Interpretando de forma Divertida
Quiz feito para colaborar com pré-adolescentes e adolescentes do 6º Ano a interpretarem com mais Ânimo de forma lúdica. Devido a serem pessoas que gostam de conexão com mídias, internet, como também de competir. Portanto aprender de uma forma menos cansativa e como ferramenta atrativa de fazerem leituras e interpretações dentro do contexto das provas externas.
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1. Leia o texto abaixo: A Morte Devagar A morte devagar (Dois corações) A morte devagar (Dois corações) com a paciência de um recém-nascido a morte devagar a morte com toda a calma a morte que nos aceita a cada um a morte que não tem pressa a morte que não chega com hora marcada a morte que não tem cronograma a morte que não tem data de validade a morte devagar a morte que nos ama a morte que não nos abandona a morte que não nos machuca a morte devagar Pablo Neruda No verso "A Morte Devagar (Dois Corações)" (v. 1), o título sugere uma característica da morte que é:
Gradual
Rápida
Sutil
Inevitável
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2. Leia o texto abaixo: Canção do Exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Gonçalves Dias No verso "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá" (v. 1), a imagem evocada pela expressão "onde canta o sabiá" transmite uma sensação de:
Alegria
Melancolia
Solidão
Esperança
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Leia o texto abaixo: Poema do Menino Jesus Querendo caminhar pelo azul do céu, um menino Jesus caiu e cortou-se num golpe de azul e fez-se o barro de um brinquedo que os anjos amassaram de novo e puseram a secar ao sol da manhã E o barro endureceu de forma que o menino Jesus não pôde caminhar pelo azul do céu onde havia tão grandes estrelas e uma lua tão alta O menino Jesus olha o brinquedo Um anjo, o mais sério de todos, entrega-lhe a vara e diz-lhe que brinque E foi assim que o menino Jesus inventou a nossa alma E a nossa alma é uma bola de barro com asas de anjo que ele amassou e secou ao sol da manhã e que nos deu a cada um. Fernando Pessoa No verso "Querendo caminhar pelo azul do céu, um menino Jesus" (v. 2), a expressão "pelo azul do céu" sugere um ambiente de:
Serenidade
Liberdade
Beleza
Segurança
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Leia o texto abaixo: Poema da Despedida Vai, minha tristeza, E diz a ela que sem ela não pode mais viver Diz-lhe, numa prece, Que ela regresse, Porque não pode mais sofrer. Diz-lhe que a amo, Que a sinto viver em mim e que em mim vai morrer. Diz-lhe que a espero Com o coração aberto, aberto para ela renascer. E você vai sorrindo... e eu fico a chorar. Manuel Bandeira No verso "E você vai sorrindo... e eu fico a chorar" (v. 3), a ação sugerida pela expressão "você vai sorrindo" contrasta com:
Dor
Esperança
Melancolia
Alegria
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. Leia o texto abaixo: A Máquina do Mundo E como eu palmilhasse vagaroso e incerto um caminho astral pomposamente eu disse: — Amor, eu sou poeta! Mas antes que o meu dedo pudesse tocar na lira, neste deus se sumiu a minha mão vazia. Um deus desconhecido roubou-me para si. — Amor, eu sou poeta! gritei, cego de luz. E nada mais ouvi senão a voz do breu: — Poeta, onde te escondes, no antro, nos astros, onde? onde deixaste o gesto que te levava a mim? Sem luz, sem canto, surdo, sem luz, sem eco, mudo, busquei por toda a parte e nunca te encontrei. E, em roda, espectral, desenha a curva fatal de pés e mãos, a Morte, por quem fui despojado, em roda, em roda, em roda, até não mais poder. No verso "E, em roda, espectral, desenha a curva fatal" (v. 3), a expressão "curva fatal" sugere uma ideia de:
Tranquildade
Esperança
Mistério
Perigo
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1. Leia o texto a seguir. Café da manhã Na mesa a mãe prepara o café prepara o café prepara o café Na sala o pai lê o jornal lê o jornal No quintal o cachorro late late late até que o sol desperta a cidade e o dia começa silencioso como um segredo. Esse texto trata, principalmente:
do silêncio da manhã.
dos hábitos dos animais.
da descrição do ambiente.
de atividades matinais.
