos 6 meses de idade. Esta vacina encontra-se disponibilizada para as crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias. Também se indicam duas doses de reforços com a vacina DTP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade, que podem ser aplicadas nas crianças com menos de 7 anos de idade (6 anos, 11 meses e 29 dias). A vacina DTPa (acelular) é recomendada para crianças com risco aumentado de desenvolver ou que tenham desenvolvido eventos graves adversos à vacina com células inteiras, e está disponibilizada nos Centros de Referências para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
B-( ) Uma das ações prioritárias é o investimento público para melhoria da infraestrutura dos serviços de abastecimento de água para consumo humano, coleta e tratamento de esgotos e resíduos sólidos, no sentido de prover a população de condições adequadas de saneamento básico, contribuindo para a prevenção, controle e redução dos riscos e casos da doença. Essas medidas deverão ser realizadas pela vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental, assistência à saúde, saneamento, educação em saúde, órgãos de meio ambiente e de recursos hídricos, para implementação de atividades de controle da doença
C-( )A vacinação contra a doença está disponível na rotina dos serviços públicos de saúde, conforme esquema a seguir: Aos 15 meses: uma dose de vacina tetra viral em crianças vacinadas com a primeira dose de tríplice viral (representa a segunda dose da vacina tríplice viral e uma dose da vacina contra a doença). 4 anos de idade: uma dose de vacina contra a doença (atenuada). Povos indígenas a partir dos 7 anos de idade não vacinados ou sem comprovação vacinal, administrar 1 (uma) ou duas doses de vacina varicela (atenuada), a depender do laboratório produtor. Profissionais de saúde não vacinados e que trabalham na área assistencial, especialmente em contato com pessoas imunodeprimidas e os da área de pediatria devem receber uma ou duas doses de vacina contra a doença (atenuada), a depender do laboratório produtor.
D-( ) As principais atividades preventivas contra a doença são aquelas voltadas às ações educativas, informando à população sobre características clínicas, unidades de saúde e serviços para atendimento, áreas de risco, ciclo do vetor e orientações técnicas, buscando-se evitar o contato com os potenciais vetores, como as listadas a seguir. Promoção de capacitações de profissionais da saúde envolvidos no diagnóstico, tratamento e vigilância; Formulação e implementação de leis voltadas para o controle de animais em área urbana; Orientação técnica de veterinários, profissionais do turismo e da agropecuária em geral sobre controle e/ou contato com vetores em áreas não urbanas e urbanas.
E-( ) Na rotina dos serviços públicos de saúde, a vacinação é ofertada para a população a partir de 12 meses, sendo que, para indivíduos até 29 anos de idade, o esquema recomendado é de duas doses das vacinas tríplice viral e/ou tetraviral, aos 12 meses de idade: administrar uma dose da vacina tríplice viral. Aos 15 meses de idade: administrar uma dose da vacina tetraviral. Esta vacina pode ser administrada até os 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Após esta faixa etária, completar o esquema com a vacina tríplice viral. Indivíduos de 30 a 49 anos de idade não vacinados anteriormente devem receber uma dose da vacina tríplice viral. Considerar vacinada a pessoa que, nesta faixa etária, comprovar uma dose de vacina tríplice viral
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Marque a alternativa que corresponda a forma de transmissão da febre maculosa:
E-( ) A transmissão da doença ocorre por via fecal-oral e pode ser direta ou indireta:
• Transmissão direta – ocorre pela contaminação pessoa a pessoa. • Transmissão indireta – ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados.
D-( )Duas formas de transmissão são possíveis: Direta − pelo contato direto com as mãos do doente ou portador. Indireta − relacionada à água e aos alimentos, que podem ser contaminados pelas fezes ou urina do doente ou portador. A contaminação dos alimentos ocorre, geralmente, pela manipulação de portadores ou pacientes oligossintomáticos (com manifestações clínicas discretas). Seu agente etiológico é a Salmonella enterica, sorotipo Typhi .
C-( ) Ocorre pelo contato direto de pessoa doente ou portadores com pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção respiratória, eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Em casos raros, pode ocorrer a contaminação por fômites. O leite cru pode servir de veículo de transmissão. Sweu agente etiológico é a Corynebacterium diphtheriae.
B-( ) Ocorre, principalmente, pelo contato direto entre a pessoa doente e a pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção da orofaringe eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro. Em alguns casos, pode ocorrer a transmissão por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes, mas isso é pouco frequente, pela dificuldade de o agente sobreviver fora do hospedeiro. Seu agente etiológico é a Bordetella pertussi.
A-( ) Nos humanos, a doença é adquirida pela picada do carrapato infectado com riquétsia, e a
transmissão geralmente ocorre quando o artrópode permanece aderido ao hospedeiro. Nos carrapatos, a perpetuação das riquétsias é possibilitada por meio da transmissão vertical (transovariana), da transmissão estádio-estádio (transestadial) ou da transmissão através da cópula, além da possibilidade de alimentação simultânea de carrapatos infectados com não infectados em animais com suficiente riquetsemia. Os carrapatos permanecem infectados durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses.
A-( ) Nos humanos, a doença é adquirida pela picada do carrapato infectado com riquétsia, e a
transmissão geralmente ocorre quando o artrópode permanece aderido ao hospedeiro. Nos carrapatos, a perpetuação das riquétsias é possibilitada por meio da transmissão vertical (transovariana), da transmissão estádio-estádio (transestadial) ou da transmissão através da cópula, além da possibilidade de alimentação simultânea de carrapatos infectados com não infectados em animais com suficiente riquetsemia. Os carrapatos permanecem infectados durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses.
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Marque a alternativa que corresponda a fisiopatologia da febre purpúrica:
B-( ) A etapa inicial na patogênese da infecção é a aquisição do microrganismo. O Haemophilus influenzae biogrupo aegyptius (Hae) pode ser transmitido de pessoa a pessoa por meio de gotículas grandes ou, possivelmente, por objetos, em função da evidência do risco aumentado dA DOENÇA. em creches e similares. Também pode ser um meio importante de contágio a transmissão mecânica por secreções oculares, de onde já se isolou o microrganismo. Pacientes com a doença comumente são portadores da bactéria em conjuntiva e nasofaringe. O Hae, tanto as cepas associadas, quanto as não associadas à doença, adere a células conjuntivais e nasofaríngeas humanas em cultura. A estrutura de superfície da bactéria responsável pela aderência ainda não foi determinada. Todas as cepas têm pili de hemaglutinação longos, comuns a outros H. influenzae, e fibras de superfície finas e curtas, diferentes dos outros. Os pili de hemaglutinação não são os mediadores da ligação às células conjuntivais em cultura. Pacientes que desenvolvem a doença apresentam previamente uma conjuntivite purulenta causada pela mesma cepa.
A-( ) A porta de entrada é a via digestiva; o bacilo deve sobrepujar a barreira defensiva representada pela acidez gástrica, sabendo-se que são mais sensíveis à infecção os indivíduos
com acloridria; em voluntários, demonstrou-se que a ingestão de alcalinos favorece a infecção e o isolamento de salmonelas. A carga bacteriana infectante, experimentalmente estimada,
é de 106 a 109 bactérias ingeridas. Infecções subclínicas podem ocorrer com a ingestão de um número bem menor de bactérias. O agente, conseguindo sobreviver nas primeiras 24 a 72 horas, no intestino, estimulará o sistema imune inato que percebe o invasor (S. typhi), usando receptores que reconhecem elementos na estrutura das bactérias.
