História - Avaliação 2 terceirão doutor Blumenau 2024 - parte 2

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- Imperialismo - Guerra de Secessão - Liberalismo - Socialismos - Anarquismo

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Morgana Frahm
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A China desponta nos dias de hoje como uma das possíveis grandes potências do próximo século. Todavia, até meados do século XIX, ela era um país em grande parte isolado do restante do mundo e que, apesar de apresentar uma economia enfraquecida, resistia à voracidade dos interesses ocidentais. Naquela época os primeiros a quebrarem esse isolamento foram os ingleses. Assinale a ÚNICA alternativa que corresponde aos meios empregados pelos ingleses para impor à China o comércio e outras influências ocidentais:

a imposição à China de uma nova forma de governo com feições ocidentais.
a assinatura de tratados de livre comercialização do chá chinês;
a monopolização do comércio da região, pela Companhia das Índias Ocidentais;
a Guerra do Ópio, com ataques às cidades portuárias chinesas;
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Sobre o imperialismo no século XIX, é correto afirmar:

)caracterizou-se pela emergência de potências asiáticas detentoras de alta tecnologia, abundante mão-de-obra e enormes reservas de matérias-primas.
caracterizou-se pela valorização da diplomacia e do reconhecimento da autodeterminação dos povos em lugar de intervenções militares e da manutenção das áreas coloniais.
caracterizou-se pela conquista e subordinação de territórios destinados ao papel de fornecedores de matérias-primas e consumidores de produtos dos países industrializados.
caracterizou-se pelo incremento das atividades mercantis e pelo fluxo de matérias-primas dos países desenvolvidos para as regiões em processo de desenvolvimento.
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A conquista da Ásia e da África, durante a segunda metade do século XIX pelas principais potências imperialistas, objetivava:

a implantação da política econômica mercantilista, favorável à acumulação de capitais nas respectivas metrópoles.
a implantação de regimes políticos favoráveis à independência das colônias africanas e asiáticas.
o impedimento da evasão em massa dos excedentes demográficos europeus para aqueles continentes.
a busca de matérias-primas, a aplicação de capitais excedentes e a procura de novos mercados para os manufaturados.
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Assinale a alternativa correta a respeito da expansão imperialista na Ásia e na África, na segunda metade do século XIX.

Ela atendeu, primordialmente, às necessidades da expansão demográfica em diversos países europeus, decorrente de políticas médicas preventivas e programas de saneamento básico.
Ela foi motivada pela busca de novas fontes de matérias-primas e de novos mercados consumidores, fundamentais para a expansão capitalista dos países europeus.
Ela derivou da necessidade de substituir os mercados dos novos países americanos, uma vez que a constituição de Estados nacionais foi acompanhada de políticas protecionistas.
Ela foi conseqüência direta da formação do Segundo Império alemão e da ampliação de suas rivalidades em relação ao governo da França.
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Os viajantes, missionários, administradores coloniais e etnógrafos europeus, no passado, tenderam a fundir múltiplas identidades em um único conceito de tribo. O uso da palavra tribo para descrever as sociedades africanas surgiu de um desejo de enaltecer o Estado-nação, ao mesmo tempo em que sugeria a inferioridade inerente de outros. Em resumo, conotava políticas primitivas que eram menos desenvolvidas do que as políticas dos Estados-nação. (John Parker e Richard Rathbone) Baseado no texto acima e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.

O conceito de tribo ganhou força no pensamento ocidental, porque na África não havia formações políticas que cobriam grandes extensões territoriais como na Europa. Ou seja, os europeus não encontraram estruturas políticas acima das unidades tribais.
A formação e a difusão do conceito de tribo no pensamento europeu acompanharam os avanços do colonialismo na África no século XIX, legitimando o domínio de seus povos por agentes oriundos de nações que se consideravam civilizadas e superiores.
As sociedades africanas eram organizadas a partir de pequenas tribos lideradas por chefes guerreiros, o que gerava fragmentação política e guerras, inviabilizando nesse continente a formação de unidades políticas complexas nos moldes europeus.
Em razão das tradições milenares e do respeito aos ancestrais, as tribos eram unidades sociais e políticas estáticas assentadas em uma identidade homogênea. Os europeus comumente desrespeitavam todas essas características na colonização.
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Ao final do século passado, a dominação e a espoliação assumiam características novas nas áreas partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o darwinismo social e a pretensa superioridade do homem branco marcavam o auge da hegemonia européia. Assinale a alternativa que encerra, no plano ideológico, certo esforço para justificar interesses imperialistas.

A civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente.
A humilhação sofrida pela China, durante um século e meio, é algo inimaginável para os ocidentais.
)A diplomacia do canhão e do fuzil, a ação dos missionários e dos viajantes naturalistas contribuíram para quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-americanas.
O mapa das comunicações nos ensina: as estradas de ferro colocavam os portos das áreas colonizadas em contato com o mundo exterior.
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-Considere os dois excertos a seguir sobre o tema do racismo no período da Idade Contemporânea: O homem é antes de agir; nada que ele faça pode mudar o que ele é. Esta, grosso modo, é a essência filosófica do racismo. (BAUMAN) [...] quer o racismo resulte de uma catástrofe, quer seja instrumento consciente para provocá-la, está sempre intimamente ligado ao desprezo pelo trabalho, à rejeição de limitações de posse, ao desarraigamento geral e à fé na divina escolha do seu grupo. (ARENDT) A ideologia racial foi um componente político fundamental no desenvolvimento do nazismo. Outro exemplo histórico em que a ideologia racial desempenhou papel importante é o:

imperialismo britânico
mendelismo russo.
sanitarismo brasileiro.
lamarckismo estadunidense.
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Descolonização e revolução transformaram de modo impressionante o mapa político do globo. O número de Estados internacionalmente reconhecidos como independentes na Ásia quintuplicou. Na África, onde havia um em 1939, agora eram cerca de cinqüenta. Mesmo nas Américas, onde a descolonização no início do século XIX deixara atrás umas vinte repúblicas latinas, a de então acrescentou mais uma dúzia.” (HOBSBAWN). Em relação aos sistemas políticos adotados pelos países acima citados, pode-se afirmar que:

a maioria adotou as monarquias parlamentares; alguns optaram pelo modelo soviético;
a grande maioria dos novos países recuperou as formas de governo típicas do período anterior à colonização;
a totalidade dos países adotou as repúblicas parlamentares, a exemplo de seus antigos colonizadores;
a maioria adotou a república parlamentar, mas alguns optaram pelas repúblicas democráticas populares.
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“Longe de serem uns monstros de espada, eles querem, majoritariamente, ser os portadores de um grande destino. Por mais que tenham passado populações inteiras pelo fio da espada - como Gallieni em seus primeiros tempos – ou as tenham queimado vivas – como Bugeaud na Argélia -, a seus olhos tais atos são apenas os meios necessários para a realização do projeto colonial (na África), essa missão civilizadora que substitui a evangelização tão cara aos conquistadores do século XVI”. (FERRO). No texto, que trata da partilha e da conquista da África, no século XIX, o autor defende que:

)os conquistadores desprezavam a glória, o heroísmo e as riquezas decorrentes da grande obra civilizadora na África.
os conquistadores fincavam suas bandeiras sem violar os direitos humanos da igualdade e da liberdade dos povos africanos.
os conquistadores tinham a convicção de encarnar a razão e a ciência e serem capazes de subjugar as sociedades africanas.
os conquistadores conseguiram que triunfasse a idéia de um projeto colonial tirânico e violento, pois foram incapazes de cooptar lideranças políticas nativas.
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As potências europeias, a partir da segunda metade do século XIX, iniciaram um processo de disputa por áreas coloniais na África, na Ásia e na Oceania. Entre os seus objetivos, destacam-se a busca por fontes de matérias-primas, mercado consumidor, mão-de-obra e oportunidades para investimento. Como justificativas morais para esse processo de colonização, no entanto, observa-se uma relação com o evolucionismo social o qual significa que:

O europeu tinha como tarefa cristianizar as populações pagãs de outros continentes, de forma a resgatá-los de religiões animistas e de práticas antropofágicas.
O europeu tinha como missão civilizadora resgatar da barbaridade seus irmãos de outras nações e povos que eram considerados incapazes de fazer isso por si mesmos.
europeu tinha a tarefa de ensinar os princípios fundamentais da democracia ao ensinar os povos colonizados o processo de governo democrático.
O europeu tinha como tarefa repassar aos povos colonizados os fundamentos da economia capitalista para que eles saíssem do atraso em que se encontravam.
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