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2. Leia o texto a seguir. Tarde na praça No banco o velho observa as crianças observa as crianças observa as crianças No coreto a banda toca toca No balanço a menina sorri sorri sorri até que as estrelas brilham no céu e a noite chega como um sussurro. Esse texto trata, principalmente,
de momentos na praça.
da chegada da noite.
de um espetáculo musical.
do envelhecimento.
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3. Leia o texto a seguir. Noite de chuva Na janela a mulher olha a chuva olha a chuva olha a chuva Na cozinha o homem prepara o chá prepara o chá Na rua os carros passam passam passam até que as luzes se apagam devagar e a cidade dorme como um gigante cansado. Esse texto trata, principalmente:
do descanso noturno.
de um dia chuvoso.
de uma tempestade.
da rotina noturna.
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4. Leia o texto a seguir. Manhã de verão No jardim a avó rega as flores rega as flores rega as flores No quarto o menino dorme dorme Na praia as ondas quebram quebram quebram até que o calor invade tudo e o verão vibra como um coração pulsante. Esse texto trata, principalmente:
da estação do ano.
da atividade das ondas.
do sono do menino.
das flores no jardim.
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5. Leia o texto a seguir. Fim de tarde No parque a criança corre corre corre Na ponte os amantes conversam conversam No lago os patos nadam nadam nadam até que o céu se pinta de laranja e o sol se despede como um amigo querido.
das atividades no parque.
da cor do céu.
das conversas dos amantes.
do pôr do sol.
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1. Leia o texto a seguir. Manhã de outono Levantar cedo e ver o sol nascer... Sentir a brisa fria no rosto, O cheiro das folhas caídas, O silêncio que se espalha pela rua... Ser parte dessa calma E deixar-se envolver Pelo começo de um novo dia... No verso “O silêncio que se espalha pela rua...” (v. 4), o uso das reticências sugere
omissão de uma informação.
continuidade de uma descrição.
interrupção de uma fala.
conclusão de um pensamento.
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1. Leia o texto a seguir. O avô Havia uma cerca alta entre nossas casas. Difícil de pedir açúcar emprestado. Não havia telefone. O avô era uma raposa. A gente gritava por cima da cerca. Se ele respondesse com um sorriso Era uma vitória! Mas às vezes ele estava de mau humor, E então era um desastre. No tempo das raposas era assim. No trecho “O avô era uma RAPOSA,” a palavra destacada sugere que o avô era:
astuto.
preguiçoso.
lento
amigável
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2. Leia o texto a seguir. A vizinha Havia um portão trancado entre nossos quintais. Difícil de pegar a bola que caía lá. Não havia campainha. A vizinha era uma coruja. A gente chamava pelo muro. Se ela viesse devolver a bola Era sorte! Mas às vezes ela estava dormindo, E então era decepção. Nos tempos das corujas era assim. No trecho “A vizinha era uma CORUJA,” a palavra destacada sugere que a vizinha era:
sábia
esperta
silenciosa
distraída
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3. Leia o texto a seguir. O irmão Havia uma trilha estreita entre nossas casas. Difícil de caminhar por ela sem tropeçar. Não havia lanterna. O irmão era um urso. A gente pedia para ele guiar o caminho. Se ele topasse ajudar Era um alívio! Mas às vezes ele estava bravo, E então era medo. No tempo dos ursos era assim. No trecho “O irmão era um urso,” a palavra destacada sugere que o irmão era
hibernando
amigável
forte
feroz
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4. Leia o texto a seguir. A professora Havia uma sala pequena onde estudávamos. Difícil de prestar atenção com o calor. Não havia ventilador. A professora era uma águia. A gente fazia perguntas difíceis. Se ela respondesse com paciência Era aprendizado! Mas às vezes ela estava impaciente, E então era confusão. No tempo das águias era assim. No trecho “A professora era uma águia,” a palavra destacada sugere que a professora era
