Figuras de Linguagem
Olá, alunos! Estou criando esse Quiz para ver o quão afiados vocês estão em nossa matéria.
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Assinale a única alternativa que possui a figura de linguagem conhecida como metáfora:
Sua pele é um pêssego.
“Cabelos tão escuros como a asa da graúna” - José de Alencar.
Era delicada como uma flor.
Correu feito louco para não perder o ônibus.
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I. "À custa de muitos trabalhos, de muitas fadigas, e sobretudo de muita paciência..." II. "A gente fica triste por querer ficar feliz o tempo todo..." III. "Você é um raio de sol." IV. "Hoje eu acordei morrendo de dor de cabeça." Quanto às figuras de linguagem, há neles, respectivamente,
gradação, antítese, metáfora e hipérbole
gradação, antítese, comparação e hipérbole
gradação, paradoxo, comparação e hipérbole
hipérbole, paradoxo, metáfora e gradação
hipérbole, antítese, comparação e paradoxo
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TEXTO Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência da outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas. (ASSIS, Machado fr. Quincas Borba. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira/INL, 1976.) Assinale dentre as alternativas abaixo, aquela em que o uso da vírgula marca a supressão (elipse) do verbo:
(…) mas, rigorosamente, não há morte (…)
Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se (…)
A paz, nesse caso, é a destruição (…)
Ao vencido, ódio ou compaixão, ao vencedor, as batatas.
Daí a alegria da vitória, os hinos, as aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas.
4
Leia estes versos: “As ondas amarguradas Encostam a cabeça nas pedras do cais. Até as ondas possuem Uma pedra para descansar a cabeça. Eu na verdade possuo Todas as pedras que há no mundo, Mas não descanso”. (Murilo Mendes) A figura de linguagem que ocorre nos versos 5 e 6 é:
eufemismo
metáfora
ironia
hipérbole
anáfora
5
Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a figura de linguagem chamada:
silepse de pessoa
elipse
metáfora
hipérbole
silepse de número
6
Cada frase abaixo possui uma figura de linguagem. Assinale aquela que não está classificada corretamente:
Peço-lhe mil desculpas pelo que aconteceu. (metáfora)
O céu vai se tornando roxo e a cidade aos poucos agoniza. (prosopopeia)
"E ele riu frouxamente um riso sem alegria". (pleonasmo)
"Toda vida se tece de mil mortes." (antítese)
Ele entregou hoje a alma a Deus. (eufemismo)
7
No trecho: “…dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo”, a figura de linguagem presente é chamada:
metáfora
antítese
hipérbole
pleonasmo
anáfora
8
Cidade grande Que beleza, Montes Claros. Como cresceu Montes Claros. Quanta indústria em Montes Claros. Montes Claros cresceu tanto, ficou urbe tão notória, prima-rica do Rio de Janeiro, que já tem cinco favelas por enquanto, e mais promete. (Carlos Drummond de Andrade) Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a
denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido próprio e objetivo.
ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica.
metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem referir-se à própria linguagem.
intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros textos.
prosopopeia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida.