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Embora inegáveis os benefícios que ambas as economias têm auferido do intercâmbio comercial, o Brasil tem reiterado seu objetivo de desenvolver com a China uma relação comercial menos assimétrica. Os números revelam com clareza a assimetria. As exportações brasileiras de produtos básicos, especialmente soja, minério de ferro e petróleo, compõem, dependendo do ano, algo entre 75% e 80% da pauta, ao passo que as importações brasileiras consistem, aproximadamente, em 95% de produtos industrializados chineses, que vão desde os mais variados bens de consumo até máquinas e equipamentos de alto valor. LEÃO, V. C. Prefácio. in: CINTRA. M. A. M.; SILVA FILHO. E. B.; PINTO. E. C. (Org). China em transformação: dimensões econômicas e geopolíticas do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Ipea. 2015. Uma ação estatal de longo prazo capaz de reduzir a assimetria na balança comercial brasileira, conforme exposto no texto, é o (a)
A) expansão do setor extrativista.
C) diversificação da matriz energética.
B) incremento da atividade agrícola.
D) fortalecimento da pesquisa científica
E) monitoramento do fluxo alfandegário
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A demanda mundial para a produção de alimentos aumenta progressivamente a taxas muito altas. Atualmente, na maioria dos países, continentes e regiões, a água consumida na agricultura é de cerca de 70% da disponibilidade total. TUNDISI, J. G. Recursos hídricos no futuro: problemas e soluções. Estudos Avançados, n. 63, 2008 (adaptado). Para que haja a redução da pressão sobre o recurso natural mencionado, a expansão da agricultura demanda melhorias no(a)
E) velocidade das máquinas colheitadeiras.
C) manutenção de poços artesianos.
A) fertilização química do solo.
B) escoamento hídrico do terreno.
D) eficiência das técnicas de irrigação.
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As estatísticas mais recentes do Brasil rural revelam um paradoxo que interessa a toda sociedade: o emprego de natureza agrícola definha em praticamente todo o país, mas a população residente no campo voltou a crescer, ou pelo menos parou de cair. Esses sinais trocados sugerem que a dinâmica agrícola, embora fundamental, já não determina sozinha os rumos da demografia no campo. Esse novo cenário é explicado em parte pelo incremento do emprego não agrícola no campo. Ao mesmo tempo, aumentou a massa de desempregados, inativos e aposentados que mantém residência rural. SILVA, J. G. Velhos e novos mitos do rural brasileiro. Estudos Avançados. n. 43. dez, 2001. Sobre o espaço brasileiro, o texto apresenta argumentos que refletem a
A) heterogeneidade do modo de vida agrário.
B) redução do fluxo populacional nas cidades.
C) correlação entre força de trabalho e migração sazonal.
E) desregulamentação das propriedades nas zonas de fronteira.
D) indissociabilidade entre local de moradia e acesso à renda.
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Zona de pastoreio e cultura do algodão e cereais do agreste (1963) ANDRADE, M. C. A terra e o homem no Nordeste. São Paulo: Brasiliense, 1963. A dinâmica produtiva apresentada na imagem tem como estratégia central a
E) intensificação da atividade pecuária.
D) adequação pelo tempo da natureza.
B) exportação da colheita sazonal.
C) priorização da tecnologia moderna.
A) separação pelo tipo de solo.
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Afirmar que a cartografia da época moderna integrou o processo de invenção da hora América por parte dos europeus significa que os conhecimentos dos ameríndios sobre o território foram ignorados pela cartografia europeia ou que eles foram privados de sua representação territorial e da autoridade que seus conhecimentos tinham sobre o espaço. OLIVEIRA ,T. K. Desconstruindo mapas, revelando especializações, reflexões sobre o uso da cartografia em estudos sobre o Brasil colonial. Revista Brasileira de História, n, 68,2014 (adaptado). Na análise contida no texto, a representação cartográfica da América foi marcada por
C) afirmação das formas de dominação.
B) avanço dos estudos do ambiente.
A) asserção da cultura dos nativos.
D) exatidão da demarcação das regiões
E) aprimoramento do conceito de fronteira.