B-( ) A etapa inicial na patogênese da infecção é a aquisição do microrganismo. O Haemophilus influenzae biogrupo aegyptius (Hae) pode ser transmitido de pessoa a pessoa por meio de gotículas grandes ou, possivelmente, por objetos, em função da evidência do risco aumentado dA DOENÇA. em creches e similares. Também pode ser um meio importante de contágio a transmissão mecânica por secreções oculares, de onde já se isolou o microrganismo. Pacientes com a doença comumente são portadores da bactéria em conjuntiva e nasofaringe. O Hae, tanto as cepas associadas, quanto as não associadas à doença, adere a células conjuntivais e nasofaríngeas humanas em cultura. A estrutura de superfície da bactéria responsável pela aderência ainda não foi determinada. Todas as cepas têm pili de hemaglutinação longos, comuns a outros H. influenzae, e fibras de superfície finas e curtas, diferentes dos outros. Os pili de hemaglutinação não são os mediadores da ligação às células conjuntivais em cultura. Pacientes que desenvolvem a doença apresentam previamente uma conjuntivite purulenta causada pela mesma cepa.
D-( ) Há resposta inflamatória do tecido mesenquimal da lâmina própria com ingurgitação dos capilares e dilatação dos linfáticos, particularmente do íleo. O infiltrado celular é moderadamente grave, constituído predominantemente de mononucleares, células plasmáticas,
linfócitos, monócitos e poucos eosinófilos; os neutrófilos estão ausentes. A lâmina própria exibe cariorrexe e lise de mononucleares com ocorrência de precipitado amorfo. A natureza inespecífica das alterações histológicas não permite diferenciar casos de diarreia inespecífica. Há descamação e necrose das vilosidades que não são em razão da autólise nem colapso vascular terminal. A diarreia aquosa tipo “água de arroz” é por causa da descamação patológica múltipla e necrose do epitélio intestinal, como à hipersecreção das células epiteliais e excessiva produção de muco. Modificações degenerativas das células epiteliais ocorrem primeiro, seguidas de necrose, descamação e alterações degenerativas na lâmina própria da mucosa.
C-( ) A Bordetella não é invasiva. Embora a base molecular dos paroxismos de tosse não seja conhecida, as manifestações sistêmicas parecem ser mediadas pelas toxinas que atuam também diretamente no sistema nervoso central (SNC); colaboram na produção da tosse e paralisa ciliar, com aumento da secreção de muco, em geral de viscosidade aumentada; pode haver estase e inspiração de secreção, constituindo-se em outro fator importante no desencadear do acesso de tosse. Antígenos bacterianos provocam necrose local e paralisia ciliar com acúmulo de células mortas e muco, levando à obstrução bronquiolar e atelectasia. Por outro lado, os paroxismos de tosse geram anóxia e congestão venosa SNC, facilitando o aparecimento de edema local, hemorragias e convulsões. Os sintomas neurológicos resultam de ação primária da toxina bacteriana ou hipóxia secundária.
E-( ) A produção de toxina diftérica pelo agente etiológico está intimamente relacionada
com a presença de um bacteriófago temperado específico, hoje conhecido como beta. Todas as cepas toxigênicas do C. diphtheriae são lisogênicas, isto é, estão infectadas com o prófago beta. Se, eventualmente, há perda do fago específico, cessa a produção de toxina e a respectiva cepa torna-se relativamente avirulenta. Ao readquirir o prófago beta ou fagos estreitamente relacionados portando o gene tox, torna-se novamente toxigênica.
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A febre purpúrica brasileira (FPB) é uma doença infecciosa aguda de caráter epidêmico, que atinge crianças eutróficas de 3 meses a 10 anos, com alta letalidade, cujo agente patogênico é o Haemophilus influenzae biogrupo aegyptius (Hae) (VERONESI, 2015). Qual alternativa abaixo corresponde ao quadro clínico da febre purpúrica brasileira?
C-( ) As manifestações clínicas são sistêmicas, com rápida progressão para instalação de colapso cardiovascular, podendo aparecer lesões cutâneas, caracterizadas por petéquias e púrpura, aliadas à constatação clínica e laboratorial e achado histopatológico, nos casos autopsiados, de coagulação intravascular disseminada CIVD.
E-( ) A principal e mais comum manifestação desta doença é o aumento das glândulas salivares, principalmente a parótida, acometendo também as glândulas sublinguais e submaxilares, acompanhada de febre. Os sintomas iniciais são febre (37,7º a 39,4ºC), anorexia, astenia, cefaleia, mialgia, artralgia e desconforto em mastigar. Aproximadamente 30% das infecções podem não apresentar hipertrofia aparente dessas glândulas. Cerca de 20 a 30% dos casos em homens adultos acometidos podem apresentam orquiepididimite. Mulheres acima de 15 anos podem apresentar mastite (aproximadamente, 15% dos casos), e em 5 % daquelas que adquirem a parotidite após a fase puberal pode ocorrer ooforite. A pancreatite pode ocorrer
em 20% dos casos e constitui, às vezes, a única manifestação da enfermidade, ou se associa à parotidite, aparecendo antes ou após aquela e manifestando-se por dor epigástrica, febre, náuseas e vômitos.
C-( ) As manifestações clínicas são sistêmicas, com rápida progressão para instalação de colapso cardiovascular, podendo aparecer lesões cutâneas, caracterizadas por petéquias e púrpura, aliadas à constatação clínica e laboratorial e achado histopatológico, nos casos autopsiados, de coagulação intravascular disseminada CIVD.
D-( ) Por ser uma doença sistêmica, pode apresentar um curso clínico variável, desde quadros clássicos a formas atípicas sem exantema. O início costuma ser abrupto e os sintomas são inespecíficos de início (febre, em geral alta; cefaleia; mialgia intensa; mal-estar generalizado; náuseas; vômitos). Em geral, entre o segundo e o sexto dia da doença surge o exantema máculo-papular, de evolução centrípeta e predomínio nos membros inferiores, podendo acometer região palmar e plantar em 50 a 80% dos pacientes com esta manifestação. Embora seja o sinal clínico mais importante, o exantema pode estar ausente, o que pode dificultar e/ou
retardar o diagnóstico e o tratamento, determinando uma maior letalidade.
B-( )As manifestações clínicas mais frequentes da doença são diarreia e vômitos, com diferentes graus de intensidade. Também pode ocorrer dor abdominal e, nas formas severas, cãibras, desidratação e choque. Febre não é uma manifestação comum. Nos casos graves, mais típicos, aproximadamente 20% dos infectados, o início é súbito, com diarreia aquosa, abundante e incoercível, com inúmeras dejeções diárias. Nesses casos, a diarreia e os vômitos determinam uma extraordinária perda de líquidos, que pode ser da ordem de 1 a 2 litros por hora. Tal quadro leva rapidamente à desidratação intensa e deve ser tratado precoce e adequadamente, para se evitar a ocorrência de complicações e óbito.
A-( ) Os sinais e sintomas clássicos são febre alta, cefaleia, mal-estar geral, dor abdominal, anorexia, dissociação pulso/temperatura, constipação ou diarreia, tosse seca, roséolas tíficas (manchas rosadas no tronco – achado raro) e hepatoesplenomegalia.
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A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade, de distribuição universal. Importante causa de morbimortalidade infantil. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca (BRASIL, 2019). Marque a alternativa abaixo que corresponda ao período de transmissibilidade da coqueluche:
E-( ) A transmissibilidade ocorre enquanto os bacilos estiverem sendo eliminados nas fezes ou na urina, o que, geralmente, acontece desde a 1ª semana da doença até o fim da convalescença. Cerca de 10% dos pacientes continuam eliminando bacilos até 3 meses após o início da doença. Além disso, de 2 a 5% dos pacientes transformam-se em portadores crônicos, após a cura. Estes são de extrema importância por constituírem o único elo da cadeia de transmissão da doença. Tanto entre os doentes, quanto entre os portadores, a eliminação da Salmonella Typhi costuma ser intermitente.
A-( ) Para efeito de controle, considera-se que o período de transmissão se estende do 5º dia após a exposição do doente até a 3ª semana do início das crises paroxísticas (acessos de tosse típicos da doença). Em lactentes menores de 6 meses, pode prolongar-se por até 4 ou 6 semanas após o início da tosse. A maior transmissibilidade cai de 95% na 1ª semana da doença (fase catarral) para 50% na 3ª semana, sendo praticamente nula na 5ª semana, embora, ocasionalmente, já tenham sido isoladas bactérias na 10ª semana de doença.
A-( ) Para efeito de controle, considera-se que o período de transmissão se estende do 5º dia após a exposição do doente até a 3ª semana do início das crises paroxísticas (acessos de tosse típicos da doença). Em lactentes menores de 6 meses, pode prolongar-se por até 4 ou 6 semanas após o início da tosse. A maior transmissibilidade cai de 95% na 1ª semana da doença (fase catarral) para 50% na 3ª semana, sendo praticamente nula na 5ª semana, embora, ocasionalmente, já tenham sido isoladas bactérias na 10ª semana de doença.
C-( ) Perdura enquanto houver eliminação do agente etiológico nas fezes, o que ocorre, na maioria dos casos, até poucos dias após a cura. Para fins de vigilância, o período aceito como padrão é de 20 dias.
B-( ) Ocorre 7 dias antes até 9 dias após o surgimento das manifestações clínicas. O vírus pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença.
D-( ) No Brasil, os principais vetores e reservatórios são os carrapatos do gênero Amblyomma, tais como . sculptum (= A. cajennense), A. aureolatum e A. ovale. Entretanto, potencialmente, qualquer espécie de carrapato pode ser reservatório de riquétsias. Os equídeos, roedores como a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris), e marsupiais como o gambá (Didelphis sp) têm importante participação no ciclo de transmissão da doença e há estudos recentes
sobre o envolvimento destes animais como amplificadores de riquétsias, assim como transportadores de carrapatos potencialmente infectados.
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Paciente AJP, do sexo feminino, 08 meses de idade, chegou na ESF Vila Ozanam acompanhada da mãe que relatou ao médico assistente que sua filha há aproximadamente 02 semanas apresenta febre de 37, 9ºC, mal estar geral, coriza e tosse seca. “Hoje está sem febre, mas apresenta tosse seca incontrolável, rápida e curta, cerca de 7 tossidas em uma única respiração. Ao exame: tax = 37,0ºC, P=100bpm, Fr = 65ipm e peso=8Kg, paroxismo de tosse seca e incontrolada (08 tossidas em uma única respiração), não conseguia inspirar, protrusão de língua, congestão facial e cianose perioral. Foi verificado que as 2ª e 3ª doses da vacina tetravalente estavam atrasadas. O médico assistente encaminhou a criança ao HMGV após ter solicitado punção venosa periférica com SGF 3:1 a 10 mgts/mini e ter prescrito eritromicina 80mg de 06/06horas por 14 dias. AJP foi internada no HMGV para tratamento. A suspeição de diagnóstico de AJP é de coqueluche. Baseado no caso clínico descrito marque a alternativa correta que corresponda ao diagnóstico de enfermagem segundo NANDA 2018-2020 e a uma das prescrições da assistência de enfermagem:
B-( ) Hipertermia em lactente, caracterizado por taquipnéia, associado a doença. Prescrição de enfermagem: administrar antitérmico conforme prescrição médica sempre que Tax maior ou igual a 37°C, avaliar eficácia. Fazer compressas umedecidas em água morna nas regiões frontal, axilares, virilhas e poplíteas; aplicar outras toalhas úmidas nos braços e pernas e outros que se fizerem necessários de acordo com o quadro clínico do paciente sempre que temperatura axilar maior ou igual à 37,0º C e registrar em prontuário todas as condutas e informações realizadas.