carinhosa
distraída
observadora
rigorosa
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5. Leia o texto a seguir. O tio Havia uma estrada de terra entre nossas casas. Difícil de pedalar com tantas pedras. Não havia bicicleta boa. O tio era um falcão. A gente pedia para ele ensinar manobras. Se ele aceitasse ensinar Era incrível! Mas às vezes ele estava ocupado, E então era frustração. No tempo dos falcões era assim. No trecho “O tio era um FALCÃO,” a palavra destacada sugere que o tio era:
atento
paciente
desajeitado
veloz
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3. Leia o texto a seguir. O cachorrinho Quando eu tinha nove anos Ganhei um cachorrinho. Que felicidade me dava Porque o bichinho sempre corria atrás de mim! Levava ele pro jardim Pra os lugares mais verdinhos Ele corria contente: Adorava brincar de esconde-esconde. Era o meu parceiro de aventuras. – O meu cachorrinho foi meu primeiro guardião. No poema, o uso dos diminutivos “cachorrinho” (v. 2), “bichinho” (v. 4), “verdinhos” (v. 6) e “esconde-esconde” (v. 9) indica
carinho
insatisfação
desconsideração
desprezo
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Quantos versos tem o poema acima?
9
10
8
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Quantas estrofes tem o poema Anjo?
4
3
6
5
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No trecho: "... e um anjo me SUSSURRA...", a palavra destacada significa
cochichar
gritar
resmungar
murmurar
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Livros e flores Teus olhos são meus livros. Que livro há aí melhor, Em que melhor se leia A página do amor? No verso “Teus olhos são meus livros.” Foi utilizado o sentido
Próprio
Figurado
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Raridade A arara é uma ave rara pois o homem não para de ir ao mato caçá-la para pôr na sala em cima de um poleiro onde ela fica o dia inteiro fazendo escarcéu porque já não pode voar pelo céu. E se o homem não para de caçar arara, hoje uma ave rara, ou a arara some ou então muda seu nome para arrara. PAES, José Paulo. Olha o bicho. São Paulo: Ática, 1989. Identifique no poema acima a letra que forma assonância.
d
r
e
a
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No 1º, 2º e 3º quadrinho qual Figura de Linguagem aparece?
Onomatopeia
Aliteração
Comparação
Assonância
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Indique a única frase que não possui sentido figurado
Hoje estou morrendo de fome.
Chegaram como um foguete.
Os alunos fizeram a prova.
Aquele apresentador de TV nada em ouro.
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A disposição das últimas palavras do texto sugere
queda
volta
giro
dor
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As aeromoças Aeromoças... Não! Devem ser aeroanjos... Pois nos atendem no céu?! QUINTANA, Mario. O livro de haicais. Organização de Ronald Polito. São Paulo: Globo, 2009. p. 53. A palavra AEROANJOS é:
Neologismo
Estramgeirismo
Onomatopeia
Hipérbole
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Malazarte cozinhando sem fogo Chegando à cidade, Pedro Malazarte foi se divertir em festas e bares e gastou suas economias. Mas antes de ficar de todo pobre, comprou uma panela e um pouco de comida seguiu seu rumo. No meio do caminho, viu uma casa abandonada e parou para descansar. Acendeu um fogo e colocou a comida na panela para aquecer. Percebendo que chegava uma tropa, Pedro apagou rapidamente o fogo. A comida já estava quente e fumegante. Os homens observaram curiosos e perguntaram: — Que coisa engraçada, você está cozinhando sem fogo? E Pedro logo respondeu: — Sim, mas isso é porque a minha panela é especial, ela é mágica! — E como é isso? Não é preciso de fogo para cozinhar nela? — Pois é como estão vendo. Aliás, estou pensando em vendê-la. Vocês querem? Os homens ficaram satisfeitos e pagaram uma boa quantia. Mais tarde, quando foram usar a panela sem fogo, perceberam que foram enganados, mas a essa altura Pedro Malazarte já estava bem longe. - Malazarte com sua esperteza conseguiu:
Matar a fome dos tropeiros.
