Mulher, história e memória na política brasileira: Do século XX ao XXI
Elas fizeram história em nossa política, mas muitas vezes ficaram esquecidas no baú da memória coletiva, e este quiz interativo levará você a testar seus conhecimentos sobre as histórias dessas mulheres brasileiras que lutaram por melhorias em vários setores da sociedade, ao longo dos séculos XX e XXI. Vamos jogar?!
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Bióloga, feminista, líder do movimento pelo direito das mulheres ao voto no Brasil. Em 1919, criou no Brasil a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, que mais tarde se tornaria a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, liderando a campanha sufragista no Brasil. Chegou a ser deputada, propondo projetos de leis como licença maternidade e o Estatuto da Mulher. Estamos falando de uma grande sufragista brasileira, ou seja:
BERTHA LUTZ
LEONILDA DALTRO
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Nascida em 1910, de origem humilde, ela quebrou inúmeras barreiras em uma sociedade extremamente machista, racista e conservadora. Em Florianópolis, Santa Catarina, ela fundou o próprio curso de alfabetização, voltado para a população pobre, e o próprio jornal. Em suas crônicas, escrevia sobre educação, política, racismos e a condição das mulheres na sociedade. Foi eleita a 1ª deputada negra do Brasil em 1934. Estamos falando de?
ANTONIETA DE BARROS
CARLOTA PEREIRA DE QUEIRÓS
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Assistente social e política brasileira, filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e atualmente deputada federal pelo estado de São Paulo. Em seus mandatos foram apresentados mais de 80 projetos em defesa da Mulher, das Gestantes, das Crianças e Adolescentes, da Cultura e dos Direitos Humanos. Recentemente esteve junto com outros deputados e deputadas em um Projeto de Lei (PL 1267/20) para ampliar a divulgação do Disque 180 (atendimento a denúncias de violência contra a mulher) enquanto durar a pandemia do coronavírus. Estamos falando de:
MARIELLE FRANCO
LUIZA ERUNDINA
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“O Lobby do Batom foi uma experiência singular de parceria entre um organismo de Estado e o movimento social, cujo saldo foi de 80% das reivindicações aprovadas. As mulheres conquistaram, na Constituinte de 1988, a igualdade jurídica entre homens e mulheres, a ampliação dos direitos civis, sociais e econômicos das mulheres, a igualdade de direitos e responsabilidades na família, a definição do princípio da não discriminação por sexo e raça-etnia, a proibição da discriminação da mulher no mercado de trabalho e o estabelecimento de direitos no campo da anticoncepção. Ficaram de fora, por enfrentar resistências mais duras, demandas do campo dos direitos sexuais e reprodutivos, em particular o aborto”. Qual mulher foi figura central na incorporação de inúmeras das aspirações das mulheres à Constituição de 1988, e foi coordenadora nacional da Campanha da Mulher pela Constituinte?
COMBA MARQUES PORTO
OLGA BENÁRIO PRESTES
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Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) e 36ª Presidente do Brasil, tendo exercido o cargo de 2011 até 2016. Durante o governo Lula, assumiu a chefia do Ministério de Minas e Energia e posteriormente da Casa Civil. Em 2010 foi escolhida pelo PT para concorrer à eleição presidencial, tornou-se a primeira mulher a ser eleita para o mais alto cargo, o de chefe de Estado e chefe de governo, em toda a história do Brasil. Estamos falando de:
DILMA ROUSSEFF
GLEISI HOFFMANN
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Mulher forte, de luta, e militante feminista que ao lado de seu companheiro Marighella enfrentou a Ditadura Militar (momento chamado de Anos de Chumbo) que se instalou no Brasil. Ficou exilada em Cuba, e após a Lei da Anistia pôde voltar para o seu país. Foi fundadora da Associação Mulheres Pela Paz, organização com o objetivo de combater a violência contra a mulher e dar visibilidade ao trabalho feminino. Estamos falando de:
ZUZU ANGEL
CLARA CHARF
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Mulher preta, de luta, da Comunidade Maré e segunda mais votada para vereadora em todo Brasil. Presidiu a Comissão de Defesa da Mulher e entre as suas bandeiras estavam as denúncias constantes dos abusos policiais e violações aos direitos humanos nas comunidades. Suas propostas buscavam garantir apoio aos direitos das mulheres, à população LGBT, aos negros e moradores de favelas. Estamos falando da vereadora eleita pelo PSOL:
MARIELLE FRANCO
MARINA SILVA
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O primeiro estado brasileiro a garantir às mulheres o direito ao voto foi o Rio Grande do Norte, em 1927. Foi lá, no ano seguinte, há 92 anos, que uma professora potiguar, do Partido Republicano (PR), se tornou a primeira mulher eleita para assumir uma prefeitura no Brasil. O fato também era inédito na América Latina. Ela foi eleita prefeita de Lajes (RN), com 60% votos. Estamos falando de:
CELINA GUIMARÃES
ALZIRA SORIANO
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Foi uma médica paulista que começou sua atuação política durante a Revolução Constitucionalista, em 1932, quando o estado de São Paulo se mobilizou contra o governo provisório de Getulio Vargas. Ela organizou, à frente de 700 mulheres, a assistência aos feridos nos conflitos. Considerada a 1ª deputada federal da América Latina. Essa importante personagem da história política brasileira, é:
LEONILDA FIGUEIREDO DALTRO
CARLOTA PEREIRA DE QUEIRÓS
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Foi a primeira eleitora do Brasil, alistando-se aos 29 anos de idade. Com advento da Lei nº 660, de 25 de outubro de 1927, o Rio Grande do Norte foi o primeiro estado que estabeleceu que não haveria distinção de sexo para o exercício do sufrágio. Assim, em 25 de novembro de 1927, na cidade de Mossoró, foi incluído o seu nome na lista dos eleitores do Rio Grande do Norte. O fato repercutiu mundialmente, por se tratar não somente da primeira eleitora do Brasil, como da América Latina. Essas informações tratam da seguinte mulher brasileira:
CELINA GUIMARÃES
ALZIRA SORIANO
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O senso de justiça dessa atuante mulher no meio feminista brasileiro a fez ficar conhecida como "a mulher do diabo" em 1909. Afinal, em um Brasil fervorosamente católico da época, uma mulher desquitada, ativa politicamente, que circulava em ambientes masculinos, acreditava na transformação pela educação e lutou para garantir o direito das mulheres ao voto não poderia ser considerada outra coisa senão "diabólica". Antes de se envolver no movimento feminista, atuou como indigenista e foi uma grande defensora da implantação de uma educação laica para os índios do Brasil. Falamos de:
LEONILDA FIGUEIREDO DALTRO
BERTHA LUTZ