E-( ) Controle ineficaz da saúde do lactente em adulto caracterizado por falha em agir para reduzir fatores de risco relacionado a número inadequado de indícios de ação. Prescrição de enfermagem: Informar à mãe da necessidade de levar sua filha na na ESF Vila Ozanam para vacinar as 2ª e 3ª doses da vacina tetravalente, assim que sair de alta do hospital e da importância de manter o cartão vacinal de sua filha em dia como forma de prevenção das doenças e suas formas graves promovendo assim sua saúde. Registrar em prontuário todas as condutas e informações realizadas.
E-( ) Controle ineficaz da saúde do lactente caracterizado por falha em agir para reduzir fatores de risco relacionado a número inadequado de indícios de ação. Prescrição de enfermagem: Informar à mãe da necessidade de levar sua filha na na ESF Vila Ozanam para vacinar as 2ª e 3ª doses da vacina tetravalente, assim que sair de alta do hospital e da importância de manter o cartão vacinal de sua filha em dia como forma de prevenção das doenças e suas formas graves promovendo assim sua saúde.
D-( ) Risco de infecção em lactente, relacionado a conhecimento insuficiente para evitar exposição a patógenos associada a leucopenia. Prescrição de enfermagem: Informar à mãe da necessidade de levar sua filha na na ESF Vila Ozanam para vacinar as 2ª e 3ª doses da vacina tetravalente, assim que sair de alta do hospital e da importância de manter o cartão vacinal de sua filha em dia como forma de prevenção das doenças e suas formas graves promovendo assim sua saúde. Registrar em prontuário todas as condutas e informações realizadas.
A-( ) Manutenção ineficaz da saúde da criança caracterizado por Incapacidade de assumir a responsabilidade de atender a práticas básicas de saúde, relacionado a Recursos insuficientes e associado a alteração na função cognitiva. Prescrição de enfermagem: Informar à mãe da necessidade de levar sua filha na na ESF Vila Ozanam para vacinar as 2ª e 3ª doses da vacina tetravalente, assim que sair de alta do hospital e da importância de manter o cartão vacinal de sua filha em dia como forma de prevenção das doenças e suas formas graves promovendo assim sua saúde. Registrar em prontuário todas as condutas e informações realizadas.
C-( ) Conforto prejudicado em criança caracterizado por sintomas de sofrimento e condições associadas a sintomas relacionados a doença. Manter o ambiente do quarto em penumbra, evitar barulho excessivo e manipular a criança com movimentos suaves e lentos. Manter a cabeceira elevada a 45° se não houver contra indicação. Registrar em prontuário todas as condutas e informações realizadas.
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Paciente K.O.L, do sexo masculino, 48 anos de idade, negro, chegou à ESF Ipê queixando diarreia, com 07 evacuações aquosas, abundantes e incoercíveis, vômitos, dor abdominal, câimbras em MMII. Ao exame paciente apresentava-se desidratado +++/4+, anictérico, afebril, hipotenso, hipocorado +++/4+, queixando dor abdominal intensa, câimbras em MMII e relato de já ter evacuado 04 vezes fezes aquosas “esbranquiçadas como água de arroz” e abundantemente. Tax= 37,8°C, P=77bpm, Fr=36ipm e PA= 100X40 mmHg. Após o exame o médico assistente solicitou punção venosa periférica do paciente, infundir SF a 0,9% a 60 gotas/min, coprocultura (cultura das fezes) e encaminhou-o para o Hospital Bom Samaritano o qual foi internado. Sugere-se que K.O.L tenha cólera. Marque a alternativa abaixo que corresponda a um dos diagnósticos de enfermagem de K.O.L, segundo o caso clínico descrito e prescrição da assistência de enfermagem.