Espantar os tropeiros.
Emprestar a panela mágica
Enganar os tropeiros.
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O Gênero textual que é composto por versos e estrofes é
poema
receita
manual de instruções
carta
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A Cumbuca de Ouro Havia dois homens, um rico e outro pobre, que gostavam de pregar peças um ao outro. Foi o compadre pobre à casa do rico pedir um pedaço de terra para fazer uma roça. O rico, para fazer peça ao outro, lhe deu a pior terra que tinha. Logo que o pobre teve o sim, foi para a casa dizer à mulher, e foram ambos ver o terreno. Chegando lá nas matas, o marido viu uma cumbuca de ouro, e, como era em terras do compadre rico, o pobre não a quis levar para a casa, e foi dizer ao outro que em suas matas havia aquela riqueza. O rico ficou logo todo agitado, e não quis que o compadre trabalhasse mais nas suas terras. Quando o pobre se retirou, o outro largou-se com a sua mulher para as matas a ver a grande riqueza. Chegando lá, o que achou foi uma grande casa de marimbondos; meteu-a numa mochila e tomou o caminho do mocambo do pobre, e logo que o avistou foi gritando: “Ó compadre, fecha as portas, e deixa somente uma banda da janela aberta!” O compadre assim fez, e o rico, chegando perto da janela, atirou a casa de marimbondos dentro da casa do amigo, e gritou: “Fecha a janela, compadre!” Mas os marimbondos bateram no chão, transformaram-se em moedas de ouro, e o pobre chamou a mulher e os filhos para as ajuntar. O riço gritava então: “Ó compadre, abra a porta!” Ao que o outro respondia: “Deixe-me, que os marimbondos estão-me matando!” E assim ficou o pobre rico, e o rico ridículo. Conto popular da região de Pernambuco, www.culturagenial.com (Acesso em: 04/06/2021 por TSA) . No texto, “pregar peças” significa:
realizar brincadeiras.
estudar um assunto.
discutir bastante.
trabalhar juntos.
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A CUMBUCA DE OURO E OS MARIBONDOS Havia dois homens, um rico e outro pobre, que gostavam de pregar peças um ao outro. Foi o compadre pobre à casa do rico pedir um pedaço de terra para fazer uma roça. O rico, para fazer peça ao outro, lhe deu a pior terra que tinha. Logo que o pobre teve o sim, foi para a casa dizer à mulher, e foram ambos ver o terreno. Chegando lá nas matas, o marido viu uma cumbuca de ouro, e, como era em terras do compadre rico, o pobre não a quis levar para a casa, e foi dizer ao outro que em suas matas havia aquela riqueza. O rico ficou logo todo agitado, e não quis que o compadre trabalhasse mais nas suas terras. Quando o pobre se retirou, o outro largou-se com a sua mulher para as matas a ver a grande riqueza. Chegando lá, o que achou foi uma grande casa de marimbondos; meteu-a numa mochila e tomou o caminho do mocambo do pobre, e logo que o avistou foi gritando: “Ó compadre, fecha as portas, e deixa somente uma banda da janela aberta!” O compadre assim fez, e o rico, chegando perto da janela, atirou a casa de marimbondos dentro da casa do amigo, e gritou: “Fecha a janela, compadre!” Mas os marimbondos bateram no chão, transformaram-se em moedas de ouro, e o pobre chamou a mulher e os filhos para as ajuntar. De acordo com o texto, qual personagem demonstrou bastante integridade?
ele traz uma notícia engraçada para entreter e informar à sociedade.
é uma narrativa ficcional, com uma linguagem simples e com marcas de oralidade.
narra fatos do cotidiano, com uma linguagem clara e com autor conhecido.
é um texto dissertativo, com opiniões dos personagens e com linguagem culta.