C-( ) Diagnóstico: Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais em adulto, relacionado à dor ao deglutir e mal estar em adulto jovem. Prescrição: Oferecer ao paciente refeição leve, semi pastosas de 03/03 horas, oferecendo suco de frutas nos intervalos das dietas e frutas pré-cozidas, registrando em prontuário horário a quantidade aceita pela paciente até que a mesma não sinta mais dor ao deglutir. Registrar todos os cuidados e condutas no prontuário.
A-( ) Diagnóstico: Risco de volume de líquidos deficiente em jovem, associado a perda ativa de volume de líquido. Prescrição: Registrar volume e aspecto urinário às eliminações, fazer balanço hídrico rigorosamente de 12/12 horas e comunicar ao enfermeiro e médico assistente se volume urinário menor ou igual a 0,25 ml/Kg/H. Registrar todos os cuidados e condutas no prontuário.
D-( ) Diagnóstico: Motilidade gastrintestinal disfuncional em adulto caracterizado por diarreia, dor abdominal e vômito, associado a infecção. Prescrição: Administrar soroterapia endovenosa conforme prescrição médica e avaliar eficácia. Oferecer ao paciente hidratação oral após diarreia e vômitos, o que aceitar (água, sucos ou chás), registrar em prontuário o horário e a quantidade aceita pelo paciente até que o mesmo não apresente mais vômitos e diarreia e comunicar ao enfermeiro e médico assistente se volume urinário menor ou igual a 25 ml por hora; fazer balanço hídrico a cada 12 horas registrando em impresso próprio o volume e característica de todos os líquidos oferecidos e eliminados. Registrar todos os cuidados e condutas no prontuário.
B-( ) Diagnóstico: Risco de função hepática prejudicada em adulto relacionado ao comprometimento dos hepatócitos pelo agente etiológico em adulto. Prescrição: Proporcionar períodos de descanso ao paciente durante todo o dia, programando os tratamentos e exames de modo que a cliente possa repousar entre as atividades, até que a paciente recupere. Registrar todos os cuidados e condutas no prontuário.
D-( ) Diagnóstico: Motilidade gastrintestinal disfuncional em adulto caracterizado por diarreia, dor abdominal e vômito, associado a infecção. Prescrição: Administrar soroterapia endovenosa conforme prescrição médica e avaliar eficácia. Oferecer ao paciente hidratação oral após diarreia e vômitos, o que aceitar (água, sucos ou chás), registrar em prontuário o horário e a quantidade aceita pelo paciente até que o mesmo não apresente mais vômitos e diarreia e comunicar ao enfermeiro e médico assistente se volume urinário menor ou igual a 25 ml por hora; fazer balanço hídrico a cada 12 horas registrando em impresso próprio o volume e característica de todos os líquidos oferecidos e eliminados. Registrar todos os cuidados e condutas no prontuário.
E-( ) Diagnóstico: Volume de líquidos excessivo em adulto caracterizado por dispneia e edema relacionado à entrada excessiva de líquidos. Prescrição: Registrar volume e aspecto urinário às eliminações, fazer balanço hídrico rigorosamente de 12/12 horas e comunicar ao enfermeiro e médico assistente se volume urinário menor ou igual a 0,25 ml/Kg/H. Registrar todos os cuidados e condutas no prontuário.
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E.D.M., do sexo masculino, 22 anos, consultou em uma ESF de sua cidade com uma enfermeira que fez suspeição diagnóstica cólera, encaminhando-a imediatamente ao médico da unidade que confirmou a suspeição do diagnóstico. Então, a enfermeira fez algumas intervenções sobre a cólera. Qual letra abaixo então corresponde à estas intervenções?
C-( ) Informar ao paciente e à população medidas gerais como impedir a contaminação fecal da água e alimentos através de medidas de saneamento, educação em saúde, destino adequado das fezes e controle dos indivíduos que manipulam alimentos; como medidas específicas orientar lavagem das mãos após uso do sanitário, lavagem cuidadosa dos vegetais com água potável e deixá-los em imersão em hipoclorito de sódio 2,5% (1 colher de sopa de hipoclorito em 1 litro de água filtrada) durante meia hora para eliminar os cistos. Evitar práticas sexuais que favoreçam o contato fecal-oral. Investigar os contatos e a fonte de infecção, ou seja, orientar fazer exame coproscópico dos membros do grupo familiar e de outros contatos. O diagnóstico de um caso em quartéis, creches, orfanatos e outras instituições indicam a realização de inquérito coproscópico para tratamento dos portadores de cistos.
A-( ) Informar ao paciente e comunidade que a vacina é a única forma de prevenir a ocorrência da doença na população, sendo a principal medida de controle desta doença; que o esquema básico de vacinação deve ser uma dose da vacina tríplice aos 12 meses de idade. A vacinação de bloqueio deve ser realizada, de forma oportuna, a partir da notificação de casos suspeitos ou de surtos, envolvendo o grupo de seis meses a 39 anos de idade, seletivamente. Que é transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeanas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar sendo o período de transmissibilidade de 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema, até 4 dias após.
B-( ) Manter precaução padrão e de contato enquanto paciente estiver em tratamento; notificar todo caso diagnosticado ao serviço de vigilância epidemiológica municipal em Ficha de Notificação de Caso de específico; orientar ao paciente, familiar e pessoal de Enfermagem quanto ao modo de transmissão da doença, medidas de precaução e importância do tratamento regular até a cura e/ou alta médica. Orientar ao paciente, familiar e pessoal de Enfermagem quanto à importância do início do tratamento até 24 horas do diagnóstico no controle de transmissão da doença através do anofelídeo; informar à população da área endêmica quanto à doença, uso de repelentes para insetos, cortinados; roupas protetoras com mangas longas, de cor branca e capuz facial com tela; de telas em portas e janelas; dentre outros.
E-( ) Informar ao paciente, familiares e comunidade sobre a doença, período de incubação, transmissibilidade e tratamento sempre que for confirmada a doença; aconselhar ao paciente regularidade no tratamento para evitar resistência medicamentosa pelo microorganismo e término do mesmo durante as consultas e doses supervisionadas; orientar quanto ao autocuidado para evitar ferimentos, calos e queimaduras que previne o aparecimento de incapacidade durante as consultas e doses supervisionadas.
D-( ) Informar como medidas de controle específicas em creches ou orfanatos construir adequadas instalações sanitárias e enfatizar a necessidade de medidas de higiene pessoal; educação sanitária , em particular desenvolver hábitos de higiene como lavar as mãos antes e após uso do banheiro e / ou das refeições; como medidas gerais orientar filtração da água potável e sobre saneamento básico e que pessoas com a doença devem ser afastadas do cuidado de crianças. Com pacientes internados, devem ser adotadas precauções padrão e entéricas através de medidas de desinfecção concorrente para fezes e material contaminado e controle de cura, que é feito com o exame parasitológico de fezes, negativo nos 7 º, 14 º e 21 º dias após o término do tratamento.
C-( ) Informar ao paciente e à população medidas gerais como impedir a contaminação fecal da água e alimentos através de medidas de saneamento, educação em saúde, destino adequado das fezes e controle dos indivíduos que manipulam alimentos; como medidas específicas orientar lavagem das mãos após uso do sanitário, lavagem cuidadosa dos vegetais com água potável e deixá-los em imersão em hipoclorito de sódio 2,5% (1 colher de sopa de hipoclorito em 1 litro de água filtrada) durante meia hora para eliminar os cistos. Evitar práticas sexuais que favoreçam o contato fecal-oral. Investigar os contatos e a fonte de infecção, ou seja, orientar fazer exame coproscópico dos membros do grupo familiar e de outros contatos. O diagnóstico de um caso em quartéis, creches, orfanatos e outras instituições indicam a realização de inquérito coproscópico para tratamento dos portadores de cistos.